16/05/2014 Dr. Átila Granados Afonso de Faria Biomédico Imunologista
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1 16/05/2014 Dr. Átila Granados Afonso de Faria Biomédico Imunologista
2 Qualidade de vida Autocuidado Nutrição saudável Sono e memória Cuidados de saúde
3 É o método usado para medir as condições da vida de um ser humano. Envolve o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também saúde, educação, poder de compra e outras circunstâncias da vida
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5 A percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (OMS- Divisão de saúde mental) Características importantes para a avaliação: conjunto de fatores que devem existir para uma vida melhor mudança de comportamento vivência de valores crescimento profissional e humano disciplina e respeito cuidados com os ambientes atenção à saúde vivência de uma espiritualidade
6 Trabalho: deve ser fonte de prazer e satisfação: prazer no processo, em ver o trabalho pronto e no resultado que e o produto final propicia às pessoas Conceito de trabalho: passou de uma concepção de sobrevivência busca de meios para satisfazer as necessidades básicas vital e fundamental para todo ser humano essencial à vida e à própria felicidade através dele a pessoa se sente útil à sociedade e à vida
7 O trabalhador: deve ser ouvido, percebido e respeitado como ser humano e como cidadão desvincular a concepção de castigo, fardo e sacrifício transformar em fator importantíssimo de felicidade Conflitos: lógica dos negócios, sustentada pela defesa das leis do mercado A qualidade de vida não está à venda como se fosse um item da moda ou de um supermercado, também não a conseguimos adquirir de um dia para o outro
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9 Estresse no trabalho e dor nas costas costas A rotina de trabalho estressante pode ser a causa da dor nas Universidade do Estado de Ohio EUA Pessoas estressadas acabam usando os músculos errados na hora de pegar alguns objetos costas Se for levantar algo pesado, pode acabar com uma dor nas
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14 Associação brasileira de qualidade de vida promove o dia mundial da gentileza 13 de novembro
15 Cuidar de si mesmo: Alimentação, postura e leitura Buscar as necessidades do corpo e da mente melhorar o estilo de vida evitar hábitos nocivos desenvolver uma alimentação sadia conhecer e controlar os fatores de risco de doenças adotar medidas preventivas Todas essas ações visam à melhoria da qualidade de vida Principais hábitos: Comer e beber bem Esportes para o bem estar Equilíbrio no cotidiano Noites mais tranquilas
16 Representam os maus hábitos: Sedentarismo Tabagismo Alcoolismo Obesidade Todos aumentam a toxicidade do organismo, deterioram as artérias, e impedem a boa oxigenação das células Os exercícios físicos favorecem: Sono Apetite Bom funcionamento dos intestinos Concentração Manutenção do equilíbrio e da coordenação motora Evitam e reduzem o sobrepeso Aumentam a quantidade cerebral das endorfinas Não devem ser extenuantes: caminhadas diárias são as mais recomendadas para adultos
17 Desenvolvimento de bons hábitos de higiene Aos idosos, evitar as quedas Evitar a exposição ao frio intenso Evitar o excesso de sol (principalmente no horário das 11:00 às 15:00 horas), hidratando e protegendo a pele com produtos confiáveis Sem esquecer que é preciso buscar prazer e felicidade na vida
18 É o processo biológico em que os organismos (animais e vegetais) utilizam alimentos para assimilar nutrientes para realização de suas funções vitais
19 Modismos Somos todos iguais?
20 Coletividade Individualidade
21 Somos todos iguais?
22 1º Mito sofista: Para controlar o peso, basta controlar a ingestão calórica Se ingerir e meu gasto calórico é Logo acumulo kcal kcal = kcal Engordo! Solução: dietas de restrição calórica
23 De onde vem seus conceitos de boa alimentação?
24 Somos todos iguais?
25 Sistema digestório: maquinaria complexa para possibilitar a digestão, absorção e assimilação de todos nutrientes necessários Somos todos iguais?
26 Controle calórico: É muito importante Dietas restritivas podem levar a perda de peso e de saúde O funcionamento basal e vital do organismo requer grande quantidade e diversidade de nutrientes Não se trata apenas de quantas calorias se ingere, mas quais!
27 A melhor das soluções: Equilibro! Mudanças de hábitos alimentares a médio/longo prazo Cultivar hábitos alimentares agradáveis, saudáveis e permanente
28 O conceito da moda é falho: Dietas Servem como um projeto para atingir um objetivo Privações podem ser maléficas para o peso e saúde A vida deve ser vivida com leveza e não permanente cobrança Podemos comer o que quisermos, mas não quanto nem quando queremos! O correto é buscar o hábito alimentar mais saudável e adequado ao próprio organismo e momento de vida
29 Os 5 princípios da alimentação saudável Adequação: Alimentação apropriada a fase e condição da vida (atividades, circunstâncias fisiológicas e de doenças) Qualidade: Variedade de alimentos que satisfaça todas as necessidades do corpo (devem ser nutritivos e não apenas com calorias vazias) Quantidade: Suficiente para atender o organismo em todas as suas necessidades Harmonia: Equilíbrio entre os nutrientes (quantidade e qualidade) Variedade: Ampla seleção de alimentos diariamente apresentando diferentes nutrientes
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31 Modelo proposto pelo departamento de agricultura dos estados Unidos 1992 Indica três princípios: Variedade, proporcionalidade e moderação
32 Novo padrão dos estados Unidos Indica preocupação com sobrepeso e sedentarismo
33 Controle calórico: Existem muitas propostas disponíveis Qual é a mais indicada para cada um? - Pirâmide vegetariana - Pirâmide da Dieta Mediterrânea - Pirâmide Funcional - Pirâmide de Harvard - Roda de Alimentos Proposta dos Estados Unidos em 2011 para substituir a pirâmide
34 Construindo hábitos alimentares saudáveis Não compre conceitos em qualquer esquina! Observe, estude, experimente, consulte profissionais competentes Sua saúde e qualidade de vida estão diretamente relacionados a boa alimentação
35 Conceitos principais Macronutrientes: Carboidratos, proteínas, gorduras e fibras Micronutrientes: Vitaminas A, B, C, D, E e K, minerais (cálcio, sódio, fósforo..) e microelementos (ferro, iodo, zinco...)
36 Carboidratos principais Monossacarídeos: Glicose: principal açúcar Frutose: principalmente nas frutas Galactose: presente no leite e derivados Dissacarídeos: Sacarose = glicose + frutose Lactose = glicose + galactose Maltose = glicose +glicose
37 Carboidratos Fonte de energia principal Uso Imediato Reservas: Amido, celulose e Glicogênio (300g de reserva em adultos) Deve ser ingerido em intervalos regulares e de maneira moderada Cérebro não armazena e depende do nível sanguíneo Digestão = intestino e boca 1 g = 4kcal
38 Proteínas Combinação de 20 aminoácidos diferentes Classificação: - alto valor biológico (contem aa essenciais): carnes - baixo valor biológico (não possui essenciais): vegetais - proteína de referencia (todos aminoácidos): ovo e leite Funções: construção e manutenção corporal, hormonal, imunológica e metabólicas Digestão: estomago 1 g = 4 kcal
39 Proteínas Fator de correção da absorção Cereal = 0,5 Leguminosa = 0,6 Animal = 0,7
40 Gorduras Classificação: Lipídios simples Lipídios compostos Lipídios derivados (Gordura trans) Saturado: carnes gordas, manteiga, cacau, coco, laticínios (aumentam o colesterol e a LDL deve ser -10% do total) Monoinsaturado: azeite, canola, abacate, castanhas (diminui o LDL e o colesterol) Polinsaturados: peixes, óleos vegetais, castanhas (diminuem o colesterol, LDL, antiinflamatório, essenciais e importante no metabolismo de gorduras)
41 Gorduras Colesterol: só em animais (álcool) Depósitos excessivos nos tecidos podem levar a hipertensão, aterosclerose e diabetes mellitus. Deve-se ingerir uma grama de gordura por quilo de peso no mínimo. Em relação ao valor calórico total da dieta, cerca de 25 a 35% das calorias devem ser de fontes lipídicas.
42 Fibras Pectinas, gomas, mucilagens e hemiceluloses. Função: efeito metabólico no trato gastrintestinal, retarda o esvaziamento gástrico, diminui a absorção de glicose e colesterol e protege contra o câncer colorretal.
43 Fibras A ingestão deve consistir em quantidades iguais de fibras solúveis e insolúveis, num total de 20 a 30g de fibras diárias, no máximo 35g ou 10 a 13g de fibras para cada 1000 Kcal ingeridas O excesso de fibras interfere com a absorção de zinco e cálcio, especialmente em crianças e idosos.
44 Pesquisa do IBGE 2012 e 2013 População Brasileira 50,8% com excesso de peso Obesidade: 17,5% da população.
45 Nova resolução da Anvisa: 1/1/14 Novos critérios para uso dos termos: light, baixo, rico, fonte, não contém, entre outros Criadas oito novas alegações nutricionais (alimentos isentos de gorduras trans, ricos em ômega 3, ômega 6 e ômega 9, além dos sem adição de sal) A norma válida para toda mensagem transmitida de forma oral ou escrita Objetivo: ajudar o consumidor a entender as informações e auxiliar no consumo mais adequado às necessidades nutricionais individuais
46 Atenção aos excessos: Sal, calorias, café, etc Álcool - OMS 2012 Excesso pode levar a 200 doenças Consumo médio: - Mundial: 6,2 L/ano - Brasil: 8,7 L/ano - Homens: 13 L/ano - Mulheres: 4 L/ano - 60% cerveja - 4% vinho Episódio de abuso - Mundo: 7,5% da população - Brasil: 12,5%
47 Utilitário Científico Oficiais Associação Brasileira de Nutrição Politica Nacional de alimentação e nutrição
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49 Sintomas - Corpo fica mole - Visão prejudicada/ pálpebras ficam pesadas - Vigília vai se apagando até que tudo se apaga - Não é definitivo Principais alterações - Diminuição da frequência cardíaca e respiratória - Menor pressão arterial - Menor atividade gastrointestinal - Menor temperatura corporal - Menor atividade metabólica
50 Importante função fisiológica: - Secreção de hormônios - Genes-relógio - Relógio biológico - Influência de vários fatores (Ex. Luz, ciclos sociais) Década de 50 Grupo de humanos viveram experimentalmente alguns meses em uma caverna escura Relógio biológico humano ~ 26h
51 Ritmos circadianos, infradianos ou ultradianos
52 Variações do ciclo de vida - Bebe: 4 meses para estabelecer ciclo (ciclos curtos) - Infância: mais horas de sono (e até 80% REM) - Adulto: monofásico (exceção em países espanhóis) - Idoso: estágios 3 e 4 podem desaparecer Fases do sono - Ritmo α e β - Estágios 1 a 4: sono de ondas lentas - Estágio 5: - Sono paradoxal (REM) - Só em animais endotérmicos (no homem 20%)
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54 Distúrbios de sono - Insônia (falta de sono com desconforto) - Hipersônia (sono exagerado) - Parassônias (sonambulismo) - Narcolepsia (crise de sono durante vigília) - Apneia do sono (obstrução de vias respiratórias que despertam) - Ronco: sem relação neurológica e sim mecânica
55 Tipos: - Declarativa: informações - Não declarativa: procedimentos - Curta ou longa duração
56 Tipos: - O corpo aprende e registra muitas coisas de forma autônoma
57 Mecanismos de memória -Sabidamente o sono é fundamental para consolidação da memória
58 Cuidados de saúde Prevenção: Prevenir é o ato pelo qual se procura evitar que algo aconteça. É missão essencial dos serviços de saúde evitar ou prevenir o aparecimento de doenças Primária: Proteção e promoção de saúde (Ex. vacinação, fluoração da água, iodação do sal) Secundária: Diagnóstico precoce (Ex. linfoma, câncer de mama e próstata, etc) Tratamento imediato Terciária: Reabilitação Fonte: Programa de Educação Médica a Distância de Medicina familiar e Ambulatorial, Buenos Aires.
59 Calendário Básico de Vacinação IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS Ao nascer BCG - ID Vacina contra hepatite B Dose única Formas graves de tuberculose 1ª. dose Hepatite B 1 mês Vacina contra hepatite B 2ª. dose Hepatite B 2 meses 4 meses 6 meses VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DPT + Hib) (1) VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DPT + Hib) (1) VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DPT + Hib) (1) Vacina contra hepatite B (2) 1ª. dose Poliomielite ou paralisia infantil 1ª. dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelohaemophilus influenzae tipo b. 2ª. dose Poliomielite ou paralisia infantil 2ª. dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelohaemophilus influenzae tipo b. 3ª. dose Poliomielite ou paralisia infantil 3ª. dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelohaemophilus influenzae tipo b. 3ª. dose Hepatite B 9 meses (3) Vacina contra febre amarela Dose única Febre amarela Sarampo, rubéola, síndrome rubéola congênita e 12 meses SCR (tríplice viral) (4) Dose única caxumba. 15 meses VOP (vacina oral contra pólio) reforço Poliomielite ou paralisia infantil DTP (tríplice bacteriana) reforço Difteria, tétano e coqueluche. Fonte:
60 Calendário Básico de Vacinação IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS 6 a 10 anos BCG ID (5) reforço Formas graves de tuberculose dt (dupla adulto) (6) reforço Difteria e tétano 10 a 11 anos Vacina contra febre amarela reforço Febre amarela Mulheres de 12 a 49 anos (7) SR (dupla viral) Dose única Sarampo, rubéola e síndrome rubéola congênita. Vacina contra influenza Dose única Gripe (Influenza) A partir de 60 anos (8) Vacina contra pneumococos Dose única Pneumonias Fonte:
61 Práticas Preventivas da saúde Entre o nascimento e os 10 anos de vida: Realizar puericultura acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança Realizar o teste do pezinho (hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria) Vacinação; Visitas periódicas ao dentista; Cuidado com acidentes em casa e no trânsito
62 Entre os 11 e os 24 anos de vida: Controle da pressão arterial; Preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) anual Prevenção de DSTs (aconselhamento do uso de preservativos) Vacinação Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas Visitas periódicas ao dentista Cuidado com acidentes de trânsito Indicação de ácido fólico de 0,5 a 1 mg em mulheres férteis que desejam engravidar
63 Entre os 24 e os 64 anos de vida: Controle da pressão arterial e do peso; Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos; Auto exame de mamas mensal; Mamografia (40 a 69 anos: 2 anos. Acima de 35: anual quando mãe ou irmãs tiveram câncer de mama) Preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) anual; Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual em maiores de 50 anos; Prevenção de DSTs Vacinação; Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas; Cuidado com acidentes de trânsito Visitas periódicas ao dentista; Indicação de ácido fólico de 0,5 a 1 mg em mulheres férteis que desejam engravidar; Realização de teste ergométrico nos sedentários que desejam realizar atividade física vigorosa;
64 Maiores de 65 anos de vida: Controle da pressão arterial e do peso Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual Prevenção de DSTs Vacinação Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas Cuidado com acidentes em casa e no trânsito Visitas periódicas ao dentista Controle da acuidade visual e auditiva Nas mulheres maiores de 69 mamografia bianual até os 74 anos Descontinuar o Papanicolau aos 65 anos se os dois últimos foram normais Atenção para a prevenção de acidentes
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66 Prof. Ms. Átila Granados Afonso de Faria Biomédico Imunologista graduado pela Universidade Federal de São Paulo- Escola Paulista de Medicina Mestre e doutorando em ciências da saúde Universidade Federal de São Paulo- Escola Paulista de Medicina atilagranados@yahoo.com.br
67 O inefável prazer de se viver não se experimenta enquanto não começamos a olhar nossa vida como o principal dos trabalhos que devemos empreender. Raumsol Conheça a logosofia: Obrigado e Boa Semana
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