INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA JULHO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS 2017
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- Daniel Amaral Martinho
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1 INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA JULHO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS 2017
2 FUNDAÇÃO DOM CABRAL NÚCLEO DE ESTRATÉGIA E NEGÓCIOS INTERNACIONAIS OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS Indicadores da Economia Brasileira Julho 2017 EQUIPE TÉCNICA Paulo Paiva Professor Associado da Fundação Dom Cabral Foi ministro do Trabalho e do Planejamento e Orçamento Cássio Daldegan Assistente de Pesquisa, Bolsista de Apoio Técnico I FAPEMIG Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais
3 ATIVIDADE ECONÔMICA INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Observatório de Políticas Econômicas
4 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 ATIVIDADE ECONÔMICA ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA IBC-Br (Série com Ajuste Sazonal. Banco Central do Brasil) ÍNDICE DE ATIVIDADE ECONÔMICA DO BANCO CENTRAL (IBC-Br) A estimativa da safra de grãos referente a junho de 2017 ficou em 240,3 milhões de toneladas. Na comparação com maio a produção aumentou 0,7% A produção industrial em junho de 2017 ficou estável em relação ao mês anterior após dois meses consecutivos de crescimento. No ano houve crescimento de 0,5% frente queda 1,9% em 12 meses. Em junho, o setor de serviços mostrou crescimento de 1,3% no volume de serviços prestados em relação a maio acumulou queda de 4,1%, e o resultado para 12 meses foi - 4,7% O IBC-Br de junho de 2017 ficou em 134,77 pontos, representando um aumento de 0,56% em relação ao mês anterior (dado dessazonalizado, ajustado para o período) e uma queda de 0,56% em relação ao mesmo mês de 2016 (dado observado). índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br)
5 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ATIVIDADE ECONÔMICA EMPREGO FORMAL (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego CAGED) Índice do Emprego Formal ÍNDICE DE EMPREGO FORMAL (IEF) Em julho de 2017 houve a criação de 35,9 mil postos de trabalho no mercado formal, sendo o melhor resultado para o mês desde O número de empregos formais tem apresentado crescimento ininterrupto desde abril, acumulando no ano um saldo positivo de 70,9 mil vagas abertas. Enquanto no primeiro semestre do ano a agropecuária concentrou a grande maioria dos novos postos, contribuindo com 7 mil vagas este mês, em julho também foram relevantes indústria de transformação (12,5 mil), comércio (10,1 mil) e serviços (7,7 mil), ainda que com resultados absolutos modestos. O Índice de Emprego Formal (IEF) referente a julho ficou em 172,87 pontos, aumento de 0,12% em relação ao mês de junho de Comparativamente ao resultado para julho de 2016 houve variação de -1,5%. O resultado indica uma reversão na tendência queda ininterrupta iniciada em 2014, tendo o indicador apresentado crescimento desde abril de 2017.
6 jun-jul-ago 2014 ago-set-out 2014 out-nov-dez 2014 dez-jan-fev 2014 fev-mar-abr 2015 abr-mai-jun 2015 jun-jul-ago 2015 ago-set-out 2015 out-nov-dez 2015 dez-jan-fev 2015 fev-mar-abr 2016 abr-mai-jun 2016 jun-jul-ago2016 ago-set-out 2016 out-nov-dez 2016 dez-jan-fev 2017 fev-mar-abr 2017 abr-mai-jun 2017 ATIVIDADE ECONÔMICA DESEMPREGO (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD C, IBGE) 14,0 13,5 13,0 12,5 12,0 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 TAXA DE DESEMPREGO No trimestre que termina em julho de 2017, a taxa de desemprego ficou em 12,8%, representando uma redução de 0,8 p.p. em relação ao trimestre que encerra em abril (13,6%). Houve redução de 5,1% da população desocupada (saída de 721 mil pessoas da situação de desemprego). A população ocupada aumentou 1,6% (aumento de 1,4 milhões de pessoas) em comparação ao trimestre anterior, estando estável em relação ao mesmo trimestre de Comparativamente aos resultados para o mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego sofreu expansão de 1,2 p.p. enquanto a população desocupada cresceu 12,5% (aumento de 1,5 milhão de pessoas). Taxa de desemprego
7 jun-jul-ago 2014 ago-set-out 2014 out-nov-dez 2014 dez-jan-fev 2014 fev-mar-abr 2015 abr-mai-jun 2015 jun-jul-ago 2015 ago-set-out 2015 out-nov-dez 2015 dez-jan-fev 2016 fev-mar-abr 2016 abr-mai-jun 2016 jun-jul-ago2016 ago-set-out 2016 out-nov-dez 2016 dez-jan-fev 2016 fev-mar-abril 2017 abr-mai-jun ATIVIDADE ECONÔMICA RENDIMENTO REAL (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD C, IBGE) 2.200, , , ,0 RENDIMENTO REAL MÉDIO HABITUAL DA POPULAÇÃO OCUPADA O rendimento médio real habitual referente ao trimestre que termina em julho de 2017 ficou em R$ 2.106, estando estável em relação aos resultados para o trimestre que termina em abril (R$ 2.111) e para o mesmo período de 2016 (R$ 2.045). A massa de rendimento real habitual ficou em R$ 186,1 bilhões, correspondendo a uma expansão em relação ao trimestre anterior (R$ 184,6 bilhões) e ao mesmo período de 2016 (R$ 180,5) ,0 Rendimento Real
8 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/ ATIVIDADE ECONÔMICA META DE INFLAÇÃO OBSERVADA (IPCA acumulado no ano) 11,0 9,0 7,0 ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA) ACUMULADO NO ANO Em julho de 2017 a inflação do IPCA ficou em 0,24%, constituindo um aumento em relação ao mês passado que teve como resultado uma deflação, -0,23%. O valor para julho também ficou acima da média mensal deste ano, que foi de 0,2%. 5,0 3,0 1,0-1,0 Habitação foi o componente mais relevante para explicar esta alta, contribuindo com 0,25 p.p. O resultado foi influenciado pelo aumento no preço da energia (preço administrado). A entrada em vigor da bandeira tarifária amarela a partir de 1 de julho, representou uma cobrança adicional de R$ 2,00 a cada 100 Kwh consumidos. Alimentos e bebidas (preços livres) apresentaram impacto deflacionário, -0,12 p.p., devido aos resultados acima do esperado da safra nos últimos meses. IPCA mensal meta IPCA
9 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 ATIVIDADE ECONÔMICA INFLAÇÃO ANUAL E VARIAÇÃO DOS PREÇOS ADMINISTRADOS (IPCA Índices acumulados em 12 meses) 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 COMPONENTES DA INFLAÇÃO O IPCA acumulado para os últimos 12 meses ficou em 2,71%. Em relação ao mês de junho de 2017 houve uma redução de 0,29 p.p., mantendo a tendência de queda iniciada no último trimestre de O valor acumulado ficou abaixo do estabelecido pelo Banco Central como limite inferior da meta de inflação (3,0%). Os preços administrados sofreram alta de 1,28% no mês, tendo o acumulado de 12 meses ficado em 4,65%. O acumulado de 12 meses para os preços livres foram 2,07%, representando uma queda em relação ao resultado para o mês de junho, que foi 2,29%. 2,0 0,0 Meta Administrados Livres IPCA
10 POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Observatório de Políticas Econômicas
11 POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL META TAXA DE JUROS SELIC E TAXA REAL DE JUROS (Conselho de Política Monetária COPOM, Expectativas de Mercado. Banco Central do Brasil) TAXA DE JUROS SELIC E TAXA DE JUROS REAL Em reunião de 26/07/2017 o Banco Central reduziu a taxa básica de juros, SELIC, em 1 p.p., chegando a 9,25%. O comportamento segue a trajetória apresentada desde o começo do ano, justificado pela queda nas expectativas de inflação e o elevado nível de ociosidade dos fatores de produção (baixo índice de utilização da capacidade da indústria e elevado desemprego). A dinâmica dos juros caracteriza continuidade da expansão monetária, intensificada neste mês de julho devido ao corte nos juros reais. As expectativas de inflação em queda contribuíram para reduzir este efeito, não sendo o suficiente para reverte-lo. Os juros reais terminaram o mês em 4,52%.
12 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Participação no PIB. Banco Central do Brasil) 55,0 54,0 53,0 52,0 51,0 50,0 49,0 48,0 47,0 46,0 45,0 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO A carteira de crédito das empresas terminou julho de 2017 com saldo de R$1.463 bilhões, redução de 1,4% no mês. O crédito a pessoas físicas apresentou crescimento de 0,2%, chegando a R$1.598 bilhões. As operações de crédito do sistema financeiro apresentou saldo de R$ bilhões em julho. O resultado corresponde a uma redução de 0,6% no mês e de 1,7% no acumulado de 12 meses As operações de crédito como proporção do PIB declinaram 0,4 p.p. no mês de julho, terminando o período em 47,8%. Houve variação de -2,9 p.p. se comparado ao resultado para o mesmo mês de 2016.
13 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17 jun/17 POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL TAXA DE CÂMBIO (R$/US$. Banco Central do Brasil) 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 TAXA DE CÂMBIO NOMINAL (R$/US$) Após alta em maio, em julho a taxa de câmbio oscilou entre valores maiores que os apresentados pela mesma no primeiro trimestre de Tal crescimento está associado à instabilidade política, aumentando a demanda pelo dólar americano e diminuindo a exposição a títulos da dívida pública brasileira. O câmbio voltou a patamares mais baixos ao fim de julho. Houve no período a aprovação da reforma trabalhista e do relatório contrário à admissibilidade da denuncia contra o presidente, reduzindo a incerteza quanto continuidade na apreciação da agenda de reformas no congresso nacional. O câmbio nominal fechou julho valendo 3,13 R$/US$, representando uma queda de 5,45% em relação ao início do mês. A volatilidade da taxa no período, calculada pelo desvio padrão dos valores no mês, ficou em 6,74%. 2,00
14 POLÍTICA FISCAL INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Observatório de Políticas Econômicas
15 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 POLÍTICA FISCAL NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO (Acumulado em 12 meses. Em milhões de R$. Banco Central do Brasil) NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO (NFSP) O setor público consolidado apresentou em junho déficit primário de R$ 19,6 bilhões. O resultado primário do Governo Central foi deficitário em R$ 19,9 bilhões. Governos regionais empresas estatais foram superavitários em, respectivamente, R$ 240 milhões e R$ 145 milhões. O déficit nominal do setor público acumulado em 12 meses terminou junho de 2017 em R$ ,73 milhões (correspondente a 9,5% do PIB), equivalente a um crescimento 0,28 p.p. em relação ao resultado para maio
16 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 POLÍTICA FISCAL RESULTADO PRIMÁRIO (Acumulado em 12 meses. Em milhões de R$. Banco Central do Brasil) RESULTADO PRIMÁRIO No primeiro semestre de 2017, o setor público consolidado apresentou déficit primário de R$35,2 bilhões. Houve um aumento em relação ao mesmo período de 2016, quando registrou-se um déficit de R$23,8 bilhões. No acumulado em doze meses o resultado foi um déficit primário de R$167,2 bilhões (2,62% do PIB), resultado 0,15 p.p. do PIB superior ao alcançado para maio de 2017.
17 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 POLÍTICA FISCAL DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBICO (Acumulado em 12 meses. Banco Central do Brasil) DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (DLSP) Em junho de 2017 a DLSP chegou a R$3.112,9 bilhões correspondendo a 48,7% do PIB, aumento de 0,6 p.p. do PIB em comparação ao mês anterior. Considerando o semestre, houve um aumento de 2,5 p.p. na relação DLSP/PIB decorrente da incorporação de juros nominais (elevação de 3,2 p.p.), do déficit primário (crescimento de 0,6 p.p.), do reconhecimento de dívidas (aumento de 0,1%), do efeito do crescimento do PIB nominal (diminuição de 0,9 p.p.), da desvalorização cambial acumulada de 1,5% (redução de 0,2 p.p.) e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (decréscimo de 0,2 p.p.)
18 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 POLÍTICA FISCAL DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL (Percentual do PIB. Banco Central do Brasil) DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL (DBGG) A dívida interna fechou junho de 2017 R$ ,84 milhões, correspondendo a 69.6% do PIB, crescimento de 0.6 p.p. em relação ao mês anterior. A dívida externa se manteve estável na comparação com maio, consolidando R$ ,87 milhões, crescimento de 0,025 p.p. A DBGG (Governo Federal, INSS, governos estaduais e municipais) chegou a R$4.674,6 bilhões, o que corresponde a 73,1% do PIB. Em relação ao mês anterior ocorreu uma elevação de 0,6 p.p. do PIB
19 CONFIANÇA E EXPECTATIVAS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Observatório de Políticas Econômicas
20 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 CONFIANÇA E EXPECTATIVAS CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (Fundação Getúlio Vargas) ICC EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO (eixo secundário) 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ICC) Com redução de 0,3 ponto em relação a junho de 2017, o ICC fechou julho em 82 pontos. As avaliações para situação presente e quanto às expectativas em relação aos próximos meses pioraram no mês. A piora em relação às perspectivas para a economia influenciou a queda no ICC, estando a instabilidade política contribuindo para tal resultado. EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO DO CONSUMIDOR A expectativa de inflação dos consumidores para os 12 meses seguintes ficou em 6,9%, sendo o menor resultado desde janeiro de 2013 (6,3%). Em relação ao resultado para julho de 2016 houve um recuo de 3,1 pontos percentuais. Mesmo com as expectativas de mercado para os próximos 12 meses em 3,38% (Relatório Focus do Banco Central) e com o acumulado do ano em 1,18% o índice se mostra estável. A percepção de que a inflação não alcançará os níveis previstos pelo mercado pode estar influenciada pelo aumento nos impostos sobre combustíveis (PIS/Cofins) e a elevada incerteza causada pela instabilidade política no país.
21 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 CONFIANÇA E EXPECTATIVAS CONFIANÇA DO COMÉRIO E DOS SERVIÇOS (Fundação Getúlio Vargas) ICOM ICS ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS COMERCIANTES (ICOM) Em julho de 2017 o ICOM sofreu uma redução de 2,3 pontos em relação ao mês passado, chegando a 83,4 pontos, mesmo valor alcançado em março passado. Indicadores que medem a percepção sobre o nível de demanda e as perspectivas para contratações ficaram em níveis mais baixo comparativamente ao bimestre abril-maio. A queda do ICOM ocorreu em 11 dos 13 segmentos pesquisados, havendo pioras tanto das expectativas quanto das avaliações sobre a situação atual. Tais resultados indicam que o aumento da incerteza devido à crise política pode ter afetado o lado real da economia. ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS (ICS) O ICS aumento 1 ponto em julho, chegando a 82,9 pontos, recuperando parte da perda do mês anterior. O indicador de tendência de pessoal ocupado cresceu pelo terceiro mês consecutivo, indicando uma perspectiva de melhora para o emprego no setor. Das 13 atividades pesquisadas 9 tiveram melhora no mês, havendo melhora tanto nas expectativas quanto na avaliação da situação atual, influenciadas, respectivamente, pela melhora nos indicadores de demanda prevista e de demanda atual.
22 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 CONFIANÇA E EXPECTATIVAS CONFIANÇA DO INDÚSTRIA E CONSTRUÇÃO CIVIL (Fundação Getúlio Vargas) ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (ICI) Em julho de 2017 houve uma elevação de 1,3 pontos no ICI em comparação ao mês anterior, alcançando 90,8 pontos. O resultado não foi suficiente para recuperar a queda de 2,8 pontos ocorrida no mês anterior. O nível de ociosidade voltou ao patamar de maio, não havendo sinalização de aquecimento no setor para os próximos meses. O aumento da confiança atingiu 10 dos 19 setores pesquisados, afetando tanto a percepção sobre a situação atual quanto as expectativas. A melhora nas expectativas veio das perspectivas para o total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, havendo aumento na proporção de empresas prevendo crescimento do quadro de pessoal. ÍNDICE DE CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO CIVIL (ICST) O ICST de julho de 2017 avançou 0,4 pontos em relação a junho, alcançando 74,6 pontos. Grande parte deste crescimento se deve à melhora nas expectativas para os seis meses seguintes. Após cinco quedas seguidas, o nível de utilização da capacidade do setor apresentou crescimento. A instabilidade no índice nos últimos meses mostra uma melhora em bases ainda frágeis. Queda na demanda, encarecimento e dificuldade de acesso ao crédito são citados como fatores restritivos à melhora dos resultados. ICI ICST
23 03/fev 10/fev 17/fev 24/fev 03/mar 10/mar 17/mar 24/mar 31/mar 07/abr 14/abr 21/abr 28/abr 05/mai 12/mai 19/mai 26/mai 02/jun 09/jun 16/jun 23/jun 30/jun 07/jul 14/jul 21/jul 28/jul CONFIANÇA E EXPECTATIVAS EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO IPCA 12 MESES (Mediana das estimativas semanais. Relatório Focus. Banco Central do Brasil) 6,50 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 Tolerância Meta de inflação EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO 2017 As expectativas de inflação terminou o mês de julho de 2017 em 3,4%, nível semelhante ao alcançado ao fim junho. Iniciando o período com um trajetória de queda, a expectativa chegou a 3,29% em 14 de julho. A trajetória ascendente observada a partir de então se mostra influenciada pelos aumentos das alíquotas de PIS e COFINS anunciadas pelo governo com o intuito de aumentar a arrecadação. Ao longo do ano houve uma frustração de receita influenciada pela trajetória da economia, que apenas recentemente mostra melhora no mercado de trabalho, pela baixa arrecadação do segundo programa de repatriação de recursos e por empresas deixarem de recolher impostos com expectativa de aprovação do Refis no congresso. O programa permite financiamento de dívidas de pessoas jurídicas com a União em condições mais favoráveis às empresas. EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO 2018 Mantendo-se praticamente estáveis, as expectativas de inflação para 2018 terminaram julho de 2017 em 4,2%, menor nível no ano. A interrupção da trajetória de queda se deu em um contexto de piora dos resultados fiscais do governo central, podendo indicar aumento da carga tributária no futuro.
24 03/fev 10/fev 17/fev 24/fev 03/mar 10/mar 17/mar 24/mar 31/mar 07/abr 14/abr 21/abr 28/abr 05/mai 12/mai 19/mai 26/mai 02/jun 09/jun 16/jun 23/jun 30/jun 07/jul 14/jul 21/jul 28/jul CONFIANÇA E EXPECTATIVAS EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO DO PIB (Mediana das estimativas semanais. Relatório Focus. Banco Central do Brasil) 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0, EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO 2017 Estimada em 0,34%, a expectativa de crescimento da economia brasileira de julho de 2017 para o ano corrente não variou ao longo do mês. Houve estabilidade ou leve melhora em alguns indicadores econômicos no mês de junho, influenciando a estabilidade do índice em relação a consecutivas quedas passadas. O crescimento da produção industrial, da estimativa de safra e retomada da criação de empregos formais no segundo trimestre ajudam a explicar a interrupção na tendência de queda. A aprovação da reforma trabalhista também pode ser relevante para este resultado ao regulamentar novas formas de vínculo empregatícios, reduzir a burocracia e trazer mais segurança jurídica, estimulando as contratações no mercado formal. EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO 2018 Os resultados de julho para as expectativas de crescimento da economia em 2018 se mantiveram constantes em 2,0%. Após uma piora dos indicadores com a intensificação da crise política em junho último, as expectativas quanto ao investimento direto no país se mantiveram estáveis para 2017 e A instabilidade no quadro político gera incerteza quanto à capacidade do governo aprovar a reforma da Previdência e, portanto, quanto à manutenção de equilíbrio fiscal de médio e longo prazo, dificultando a retomada de uma trajetória ascendente.
25 CAMPUS ALOYSIO FARIA Av. Princesa Diana, 760 Alphaville Lagoa dos Ingleses Nova Lima (MG) CAMPUS BELO HORIZONTE Rua Bernardo Guimarães, Santo Agostinho Belo Horizonte (MG) CAMPUS SÃO PAULO Av. Dr. Cardoso de Melo, Vila Olímpia 15º andar São Paulo (SP) CAMPUS RIO DE JANEIRO Praia de Botafogo, 300 3º andar Botafogo Rio de Janeiro (RJ) ASSOCIADOS REGIONAIS A FDC trabalha em parceria com associados regionais em todo o Brasil. Consulte o associado mais próximo à sua região.
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