UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ Programa de Pós-Graduação em Administração Curso de Mestrado Acadêmico em Administração ALFREDO LOHN BRAUN

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ Programa de Pós-Graduação em Administração Curso de Mestrado Acadêmico em Administração ALFREDO LOHN BRAUN RECURSOS ESTRATÉGICOS E A CAPACIDADE ABSORTIVA COMO FACILITADORES AO INGRESSO NO MERCADO ESTRANGEIRO: O caso da empresa Dígitro Biguaçu 2014

2 ALFREDO LOHN BRAUN RECURSOS ESTRATÉGICOS E A CAPACIDADE ABSORTIVA COMO FACILITADORES AO INGRESSO NO MERCADO ESTRANGEIRO: O caso da empresa Dígitro Dissertação apresentada ao Programa de pósgraduação - Mestrado Acadêmico em Administração da Universidade do Vale do Itajaí, como requisito para obtenção do título de Mestre em Administração. Orientador: Prof. Dr. Cláudio Reis Gonçalo Biguaçu 2014

3 ALFREDO LOHN BRAUN RECURSOS ESTRATÉGICOS E A CAPACIDADE ABSORTIVA COMO FACILITADORES AO INGRESSO NO MERCADO ESTRANGEIRO: O caso da empresa Dígitro Esta Dissertação foi julgada e aprovada pelo Programa de Pós-Graduação em Administração do curso de Mestrado Acadêmico em Administração da Universidade do Vale do Itajaí. Área de concentração: Administração Biguaçu, 11 de julho de Prof. Dr. Carlos Ricardo Rossetto Coordenador do Programa BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Cláudio Reis Gonçalo Orientador Universidade do Vale do Itajaí Prof. Dr. Ricardo Boeing da Silveira Universidade do Vale do Itajaí Profa. Dra. Rosilene Marcon Universidade do Vale do Itajaí Profa. Dra. Elisete Dahmer Pfitscher Membro externo

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pelo dom da vida e pela oportunidade de estudar. Aos meus pais, Alfredo Braun (in memoriam) e Terezinha, aos meus sogros, Jaime e Salete, por seus exemplos de perseverança e ânimo. A minha esposa Fabiana e meus filhos João Vitor e Mateus, por compreender os momentos de ausência e estarem ao meu lado nos momentos mais difíceis. Agradeço ao meu orientador, prof. Cláudio Reis Gonçalo, pela orientação e apoio ao longo da caminhada. Aos meus colegas da UNIVALI, pelo companheirismo e discussões. Aos professores da UNIVALI, pelas excelentes aulas e conselhos. Agradeço, especialmente, à Cyntia Vilasboas Calixto, por suas importantes críticas, que contribuíram muito à pesquisa. Agradecimento especial, também, para Tainá T. Coelho, pelas orientações, revisões e críticas construtivas que viabilizaram a conclusão desta dissertação. Aos entrevistados, pela disponibilidade em participar da pesquisa, especialmente ao meu querido amigo Fabio Fernandes, sempre solícito e paciente. À Dígitro por abrir a empresa para a pesquisa, cedendo documentos, informações e permitindo que seus funcionários concedessem as entrevistas. Aos meus colegas da Baumgarten & Braun e do Centro Universitário de São José, por sua solidariedade e estímulo. Tudo Posso Naquele que me fortalece - Fp 4:13

5 RESUMO As empresas de Tecnologia da Informação (TI) estão sujeitas a um ambiente de continuas transformações dadas as constantes demandas de seus clientes por soluções tempestivas. Os serviços de TI estão entre atividades que mais crescem no mundo, inclusive no Brasil, onde sua contribuição na economia é relevante. No entanto, o país, nesse setor, ainda apresenta pouca expressividade no âmbito internacional. Com o intuito de auxiliar o processo de internacionalização de empresas de TI esta pesquisa tem como objetivo analisar o gerenciamento de recursos estratégicos e a influência da capacidade absortiva em um processo de internacionalização da empresa Dígitro de Tecnologia da Informação. Também são objetivos específicos da pesquisa a identificação dos recursos estratégicos e as características do uso da capacidade absortiva na empresa Dígitro; descrever o processo de internacionalização desenvolvido na empresa Dígitro com ênfase no Caso Peru e identificar a influência entre a capacidade absortiva, recursos estratégicos e o processo de internacionalização da empresa. Para a realização da pesquisa foram revisados os constructos teóricos dos temas Visão Baseada em Recursos (RBV); Visão Baseada no Conhecimento (KBV), direcionando essas teorias para reflexão acerca do recurso conhecimento e a Capacidade Absortiva, no sentido de compreender como o conhecimento é tratado e direcionado para a solução dos problemas e a reformulação dos serviços ofertados pela Dígitro. A pesquisa é caracterizada como um estudo de caso qualitativo. Quanto aos seus objetivos a pesquisa é descritiva. No tocante ao método de raciocínio adotado é classificado como indutivo. No intuito de atender ao objetivo da pesquisa foram realizadas entrevistas com os gerentes comerciais e internacionais e o diretor de negócios internacionais da empresa Dígitro, utilizando um roteiro semiestruturado, além de visitas aos departamentos técnicos, onde o pesquisador pode conviver com as rotinas da companhia. Os resultados alcançados indicam que são recursos específicos os valores essenciais como ética, comprometimento com o cliente, qualidade, conhecimento, tecnologia, assim como, a limitação tecnológica dos concorrentes e o trabalho diferenciado por consultoria realizado pela Dígitro. Percebeu-se, também, que para a empresa analisada sua atuação é focada em suas experiências, em seus erros e acertos, produzindo as tecnologias que o mercado necessita e atendendo a necessidade específica de seus clientes. No tocante a influência da capacidade absortiva em um processo de internacionalização, identificou-se que a empresa tem um relacionamento com o mercado, demandas dos clientes e competências individuais aliada a habilidade da empresa em conversar com as demandas dos mercados/clientes. Ainda, verificou-se a inferência do conhecimento no desenvolvimento de estratégias e produtos elaborados pela companhia e o atendimento, em tempo certo, compreendendo as demandas de inovação dos clientes. E que o processo de internacionalização da empresa se deu em decorrência de oportunidades a partir de clientes da empresa. Por fim, a atuação no mercado internacional foi baseado em duas estratégias de parcerias: através de revendedores e produção própria no país estrangeiro. Palavras-chave: Tecnologia da informação; Recursos estratégicos; Capacidade Absortiva; Internacionalização; Empresa Dígitro.

6 ABSTRACT Information Technology (IT) companies are subject to an environment of continuous transformation, due to the constant demands of their customers for timely solutions. IT services are among the fastest growing activities in the world, including Brazil, where their contribution to the economy is significant. However, the country s IT is still insignificant at the international level. In order to assist the process of internationalization of IT companies, this research analyzes the management of strategic resources, and the influence of absorptive capacity on the process of internationalization of the company Dígitro Information Technology. Its specific objectives are to identify strategic resources and features of the use of absorptive capacity in the company in question; to describe the internationalization process developed in-house, with emphasis on Peru; and to identify the influence of absorptive capacity, strategic resources and the internationalization process of the firm. To carry out the research, the theoretical constructs of the Resource Based View (RBV) and Knowledge-Based View (KBV) were reviewed, directing these theories to reflection on the knowledge resource and absorptive capacity, in order to understand how knowledge is processed and directed to solving problems and reformulating the services offered by Dígitro. The research is characterized as a qualitative case study. In terms of its goals, this is a descriptive study. As regards the method of reasoning adopted, it is classified as inductive. In order to meet the research objective, interviews were carried out with commercial and international managers, and the director of international business of the company, using a semi-structured interview script. Visits were also made to the technical departments, where the researcher had first-hand experience of the company s routines. The results indicate that the core values of ethics, commitment to customer, quality, knowledge, and technology are specific resources. They also indicate the technological limitations of the competitors and the differentiated work carried out by the consultancy company Dígitro. It was also observed that for the company examined, its activities are focused on its experiences, mistakes and successes, producing the technologies that the market needs, and meeting the specific needs of its customers. Regarding the influence of absorptive capacity on the process of internationalization, it was identified that the company has a relationship with the market, customer demands, and individual competencies, combined with the company's ability to converse with the market/consumer demands. The inference of knowledge in developing strategies and products made by the company was also seen, as well as timely service, understanding the demands of customer innovation. The company s process of internationalization occurred as a result of opportunities from the company s customers. Finally, its performance in the international market was based on two partnership strategies: through distributors, and through its own production in the foreign country. Keywords: Information technology; Strategic resources; Absorptive capacity; internationalization; Company Dígitro.

7 Lista de figura Figura 1: Framework da pesquisa... 19

8 Lista de quadros Quadro 1: Características para recursos Quadro 2: Estágios da internacionalização Quadro 3: Relação dos entrevistados e datas das entrevistas Quadro 4: Indicadores analisados Quadro 5: Categoria de análise Quadro 6: Síntese dos elementos relacionados à RBV e KBV Quadro 7: Síntese dos elementos relacionados à capacidade absortiva Quadro 8: Síntese dos elementos relacionados à internacionalização... 70

9 Lista de tabela Tabela 1: Evolução da teoria sobre RBV Tabela 2: Evolução da teoria sobre KBV Tabela 3: Evolução da teoria sobre capacidade absortiva Tabela 4: Evolução da teoria sobre internacionalização Tabela 5: Evolução da TI no Brasil em números... 48

10 Lista de abreviaturas e siglas ACATE Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia ANPROTEC Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores C&T Ciência e Tecnologia CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico DESI Projeto de Desenvolvimento Estratégico da Informática IBSS Indústria Brasileira de Software e Serviços de Tecnologia da Informação ISO 9001 International Organization for Standardization - Sistema de Gestão da Qualidade KBV Knowledge Based View KIBS Knowledge Intensive Business Services MCTI Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação MEC Ministério da Educação OLI Ownership, Location, Internalization OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público PLANIN Plano Nacional de Informática e Automação PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PROTEM-CC Programa Temático Multi-Institucional em Ciência da Computação RBV Resource Based View RNP Rede Nacional de Pesquisa SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina SOFTEX Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro SOFTEX 2000 Programa Nacional de Software para Exportação SOFTPOLIS Núcleo de Desenvolvimento de Software de Florianópolis TI Tecnologia da Informação URA Unidade de Resposta Audível URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas USA Estados Unidos da América VRIO Valor, Raridade, Imitabilidade e Organização

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO justificativa e Problema de Pesquisa Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Contribuições da Pesquisa Contribuições empíricas Contribuições gerenciais Estrutura da Pesquisa REFERENCIAL TEÓRICO RBV Visão Baseada Em Recursos (Resource-Based View) KBV Visão Baseada no Conhecimento (Knowledge-BasedView) Capacidade organizacional Capacidade absortiva e as teorias paralelas Internacionalização METODOLOGIA Classificação da pesquisa caracterização do estudo de caso e elementos de análise Técnica de coleta e análise de dados DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS O contexto das empresas de TI no brasil A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia A Empresa Dígitro As categorias de análise RBV e KBV: recursos específicos e a influência do conhecimento Capacidade absortiva Processo de internacionalização Relação entre os recursos estratégicos, capacidade absortiva e o processo de internacionalização CONSIDERAÇÕES FINAIS... 74

12 5.1 Limitação da Pesquisa Sugestões para pesquisas futuras REFERÊNCIAS APÊNDICE A Roteiro de entrevista semi-estruturada APÊNDICE B Termo de consentimento livre e esclarecido APÊNCICE C O protocolo de pesquisa... 93

13 1 INTRODUÇÃO Nas últimas duas décadas os estudos voltados às estratégias das organizações têm apresentado resultados relevantes. Em especial, destacam-se as discussões acerca das competências essenciais da firma observadas em trabalhos como os de Prahalad e Hamel (1990), Ray, Barney e Muhanna (2004) e Teece (2014). Estes estudos estabelecem uma reflexão sobre a alocação dos recursos e as capacidades da firma, ou seja, a forma como uma companhia utiliza seus recursos e como este processo interfere no desenvolvimento de suas competências e sua evolução no mercado (GRANT, 1991; TEECE; PISANO; SHUEN, 1997; NEWBERT, 2007). As organizações atuam em um mercado com acesso às tecnologias da informação e comunicação, agilizando a interação entre empresas de continentes distintos. Assim, as oportunidades de negócios internacionais desenham um novo contexto de oportunidades de negócios às organizações. Entretanto, a forma como elas expandem suas atuações para o exterior ainda precisa ser estudado. Nesse sentido, esta pesquisa visa investigar o gerenciamento através da articulação de recursos estratégicos e da capacidade absortiva, como facilitadores para o acesso de empresas de Tecnologia da Informação (TI) ao mercado estrangeiro. Recursos estratégicos são entendidos e tratados nesta pesquisa como referência à Visão Baseada em Recursos (Resource Based View - RBV) e à Visão Baseada em Conhecimento (Knowledge Based View - KBV). A pesquisadora Edith Penrose, nos anos 1950, foi pioneira nos estudos que relacionavam o uso da RBV às consequentes capacidades desenvolvidas pela empresa e à evolução das companhias. Recentemente, trabalhos contemporâneos (PENG, 2001; TEECE, 2014) trazem novas perspectivas às discussões acerca dos fenômenos que circundam a contribuição dos recursos das companhias para o seu processo de internacionalização. Quanto ao conhecimento, este ganha mais foco de pesquisa como um recurso estratégico na década de 90 (DEMSETZ, 1991; GRANT, 1996; SPENDER, 1996). Nesse contexto de pesquisa, uma lente teórica relacionada com inovação é a capacidade absortiva. De acordo com os autores Lenox e King (2004) o conceito de capacidade absortiva é entendida como a habilidade para a identificação, a assimilação e a exploração do conhecimento do ambiente. Eles argumentam que o conhecimento adquirido em ações anteriores da organização estabelece facilidades de identificação, seleção e ajustes para práticas mais lucrativas. 13

14 Assim, no intuito de entender e verificar empiricamente a relação entre recursos estratégicos, capacidade absortiva e processo de internacionalização, esta pesquisa utiliza como campo empírico o estudo de caso de uma organização de TI brasileira. A empresa estudada passa a ser contextualizada, desde a constituição até a realização da atividade internacional, especificamente quanto à abertura de um escritório da companhia no Peru. A organização analisada está compreendida no polo da Tecnologia da Informação de Santa Catarina, segmento que tem por característica estar composto por organizações intensivas em conhecimento, as quais elaboraram produtos especializados de acordo com as demandas do cliente (COHEN; LEVINTHAL, 1990; MILES et al., 1995; STRAMBACH, 2008). O contexto brasileiro indica que o segmento de TI abarca significativos resultados para a economia nacional, cuja atividade está estruturada às demandas, por parte do mercado, de soluções tecnológicas tempestivas e, quando estas são atendidas, há o surgimento de novas demandas em grandes velocidades (BRASSCOM, 2012). O Estado de Santa Catarina possui como estratégia de desenvolvimento institucional a implantação de polos tecnológicos, com mais de 1,4 mil empresas e, aproximadamente, 14 mil funcionários diretos. A cidade de Blumenau é histórica e pioneira no setor de informática, seguida pelas cidades de Florianópolis e Joinville (ACATE, 2012). Este trabalho, ao analisar o caso da empresa Dígitro, especificamente, com o enfoque no processo de internacionalização para o Peru, pretende extrair informações que contribuam para o enriquecimento das pesquisas no campo da administração estratégica com ênfase em capacidade absortiva, bem como contribuir para outros insights de pesquisa, como a melhoria dos processos de gestão de clusters e ambientes de inovação. 1.1 Justificativa e Problema de Pesquisa Com a abertura comercial da década de 90 em muitos países, as empresas têm encontrado diferentes maneiras de atuar no mercado externo, pois têm acesso à informações sobre os processos legais de internacionalizar, acesso a investimento interno e externo, apoio de órgãos governamentais, principalmente, no caso das economias emergentes. No entanto, o processo de internacionalização ainda é, no 14

15 Brasil, restrito a um número pequeno de empresas. Quando fala-se, especificamente, do ramo de empresas de TI a situação não se mostra muito diferente. Dentre os motivos que justificam essa baixa representatividade no exterior, destacam-se os apontados pela ACATE (2012): incipiente conhecimento sobre o mercado externo, falta de recurso humano capacitado ou recurso financeiro baixo. Dois dos itens apontados pela ACATE são incentivadores para o desenvolvimento desta pesquisa: conhecimento e recurso humano. A pesquisa não se prende unicamente ao recurso humano, mas este também é analisado. Esta pesquisa de mestrado nasceu de um projeto maior intitulado: Administração estratégica baseada em conhecimento: um estudo das organizações de Tecnologia da Informação do Estado de Santa Catarina - Edital MCTI /CNPq /MEC/CAPES N º 07/2011, coordenado pelo Professor Doutor Cláudio Reis Gonçalo, orientador desta dissertação, e apoiado financeiramente pelo CNPq através do edital Ciências Sociais Aplicadas Com base nas pesquisadas desenvolvidas pelo grupo de pesquisadores do projeto, esta dissertação de mestrado buscou formas de alinhar-se com a temática central. Dessa forma, a reflexão acerca dos facilitadores à entrada de empresas brasileiras no mercado internacional também se mostrou relevante ao projeto do CNPq. Somam-se a isso os resultados encontrados na pesquisa realizada pela ACATE (2012) apontando a necessidade de se repensar o processo de internacionalização. Pautado nesses aspectos a pesquisa justifica-se pelas contribuições teóricas e empíricas aplicadas ao estudo dos processos de internacionalização das empresas brasileiras. O enfoque da dissertação são os recursos e as competências internas da firma, a identificação de capacidades da organização e sua relação com o processo de internacionalização (PENROSE, 1959; BARNEY, 1991; PRAHALAD; HAMEL, 1990; RAY, BARNEY, MUHANNA, 2004; NEWBERT, 2007; TEECE, 2014). O estudo analisa o recurso do conhecimento, classificado como relevante no seguimento de TI. As empresas de base tecnológica caracterizam-se como organizações intensivas em conhecimento (Knowledge Intensive Busines Services KIBS), que são primordialmente àquelas prestadoras de serviços especializados, nas quais o próprio conhecimento está agregado ao produto final que é entregue ao cliente (MILES et al., 1995; STTRAMBACH, 2008). A perspectiva teórica utilizada para a construção desta pesquisa destaca que o recurso conhecimento, alocado de forma estratégica, promove o desenvolvimento de capacidades e estas se potencializam a partir de novas experiências (COHEN; 15

16 LEVINTHAL, 1990; ZAHRA, GEORGE, 2002), especificamente as experiências internacionais. A escolha do setor de TI está relacionada à importância desse seguimento para o País. O Brasil é apontado como o oitavo maior faturamento em TI do mundo, responsável pela exportação de R$ 2,4 bilhões em 2010, com projeções de crescimento à ordem de 11% ao ano (BRASSCOM, 2010). Por sua vez, o Estado de Santa Catarina, sede da empresa Dígitro, é caracterizado por possuir uma estrutura organizacional voltada para o desenvolvimento tecnológico, onde se destaca o regime de incubadoras. Também tem a Associação de tecnologia mais importante do estado em número de associados e em atividades realizadas, a ACATE, instituição sem fins lucrativos, responsável pela gestão e articulação de empresas desenvolvedoras de software e tecnologia (ACATE, 2013). O polo Tecnológico da Grande Florianópolis compreende uma instalação de 600 empresas que atuam em software, hardware e serviços de tecnologia, gerando aproximadamente 5000 empregos diretos. Isto provoca a abertura anual, no município de Florianópolis, de aproximadamente 40 novas vagas de emprego. As empresas de base tecnológicas respondem pela segunda maior arrecadação de impostos sobre serviços para os cofres do município, apresentando cerca de R$ 1 bilhão de faturamento (PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, 2011). Recuperado o contexto, tendo apontado sua relevância da pesquisa, apresenta-se o tema desta dissertação: Articulação de Recursos estratégicos e da capacidade absortiva como facilitadores ao ingresso no mercado estrangeiro: O caso da empresa Dígitro Definido o tema a ser investigado, apresenta-se também a pergunta de pesquisa que irá nortear as atividades desta pesquisa: Como são gerenciados os recursos estratégicos e a capacidade absortiva na empresa Dígitro e quais as influências destes com o processo de internacionalização? e específicos. Para responder a pergunta de pesquisa apresentam-se a seguir os objetivos geral 16

17 1.2 Objetivos Objetivo geral Analisar o gerenciamento de recursos estratégicos e a influência da capacidade absortiva na atuação internacional da empresa Dígitro Objetivos específicos a) Identificar quais são os recursos estratégicos e as características do uso da capacidade absortiva na empresa Dígitro; b) Descrever o processo de internacionalização desenvolvido na empresa Dígitro com ênfase no Caso Peru; c) Verificar a influência entre a capacidade absortiva, recursos estratégicos e o processo de internacionalização da empresa. 1.3 Contribuições da Pesquisa Contribuições teóricas O pesquisador pretende contribuir teoricamente através do aprofundamento do modelo da teoria da RBV, KBV enquanto a identificação de recursos no caso específico analisado. Em relação à teoria da internacionalização sob a aplicação em uma condição de uma empresa de tecnologia com vários casos de atuação internacional e um caso específico que é a instalação de um escritório da empresa no Peru. 17

18 1.3.2 Contribuições empíricas O mercado de TI desponta como um dos negócios que mais recebem investimento na América Latina, com taxa de crescimento anual a ordem de 20%. Este mercado é economicamente forte, dado que os mais variados segmentos sociais (indústria, serviços, governo) utilizam da Tecnologia da Informação para aperfeiçoarem seus processos para o melhoramento de seus desempenhos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SOFTWARE, 2012). Esta pesquisa visa contribuir para as empresas do setor diante da possibilidade de desempenharem uma reflexão acerca de seus processos utilizando-se das teorias que tratam o conhecimento como recurso estratégico e das capacidades de transformarem tais recursos em vantagem competitiva Contribuições gerenciais As contribuições gerenciais do trabalho estão relacionadas com a possibilidade de reflexão acerca do processo da alocação de recursos internos, com ênfase no conhecimento, e o desenvolvimento de capacidades na organização, relacionadas ao avanço no mercado internacional, refletido no caso de internacionalização para o Peru (ZAHRA; GEORGE, 2002; MALHOTRA; GOSAIN; EL SAWY, 2005; TODOROVA; DURISIN, 2007). 1.4 Estrutura da Pesquisa O trabalho está distribuído conforme disposição a seguir. No capítulo um foram apresentados os elementos introdutórios, uma contextualização do setor de TI brasileiro e Catarinense, a delimitação do problema de pesquisa, os objetivos geral e específicos e as contribuições da pesquisa. 18

19 O capítulo dois apresenta o referencial teórico utilizado que resgata os temas Visão Baseada em Recursos, Visão Baseada em Conhecimento, Capacidade Absortiva; e processo de Internacionalização. O capítulo três apresenta os procedimentos metodológicos. O capítulo quatro é dedicado a contextualização da empresa estudada, da análise dos dados e dos resultados da pesquisa correspondentes ao referencial teórico resgatado. No capítulo cinco são apresentadas as considerações finais, nas quais são apresentadas as conclusões, os limites da pesquisa, o alcance dos objetivos e as sugestões para estudos futuros. 1.5 Framework da Pesquisa Considerando os construtos teóricos que foram delineados para sustentar a pesquisa, RBV/KBV, Capacidade Absortiva e Processo de Internacionalização, com o objetivo de facilitar a compreensão do processo investigativo, é apresentado o framework que sintetiza os construtos teóricos com a pesquisa aplicada. Figura 2: Framework da pesquisa Fonte: elaborado pelo autor. Como descreve a Figura 1 a partir da análise da RBV, KBV e Capacidade Absortiva, não apenas como constructos independentes, mas prevendo uma ligação 19

20 entre eles e o processo de internacionalização em análise entende-se que esses elementos influenciam no processo de internacionalização. Dessa forma, compreender como essa ligação e como ela pode fortalecer a internacionalização da empresa é o objetivo da pesquisa. 20

21 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capitulo trata-se de discutir o referencial teórico utilizado como alicerce para a construção do modelo de análise do estudo de caso. Ele está dividido em três subtítulos: RBV e KBV, Capacidade Absortiva e Internacionalização. Os subtítulos apresentam um panorama sobre a visão desses temas a partir de pesquisas teóricoempíricas expressas em publicações reconhecidas pela academia por sua relevância epistêmica. 2.1 RBV Visão Baseada em Recursos (Resource-Based View) A Visão Baseada em Recursos surgiu em 1984 através da publicação intitulada A Resource-Based View of the firm de Wernerfelt. Esse autor estabeleceu relação entre a RBV e a vantagem competitiva. Para ele, o desenvolvimento da empresa é definido pelos recursos que esta organização possui e não pela posição que ocupa no mercado. Sua pesquisa foi baseada nas ideias de Penrose (1959) que entendia que o crescimento de uma organização pode ser avaliado de acordo com a aplicação de seus recursos, relacionando o uso desses recursos a alavancagem (expansão), ou delimitação de uma empresa. Esta pesquisa enfatiza a abordagem da RBV no modo como se articulam os recursos em uma organização como determinante para a orientação estratégica da firma, atribuindo a este processo peso relevante para que as organizações consigam manter e crescer sua posição no mercado. Sob este foco serão recuperados neste estudo teorias que categorizam os recursos. Para Barney (1991, 2001) relacionou os recursos da empresa, destacando: a capacidade, a habilidade gerencial, o processo organizacional, o conhecimento, a marca, a reputação, as informações sobre o cliente, a cultura organizacional, os processos e recursos financeiros, desde que sejam valiosas, raras, inimitáveis e insubstituíveis, como possibilidade de garantia de vantagem competitiva. O estudo de Fayol-Song (2012) destaca que os recursos dentro de uma organização podem ser divididos em categorias diferentes, tais como recursos físicos, equipamentos, localização e acesso às matérias-primas, recursos humanos, formação, experiência, julgamento, tomada de decisão, habilidades, inteligência, redes de 21

22 conhecimento, recursos organizacionais, cultura da empresa, estruturas formais de comunicação, sistemas de coordenação e redes informais e recursos tecnológicos, patentes e direitos de propriedade intelectual. Esta pesquisa ancora-se em sua análise nos trabalhos desses dois autores ao tratar de recursos. Tendo a organização compreendido sua gama de recursos, dá-se ênfase ao processo de uso estratégico desses recursos para a geração de vantagens competitivas. Barney (1991) propõe um modelo para a compreensão da vantagem competitiva, com base na utilização dos recursos disponíveis à firma. Recursos heterogêneos costumam apresentar maior dificuldade de serem controlados, quanto mais arraigados os recursos estiverem na firma, menor a possibilidade desses recursos serem disponibilizados para outros concorrentes. Na Figura 2 observa-se a proposta apresentada por Barney (1991), modelo conhecido anacronicamente como VRIO valor, raridade, imitabilidade e organização - sobre a relação entre a heterogeneidade, imobilidade dos recursos com a conseqüente vantagem competitiva. Ou seja, a organização que detém recursos heterogêneos, em oposição aos recursos homogêneos que são facilmente imitáveis e imobilidade desses recursos, não sendo, pelo menos não facilmente, copiados ou apropriados por outras organizações garantem a organização que os tem uma vantagem competitiva sustentável (RAY, BARNEY, MUHANNA, 2004; NEWBERT, 2007). -Heterogeneidade dos recursos da empresa - Imobilidade dos recursos da empresa -Valor -Raridade - Imitabilidade Imperfeita * Depende da história * Ambiguidade Causal * Complexidade Social - Sustentabilidade - Vantagem competitiva Sustentável Figura 2: Relação entre heterogeneidade e imobilidade dos recursos, valor, raridade, imitabilidade imperfeita, sustentabilidade e vantagem competitiva sustentável. Fonte: adaptado de Barney (1991, p.112) Após outras pesquisas, Barney em parceria com Hesterly, publicaram em 2007 estudo que também foi estudado para formular o entendimento das características dos recursos para que tenham como conseqüência possível a vantagem competitiva sustentável apresentado no Quadro 1. 22

23 Valiosos Raros Características para recursos Difíceis de serem imitados Definição Quando os recursos são capazes de explorar oportunidades e neutralizar ameaças ambientais, permitindo à empresa reduzir custos. Garante a sustentabilidade competitiva e gerencia os recursos de forma que tenham uma combinação rara. Um recurso será raro quando não estiver disponível para muitas empresas. Baseado na combinação de três razões: condições históricas ao acesso dos recursos, ambiguidade causal no que tange à obtenção do entendimento da relação entre recursos e vantagem competitiva sustentável, além de recursos que são socialmente complexos, fruto das relações entre as pessoas e da cultura da empresa. Difíceis de serem substituídos Não possui um recurso que seja substituto. Quadro 1: Características para recursos Fonte: Barney (1991) e Barney e Hesterly (2007). Com base no que discorrem os autores, é possível afirmar que se dado recurso ou capacidade, controlado por uma empresa não é valioso, este não permitirá que a empresa utilize estratégias que permitam combater as ameaças ambientais. Se este recurso for raro, valioso e possuir um custo alto para sua imitação, explorar tal recurso promoverá vantagem competitiva sustentável. Ao compreender seus recursos, a organização passa ter a possibilidade de refletir sua orientação estratégica diante do seu contexto ambiental. Para Barney (1991; 2001), a empresa, deve-se aferir seus recursos e capacidades verificando se esses recursos continuam agregando valor nos momentos de adaptação às mudanças no ambiente. Portanto, administrar com base nas teorias da RBV é considerar o fato de que algumas empresas têm melhor desempenho do que outras em função do modo como utilizam os seus recursos. No mesmo sentido, não basta dispor de recursos e usá-los para obtenção de desempenho financeiro superior na expectativa de conseguir vantagem competitiva. É necessário usar os recursos de forma combinada, adequada e de forma renovável capaz de alcançar o aprendizado continuo (LAZZAROTTI, 2012; TEECE, 2014). Ainda, Barney, Wright e Ketchen Jr. (2001) apontam que a estratégia é estabelecida para adequar a organização ao seu ambiente. Para os autores, criar estratégias sem esta adequação ambiental pode comprometer o desempenho da organização. Ela precisa desenvolver capacidades que proporcione continua adaptação, aproveitando as oportunidades quando estas surgirem. 23

24 Empresas de tecnologia da informação e comunicação, área da empresa analisada, por estarem em um setor de acirrada concorrência e que exige muito conhecimento e alto grau de tecnologia, proporciona uma oportunidade de analisar como elas obtêm e mantêm vantagem competitiva sustentável nesse ambiente de alta complexidade. Empresas dessa área indicam utilizar o conhecimento como elemento fundamental agregado aos seus produtos. Neste sentido, a pesquisa passa a estudar especificamente o conhecimento como recurso, abordando na sequência a KBV. Evolução dos Estudos Autores O crescimento da firma é avaliado a partir dos recursos aplicados Penrose (1959) Relação entre a RBV e aquisição da Vantagem Competitiva Wernerfelt (1984) Estudo dos recursos estratégicos da firma Construção do Modelo VRIO Valor; Raridade; Imitabilidade e Organização. Barney (1991); Barney e Hesterly (2007) Categorização dos Recursos: Físicos; Equipamentos; Localização; Logística; R. Humanos; Estruturas formais de comunicação; recursos tecnológicos Fayol-Song (2012) Utilização estratégica dos recursos Teece (2014) Tabela 1: Evolução da teoria sobre RBV Fonte: elaborado pelo autor. Na Tabela 1 é possível verificar que a RBV se conexa com a pesquisa a partir do entendimento de que é necessário usar os recursos de forma combinada, capacitando a organização para que esta alcance o aprendizado contínuo (LAZZAROTTI, 2012; TEECE, 2014). Para Barney, Wrigth e Ketchen Jr. (2001) a estratégia é estabelecida para adequar a organização ao seu ambiente. 2.2 KBV Visão Baseada no Conhecimento (Knowledge-BasedView) Para Eisenhardt e Santos (2002) a KBV considera o conhecimento como principal recurso estratégico de uma organização e, assim como na RBV, este recurso organizado em bases de conhecimento heterogêneas, distribuídos entre as empresas, imputam relevante contribuição para a geração de vantagem competitiva sustentada. A visão baseada em conhecimento estabelece à organização duas premissas: como se 24

25 constrói o conhecimento e como se amplia o conhecimento (DEMSETZ, 1991, GRANT, 1996; SPENDER, 1996). Organizações intensivas em conhecimento, são aquelas que, predominantemente, desenvolvem produtos especializados, com conhecimento agregado a este produto quando entregue ao cliente (MILES et al., 1995; STRAMBACH, 2008). De acordo com Davenport e Prusak (2004), o conhecimento é um composto de experiência, valores e informação contextual, proporcionando à empresa e aos indivíduos embasamento para que possam avaliar e absorverem novas experiências e informações. Ainda para esses autores, o conhecimento deriva da informação assim como a informação deriva dos dados. As empresas podem adquirir potencial infinito se os membros desta organização tiverem oportunidade de pensar, aprender, conversar umas com as outras e compartilharem conhecimento. Esse entendimento do conhecimento é base para que o autor faça a análise do estudo de caso. Segundo Gonçalo e Borges (2010) o conhecimento envolve fatos e valores podendo ser explorados em suas construções lógicas ou cognitivas. É resultante da interpretação e da aplicação de uma informação acessível que é capaz de alterar a referência de uma pessoa. A sociedade do conhecimento usa conceitos e métodos de várias disciplinas, relacionando e trabalhando com a essência da informação e da aprendizagem, de forma a proporcionar um fluxo de informações permitindo uma melhor compreensão do comportamento humano e dos ativos intangíveis. Há diversas formas de conhecimento e, nesse contexto, se faz necessário analisar dois conhecimentos: o conhecimento tácito e o conhecimento explícito (NONAKA; TAKEUCHI, 2008). O conhecimento tácito é aquele adquirido através das experiências dos indivíduos, enquanto o explicito é o conhecimento proposto pela educação formal, codificado. Na sociedade do conhecimento, o conhecimento tácito é tão importante quanto o explícito. O conhecimento tácito é pessoal, de difícil reformulação e comunicação. O conhecimento explícito é de possível transmissão em linguagem formal e sistemática (NONAKA; TAKEUCHI, 2008; NONAKA; VON KROG, 2009). Gattai e Molteni (2007) afirmam que conhecimentos difíceis de transferir são também os mais difíceis de descrever a respeito de como proceder. São, geralmente, associados a um profissional que executa aquela atividade, somente repassados tacitamente, sendo necessário um procedimento prático e o envolvimento de quem ensina e de quem irá aprender. A tecnologia que é facilmente transferida pode ser facilmente copiada podendo enfraquecer as ações inovativas do processo. 25

26 O modelo dinâmico da criação do conhecimento tem por base o conhecimento humano, sendo criado e expandido por meio da interação social entre o conhecimento tácito e explicito denominada conversão de conhecimento, um processo social entre indivíduos (NONAKA; TAKEUCHI, 2008; NONAKA; VON KROG, 2009). Para Davemport e Prusak (2004) o conhecimento explícito pode estar relacionado com procedimentos ou representado em um banco de dados. Já o conhecimento tácito exige contato pessoal, sendo que o relacionamento de transferência desse conhecimento pode estar caracterizado em uma parceria, uma relação de orientação ou de aprendizado. Para os autores tais relacionamentos envolvem a transferência de vários tipos de conhecimento, do explícito ao tácito. Quanto mais rico e tácito for o conhecimento, mais tecnologia deverá ser usada para possibilitar às pessoas compartilhar aquele conhecimento diretamente. Conforme Alvarenga Neto (2007), a gestão do conhecimento também é compreendida como gestão de sistemas de informação, ou tecnologia da informação e engenharia de processos de negócios ou, ainda, como modelagens organizacionais com base no conhecimento. Para o autor a razão de uma organização durar ou existir está relacionada com a sua capacidade de inovar de forma incremental no dia a dia. A criação, a partilha e o uso do conhecimento sustentam a intersecção entre tecnologia e modelo de negócio, o que gera inovação desenvolvendo vantagem competitiva. Para Nonaka e Takeuchi, (2008) quando as organizações inovam, estas criam novos conhecimentos e informações, recriando assim o seu meio e revendo seus problemas e soluções. A criação do conhecimento nas organizações deve ser entendida como um processo que amplia o conhecimento criado pelos indivíduos participantes da mesma, sendo este conhecimento reconhecido como parte da rede de conhecimento da organização em que este está inserido. A partir deste cenário pode-se afirmar que o conhecimento só pode ser desenvolvido por indivíduos. A organização precisa incentivar os indivíduos criativos a lhes proporcionar condições para o acesso às informações e a criação do conhecimento. Ressalta-se a necessidade de as organizações em estruturar e planejar suas estratégias, considerando as questões relativas à criatividade e a influência do conhecimento (NONAKA; TAKEUCHI, 2008). Os autores Sveiby, Linard e Dvorsky (2002), Sveiby (2000), baseados na RBV, utilizam uma epistemologia autopoiética para orientar o desenvolvimento da estratégia. As pessoas utilizam sua capacidade de agir de forma que criam valor em duas direções, a transferência ou a conversão do conhecimento. 26

27 Os mesmos autores definem nove estratégias baseadas no conhecimento para a maximização da criação de valor em uma organização a partir dessas nove estratégias concebe-se a décima estratégia, como sendo a interação das nove anteriores, apresentadas na Figura 3. As organizações buscam melhorar os processos de transferências e conversão do conhecimento entre as três famílias de ativos intangíveis de forma que a capacidade para ação das pessoas tanto dentro como fora da organização é aumentado. As três famílias de ativos intangíveis para Sveiby (2000) são: Estrutura externa a relação com os clientes e fornecedores e a imagem/reputação da empresa; Estrutura interna - os empregados que trabalham na empresa, suas formas de conduta, corroboram com sistemas informáticos e administrativos, corroboram no fortalecimento das marcas, e de como fazer as coisas. Este comportamento fica incorporado às práticas da empresa, logo pertencentes à estrutura interna da organização. Mesmo que empregados valiosos venham a deixar a organização a forma de conduzir os processos poderá servir de plataforma para que um novo ciclo se inicie; As competências individuais consiste na competência individual de todos os membros que se relacionam com os clientes, os profissionais técnicos, o pessoal do administrativo, da pesquisa e desenvolvimento, do chão de fábrica, do departamento de marketing, da contabilidade e dos recursos humanos, em resumo, todos os que estão ligados ao negócio e interferem na relação da organização com seus clientes. A distinção entre pessoal profissional e técnico e pessoal administrativo e gerencial é realizada porque os papéis de cada grupo são diferentes e determinam como ambos se relacionam. Na Figura 3 mostra-se essa relação entre estrutura externa, estrutura interna e competência individual. 27

28 Figura 3: Estratégia com base no conhecimento. Fonte: Adaptado de Sveiby (2000) Para Sveiby (2000), a empresa é categorizada por família, na qual um grupo é baseado na divisão mutua de prioridades exclusivas e na forma como esses grupos se relacionam com o mercado externo. Esta forma de classificação é útil para a formulação da estratégia e planejamento das ações da organização. Segundo Borges e Gonçalo (2009), o conhecimento é gerido quando do alinhamento de pessoas, processos, dados e tecnologias para otimizar informações e processos impactando positivamente na performance organizacional. A pesquisa apresenta no próximo item de sua fundamentação uma abordagem acerca das capacidades da organização, com ênfase na capacidade absortiva. Evolução dos Estudos Como se constrói e como se amplia o conhecimento O conhecimento deriva dos dados, das experiências contextuais vividas pelos indivíduos da organização; Categorização dos tipos de conhecimento (Tácito e Explícito) Autores Demsetz, (1991), Grant, (1996); Spender, (1996). Davenport e Prusak (2004) Nonaka e Takeuchi (2008) 28

29 Resultante da Interpretação das informações acessíveis capazes de alterar a referência do indivíduo. O conhecimento é gerenciável quando do alinhamento de pessoas, processos dados e tecnologias e este promove melhorias na performance organizacional Gonçalo e Borges (2010) Sveiby (2000); Borges e Gonçalo (2009) Tabela 2: Evolução da teoria sobre KBV Fonte: elaborado pelo autor. A Tabela 2 é uma síntese dos autores discutidos sobre a KBV. Destaca-se os cincos pontos de evolução da KBV que são utilizados nesta pesquisa para subsidiar as análises no estudo de caso. 2.3 Capacidade organizacional A capacidade está relacionada à tarefa da gerência de compreender, adaptar, integrar e reconfigurar as habilidades organizacionais, recursos e competências funcionais. É possuir a capacidade de renovar competências de modo que a organização as converta para adequar-se no ambiente do negócio em mudança (TEECE; PISANO; SHUEN, 1997). Leonard-Barton (1992) faz a apresentação de algumas capacidades essenciais da organização: conhecimento e habilidade das pessoas; sistema técnico da organização; sistema gerencial representando formas de conhecimento formal e informal; e valores e normas, referente à criação e controle do conhecimento. Organizações que se dedicam à TI, cujo ambiente aspira soluções e reformulação em escala de seus produtos,demanda por processos que estabeleçam controle de seus recursos e ações. Leonard-Barton (1992) e Teece; Pisano e Shuen (1997) retratam três fatores responsáveis pela capacidade dinâmica: Processos gerenciais e organizacionais, posições ou qualidade dos ativos e trajetórias, onde: Processos gerenciais e organizacionais possuem três funções: (i) coordenação/ integração (conceito estático); (ii) aprendizagem (conceito dinâmico); e (iii) reconfiguração (conceito transformacional). 29

30 A coordenação/integração se dá sob um conjunto de ações coerentes para processos e sistemas, refletindo o conjunto de rotinas necessárias à organização. Relacionado a trajetória, Teece et al. (1997), argumentam sobre a influência das escolhas passadas, ou seja, as firmas seguem as trajetórias das rotas de competência já conhecidas. Esta é a noção de path dependence, que reconhece a importância da trajetória histórica no comportamento futuro da organização. Portanto, possuir capacidade dinâmica é ter a capacidade de renovação das competências diante das mudanças rápidas no ambiente das organizações. Refere-se às funções dos gestores em adaptar, integrar e reconfigurar apropriadamente habilidades organizacionais internas e externas, recursos e competências funcionais, a fim de adaptar-se em um ambiente em mutação constante (TEECE; PISANO; SHUEN, 1997). Ao estudar a capacidade dinâmica tem-se a visão macro do movimento das competências, migradas estrategicamente, para o atendimento dos objetivos da organização. A seguir será estudada a capacidade absortiva, sob a perspectiva do conhecimento alocado como recurso, fundamental para a manutenção dos negócios em empresas de TI. 2.4 Capacidade absortiva e as teorias paralelas As empresas de TI exploram o conhecimento externo para a promoção de inovação tecnológica. A capacidade absortiva representa uma parte importante da possibilidade da empresa em criar conhecimento. Além de fazer melhor o que a empresa já faz, ela poderá a produzir, com a mesma qualidade, produtos completamente diferentes (COHEN; LEVINTHAL, 1990; SZULANSKI, 1996; VAN DEN BOSCH; VOLBERDA; DE BOER, 1999; ZAHRA; GEORGE, 2002; LANE; KOKA; PATHAK, 2006; LICHTENTHALER; LICHTENTHALER, 2009). Cohen e Levinthal (1990) relacionam a capacidade absortiva para descrever a habilidade de utilizar o conhecimento externo na construção de capacidades inovadoras, ou ainda, na habilidade da empresa em reconhecer um valor externo como novo, absorvê-lo e aplicá-lo. Nesse sentido, Balbinot (2005) propõe que adquirir e absorver novas tecnologias é primordial para acumular conhecimento. Uma vez incentivado a captação e geração 30

31 do conhecimento a empresa produz inovação. A companhia se valerá do conhecimento interno e adicionará o conhecimento externo, esse processo é irreversível dado que, uma vez incorporado à organização, esta não deixará de utilizar o conhecimento absorvido. Corroborando, Schmidt (2009) afirma que o contato direto dos trabalhadores de diferentes setores e unidades da empresa proporciona a transferência de conhecimento e por consequência habilita a capacidade absortiva. Zahra e George (2002) acreditam que a capacidade absortiva é entendida apenas em parte, adquirida do acúmulo de conhecimento dentro da organização. Eles sugerem a existência de quatro capacidades que compõem a capacidade de absorção de uma empresa conforme descrito a seguir: Aquisição: a habilidade da empresa em identificar e adquirir conhecimentos externos, uteis à organização. Este esforço de aquisição de conhecimento tem três atributos que podem influenciar na capacidade absortiva da firma, a saber: a intensidade, a velocidade e a direção. A velocidade e intensidade adquirida pela empresa impacta na qualidade da capacidade de absorção, mas a velocidade com que o conhecimento é adquirido merece atenção especial, dado as limitações de não ser possível encurtar o ciclo de aprendizagem facilmente e da necessidade de construção de alguns passos antes da formação de todo aquele conhecimento; Absorção: este processo compreende a habilidade da empresa de analisar, processar, interpretar e entender o conhecimento. A compreensão promove a assimilação do conhecimento que permite à empresa processar e assimilar o conhecimento externo; Transformação: é a capacidade da organização de desenvolver ações que proporcionem a integração de pensamentos, ações existentes e os conhecimentos adquiridos e assimilados. Este processo pode registrar ocorrências de acréscimo, subtração ou, simplesmente, a interpretação de idéias. A identificação da transformação de conhecimentos pode impulsionar mudanças organizacionais e estratégicas; Exploração: é a habilidade da organização de refinar, aumentar ou, ainda, influenciar as competências internas, criar novas competências, transformando o conhecimento em ações. Segundo Zhara e George (2002) há a capacidade de absorção potencial e a realizada. A potencial seria a capacidade possível, no entanto, não utilizada pela empresa. Já a capacidade realizada é aquela que já foi colocada em prática. 31

32 Associados à capacidade absortiva, desenvolveram-se estudos sobre capacidade de criação do conhecimento, cuja fundamentação volta-se para a gestão de pessoas e as práticas gerenciais que as envolvem. Nas teorias que sustentam a capacidade de criar conhecimento ocorre a necessidade de criação de um ambiente que torne possível a manifestação e a partilha do conhecimento entre os indivíduos da organização (NONAKA; TAKEUCHI, 1998; CHOO, 1998; DAVEMPORT; PRUSAK, 1998; HANSEN et al, 1999; ZHARA; GEORGE, 2002). Para Nonaka e Takeuchi (1995; 1997) a criação do conhecimento organizacional é caracterizada de acordo com a capacidade da organização em absorver os conhecimentos adquiridos aos processos e produtos desenvolvidos. As organizações recebem o conhecimento do meio onde estão inseridas, adaptam este conhecimento alterando aquele meio. As empresas de alto nível trabalham o conhecimento como se fossem repositórios e coordenadores de intelecto. Por sua vez este intelecto agrega valor aos produtos (QUINN, 1992). Para Alle (2000) e Sveiby (2001) os estudos empíricos que tiveram por base a premissa do conhecimento como recurso estratégico relatam que o conhecimento é desenvolvido em meio às experiências vivenciadas na pratica organizacional. Os estudos realizados mostram uma tendência de esclarecimento usando como base, as práticas, processos desenvolvidos em diferentes contextos ou diferentes barreiras em negócios específicos (LEE; CHOI, 2003; NONAKA; KROGH; VOELPEL, 2006; MARQUÉS; SIMON, 2006; GONÇALO; BORGES, 2010). Segundo Miguel e Teixeira (2009), a aprendizagem individual contribui para a aprendizagem organizacional, que antecede a criação do conhecimento organizacional sendo este um fator gerador de inovação quando envolvido em um processo continuo. A aprendizagem organizacional acontece em três níveis: do indivíduo, do grupo e da organização. Assim sendo, pensar na inovação como estratégia para melhorar os níveis de competição da empresa pressupõe a criação do conhecimento da organização concebido a partir dos processos de aprendizagem individual e organizacional. Evolução dos Estudos Habilidade da empresa no reconhecimento de valores externos, absorvê-lo e aplicá-lo no desenvolvimento de novos produtos A capacidade da organização em absorver os conhecimentos adquiridos aos processos e produtos desenvolvidos Autores Cohen e Levinthal (1990) Nonaka e Takeuchi (1995; 32

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