O Conceito do verbo Empoderar: é um verbo que se refere ao ato de dar ou conceder poder para si próprio ou para outrem. A partir do seu sentido

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1 O Conceito do verbo Empoderar: é um verbo que se refere ao ato de dar ou conceder poder para si próprio ou para outrem. A partir do seu sentido figurado, empoderar representa a ação de atribuir domínio ou poder sobre determinada situação, condição ou característica.

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6 2 - Em palavras e em gestos, houve um tempo em que muitas barraram o empoderamento feminino por causa dessa regra patriarcal que não nos vê como iguais, mas como competidoras ou rivais. Isso muda quando nos desconstruímos do machismo, universo em que somos inseridas sem opção e em que absorvemos todo o discurso negativo sobre a mulher. Falando somente de mulher para mulher, essa busca pelo empoderamento começa quando respeitamos umas às outras. É aqui que entra a sororidade, que dissolve a regra patriarcal de que todas nasceram para se odiar, para competirem entre si, especialmente pela atenção masculina. Claro que leva um tempo para chegar à essa conclusão e, até lá, isolamos aquela que achamos não ser boa o bastante. Falamos mal daquela que é bonita demais. Por mais que a culpa da opressão ao redor da mulher seja do patriarcado, nós, mulheres, não saímos imunes ao botarmos outra mulher para baixo. Ao fazermos isso, descemos o mesmo degrau junto com ela

7 O tempo todo caçoamos da solteirona aos 30, da mãe solteira, da mulher que sofre abuso do marido, precisamos ser boa profissional, precisamos ser boa mãe ou ainda precisamos ser mãe, precisamos ganhar dinheiro, precisamos ser boa esposa, boa mulher etc a questão da auto imagem, como eu me vejo e como eu desejo que os outros me vejam, a correria pela insensata busca pelo modelo ideal de beleza etc e é neste ponto que entra também a questão da autoestima. 3 - A Autoestima não é algo simples de definir, ela é uma construção. Inicia-se principalmente na primeira infância, na interação com os nossos cuidadores, com as figuras paternais e aquelas que exerceram papéis significativos no nosso processo de crescimento e desenvolvimento, bem como das instituições que fizemos parte durante a infância. A primeira infância é a mais importante porque é estruturante da personalidade. Sendo assim, a autoestima é o somatório de nossas experiências e das percepções destas experiências.

8 No entanto, durante a nossa vida, a autoestima poderá ser ressignificada nos aspectos que sentirmos necessidade de trabalharmos, por exemplo: auto-aceitação, a capacidade de amar, de nutrir segurança e admiração por nós mesmos pelo que somos, pelas nossas qualidades, pelas nossas potencialidades, de valorizarmos os pontos fortes e trabalharmos os pontos fracos e de enfrentarmos as dificuldades afetivo-emocionais, tendo conhecimento das nossas qualidades e defeitos e assim, gerando crescimento pessoal.

9 alcance de bem-estar, segurança econômica, reconhecimento social, individual e coletivo. Representação da mulher nas instancias de tomada de decisão, participação da mulher no aumento da renda familiar.

10 3.1 O nível individual No nível de análise individual o ponto de partida é a tomada de consciência pela mulher de que lhe falta meios para realizar seu potencial por completo e o desejo de mudança. Partindo-se do conceito de empoderamento que defende a transformação de um indivíduo em agente ativo é ela que deverá estar no centro desse processo. Nesse nível é a partir de um projeto pessoal de ganho de poder e autonomia que ela começa a desafiar as barreiras e dificuldades que encontra. As formas como essa conscientização se dá não segue um mesmo caminho para todas as mulheres, mas a crença por parte das próprias mulheres nas barreiras ao seu acesso e exercício do poder se estabelece como um dos principais desafios ao processo de empoderamento, sendo assim a autoconscientização da subordinação de gênero um ponto crítico para a transformação social.

11 Assim, o alcance da autonomia, assim como o aumento da força interior, da consciência, da auto-estima, da capacidade de decisão e de liderança entre outras qualidades configuram-se como uma das dimensões básicas do empoderamento. Entretanto, romper esse nível não é fácil. Mesmo quando há uma consciência da situação de subordinação em que se encontra, assumir os riscos de empreender uma luta contra as relações de poder que a mantém é muito mais complicado do que pode parecer. Romper com os padrões já estabelecidos e se aventurar por caminhos ainda desconhecidos pode ser assustador e requer coragem e perseverança.

12 3.2. O nível relacional Outra questão importante a respeito do empoderamento é que ele é um processo relacional no sentido de que envolve vínculos com outros atores, ou seja, para analisar o processo de empoderamento é preciso ter um olhar além do indivíduo e pensar no contexto e nas relações de poder nas quais o indivíduo está inserido. Nesse nível, é crucial para o processo de empoderamento, as influências familiares e os valores culturais transmitidos durante a criação na infância e juventude assim como o questionamento dos valores e das atitudes que a maioria das mulheres tem internalizado desde a infância e que as levam a participar em sua própria opressão através de um tecido complexo de sanções religiosas, tabus sociais e culturais, superstições, hierarquias entre as mulheres no interior da família, condicionamentos, retraimentos, limitações da mobilidade física, discriminação de alimentos e outros recursos familiares e controle da sua sexualidade.

13 É nesse nível também que se situam as influências da educação formal, da escola que a mulher frequentou, dos conteúdos a que teve acesso, dos professores que serviram como espelho e inspiração. A educação é um pré-requisito fundamental para o empoderamento das mulheres na sociedade constituindo-se como um dos meios mais importantes de emancipar a mulher com saber, habilidades e autoconfiança necessários para uma plena participação na esfera pública. Se as mulheres não tiverem uma formação escolar de qualidade com conteúdo comparável à recebida por meninos e homens, as mulheres não conseguem ter acesso aos empregos mais bem-pagos do setor formal, nem tampouco obter avanços na carreira, participação, representação no governo e influência política. Outro aspecto que é importante se destacar no nível relacional é a participação em grupos sociais que servem de apoio e incentivo para o desenvolvimento das potencialidades femininas. Esses grupos também são de natureza variada, como ONGs, associações de bairro, movimento estudantil, etc.

14 33. O nível contextual O terceiro nível de análise do empoderamento é o contextual. É nesse nível que se torna mais visível a necessidade de mudança, que são travadas as maiores lutas e são investidos os maiores esforços. Por ser muito amplo, o nível contextual abrange uma grande quantidade de temas, possibilita o uso de estatísticas e pesquisas de grande alcance e assim é possível visualizar um quadro que é preciso ser mudado. No nível contextual, estão incluídas as questões de alcance de bem-estar, segurança econômica, reconhecimento social, individual e coletivo. Também nesse nível estão incluída as questões relacionadas à representação eqüitativa de mulheres nas instâncias de tomada de decisão, tanto formais quanto informais, e ao mesmo tempo ter direito a voz na formulação de políticas que afetam a sociedade na qual estão inseridas. Se nos escalões inferiores de governo a representação feminina é pequena, essa representação é ainda menor nos altos escalões de tomada de decisão.

15 Quais são os motivos que levam as mulheres a empreenderem? As mulheres estão começando negócios pelas mesmas razões que os homens?

16 a) Busca da independência financeira b) Controle do próprio destino c) Tempo com a familia d) Trabalho com propósito e significado e) Criatividade

17 b) Controle do próprio destino Muitas coisas melhoraram para as mulheres em suas carreiras e no mercado de trabalho como um todo. Infelizmente, a realidade é que em diversos setores elas ainda têm tido dificuldade em alcançar cargos de liderança. Ao montarem seus próprios negócios as mulheres podem ser suas próprias chefas e não precisam enfrentar barreiras para evoluir no mercado de trabalho. c) Tempo com a família Outra motivação para o empreendedorismo feminino é o fato de muitas mulheres querem ter a possibilidade de ficar em casa e acompanharem o crescimento de seus filhos ou pelo menos ter a flexibilidade para ter mais tempo com as crianças. Tornar-se empreendedora é uma forma mais fácil para as mulheres conseguirem prover suas famílias financeiramente e também estarem presentes na vida de seus filhos.

18 d) Trabalho com propósito e significado Propósito e paixão são duas palavras extremamente importantes para mulheres que decidem criar negócios próprios. A anseio de deixar a sua marca na sociedade é um dos grandes motivos para o empreendedorismo feminino. A maioria quer sentir que sua iniciativa faz a diferença e tem um impacto positivo no mundo. Isso inclusive faz parte do processo de empoderamento das mulheres, na medida em que elas deixam de ser meras coadjuvantes do processo social. e) Criatividade Muitos mulheres tendem a ser criativas no trabalho. Para muitas empreendedoras, o confinamento exigido pelo trabalho corporativo não permite que elas abram as asas criativamente.

19 5 Fechamento Como vocês se vêem no processo de empoderamento feminino? Quais são os seus maiores desafios no nível pessoal e profissional? Que tipos de mudanças vocês querem para suas vidas? Exibição do Filme : Filme Enfrentando Lobos

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