a Décimo Terceiro Salário

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1 Boletimj Manual de Procedimentos a Décimo Terceiro Salário Considerações sobre o 13 o salário SUMÁRIO 1. Introdução 2. Primeira parcela 3. Faltas - Apuração 4. Segunda parcela 5. Salário variável - Diferença - Ajuste - Prazo de pagamento - Incidências legais 6. Admissão no curso do ano 7. Constituição Federal - Base de cálculo 8. Faltas - Afastamentos - Desconto 9. Salário-maternidade - Décimo terceiro salário proporcional - Pagamento 10. Encargos sociais 11. Justa causa 12. Morte do empregado 13. Penalidades 14. Prescrição 15. Jurisprudência 16. Modelos de formulários 1. Introdução A gratificação natalina, devida a todos os empregados urbanos, rurais e domésticos, é paga em duas parcelas: a primeira, entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, e a segunda, até 20 de dezembro. Seu valor corresponde a 1/12 da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço no ano correspondente, considerando-se mês integral a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho no mês civil. (3) As normas relativas ao pagamento do 13 o salário, tratadas neste texto, são aplicáveis aos empregados abrangidos pelo regime de trabalho de tempo parcial, previsto na Medida Provisória n o / Trabalhadores avulsos O 13 o salário, devido a todos os empregados urbanos, rurais e domésticos, é pago em duas parcelas: a primeira, entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, e a segunda, até o dia 20 de dezembro Os trabalhadores avulsos, assim entendidos os que prestam serviço por intermédio do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), ou de sindicatos, tais como arrumadores, amarradores e estivadores, entre outros, também têm direito ao 13 o salário. O pagamento, entretanto, segue normas próprias oriundas de negociação entre as entidades representativas dos trabalhadores portuários avulsos e dos operadores portuários. O operador portuário deve recolher ao OGMO os valores de 13 o salário, entre outros, devidos ao trabalhador portuário avulso (Lei n o 8.630/1993 e Lei n o 9.719/1998). 2. PRIMEIRA Parcela 2.1 Pagamento - Prazo O pagamento da 1 a parcela do 13 o salário deve ser efetuado até o dia 30 de novembro, salvo se o empregado já o recebeu por ocasião das férias. O adiantamento é efetuado no ensejo das férias se requerido pelo empregado no mês de janeiro do correspondente ano. Notas (1) Ocorrendo extinção do contrato de trabalho, salvo na hipótese de rescisão com justa causa, o empregado recebe o 13 o salário proporcional ao tempo de serviço, calculado sobre a remuneração do mês da rescisão (Decreto n o /1965, art. 7 o ). (2) Ocorrendo a rescisão contratual por culpa recíproca, o empregado terá direito a 50% do valor do 13 o salário (Súmula TST n o 14). 2.2 Valor Admissão até 17 de janeiro, inclusive a) mensalistas, horistas e diaristas: recebem metade do salário contratual percebido no mês anterior; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 1

2 WExemplos D Mensalista Empregado mensalista com salário de R$ 1.760,00 percebe R$ 880,00, ou seja: R$ 1.760,00 = R$ 880,00 2 Diarista Empregado diarista com salário de R$ 165,00 recebe metade de 30 diárias: R$ 165,00 x 30 = R$ 2.475,00 2 Horista Empregado horista com salário de R$ 16,50 (contratado à base de 220 horas mensais) faz jus à metade de 220 horas: R$ 16,50 x 220 = R$ 1.815,00 2 b) salário variável: paga-se metade da média mensal até o mês de outubro aos que percebem salário variável (comissionistas, tarefeiros, contratistas e empregados de modalidade semelhante). No caso de salário variável sem parte fixa, somam-se as parcelas percebidas mensalmente e divide-se o total pelo número de meses trabalhados, encontrando-se a média mensal. A 1 a parcela do 13 o salário corresponde à metade dessa média mensal. WExemplos D Comissionista Empregado comissionista puro (sem parte fixa) recebe, de janeiro a outubro/2011: Média mensal R$ ,00 10 = R$ 2.033,00 Cálculo da 1 a parcela do 13 o salário: R$ 2.033,00 2 = R$ 1.016, Comissões auferidas (R$) Janeiro 3.300,00 Fevereiro 2.750,00 Março 1.650,00 Abril 1.200,00 Maio 2.200,00 Junho 1.760,00 Julho 1.980,00 Agosto 1.970,00 Setembro 1.650,00 Outubro 1.870,00 Total ,00 Nota Convém verificar se há cláusula de acordo, convenção coletiva de trabalho da respectiva categoria profissional ou sentença normativa que estabeleça critério de cálculo mais vantajoso, como período reduzido (meses) de comissões auferidas para apuração da média e/ou indexador de atualização. Tarefeiro (pecista) Empregado tarefeiro produz peças de janeiro a outubro, com a média mensal de produção de 900 peças. Supondo-se que o salário/peça seja de R$ 11,00 em outubro/2011, temos: => 900 x R$ 11,00 = R$ 9.900,00 => => R$ 9.900,00 2 = R$ 4.950,00 (1 a parcela). 2 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

3 Salário misto No caso de salário misto (fixo + variável), apura-se a média mensal da parte variável e adiciona-se o salário fixo contratual vigente no mês anterior ao do pagamento. Logo, para um fixo de R$ 880,00 e comissões, de janeiro a outubro, no montante de R$ ,00, temos: => R$ ,00 10 = R$ 3.300,00 => => R$ 3.300,00 + R$ 880,00 = R$ 4.180,00 => => R$ 4.180,00 2 = R$ 2.090,00 (1 a parcela). Deve ser considerado o salário ou a parte fixa dos salários mistos do mês anterior ao do pagamento, e não a média de janeiro a outubro. A média só é utilizada para apuração da parte variável ou da produção. Importante Nos exemplos mencionados, em que o salário é variável, já está incluída a integração dos repousos semanais remunerados (RSR) Admissão após 17 de janeiro O salário mensal é estabelecido na forma dos exemplos anteriores. Computa-se, todavia, o período posterior à admissão do empregado, atribuindo-se metade de 1/12 da remuneração mensal percebida ou apurada por mês de serviço ou por fração igual ou superior a 15 dias (Decreto n o /1965, art. 3 o, 4 o ). WExemplos D Mensalista Empregado admitido em 11 de abril com salário de R$ 3.000,00, mantido em outubro, recebe a 1 a parcela de R$ 875,00. Isso porque: => R$ 3.000,00 12 = R$ 250,00 (valor de 1/12) => => 250,00 x 7 (n o de meses de serviço até outubro) = R$ 1.750,00 => => R$ 1.750,00 2 = R$ 875,00 Comissionista (sem parte fixa) Exemplo de empregado admitido em 15 de agosto: Comissões pagas: - agosto... R$ 2.850,00 - setembro... R$ 2.950, outubro... R$ 3.200,00 - total... R$ 9.000,00 Média das comissões: R$ 9.000,00 3 (n o de meses até outubro) = R$ 3.000,00 Cálculo de 1/12: R$ 3.000,00 12 = R$ 250,00 Cálculo da 1 a parcela: R$ 250,00 x 3 (n o de meses até outubro) = R$ 375,00 2 Na hipótese de fixo e variável, apura-se a média mensal da parte variável, que se adiciona ao salário fixo do mês anterior ao do pagamento. Pecista (tarefeiro) Empregado admitido em 08 de agosto produz um total de peças nos meses de agosto, setembro e outubro. O salário/peça em outubro é de R$ 6,00. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 3

4 Média salarial: x R$ 6,00 = R$ 6.000,00 3 Cálculo de 1/12: R$ 6.000,00 12 = R$ 500,00 Cálculo da 1 a parcela: R$ 500,00 x 3 (n o de meses até outubro) = R$ 750,00 2 Nota Há os que consideram o mês de novembro na contagem proporcional do tempo de serviço, para pagamento da 1 a parcela do 13 o salário aos admitidos após 17 de janeiro e com menos de 1 ano na empresa. Assim, o adiantamento seria calculado computando-se os avos proporcionais de tempo de serviço até novembro, desde que o empregado já tivesse trabalhado, no mínimo, 15 dias naquele mês. Entretanto, como a Lei n o 4.749/1965, no art. 2 o, determina o adiantamento do 13 o salário na importância correspondente à metade do salário do mês anterior ao do pagamento (base de cálculo), entende-se que a contagem dos avos proporcionais também deve estender-se até aquele mês. Portanto, nos exemplos deste subitem, tal contagem deve ir até outubro Encargos sociais Relativamente à 1 a parcela do 13 o salário, considerem-se os seguintes encargos sociais: a) INSS - sobre a 1 a parcela do 13 o salário não há incidência da contribuição previdenciária (Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, art. 214, 6 o e 7 o ); b) IRRF - sobre a referida parcela não incide Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF); c) FGTS - o depósito é efetuado até o dia 7 do mês seguinte àquele em que for paga ou devida a 1 a parcela do 13 o salário (Lei n o 8.036/1990, art. 15, caput); não sendo dia útil, deve-se antecipar o recolhimento. 3. Faltas - Apuração Para efeito de pagamento e cálculo do valor da gratificação de natal, é necessário apurar, mês a mês, as faltas não justificadas pelo empregado, a fim de se verificar o cumprimento de pelo menos 15 dias de trabalho. Assim, para cada mês, restando um saldo de, no mínimo, 15 dias após o desconto das faltas injustificadas nos respectivos meses, assegura-se ao empregado o recebimento de 1/12 de 13 o salário por mês. Ressalte-se que as faltas legais e justificadas ao serviço não são computadas para esse efeito. Recorde-se que, nos termos do Regulamento do Repouso Semanal Remunerado (RRSR), aprovado pelo Decreto n o /1949, art. 11, está previsto que perderá a remuneração do dia de repouso o empregado que, sem motivo justificado ou em virtude de punição disciplinar, não tiver trabalhado durante toda a semana cumprindo integralmente o seu horário de trabalho. Assim, os dias de repouso que eventualmente não tiverem sido pagos ao empregado durante o ano, em decorrência de falta injustificada durante a semana ou punição disciplinar, conforme tratado no parágrafo anterior, não poderão ser computados para efeito da contagem dos 15 dias trabalhados no mês para o empregado fazer jus a 1/12 de 13 o salário proporcional por mês de serviço; ou seja, tais dias de repouso não pagos não diminuirão a contagem da proporcionalidade a que o empregado tiver direito. Esse critério é adotado para não ocorrer dupla penalidade ao empregado, ou seja, uma penalidade por ocasião do desconto dos repousos durante o ano e outra para fins de diminuição da contagem da proporcionalidade de 13 o salário. 4. SEGUNDA Parcela 4.1 Pagamento - Prazo O pagamento da 2 a parcela do 13 o salário deve ser efetuado até o dia 20 de dezembro, deduzindo-se, após o desconto dos encargos legais incidentes, o valor pago referente à 1 a parcela (ver item 10 deste texto). 4.2 Valor (*) (*) Importante Nos exemplos deste subitem não foram calculados os descontos legais da contribuição previdenciária e do IRRF, os quais deverão ser apurados pela empresa (ver neste texto item 10 e seus subitens). A 2 a parcela, que totaliza o 13 o salário, corresponde a: a) um salário mensal de dezembro para os mensalistas, horistas e diaristas admitidos até 17 de janeiro; 4 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

5 WExemplos D Mensalista Empregado mensalista, com salário de R$ 1.100,00 em outubro, recebe a 1 a parcela do 13 o salário em novembro. Qual é o valor da 2 a parcela, sabendo-se que o salário vigente em dezembro foi mantido em R$ 1.100,00? - remuneração em dezembro = R$ 1.100,00-13 o salário integral = R$ 1.100,00-1 a parcela percebida = R$ 550,00-2 a parcela a receber: => R$ 1.100,00 - R$ 550,00 = R$ 550,00 Horista (base: 220 horas mensais) Empregado horista recebe a 1 a parcela do 13 o salário em maio, por ocasião de suas férias, com salário/hora de R$ 7,50 em abril. Qual é o valor da 2 a parcela, considerando-se que o salário/hora em dezembro é de R$ 9,00? 1 a Parcela - salário/hora em abril = R$ 7,50 - remuneração/base (R$ 7,50 x 220) = R$ 1.650,00-1 a parcela em abril => R$ 7,50 x 220 = R$ 825, a Parcela - salário/hora em dezembro = R$ 9,00-13 o salário integral (R$ 9,00 x 220) = R$ 1.980,00-2 a parcela [R$ 1.980,00 - R$ 825,00 (1 a parcela)] = R$ 1.155,00 Diarista Empregado diarista recebe a 1 a parcela do 13 o salário por ocasião das férias em abril, à razão da remuneração de R$ 100,00 diários vigentes em março. Em dezembro, essa remuneração passa a R$ 120,00 diários. Qual é o valor da 2 a parcela? 1 a Parcela - salário/dia em março = R$ 100,00-1 a parcela em abril => R$ 100,00 x 30 = R$ 1.500, a Parcela - salário/dia em dezembro = R$ 120,00-13 o salário integral (R$ 120,00 x 30) = R$ 3.600,00-2 a parcela [R$ 3.600,00 - R$ 1.500,00 (1 a parcela)] = R$ 2.100,00 b) média mensal das importâncias percebidas de janeiro a novembro para os que percebem salário essencialmente variável (comissões, tarefas etc.); c) média da parte variável percebida de janeiro a novembro, adicionada ao fixo vigente no mês de dezembro, para os que percebem salário misto. Em resumo, para apurar a remuneração integral mensal com vistas ao pagamento da 2 a parcela, em todos os casos, usa-se critério idêntico ao utilizado na apuração da remuneração integral mensal para pagamento da 1 a parcela: soma-se o salário fixo de dezembro à média da parte variável de janeiro a novembro ou da admissão a novembro. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 5

6 WExemplos D Comissionista I) Empregado percebe comissões de janeiro a novembro à média mensal de R$ 2.500,00 (já incluído o valor da integração dos RSR). A parte fixa é de R$ 1.200,00, e o 13 o salário, de R$ 3.700,00 (R$ 1.200,00 + R$ 2.500,00) menos a quantia eventualmente recebida como 1 a parcela e sujeita a acerto até 10 de janeiro do ano seguinte (ver item 5 deste texto) em decorrência das comissões percebidas em dezembro. II) Empregado comissionista recebe comissões de janeiro a junho no valor de R$ 7.800,00. O salário fixo na época era de R$ 1.100,00. Recebe a 1 a parcela do 13 o salário, por ocasião das férias, em julho. Nesse caso, temos: 1 a Parcela - total das comissões de janeiro a junho = R$ 7.800,00 - média mensal das comissões (R$ 7.800,00 6) = R$ 1.300,00-1 a parcela => R$ 1.100,00 + R$ 1.300,00 = R$ 1.200, a Parcela Sabendo-se que de julho a novembro o empregado recebe mais R$ ,00 de comissões e um fixo de R$ 1.250,00, tem-se: - total das comissões de janeiro a novembro => => R$ 7.800,00 + R$ ,00 = R$ ,00 - média mensal (R$ ,00 11) = R$ 1.700,00-2 a parcela [R$ 1.700,00 + R$ 1.250,00 - R$ 1.200,00 (1 a parcela)] = R$ 1.750,00 Em dezembro o empregado recebe R$ 4.100,00 de comissões, mantendo-se o fixo em R$ 1.250,00. Refaz-se o cálculo da seguinte forma: - total das comissões de janeiro a dezembro => => R$ 7.800,00 + R$ ,00 + R$ 4.100,00 = R$ ,00 - média mensal (R$ ,00 12) = R$ 1.900,00-13 o salário integral (R$ 1.900,00 + R$ 1.250,00) = R$ 3.150,00-1 a + 2 a parcelas (R$ 1.200,00 + R$ 1.750,00) = R$ 2.950,00 - valor a favor do empregado (R$ 3.150,00 - R$ 2.950,00) = R$ 200,00 (*) (*) Acerto até 10 de janeiro do ano seguinte (veja item 5 deste texto) Empregados com menos de 1 ano de serviço Empregado admitido em 11 de julho recebe a 1 a parcela do 13 o salário em novembro, baseada na remuneração de R$ 3.000,00 mensais (salário de outubro). Em dezembro, passa a R$ 3.300,00 mensais. 1 a Parcela - salário mensal em outubro = R$ 3.000,00-1 a parcela (4/12 de R$ 3.000,00) => => R$ 3.000,00 x 4 = R$ 1.000,00 12 => => (R$ 1.000,00 2) = R$ 500,00 6 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

7 2 a Parcela - salário mensal em dezembro = R$ 3.300,00-2 a parcela (6/12 de R$ 3.300,00) => => R$ 3.300,00 x 6 = R$ 1.650,00 12 => => (R$ 1.650,00 - R$ 500,00) = R$ 1.150,00 Empregado admitido em 19 de setembro recebe a 1 a parcela do 13 o salário em novembro, com salário/hora de R$ 24,00 em outubro, que em dezembro passa a R$ 25,00. 1 a Parcela - salário/hora em outubro = R$ 24,00 - remuneração/base (R$ 24,00 x 220) = R$ 5.280,00-1 a parcela (1/12 de R$ 5.280,00) => => R$ 5.280,00 x 1 = R$ 440,00 12 => => (R$ 440,00 2) = R$ 220,00 2 a Parcela - salário/hora = R$ 25,00 - remuneração/base em dezembro (R$ 25,00 x 220) = R$ 5.500,00-2 a parcela (3/12 de R$ 5.500,00) => => R$ 5.500,00 x 3 = R$ 1.375,00 12 => (R$ 1.375,00 - R$ 220,00) = R$ 1.155,00 Empregado admitido em 8 de agosto produz 990 tarefas até outubro. A tarefa vigente em outubro, por ocasião do pagamento da 1 a parcela, tem valor fixado em R$ 21,00, passando a R$ 24,00 em dezembro. 1 a Parcela - produção de agosto a outubro = média mensal (990 3) = remuneração/base (330 x R$ 21,00) = R$ 6.930,00-1 a parcela (3/12 de R$ 6.930,00) => => R$ 6.930,00 x 3 = R$ 1.732,50 12 => (R$ 1.732,50 2) = R$ 866,25 2 a Parcela Admitindo-se que em novembro o empregado produza 410 tarefas, o pagamento da 2 a parcela deve observar: - produção de agosto a novembro ( ) = média mensal ( ) = remuneração/base (350 x R$ 24,00) = R$ 8.400,00-2 a parcela (5/12 de R$ 8.400,00) => => R$ 8.400,00 x 5 = R$ 3.500,00 12 => (R$ 3.500,00 - R$ 866,25) = R$ 2.633,75 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 7

8 Considerando-se que em dezembro o empregado produza 150 tarefas, observamos: - produção de agosto a dezembro ( ) = média mensal ( ) = remuneração/base em dezembro (310 x R$ 24,00) = R$ 7.440,00-13 o salário proporcional (5/12 de R$ 7.440,00) => => R$ 7.440,00 x 5 = R$ 3.100,00 => 12-1 a + 2 a parcelas (R$ 866,25 + R$ 2.633,75) = R$ 3.500,00 - valor a favor da empresa (R$ 3.500,00 - R$ 3.100,00) = R$ 400,00 (*) (*) Por ocasião do acerto até 10 de janeiro do ano seguinte (ver item 5 deste texto), cabe à empresa o desconto de R$ 400,00. Empregado comissionista admitido em 12 de julho recebe a 1 a parcela do 13 o salário em novembro, obtendo as seguintes comissões: 2011 Comissões auferidas (R$) Julho 3.100,00 Agosto 3.000,00 Setembro 2.700,00 Outubro 3.200,00 Total ,00 1 a Parcela - média mensal (R$ ,00 4) = R$ 3.000,00-1 a parcela (4/12 de R$ 3.000,00) => => R$ 3.000,00 x 4 = R$ 1.000,00 => 12 => (R$ 1.000,00 2) = R$ 500,00 2 a Parcela Admitindo-se que em novembro o empregado receba R$ 4.200,00 de comissões, cabe observar: - total das comissões de julho a novembro => => (R$ ,00 + R$ 4.200,00) = R$ ,00 - média mensal (R$ ,00 5) = R$ 3.240,00-2 a parcela (6/12 de R$ 3.240,00) => => R$ 3.240,00 x 6 = R$ 1.620,00 => 12 => (R$ 1.620,00 - R$ 500,00) = R$ 1.120,00 Considerando-se que o empregado receba R$ 5.400,00 de comissões em dezembro, o acerto observará: - total das comissões de julho a dezembro => => (R$ ,00 + R$ 4.200,00 + R$ 5.400,00) = R$ ,00 - média mensal (R$ ,00 6) = R$ 3.600,00-13 o salário proporcional (6/12 de R$ 3.600,00) => R$ 3.600,00 x 6 = R$ 1.800,00 => 12-1 a + 2 a parcelas (R$ 500,00 + R$ 1.120,00) = R$ 1.620,00 - valor a favor do empregado (R$ 1.800,00 - R$ 1.620,00) = R$ 180,00 (*) (*) Acerto até 10 de janeiro do ano seguinte (veja item 5 deste texto). Importante Nos exemplos anteriormente mencionados em que o salário é variável, já está incluída a integração dos RSR. 8 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

9 5. salário variável - Diferença - Ajuste - Prazo de pagamento - Incidências legais Até 20 de dezembro, nem sempre é possível saber quanto ganharão, nesse mês, os empregados que trabalham por tarefa, produção, comissão ou outra modalidade semelhante de salário variável. Nesse caso, computada a parcela variável do mês de dezembro, o cálculo da gratificação deve ser revisto, acertando-se a diferença, se houver. O resultado pode ser a favor do empregado ou da empresa. Havendo diferença favorável ao empregado, o prazo para o seu pagamento, conforme previsto no Decreto n o /1965, art. 2 o, parágrafo único, é até 10 de janeiro do ano seguinte. Todavia, vale lembrar que nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), art. 459, 1 o, o pagamento do salário mensal deve ser efetuado, o mais tardar, até o 5 o dia útil do mês subsequente ao vencido. Para a contagem dos dias úteis, inclui-se o sábado e excluem-se o domingo e o feriado, inclusive o municipal (Instrução Normativa SRT n o 1/1989). Assim, com base na citada CLT, também no art. 459, há quem entenda que o pagamento da diferença do 13 o salário deve ser efetuado até o 5 o dia útil e não até 10 de janeiro do ano seguinte. Não obstante as considerações anteriormente descritas, depreende-se que, caso a empresa tenha, efetiva e comprovadamente, o conhecimento antecipado do total da parte variável (comissões, por exemplo) a que o empregado fará jus até o dia 31 de dezembro (último dia do ano), poderá, então, apurar e pagar a ele o respectivo 13 o salário integral devido no próprio ano. Nessa hipótese, portanto, uma vez quitada integralmente a gratificação a que o empregado tenha direito no mesmo ano, não haverá qualquer acerto de diferença a ser efetuado em janeiro do ano seguinte. Levando-se em consideração os comentários anteriores, os exemplos a seguir demonstram o critério de cálculo para apuração de eventuais diferenças. WExemplos D 1 a Hipótese: de janeiro a novembro, a parte variável somou R$ ,00, acusando uma média mensal de R$ 1.600,00 (R$ ,00 11), que, somada ao fixo de R$ 1.200,00, perfez o total de R$ 2.800,00 (valor do 13 o salário a ser pago até 20 de dezembro). No mês de dezembro, o fixo permaneceu em R$ 1.200,00, mas as comissões totalizaram R$ 3.400,00. Para acertar a diferença, o processo é o seguinte: - total das comissões de janeiro a novembro + comissões de dezembro 12 + salário fixo de dezembro - quantia paga até 20 de dezembro, ou seja: => R$ ,00 + R$ 3.400, R$ 1.200,00 = R$ 2.950,00 => => R$ 2.950,00 - R$ 2.800,00 = R$ 150,00, Nessa hipótese, o empregado recebe uma diferença de R$ 150,00. 2 a Hipótese: admitindo que o empregado, em dezembro, ganhe R$ 1.000,00 de comissões e não R$ 3.400,00, temos: => R$ ,00 + R$ 1.000, R$ 1.200,00 = R$ 2.750,00 => => R$ 2.750,00 - R$ 2.800,00 = - R$ 50,00 O empregado recebeu R$ 2.800,00, mas a média mensal final encontrada, incluídos o fixo e as comissões de dezembro, foi de R$ 2.750,00. A diferença de R$ 50,00, recebida a mais, poderá ser descontada em janeiro. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 9

10 6. Admissão no curso do ano Aos admitidos após 17 de janeiro, paga-se o 13 o salário proporcionalmente a tantos 1/12 quantos forem os meses trabalhados, contados da data da admissão até 31 de dezembro, considerado mês completo a fração igual ou superior a 15 dias no mês civil, deduzido o valor correspondente à 1 a parcela. WExemplos a) Admissão de empregado em 18 de abril, com salário por hora de R$ 13,00: Salário em dezembro: R$ 18,00 por hora Tempo de serviço de 18 de abril a 31 de dezembro = 8/12 Cálculo: => 220 x R$ 18,00 = R$ 3.960,00 (equivalente ao salário mensal) => => R$ 3.960,00 12 = R$ 330,00 (valor de 1/12) => => R$ 330,00 x 8 = R$ 2.640,00 (13 o salário proporcional) D b) Admissão de empregado em 09 de maio, com salário mensal de R$ 3.000,00: Salário em dezembro: R$ 3.000,00 Tempo de serviço de 09 de maio a 31 de dezembro = 8/12 Cálculo: => R$ 3.000,00 12 = R$ 250,00 (valor de 1/12) => => R$ 250,00 x 8 = R$ 2.000,00 (13 o salário proporcional) 7. Constituição Federal - Base de cálculo Os trabalhadores urbanos, rurais e domésticos fazem jus ao 13 o salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria (Constituição Federal de CF/1988, art. 7 o, VIII e parágrafo único). Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. Ao salário integram-se: importância fixa estipulada, comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem excedentes a 50% do salário percebido pelo empregado e abonos pagos pelo empregador (CLT, art. 457). Os adicionais por trabalho insalubre e perigoso, bem como o salário-utilidade, também o integram para esse efeito. No que tange às gorjetas, a Súmula TST n o 354 prevê: Gorjetas. Natureza jurídica. Repercussões. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. Ressalte-se que, quando a remuneração do empregado for composta de parte em dinheiro e de parte em utilidades como, por exemplo, alimentação, habitação etc., o valor da quantia correspondente a estas deve ser computado para determinação do respectivo valor do 13 o salário (Decreto n o /1965, art. 5 o ). A jurisprudência predominante do TST orienta, por meio das súmulas adiante transcritas de n o s 45, 291 e 347, respectivamente, a integração de horas extras habitualmente prestadas e, por meio da Súmula TST n o 60, a integração do adicional noturno habitual. A legislação trabalhista não prevê expressamente a integração desses adicionais no cálculo do 13 o salário. Contudo, tendo em vista que a CF/1988, art. 7 o, inciso VIII, determina que o 13 o salário deve ser calculado com base na remuneração integral, a inclusão de adicionais ou vantagens percebidos pelo empregado de forma habitual passou a ser uma garantia constitucional, a contar de , data de promulgação da Carta Magna. Ressalte-se, ainda, que a inclusão desses adicionais, quando habitual, surgida na jurisprudência trabalhista, cujas súmulas constam adiante, carece de orientação quanto à forma de cálculo. 10 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

11 Contudo, as empresas podem obter a média da quantidade de horas extras ou noturnas habitualmente prestadas durante o ano multiplicando o número médio obtido pelo salário/hora, vigente na ocasião do pagamento, acrescido do adicional extraordinário ou do valor do adicional noturno, conforme o caso, também vigente na ocasião do pagamento. Súmulas TST Hora extra N o 45 - A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei n o 4.090, de N o A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. N o O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número de horas efetivamente prestadas e a ele aplica-se o valor do salário-hora da época do pagamento daquelas verbas. Adicional noturno N o 60 - I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex- -Súmula n o 60 - RA 105/1974, DJ ); II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5 o, da CLT. (ex-oj n o 06 - Inserida em ) WExemplo D Empregado com salário-hora de R$ 9,00 ganha em dezembro R$ 13,50 por hora extra (R$ 9,00 x 1,50). Trabalha, em horário extraordinário de 550 horas, de janeiro a novembro - portanto, em média 50 horas por mês (550 11). Ao 13 o salário deve-se acrescentar R$ 675,00 (50 x R$ 13,50). Na impossibilidade desse acréscimo, à média, das horas extras de dezembro, deve-se fazer o acerto em janeiro do ano seguinte. Ainda no exemplo, se o empregado tivesse trabalhado apenas 10 meses (vigência contratual), a média seria de 55 horas (550 10). Obtém-se a média dividindo o total das horas extras pelo número de meses trabalhados. Nota Há quem entenda que a média, para cálculo de horas extras, é sempre duodecimal (divisor 12), não importando quantos meses no ano o empregado tenha efetuado horas extras. Todavia, a empresa deve, por medida preventiva, verificar se há cláusula em acordo, convenção coletiva de trabalho da respectiva categoria profissional ou sentença normativa que estabeleça critério de cálculo mais vantajoso aos empregados. 8. Faltas - Afastamentos - Desconto 8.1 Faltas legais e justificadas Não se consideram faltas ao serviço para fins de apuração do 13 o salário as seguintes ausências relacionadas: I) de até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), viva sob sua dependência econômica (CLT, art. 473, I); Nota Desde , data de publicação no DOU da Lei n o 9.032/1995, não é mais possível designar pessoa, na condição de dependente do segurado, caracterizada como menor de 21 anos ou maior de 60 anos ou inválida (Lei n o 9.032/1995, art. 8 o ). Assim, ficou revogado o inciso IV do art. 16 da Lei n o 8.213/1991, que dispunha sobre essa hipótese de designação de dependente do segurado. II) de até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento (CLT, art. 473, II); III) por 5 dias, enquanto não for fixado outro prazo em lei, como licença-paternidade (CLT, art. 473, III, observada a modificação introduzida pela CF/1988, art. 7 o, XIX, c/c o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), art. 10, 1 o ); Nota Segundo entendimento predominante, a licença-paternidade tem duração de 5 dias corridos. Todavia, o Secretário de Relações de Trabalho (por meio da Instrução Normativa SRT n o 1/1988), ao dispor que a referida licença deve ser entendida como ampliação da falta legal por motivo de nascimento de filho, de 1 para 5 dias (CLT, art. 473, III), está se referindo a dias úteis. Ressaltamos que a empresa deve consultar o documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional a fim de certificarse quanto à existência ou não de cláusula específica sobre o assunto. IV) por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada (CLT, art. 473, IV); Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 11

12 V) de até 2 dias, consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral, nos termos da lei respectiva (CLT, art. 473, V); VI) no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na Lei n o 4.375/1964, art. 65, c (Lei do Serviço Militar), conforme dispõe a CLT, art. 473, VI; VII) nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior (CLT, art. 473, VII); VIII) pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver de comparecer a juízo (CLT, art. 473, VIII); IX) pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro (CLT, art. 473, IX); X) durante o licenciamento compulsório de empregada por motivo de maternidade ou aborto não criminoso e de adoção ou guarda judicial de criança, observados os requisitos da legislação previdenciária para percepção do benefício de salário-maternidade (CLT, arts. 392 e 392-A; Lei n o 8.213/1991, arts. 71 e 71-A; RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, arts. 93, 93-A e 96, e Emenda Constitucional n o 20/1998); XI) ausência justificada pela empresa, assim entendida a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário (CLT, art. 131, IV); XII) durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou durante a prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido (CLT, art. 131, V); Nota Entendemos que esta hipótese é aplicável apenas nos casos de inquérito para apuração de falta grave e nas situações que envolvam delitos penais vinculados ao contrato de trabalho entre a empresa e seu empregado. XIII) em razão de comparecimento para depor como testemunha, quando devidamente arrolado ou convocado (CLT, art. 822; Código de Processo Civil, art. 419, parágrafo único, e Código de Processo Penal, art. 459 c/c art. 441); XIV) para comparecimento como parte à Justiça do Trabalho (Súmula TST n o ex-prejulgado n o 30); XV) para servir como jurado no Tribunal do Júri (Código de Processo Penal, art. 441, c/c art. 436); XVI) de afastamento por doença ou acidente do trabalho, nos 15 primeiros dias pagos pela empresa mediante comprovação, observada a legislação previdenciária (Lei n o 8.213/1991, art. 60, e RPS/1999, art. 75); XVII) em razão de convocação para serviço eleitoral (Lei n o 4.737/1965, art. 365, e Lei n o 9.504/1997, art. 98); XVIII) por motivo de greve, desde que tenha havido acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho dispondo sobre a manutenção dos direitos trabalhistas aos grevistas durante a paralisação das atividades (Lei n o 7.783/1989); XIX) para cumprir período de frequência em curso de aprendizagem (Decreto n o 5.598/2005); XX) para o(a) professor(a), por 9 dias, em consequência de casamento ou falecimento de cônjuge, pai, mãe ou filho (CLT, art. 320, 3 o ); XXI) as ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das atuações do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), as quais são computadas como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais (Lei n o 8.213/1991, art. 3 o, 6 o ); XXII) de período de férias, o qual, inclusive, é computado para todos os efeitos como tempo de serviço (CLT, arts. 129 e 130, 2 o, e Súmula TST n o 89); XXIII) as ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores no Conselho Curador do FGTS, decorrentes das atividades desse órgão, que serão abonadas computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais (Lei n o 8.036/1990, art. 3 o, 7 o ); XXIV) o período de afastamento do representante dos empregados, quando convocado para atuar como conciliador nas Comissões de Conciliação Prévia, computando-se como tempo de trabalho efetivo aquele despendido nessa atividade (CLT, arts. 625-A e 625-B, 2 o, acrescidos pela Lei n o 9.958/2000); XXV) as ausências ao trabalho dos que exercerem as funções de membro do Conselho Nacional do Desenvolvimento Urbano (CNDU) e dos Comitês Técnicos, que serão abonadas computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os efeitos legais (Medida Provisória n o 2.220/2001, art. 14); XXVI) os atrasos decorrentes de acidentes de transporte, comprovados mediante atestado da empresa concessionária (RRSR, aprovado pelo Decreto n o /1949, art. 12, 3 o ); XXVII) a dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, 6 consultas médicas e demais exames complementares durante a gravidez (CLT, art. 392, 4 o, II); 12 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

13 XXVIII) por outros motivos previstos em acordo, em convenção coletiva de trabalho da entidade sindical representativa da categoria profissional ou em sentença normativa. 8.2 Auxílio-doença não decorrente de acidente do trabalho Trata-se de afastamento por motivo de doença ou outra incapacidade não decorrente de acidente do trabalho, cujo tratamento se estende por mais de 15 dias, com suspensão contratual automática a partir do 16 o dia. Durante os primeiros 15 dias de afastamento do trabalho, cabe à empresa pagar ao segurado o respectivo salário. À empresa com serviço médico próprio ou em convênio cabe o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período de afastamento do empregado por motivo de doença ou acidente do trabalho, encaminhando o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 dias (Lei n o 8.213/1991, art. 60, 3 o e 4 o, e Súmula TST n o 282). O empregado que está ou esteve em gozo desse benefício recebe da empresa o 13 o salário proporcional relativo ao período de efetivo trabalho, assim considerados os 15 primeiros dias de ausência e o tempo anterior e posterior ao afastamento. A Previdência Social assume o período relativo ao afastamento, isto é, do 16 o dia até o retorno ao trabalho, computando-o para fins de pagamento do abono anual. Lembra-se, ainda, que o documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional deverá ser consultado a fim de a empresa certificar-se se há disposição expressa que trate dos critérios a serem observados quando o empregado estiver afastado por auxílio-doença. WExemplo D Empregado admitido em ficou afastado do trabalho por motivo de auxílio-doença não decorrente de acidente do trabalho, no ano de 2011, de 1 o de abril (16 o dia de afastamento da atividade) até 24 de maio. Nesse caso, a empresa deverá calcular e quitar o 13 o salário desse empregado proporcionalmente aos períodos tidos como efetivamente trabalhados, antes e depois do lapso de tempo em que esteve afastado percebendo benefício previdenciário. Assim, no caso, a empresa deverá computar 10/12 relativos ao 13 o proporcional em 2011, dos quais: a) 3/12 correspondem ao período de 1 o.01 a (anterior ao início do benefício previdenciário); e b) 7/12 relacionam-se ao período de a (posterior ao afastamento) Abono anual a cargo da Previdência Social O abono anual é pago pela Previdência Social aos segurados e dependentes que, durante o ano, tenham recebido aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte, auxílios acidente, doença ou reclusão. É apurado, no que couber, da mesma forma que a gratificação de Natal dos trabalhadores, com base no valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano (Lei n o 8.213/1991, art. 40). 8.3 Auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho O entendimento da Justiça do Trabalho é de que as faltas ou ausências decorrentes de acidentes do trabalho não são consideradas para efeito de cálculo da gratificação natalina (Súmula TST n o 46). Portanto, as ausências ao serviço por esse motivo não reduzem o cálculo e o consequente pagamento do 13 o salário. Nesse caso, tendo em vista que o empregado receberá o abono anual da Previdência Social, entende-se que a empresa deve apenas complementar o valor do 13 o salário, calculando-o como se o contrato de trabalho não tivesse sido interrompido pelo acidente. Assim, o valor do abono anual pago pela Previdência Social somado ao complemento a cargo da empresa deve corresponder ao valor integral do 13 o salário do referido empregado. Nesse sentido, cumpre notar que já existem cláusulas estabelecidas em acordos, convenções Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 13

14 coletivas de trabalho ou sentenças normativas, as quais deverão ser sempre consultadas pela empresa a fim de que esta se certifique quanto à existência de algum procedimento a ser adotado por ocasião do afastamento do empregado por motivo de acidente do trabalho. WExemplo D Empregado admitido em ficou afastado do trabalho em razão de auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho, no período de (16 o dia seguinte ao do afastamento do trabalho) a Nesta hipótese, a empresa deverá calcular e pagar o 13 o salário/2011 desse empregado proporcionalmente aos períodos tidos como efetivamente trabalhados, antes e depois do lapso de tempo em que esteve afastado por acidente do trabalho, bem como pagar a diferença entre o efetivo valor do 13 o salário no período de afastamento e o valor do abono anual pago pela Previdência Social. De acordo com o exemplo em comento, a empresa deverá pagar o 13 o salário/2011 de acordo com os seguintes critérios: a) 6/12 correspondentes ao período de 1 o.01 a (anterior ao afastamento); b) 2/12 relativos ao período de a (posterior ao afastamento); e c) 4/12 referentes ao período de afastamento de a , deduzido o valor do abono anual pago pela Previdência Social relativo a esse período de afastamento. 8.4 Serviço militar No caso de convocação para prestação do serviço militar obrigatório, o empregado não faz jus ao 13 o salário correspondente ao período de afastamento. O período referente à ausência só é computado para fins de indenização e estabilidade, não gerando qualquer outro direito (CLT, art. 4 o, parágrafo único). Observe-se que o cargo anterior fica à disposição do empregado afastado para cumprir as exigências do serviço militar. No entanto, para o exercício desse direito, ele deve apresentar-se à empresa dentro do prazo de 30 dias contados da baixa no serviço militar (Decreto n o /1966, art. 195). WExemplo D Empregado admitido em ficou afastado do trabalho em 2011 para cumprimento das exigências do serviço militar obrigatório no período de a e retornou em às atividades normais na mesma empresa em que fora admitido. Nessa hipótese, a empresa deverá calcular e pagar o 13 o salário/2011 desse empregado proporcionalmente aos períodos tidos como efetivamente trabalhados, antes e depois do lapso de tempo em que esteve afastado para cumprimento do serviço militar. De acordo com o exemplo em questão, a empresa deverá computar somente 3/12 relativos ao 13 o proporcional em 2011, dos quais: a) 2/12 correspondem ao período de 1 o.01 a (anterior ao afastamento); e b) 1/12 relaciona-se ao período de 08 a (posterior ao afastamento). 9. Salário-maternidade - DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO PROPORCIONAL - PAGAMENTO Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à sua empregada gestante, o qual será compensado quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e sobre os demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, a pessoa física que lhe preste serviço. O INSS, entretanto, é responsável pelo pagamento do benefício de salário-maternidade, diretamente à segurada, quando se tratar de: 14 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

15 a) adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção; b) empregada doméstica; c) empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n o 123/2006; d) contribuinte individual (autônoma e empresária); e) trabalhadora avulsa; f) segurada especial; g) segurada facultativa. 9.1 Décimo terceiro salário proporcional - Pagamento pela empresa Observado o disposto nas letras a a g do item 9 deste texto, cabe à empresa pagar à sua empregada, em virtude de licença por parto ou aborto não criminoso, o valor correspondente ao salário-maternidade, inclusive a parcela do 13 o salário correspondente ao período da licença, podendo tais valores serem deduzidos por ocasião do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto aquelas destinadas a outras entidades e fundos (terceiros). Para apuração do valor a deduzir a título de 13 o salário correspondente ao período da licença, deverá a empresa observar os seguintes cálculos: a) a remuneração correspondente ao 13 o salário deve ser dividida por 30; b) o resultado da operação mencionada na letra a deve ser dividido pelo número de meses considerados no cálculo da remuneração do 13 o salário; c) o valor apurado na forma da letra b deve ser multiplicado pelo número de dias de gozo de licença-maternidade no ano, cujo resultado final corresponde ao valor da parcela referente ao 13 o salário proporcional ao período da licença-maternidade. WExemplo D Empregada ficou afastada do trabalho por motivo de licença-maternidade durante 120 dias, no período de a Nesta hipótese, a Previdência Social arcou com o pagamento do abono anual de 4/12 correspondente ao período de afastamento por licença-maternidade, e a empresa calculou e pagou o 13 o salário/2011 dessa empregada proporcionalmente aos períodos tidos como efetivamente trabalhados, antes e depois do lapso de tempo em que esteve afastada, bem como quitou eventual diferença entre o efetivo valor do 13 o salário no período de afastamento e o valor do abono anual pago pelo INSS, ou seja: a) 1/12 correspondente ao período de 1 o.01 a (anterior ao afastamento); b) 7/12 relativos ao período de a (posterior ao afastamento); c) 4/12 alusivos ao período de afastamento de a , deduzido o valor do abono anual pago pela Previdência Social relativo a esse período de afastamento. 9.2 Abono anual pago pelo INSS O INSS efetuará o pagamento do salário-maternidade e o respectivo abono anual às empregadas mencionadas nas letras a a g do item 9 deste texto, correspondente ao período de duração desse salário, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida. Não obstante o anteriormente exposto, por força do Decreto n o 7.533/2011, no ano de 2011, o pagamento do abono anual será feito em duas parcelas, sendo: a) a 1 a, equivalente a até 50% do valor do benefício correspondente ao mês de agosto, paga juntamente com o benefício correspondente a esse mês; b) a 2 a correspondente à diferença entre o valor total do abono anual e o valor da parcela antecipada. 10. Encargos sociais 10.1 Contribuição previdenciária Por ocasião do pagamento do 13 o salário em dezembro, o valor total, sem compensação dos adiantamentos pagos, sofrerá a incidência da contribuição previdenciária, tanto da parte da empresa como da parte do empregado, sendo que para este último a incidência se dará mediante aplicação, em separado, da tabela de desconto previdenciário do empregado do mês de dezembro ou da rescisão, conforme o caso (RPS/1999, art. 214, 6 o e 7 o ). Sobre o salário normal do mês de dezembro ou da rescisão, o empregado Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 15

16 também contribui de acordo com o salário-de-contribuição, independentemente da gratificação Imposto de Renda Retido na Fonte Incide o IRRF, no mês de dezembro ou da rescisão contratual, conforme o caso, sobre o valor total do 13 o salário (1 a e 2 a parcelas), separadamente dos demais rendimentos pagos, mediante a utilização da respectiva tabela progressiva vigente no mês de dezembro ou da rescisão, podendo ser feitas no rendimento bruto todas as deduções permitidas para fins de determinação da base de cálculo do imposto (RIR/1999, art. 638) FGTS - Depósito O depósito do FGTS é devido com base na remuneração paga ou devida no mês anterior, nela incluída, além de outras parcelas, a gratificação de Natal. Idêntico procedimento também se aplica por ocasião do pagamento da 2 a parcela do 13 o salário ou nos casos de rescisão contratual. Vale dizer que o depósito é devido tanto na 1 a como na 2 a parcela, inclusive na rescisão do contrato de trabalho. 11. Justa causa Na hipótese de rescisão contratual por justa causa (CLT, art. 482), motivada pelo empregado, há o desconto relativo às 1 a e 2 a parcelas, conforme o caso, das verbas trabalhistas pagas na rescisão. Logo, não assiste ao empregador o direito de cobrar as citadas parcelas do 13 o salário caso o empregado não apresente créditos trabalhistas suficientes para a respectiva compensação. Quanto ao depósito do FGTS efetuado em conta vinculada correspondente à 1 a parcela, cabe à empresa optar por um dos seguintes procedimentos: a) descontar os 8% do FGTS relativos à parcela das verbas rescisórias; ou b) solicitar à Caixa Econômica Federal (Caixa) a devolução do depósito indevido, observados os procedimentos estabelecidos pela Circular Caixa n o 462/2009, na versão 1.03, conforme dispõe a Circular Caixa n o 500/2009. Tratando-se de rescisão contratual por culpa recíproca, devidamente comprovada, o empregado tem direito a 50% do valor do 13 o salário (Súmula TST n o 14). 12. Morte do empregado A morte do empregado extingue automaticamente a relação empregatícia. Para fins de pagamento de verbas trabalhistas, a morte do empregado equivale a pedido de demissão, sem obrigatoriedade do aviso-prévio. Em consequência, o 13 o salário é devido, proporcionalmente, à data do evento. O empregado só não faz jus a essa verba na hipótese de justa causa (Lei n o 4.090/1962, art. 3 o, e Decreto n o /1965, art. 7 o ). 13. Penalidades Nos termos da Portaria MTb n o 290/1997, os infratores dos dispositivos concernentes ao 13 o salário (Lei n o 4.090/1962) são punidos com multa de 160 Unidades Fiscais de Referência (Ufir) (*), por empregado prejudicado, dobrada no caso de reincidência. Assim, as infrações relativas, por exemplo, a prazos para pagamento da 1 a e da 2 a parcelas (até 30 de novembro e até 20 de dezembro, respectivamente), acarretarão a aplicação de multa administrativa de 160 Ufir por trabalhador prejudicado, dobrada no caso de reincidência. (*) Importante A Ufir, instituída pela Lei n o 8.383/1991, art. 1 o, foi extinta nos termos da Lei n o /2002, art. 29, 3 o. No que concerne às implicações da extinção da Ufir na legislação trabalhista, informamos que não há, até o presente momento, qualquer manifestação oficial por parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Assim, tendo em vista que as multas por infração à legislação trabalhista estão representadas em quantidade de Ufir, conforme cada tipo de infração, nos termos da supracitada Portaria MTb n o 290/1997, aguarda-se que o MTE venha se manifestar sobre os critérios a serem adotados para fins de aplicação das multas trabalhistas após a extinção da referida unidade. Não obstante os comentários anteriores, vale lembrar que por meio da Lei n o /2001, em seu art. 6 o, parágrafo único, foi estabelecida a reconversão para real dos valores expressos em Ufir, com base no valor dessa unidade para o exercício de 2000, ou seja, R$ 1,0641 (conforme Portaria MF n o 488/1999). 14. Prescrição O direito de ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, segundo a CF/1988, art. 7 o, 16 CT Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 - Boletim IOB

17 XXIX, na redação dada pela Emenda Constitucional n o 28/2000, tem prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato. Assim, se o empregado ingressar com ação dentro de 2 anos a contar da data da cessação do contrato de trabalho, poderá reclamar os últimos 5 anos. No que concerne aos empregados menores de 18 anos, há previsão expressa de que contra eles não corre prazo prescricional (CLT, art. 440). Isto quer dizer que somente quando o empregado completar 18 anos de idade é que o prazo prescricional começará a fluir, de acordo com o disposto neste item. 15. Jurisprudência 15.1 Súmulas do Supremo Tribunal Federal - Súmula STF n o 207 As gratificações habituais, inclusive a de Natal, consideram-se tacitamente convencionadas, integrando o salário. - Súmula STF n o 688 É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13 o salário Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho - Súmula TST n o 14 Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. - Súmula TST n o 45 A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei n o 4.090, de Súmula TST n o 46 As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina. - Súmula TST n o 50 A gratificação natalina, instituída pela Lei n o 4.090, de , é devida pela empresa cessionária ao servidor público cedido enquanto durar a cessão. - Súmula TST n o 60 I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-súmula n o 60 - RA 105/1974, DJ ) II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5 o, da CLT. (ex-oj n o 06 - Inserida em ) - Súmula TST n o 148 É computável a gratificação de Natal para efeito de cálculo de indenização. Ex-prejulgado n o Súmula TST n o 157 A gratificação instituída pela Lei n o 4.090, de é devida na resilição contratual de iniciativa do empregado. Ex- -prejulgado n o Súmula TST n o 202 Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica. - Súmula TST n o 203 A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos legais. - Súmula TST n o 253 A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na indenização por antigüidade e na gratificação natalina. - Súmula TST n o 291 A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. - Súmula TST n o 314 Se ocorrer a rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-base, observado o Enunciado n o 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já corrigido não afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis n o s 6.708, de e 7.238, de Súmula TST n o 330 A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas. I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo. II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação. - Súmula TST n o 347 O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número de horas efetivamente prestadas e a ele aplica-se o valor do salário- -hora da época do pagamento daquelas verbas. - Súmula TST n o 354 As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado Acórdãos - Doméstico - Pagamento devido - Termo inicial Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/ Fascículo 45 CT 17

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