MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: - O CASO DOS MINI BUS ELÉCTRICOS

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1 CONGRESSO NACIONAL DA GEOGRAFIA MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: - O CASO DOS MINI BUS ELÉCTRICOS ORADORES: Joana Costa Joana Miranda Instituto de Dinâmica do Espaço, Outubro 2007

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3 ÍNDICE Resumo Introdução 5 2. Metodologia Mobilidade Urbana Sustentável 3.1. O Que É? Objectivos Princípios e Acções Convergentes para a Mobilidade Sustentável Mini-Bus Eléctrico Mini-Bus Eléctrico a Baterias Mini-Bus Eléctrico Híbrido Mini-Bus Eléctrico a Pilha de Combustível Âmbito Territorial Requisitos Essenciais ao sucesso do Mini-Bus Análise Custo/Benefício Fichas de Adesão 8.1. Casos Nacionais Casos Internacionais Conclusão Figuras 1. Princípios e Acções Convergentes para uma Mobilidade Sustentável 9 2. Modos de Propulsão Planta do Mini-Bus Eléctrico a Baterias Gulliver Híbrido (U520HY) Mini-Bus a pilha de combustível Quatro regiões da União Europeia onde serão testados 150 veículos eléctricos com pilha de combustível Análise Custo/Benefício 17 3

4 Mobilidade Urbana Sustentável: O Caso dos Mini-Bus Eléctricos Joana COSTA, Joana MIRANDA joana.n.costa@gmail.com, joanamiranda28@gmail.com Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa Avenida de Berna, 26 C, Lisboa; Tel.: RESUMO Actualmente os grandes centros urbanos enfrentam uma crise de mobilidade. O modelo de circulação centrado no automóvel, a carência dos sistemas de transportes colectivos e a falta de infra-estruturas necessárias para dar resposta aos problemas existentes, nomeadamente em termos de congestionamento, são os principais responsáveis deste fenómeno. Assim, a mobilidade urbana torna-se num sistema bastante complexo e que funciona em condições claramente insatisfatórias (desarticulação entre a oferta de transporte e o uso do solo), sendo pois necessário a implementação de soluções mais sustentáveis e que se enquadrem numa visão articulada do sistema: espaços, canais, actividades e fluxos. Neste sentido, como tentativa de resolver esses principais problemas, temos assistido (desde 2002) em Portugal, à realização de testes e demonstrações de Mini-Bus movidos a energias alternativas, como o hidrogénio e a electricidade, nos quais a Associação Portuguesa de Veículos Eléctricos se tem revelado impulsionadora. Este tipo de autocarro tem-se revelado bastante eficiente nos centros históricos das cidades, permitindo uma maior abertura da malha urbana, com um baixo custo de exploração e elevada fiabilidade. Com base nestas orientações, a comunicação incide sobre as principais características do Mini-Bus eléctrico (incluindo percursos), mais valias, definição de parâmetros para garantir o seu sucesso e exemplos de cidades que aderiram a este modo de transporte no âmbito da mobilidade sustentável, sendo ainda importante referir o seu contributo para o aumento da competitividade dos territórios. Palavras-chave: Mobilidade sustentável, Mini-Bus, centro histórico, energias alternativas, competitividade dos territórios 4

5 1 - INTRODUÇÃO ( ) A mobilidade urbana actual é genericamente desagradável: por um lado há cada vez menos funções urbanas perto de casa, reduzindo por isso as oportunidades de andar a pé ( ) Por outro lado quem anda de transporte público queixa - se das longas esperas grandes apertos, e viagens lentas ( ) José Manuel Viegas Actualmente, os grandes centros urbanos enfrentam uma crise de mobilidade devido ao modelo de circulação centrado no automóvel, à crise dos sistemas de transportes colectivos e à falta de infraestruturas necessárias para dar resposta aos problemas existentes nomeadamente em termos de congestionamento. Assim, a mobilidade urbana torna se num sistema bastante complexo e que funciona em condições claramente insatisfatórias (desarticulação entre a oferta de transporte e o uso do solo), sendo pois necessário a implementação de soluções mais sustentáveis e que se enquadrem numa visão articulada do sistema: espaços, canais, actividades e fluxos. Face a esta situação, o trabalho incidirá precisamente na abordagem do conceito de mobilidade sustentável, como nova forma de intervenção nas áreas mais problemáticas, mas também como solução para a melhoria da mobilidade das pessoas. Os Mini Bus Eléctricos surgem como uma das alternativas, que visam a melhoria das condições de mobilidade existentes, imprescindíveis à competitividade e qualificação dos territórios. Tendo em conta tudo isto os objectivos do trabalho passam por: Perceber a crescente importância da mobilidade sustentável num contexto onde o meio urbano apresenta cada vez maiores problemas de congestionamento de tráfego; Definir as vantagens inerentes aos modos de transporte alternativos que permitam maior sustentabilidade urbana; Exemplificar com casos específicos de cidades e municípios, que investem em projectos de mobilidade sustentável; Perceber o grau de sucesso decorrente dos investimentos nos Mini-Bus movidos a energias alternativas; 5

6 2 METODOLOGIA A metodologia de execução do trabalho foi realizada em várias etapas: recolha de instrumentos de pesquisa para a realização do trabalho, análise e tratamento dos dados obtidos, definição de resultados e execução propriamente dita do trabalho teórico. Assim, e de forma simples, o trabalho estrutura-se segundo duas linhas de força: A- Uma perspectiva global sobre a mobilidade sustentável que compreende: - Análise geral à problemática da mobilidade sustentável no meio urbano, englobando a definição do conceito, estabelecimento dos principais objectivos consagrados na legislação em vigor e enumeração dos princípios e acções subjacentes a este novo contexto, associado a um novo paradigma de sustentabilidade territorial; B- O estudo de caso Mini bus Eléctricos que compreende: - Enquadramento do Mini Bus Eléctrico como uma das principais soluções para o problema do congestionamento do tráfego e poluição atmosférica, no meio urbano; - Distinção dos vários tipos de Mini Bus Eléctricos de acordo com o seu modo de propulsão (a baterias, híbridos, pilha de combustível), revelando as principais características em termos de velocidade e autonomia; - Definição do âmbito territorial associado a cada um dos tipos de Mini Bus, bem como dos principais factores determinantes para o seu sucesso; - Elaboração de uma análise custo/benefício, onde se distinguem as principais vantagens e desvantagens dos Mini Bus Eléctricos; - Realização de fichas técnicas (de âmbito prático), onde são abordados casos concretos de cidades nacionais e internacionais que aderiram a este modo de transporte; Pretende-se deste modo que seja feita uma abordagem sistémica da mobilidade sustentável, sendo que do ponto de vista técnico, este estudo possa constituir uma mais valia e um instrumento útil na definição de políticas futuras de actuação, num contexto em que a problemática ambiental assume uma relevância cada vez maior. 6

7 3.1- O que é? 3 - MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL A mobilidade sustentável reflecte a capacidade de se satisfazer a necessidade da sociedade de se mover com facilidade e através de meios de transporte mais eficientes, evitando congestionamentos, dispondo de bons acessos e possibilitando a comunicação e o estabelecimento de relações comerciais e outras, sem sacrificar outros valores humanos e ambientais essenciais, hoje e no futuro. In Seminário Mobilidade Sustentável Iniciativas e Experiências Este conceito associa-se directamente a: Desenvolvimento sustentável Defende-se que as actividades dos vários sectores da sociedade se devem desenvolver de modo sustentável (Relatório de Brundtland, 1992). O conceito passou a aplicar-se ao sector dos transportes, falando-se em mobilidade sustentável e em sustentabilidade urbana como um novo paradigma no ordenamento do território; Proximidade: Consiste em induzir a proximidade dos serviços e postos de trabalho que permitirá a redução do número de deslocações em veículos motorizados; 7

8 3.2. Objectivos Quando se aborda o tema da mobilidade urbana sustentável, é necessário definir objectivos, para que a sociedade seja a primeira a beneficiar do novo paradigma de mobilidade. Seguem-se os objectivos primordiais da mobilidade sustentável, com base na legislação em vigor. O objectivo da mobilidade sustentável deve ser a satisfação das necessidades básicas de mobilidade dos cidadãos sem danificar a natureza e o ambiente. (Resolução do Conselho de Ministros n.º 38/95 de ) Para além disso, estão consagrados outros objectivos: a) Procurar a apropriação equitativa do espaço e do tempo na circulação urbana dando prioridade ao modo de transporte colectivo, a pé e de bicicleta; b) Promover o reordenamento dos espaços e das actividades urbanas por forma a reduzir as necessidades de deslocamento motorizado e os seus custos; c) Promover eficiência e a qualidade nos serviços de transporte público; d) ampliar o conceito de transporte para o de comunicação, através da utilização de novas tecnologias; e) Promover o desenvolvimento das cidades com qualidade de vida, através de um conceito transporte consciente, sustentável, ecológico e participativo; f) Promover a paz e a cidadania no trânsito; g) Contribuir para a eficiência energética e procurar reduzir a emissão de agentes poluidores, sonoros e atmosféricos; h) Preservar, defender e promover, nos projectos e políticas públicas direccionadas ao transporte público e à circulação urbana, a qualidade do ambiente natural e construído e o património histórico, cultural e artístico das cidades; 8

9 3.3- Princípios e Acções Convergentes para a Mobilidade Sustentável 1- Sistemas de Transporte - Infra-estruturas 2 -Sistemas de Transporte Meios de Transporte Princípios e Acções Convergentes para uma Mobilidade Sustentável Figura 1 Princípios e Acções Convergentes para uma Mobilidade Sustentável. 4- Ordenamento do Território Fonte: Baseado no II Encontro Nacional de dinamizadores de sustentabilidade local 3- Gestão da Procura de Tráfego Princípios e Acções convergentes para uma Mobilidade Sustentável 1- Sistemas de Transporte Infraestruturas Diversidade de modos de transporte investimentos em infraestruturas alternativas à estrada; Intermodalidade criação de redes físicas e imateriais; 2- Sistemas de Transporte - Modos de Transporte Utilização de energias alternativas aos combustíveis fósseis; Investigação e desenvolvimento tecnológico; 3- Gestão da Procura de Tráfego Utilização de mecanismos de preços para gerir a procura (portagens, estacionamento pago); Controlo de tráfego - serviços inteligentes de transporte e informação aos passageiros; 9

10 Sumariamente, toda esta temática da mobilidade sustentável quando aplicada ao meio urbano constitui uma chave para a sustentabilidade, pelo que, é neste espaço onde se acentuam problemas graves (poluição, congestionamento, stress, etc.) que prejudicam a vivência da população, e que exigem soluções eficazes. Em muitas cidades, tem-se assistido à adopção de planos e projectos que visam dotar a mobilidade de uma eterna sustentabilidade, muitas delas já são conhecidas pela seguinte nomenclatura: CIDADES INTELIGENTES, onde se afirmam como impulsionadoras da evolução tecnológica e delas emerge a sociedade do conhecimento (ex.: Dublin, Helsínquia). Após um pequeno enquadramento temático, onde se apresentou conceitos, objectivos e princípios e acções da mobilidade sustentável, segue-se a análise de um dos modos de transporte que se enquadra no paradigma da mobilidade urbana sustentável: os Mini Bus Eléctricos. 4 MINI-BUS ELÉCTRICO Nos últimos anos temos assistido à crescente utilização do transporte individual, movido a combustíveis fósseis, contribuindo assim para o avolumar de problemas nas cidades, como o congestionamento de tráfego, a poluição atmosférica e sonora. Neste sentido, como tentativa de resolver esses principais problemas, temos assistido desde o início do século XXI (concretamente em 2002) em Portugal, ao surgimento de testes e demonstrações de Mini-Bus movidos a energias alternativas, como o hidrogénio e a electricidade. A Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE) tem-se mostrado impulsionadora no campo da divulgação dos Mini-Bus de propulsão eléctrica. Neste sentido, compreendem-se três tecnologias ligadas a este modo de propulsão: tracção puramente eléctrica (baterias), híbrida e a pilha de combustível (hidrogénio). Mini-Bus a Baterias Mini-Bus Híbrido Propulsão Eléctrica Mini-Bus Pilha de Combustível (hidrogénio) Figura 2 - Modos de Propulsão Fonte: Elaboração própria 10

11 4.1. Mini-Bus Eléctrico (a Baterias) Em 2002, a APVE juntamente com DGTTF (Direcção Geral de Transportes Terrestres e Fluviais), accionaram um programa nacional de demonstração de Mini-Bus Eléctrico (Gulliver) 1 em 25 cidades e em parceria com as respectivas câmaras municipais e operadores de transporte, durante dois anos e meio. Após esta experiência, um dos resultados mais evidentes foi a adesão de cinco cidades (Coimbra, Portalegre, Bragança, Viseu e Viana do Castelo) aos Mini-Bus Eléctricos, em funcionamento nos respectivos centros históricos. Estes veículos têm capacidade para transportar aproximadamente 20 passageiros, oito dos quais sentados e estão apetrechados com equipamentos para transportar cadeiras de rodas, o que justifica um comprimento de 5,3 metros e 2,7 metros de largura (figura 3) Debruçando um pouco a comunicação sobre a mecânica do Mini- Bus Eléctrico, é de referir que o motor eléctrico é alimentado unicamente por duas baterias (cada uma com 700 kg), com uma autonomia de 4 a 6 horas de funcionamento, período após o qual as baterias são trocadas, num processo curto que permite não ocupar muito tempo (sensivelmente 15 minutos). Fig. 3 Planta do Mini-Bus Eléctrico a Baterias Fonte: Relatório de actividade: Hidrogenics Full Cell and Battery Hibrid Mini Bus, 2006 Estes veículos poupam muita energia, pois quando parados o motor está desligado e a bateria é recarregada nas descidas e travagens. A velocidade máxima atingida pelo Mini-Bus Eléctrico é de 33 km/h, suficiente para a circulação no centro da cidade. Após a descrição das principais e mais importantes características do Mini-Bus Eléctrico, apreende-se que o espaço ideal ao seu funcionamento não poderá exceder os centros históricos das cidades (tema que será desenvolvido, no sub-capítulo seguinte), pelo facto de um percurso que exceda esses limites, colocará em causa a viabilidade deste Mini- Bus. Neste seguimento, os Mini-Bus de tracção híbrida constituem uma solução interessante do ponto de vista energético e ambiental, dado que reúnem algumas das vantagens da tracção eléctrica sem abdicar de uma autonomia alargada. 1 Gulliver é uma gama de Mini-Bus de tracção eléctrica, fabricada por uma empresa Italiana: TECNOBUS. Existem duas versões deste veículo, uma puramente eléctrica e outra híbrida, além destes existe uma outra gama ( PANTHEON ), esta só com Mini-Bus de tracção exclusivamente eléctrica. 11

12 4.2. Mini-Bus Eléctrico Híbrido O modo de funcionamento deste Mini-Autocarro justifica em parte a sua adaptabilidade ao meio suburbano, neste caso o âmbito espacial é mais vasto, diferenciandose (este veículo), do Mini-Bus anteriormente analisado. O princípio da tracção híbrida corresponde à associação de duas fontes de energia, embarcadas no veículo, para o fornecimento da energia necessária à tracção. Uma das fontes é uma bateria que pode armazenar a energia eléctrica e restituí-la ao motor eléctrico. A outra fonte é um reservatório de combustível que alimenta um motor térmico que pode accionar directamente as rodas ou fornecer energia mecânica a um gerador eléctrico (SANTOS, Inês, APVE). Este veículo tem a vantagem de funcionar em modo puramente eléctrico, aproximadamente 40 quilómetros, já em tracção híbrida a sua autonomia aumenta para 180 quilómetros 2, com um desempenho que se exprime numa velocidade máxima de 33 km/h. Estes Mini-Bus são equipados (no seu interior) com uma rampa automática para cadeira de rodas e apresentam uma capacidade de 8 lugares sentados e 14 de pé. (GULLIVER Híbrido U520HY, Fig. 4: GULLIVER HÍBRIDO (U520HY) Fonte: Tracção Híbrida Eléctrica aplicada a autocarros, Março de 2007, APVE Actualmente encontra-se em funcionamento em muitas cidades Europeias, como Nápoles, Brindisi e Novara (Itália), embora não se registe nenhum exemplo de cidade portuguesa, que tenha aderido a este modo de transporte (propulsão híbrida). 2 As características apresentadas do Mini-Bus híbrido correspondem somente à marca GULLIVER (TECNOBUS), neste sentido existem outras empresas (ex: ELETRA), que fabricam estes veículos com autonomias, dimensões e desempenhos um pouco diferentes. Encontram-se casos de Mini-Bus híbridos, que 12

13 4.3 - Mini-Bus Eléctrico (pilha de combustível) O hidrogénio apresenta-se como um outro combustível alternativo e que pode ser utilizado nos Mini-Bus eléctricos (com base numa recente tecnologia: pilha de combustível), pressupondo maiores autonomias e velocidades, face aos Mini-Bus anteriormente analisados. Antes de abordar muito sumariamente a tecnologia inerente a este tipo de combustível, é de salientar os recentes desenvolvimentos tecnológicos e o constante aperfeiçoamento que estes veículos se têm submetido. Isto significa, que para a indústria automóvel o hidrogénio é uma realidade, onde assiste-se a contínuos investimentos, mas que a fórmula ideal e eficaz ainda não foi encontrada (sobretudo o armazenamento e transporte do combustível). A tecnologia de funcionamento deste Mini-Bus eléctrico consiste na utilização de uma pilha de combustível, responsável pela produção de electricidade e calor a partir de um combustível, geralmente o hidrogénio (figura 5). No entanto este combustível normalmente associado ao estado gasoso, é transformado e substancialmente arrefecido (-253 C), de modo a adquirir um estado líquido (liquefacção). Fig.5: Mini-Bus a pilha de combustível Fonte: Relatório de Actividades, Hydrogenics a Fuel Cell and Battery Hibrid Mini Bus Na prática todo o processo decorre da seguinte forma: o Mini-Bus é abastecido de hidrogénio e através da pilha de combustível ele é transformado em energia, que servirá para alimentar o motor eléctrico. Este motor eléctrico, é finalmente o responsável pelo movimento e circulação do veículo. A vantagem deste processo traduz-se no facto de a pilha de combustível, ter a capacidade de produzir energia continuamente, o que pressupõem maiores 13

14 autonomias, sendo mais eficiente comparativamente às baterias, as quais acumulam e libertam energia eléctrica necessitando de ser recarregadas em curtos intervalos de tempo. Actualmente não existem Mini-Bus a hidrogénio em funcionamento em Portugal, embora seja de salientar um projecto de sucesso, neste caso aplicado a autocarros de âmbito Europeu e que envolveu a cidade do Porto: CUTE (Clean Urban Transport for Europe). O projecto teve início em 2003, como já foi referido com autocarros movidos a hidrogénio, sem quaisquer emissões de poluentes, em nove cidades europeias: Porto, Amesterdão, Barcelona, Hamburgo, Londres, Luxemburgo, Madrid, Estocolmo e Estugarda. No caso concreto do nosso país, o Porto foi a única cidade onde foi aplicada esta experiência, com a introdução de três autocarros movidos a hidrogénio com capacidade para setenta passageiros. No contexto do nosso caso de estudo ainda há que salientar outro projecto específico (em fase inicial), HyChain Mini Trans, que incidirá em quatro regiões da União Europeia: Castilla y Léon / Emillia Romagna / Emscher- Lippe Region / Rhóne- Alpes, onde serão testados 150 veículos eléctricos alimentados por pilhas de combustível: scooters, triciclos, cadeiras de rodas, pequenos veículos de serviços e mini-autocarros. Este projecto insere-se no âmbito do Hydrogen for Transport, sendo uma iniciativa que abrangerá a exploração diária de cerca de 200 veículos a hidrogénio na Europa (figura 6). Fig.6: Quatro regiões da União Europeia onde serão testados 150 veículos eléctricos com pilha de combustível Fonte: HyChain - MINITRANS 14

15 5. ÂMBITO TERRITORIAL No que se refere ao âmbito territorial dos Mini-Bus Eléctricos, distinguem-se diversas áreas de influência, de acordo com o modo de propulsão de cada um dos veículos (baterias, híbridos e a pilha de combustível), referidos no capítulo anterior. No caso concreto dos veículos eléctricos alimentados a baterias, sabendo que a sua velocidade não ultrapassa os 33 km/h e a autonomia das baterias é reduzida (4 a 6 horas), o espaço adequado cinge-se ao centro histórico das cidades, uma vez que um percurso, que exceda este limite porá em causa a viabilidade do seu funcionamento. Este modo de transporte surgiu como uma das soluções para os problemas de poluição (atmosférica e sonora), de tráfego e de degradação dos edifícios, permitindo ainda, maior abertura da malha urbana com baixo custo de exploração e elevada fiabilidade. Já em relação aos Mini-Bus híbridos, a sua tecnologia de funcionamento possibilita uma maior adaptação a circuitos de carácter suburbano, visto que ao modo de propulsão, estão associadas duas fontes de energia distintas (electricidade e diesel). Isto vai permitir um aumento exponencial da autonomia, ampliando assim o âmbito territorial. Por último, e no que diz respeito aos Mini-Bus Eléctricos a pilha de combustível, podemos afirmar que o seu âmbito territorial é bastante mais alargado, uma vez que o seu funcionamento está inerente a um processo contínuo de produção de energia, atingindo elevada autonomia. Conquanto as limitações tecnológicas associadas sobretudo aos custos de transporte e ao armazenamento, dificultam a implantação de todo o processo. Face a isto, e de forma sintetizada podemos aferir que a tecnologia de funcionamento determina o âmbito territorial dos veículos. Ainda neste contexto e tendo em conta a necessidade de articulação entre o sistema territorial e o modo de transporte, é crucial referir a importância do Mini-Bus nas cidades, como forma de redução das vários tipos de poluição, problemas de congestionamento de tráfego, podendo estes constituir uma solução interessante para os problemas de estacionamento, que afectam actualmente os centros históricos das cidades. Assim sendo este modo de transporte poderá ser uma mais valia nas deslocações da população, permitindo maior acessibilidade dos territórios e consequentemente uma melhoria da rede de transporte, aliados a sistemas multimodais. 15

16 6 REQUISITOS ESSENCIAIS AO SUCESSO DO MINI-BUS Até agora referimos as potencialidades dos vários tipos Mini-Bus, bem como todas as características inerentes a eles. No entanto existem factores essenciais para garantir o sucesso deste modo de transporte num centro urbano. O investimento num Mini-bus Eléctrico tem de ser acompanhado por medidas, consideradas indispensáveis para garantir a adesão dos cidadãos. Caso não haja este tipo de acompanhamento, todo o projecto poderá não repercutir o sucesso desejado. 1. A definição de um percurso racional e óptimo constitui um primeiro factor chave para o sucesso deste modo de transporte numa cidade. Pelo motivo de ser essencial uma relação entre o percurso instituído e o número dos futuros utentes, ou seja, deverá ser evitado trajectos em locais da cidade onde a potencial procura será diminuta. 2. Aquando da adesão propriamente dita ao Mini-Bus Eléctrico, é importante um programa de promoção deste modo de transporte alternativo, acompanhada por uma adequada publicidade e divulgação a nível municipal. Nesta fase poderão ser utilizados os órgãos de comunicação Local, Regional, Nacional e a distribuição de panfletos, cartazes, brochuras e a organização de workshops. 3. O número de veículos adquiridos, deverá corresponder a uma proporção de um para dois quilómetros, de modo a conseguir uma cadência reduzida e consequentemente um tempo de espera igualmente breve. 4. As tarifas instituídas têm que considerar a racionalização dos custos para os futuros utentes, ou seja, não poderão conter um preço superior ao custo de qualquer deslocação da periferia de uma cidade para o seu centro, incluindo a despesa com o combustíveis (durante esse percurso) e a tarifa do parquímetro. Se os custos de estacionamento se verificarem muito reduzidos, poderá haver uma decisão politica no sentido de elevar as tarifas praticadas, bem como aumentar a fiscalização para detectar contra-ordenações efectuadas pelos automobilistas. A interdição de estacionamento no centro das cidades constitui uma medida muito rigorosa, já instituída em várias cidades, embora inicialmente com níveis de aceitação da população muito reduzidos. Todos estes exemplos de medidas referidas, demonstram que a aposta neste modo de transporte para uma cidade, não poderá restringir-se somente ao investimento no veículo, mas sim à existência de uma estratégia que envolverá esse investimento e ditará resultados de sucesso. 16

17 7. ANÁLISE CUSTO/BENEFÍCIO Modo de propulsão Eléctrico Híbrido Pilha de Combustível Figura 7 Custos Reduzida Autonomia (4 a 6 horas) Obrigatoriedade de carregamento ou troca de Bateria; Velocidade menor ou igual a 33 km/h; Espaço limitado, devido à dimensão das baterias; Reduzido tempo útil de funcionamento das baterias. Custos elevados na aquisição do veículo (aproximadamente ). A propulsão do veículo ainda necessita de combustíveis fósseis; Grande espaço ocupado por motores e bateria; Custos elevados na aquisição do veículo; Custos de transporte do hidrogénio; Custos elevados na aquisição do veículo. Benefícios Condução agradável e circulação silenciosa; Menor poluição sonora e atmosférica; Consumo médio de 76 kwh/100 km 5 /100 km; Transporte de população com deficiências motoras ou com reduzida de mobilidade; Contribuição para a regeneração das áreas centrais das cidades; Redução da dependência dos combustíveis fósseis. Condução agradável e circulação silenciosa; Menor poluição sonora e atmosférica; Transporte de população com deficiências motoras ou com reduzida de mobilidade; Contribuição para a regeneração das áreas centrais das cidades; Velocidades mais elevadas (33 km/h a 60 km/h); Maior autonomia (180 km). Redução considerável na emissão de CO 2 ; Por cada kg de hidrogénio consumido, reduz-se três vezes o consumo de combustíveis fósseis; Produto final: vapor de água; Autonomia de 200 km. Fonte: elaboração própria 17

18 8.1. Casos Nacionais 8 FICHAS DE ADESÃO PANTUFINHAS FICHA TÉCNICA - COIMBRA Cidade: Coimbra Ano de Adesão: 2003 Número de veículos 3 adquiridos: Extensão/Descrição do Percurso: O percurso instituído permite uma nova ligação entre a Baixa e a Alta de Coimbra, percorrendo o núcleo medieval da cidade, incluindo algumas vias reservadas a peões; Traçado: Período de Funcionamento: Cadência: Tarifa: Linha longitudinal descontínua azul 09:00h às 19:00h 10 Minutos São válidos quaisquer títulos de transporte dos SMTUC 3 (passe ou bilhete pré-comprado). FICHA TÉCNICA PORTALEGRE Cidade: Portalegre Ano de Adesão: 2004 Número de veículos 3 adquiridos: Coincide com o centro histórico da cidade. Visa a Extensão/Descrição do Percurso: diminuição do tráfego automóvel e a maximização da utilização dos espaços de estacionamento, sendo uma medida dinamizadora do comércio local. Traçado: Linha longitudinal descontínua azul Período de 08:30-14:00/14:30 19:00 Funcionamento: Cadência: 10 Minutos Tarifa: 0,50 3 SMTUC: Serviços Municipalizados de transportes Urbanos de Coimbra 18

19 FICHA TÉCNICA BRAGANÇA Cidade: Bragança Ano de Adesão: 2005 Número de veículos 3 adquiridos: 4, 4 ou 5,7 km s (existem dois percursos) sem paragens Extensão/Descrição do Percurso: definidas. Este percurso dá acesso a áreas da cidade, que não são acedidas por transportes públicos de passageiros convencionais, bem como aos locais onde estão instalados serviços públicos e actividades importantes de comércio Traçado: Linha longitudinal descontínua azul Período de 08:00 às 19:30 Funcionamento: Cadência: 10 Minutos Tarifa: São válidos quaisquer títulos de transporte dos STUB 4 FICHA TÉCNICA VIANA DO CASTELO Cidade: Viana do Castelo Ano de Adesão: 2004 Número de veículos 2 adquiridos: Extensão/Descrição do Percurso: Principais locais: Praça da República, Centro Hospitalar Alto Minho, Avenida dos Combatentes, Largo São Período de Funcionamento: Cadência: Tarifa: Domingos, Rua Cândido dos Reis, entre outros; Segunda a Sexta das 9:30/13:00 e das 14:00 às 18:30 15 minutos 1 (módulos de 4 viagens) 4 Serviços de transporte urbano de Bragança. 19

20 FICHA TÉCNICA VISEU Cidade: Viseu Ano de Adesão: 2005 Número de veículos 3 adquiridos: Extensão/Descrição do Percurso: Principais locais: Rossio, Largo da Misericórdia, Rua Serpa Pinto, Academia António José de Almeida, Rua Capitão Homem Ribeiro, Fonte Cibernética, Sé, Rua Pinheiro Navarro, entre outros. Período de Funcionamento: Segunda a Sexta das 8:30/ 19:30 e Sábados das 8:30/13:30 Cadência: Minutos Tarifa: 0,30 Após terem sido referidos alguns exemplos de cidades que aderiram ao Mini-Bus Eléctrico, importa salientar a existência de outras cidades que implementaram este modo de transporte: Cascais, Évora, Funchal, entre outras. Contudo, devido ao seu modo de propulsão ser exclusivamente a diesel, não foram mencionadas no trabalho em questão, pois incide apenas sobre os Mini-Bus Eléctricos Casos Internacionais Bus Serale FICHA TÉCNICA Novara (Itália) Cidade: Novara Ano de Adesão: - Número de veículos 5 adquiridos: Extensão/Descrição do Percurso: O Mini-Bus circula na cidade de Novara, sem um percurso instituído. Esta opção é facultada ao utente, já que este serviço funciona como um táxi colectivo. Traçado: - Período de 23:30 Às 24:00 Funcionamento: Cadência: 30 Minutos Tarifa: 1 (aquisição do bilhete no Mini-Bus) 20

21 FICHA TÉCNICA Avignon (França) Cidade: Avignon Ano de Adesão: 1999 Número de veículos 9 adquiridos: Extensão/Descrição do O Mini-Bus circula entre a periferia e o centro da cidade Percurso: histórica de Avignon. Traçado: - Período de 8:30 Às 19:00 Funcionamento: Cadência: 5 Minutos (nos períodos de maior afluência) Tarifa: 21

22 9. CONCLUSÃO Sendo o transporte rodoviário uma das principais formas de mobilidade, mas também um dos principais consumidores de energia e emissores de poluentes para a atmosfera, é necessário repensar o modelo de circulação actual, tendo por isso de ser introduzidas soluções mais limpas e eficientes, e que permitam ao mesmo tempo a limitação do uso de transporte individual. Neste contexto, a mobilidade urbana actual deve ser encarada numa perspectiva ideológica de sustentabilidade, de forma a minorizar as consequências ambientais e garantir o correcto funcionamento das redes de transporte. Os Mini-Bus eléctricos são apresentados como uma das alternativas sustentáveis, que permitem olhar para o problema do congestionamento urbano como um novo paradigma de desenvolvimento. Tendo em conta que as principais vantagens deste modo de transporte, se prendem sobretudo com o reduzido impacto ambiental que provocam, aliados ao menor ruído e à redução da dependência dos combustíveis fósseis, este modo de transporte constitui a médio e longo prazo um factor determinante para o desenvolvimento sustentável dos territórios. Conquanto, as limitações do ponto de vista técnico que constituem um entrave ao sucesso dos Mini-Bus eléctricos. Os preços de aquisição são muito elevados, pelo que constituem um grande encargo para as instituições. Para além disso, existem ainda barreiras do ponto de vista do avanço da tecnologia de funcionamento dos veículos e que comprometem todo o processo, limitando o âmbito territorial de implantação deste modo de transporte. Face a isto, a evolução tecnológica deverá ser no sentido da disponibilização de alternativas a preços concorrenciais, de forma a se constituírem como alternativas credíveis. Por outro lado e no que se refere aos mini bus eléctricos devem demonstrar grande adaptabilidade às condições do meio urbano central e das periferias urbanizadas. Apesar disso e tendo em conta o crescente aumento da frequência das deslocações, este modo de transporte não consegue responder por si só a este problema, pelo que se colocam outros desafios de âmbito mais geral, nomeadamente: - Necessidade de complementaridade entre os modos de transporte, o que se traduz por na existência de uma cadeia multimodal de transporte; 22

23 - Definição de políticas que facilitem a alternância entre os diversos modos de transporte nomeadamente através da integração bilhética e tarifária; - Segmentação da oferta do transporte público por forma a servir melhor a procura diversificada; - Desenvolvimento de uma infra-estrutura de transporte que facilite as necessidades de transporte; - Cooperação e articulação entre os vários instrumentos da política de transportes; - Monitorização e abordagem sistémica do problema; Estas medidas de actuação, vão permitir num cenário prospectivo a correcta articulação dos sistemas de transporte com as políticas de uso do solo, o que vai traduzir-se num aumento da eficiência de resposta dos sistemas de transporte, nomeadamente o Mini-Bus eléctrico, possibilitando em última instância a qualificação dos territórios. 23

24 10 BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO VEÍCULO ELÉCTRICO, DIRECÇÃO GERAL DOS TRANSPORTES TERRESTRES E FLUVIAIS, Tracção Híbrida Eléctrica aplicada a Autocarros- Mini Autocarros em Frotas de Transporte Público Urbano, Lisboa, Março 2001; BORREGO, Carlos, Transporte Sustentável em Zonas Urbanas, Departamento de Ambiente e Ordenamento, Universidade de Aveiro, Janeiro 2005; ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO VEÍCULO ELÉCTRICO- Hidrogenics Fuell Cell and Battery Hibrid Mini Bus, Relatório de Actividade, Lisboa, Janeiro 2006; ASSOCIAÇÃO PORTUGUES DO VEÍCULO ELÉCTRICO, DIRECÇÃO GERAL DE TRNSPORTES TERRESTRES E FLUVIAIS, Relatório Geral- Demonstração de Autocarros Eléctricos Amigos do Ambiente Urbano, Lisboa, Setembro 2004; AUTOMÓVEL CLUBE DE PORTUGAL (ACP), Mobilidade para todos, Simpósio Internacional ACP, 2003; CABIRON, Christine, Des bus petits: une solution économique e écologique, Transport Public Paris Nº 989, p CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA, Licenciamento Urbanístico d Planeamento Urbano, Lisboa: o desafio da Mobilidade, Lisboa, Colecção de Estudo Lisboa XXI ; FARIAS, Tiago Lopes, O hidrogénio e as pilhas de combustível- Perspectivas de aplicação ao sector dos transportes, Seminários sobre Desenvolvimento Sustentável, Instituto Superior Técnico, Lisboa, Outubro 2004; VIEGAS, José Manuel, Mobilidade- Parte 1- as Tensões no Sistema, Sessão Sobre Mobilidade, Seminários sobre Desenvolvimento Sustentável, Instituto Superior Técnico, Lisboa; Mobilidade Sustentável: Iniciativas e Experiências, Seminário, 15 de Março de 2006, Centro Jean Monet, Lisboa; Março 2006; 24

25 A Mobilidade Sustentável, 2º Encontro Nacional de Dinamizadores da Sustentabilidade Local, Monte da Caparica, Junho 2005; O hidrogénio como vector energético nos transportes, Seminários sobre Desenvolvimento Sustentável, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2004; Projecto Mobilidade Sustentável, Instituto do Ambiente, Santa Maria da Feira, Abril 2007; REVISTAS: Revista dos Transportes Públicos, número 25 (mobilidade urbana sustentável), Trimestre 2003, ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos), Brasil Foco no Futuro, número 5, Departamento de Prospectiva e Planeamento Direcção de Serviços de Prospectiva, Outubro de 2000 Bus Serale Sun, Comune di Novara, Servizi Urbani Novaresi Spa; 25

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