Princípio da boa ordenação. Aula 03. Princípio da boa ordenação. Princípio da boa ordenação. Indução Finita e Somatórios

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Princípio da boa ordenação. Aula 03. Princípio da boa ordenação. Princípio da boa ordenação. Indução Finita e Somatórios"

Transcrição

1 Princípio da boa ordenação Aula 0 Indução Finita e Somatórios Prof. Marco Aurélio Stefanes marco em dct.ufms.br marco Aula 0 p. 1 Aula 0 p. Princípio da boa ordenação Princípio da boa ordenação S(S N ( m(m S x(x < m S = )))) Aula 0 p. Aula 0 p.

2 Princípio da boa ordenação S(S N ( m(m S x(x < m S = )))) Indução Finita Fraca Quero mostrar que uma propriedade P vale para todo n n 0 Base Devo mostrar que P vale para n 0 Hipótese de Indução Supor que P vale para n 1 Passo Indutivo Provar que se P vale para n 1 então P vale também para n Isto implica que a propriedade P vale para todo n n 0 S(S N ( m(m / S x(x < m S = N)))) Aula 0 p. Aula 0 p. Princípio da boa ordenação S(S N ( m(m S x(x < m S = )))) S(S N ( m(m / S x(x < m S = N)))) S(S N ( m( x(x < m x S) m S) S = N)) Exemplo Progressão Aritmética S(n) = i = n = Base S(1) = 1(1+1) = 1 n(n + 1) Hipótese S(n 1) = n 1(n 1+1) Passo Indutivo n 1 S(n) = i = i + n = S(n 1) + n S(n) = n 1(n 1 + 1) S(n) = + n = n(n 1 + ) n(n 1) = + n = n(n + 1) n(n 1) + n Aula 0 p. Aula 0 p. 4

3 Exemplo Progressão Geométrica a 1 S(n) = a i = 1 + a + a + a + + a n = an+1 1 i=0 Base S(0) = a1 1 a 1 = 1 Hipótese S(n 1) = an 1 a 1 Passo Indutivo n 1 S(n) = a i = a i + a n = S(n 1) + a n Exemplo A Seqüência de Fibonacci é definida pela seguinte fórmula: F 0 = 0, F 1 = 1 F i = F i 1 + F i, assim produzimos a seqüência 0, 1, 1,,, 5, 8, 1, 1, 4,... S(n) = an 1 + an = an 1 + a n () S(n) = an 1 + a n+1 a n = an+1 1 Aula 0 p. 5 Aula 0 p. 7 Indução Finita Forte Quero mostrar que uma propriedade P vale para todo n n 0 Base Devo mostrar que P vale para n 0 Hipótese de Indução Supor que P vale para todo k n 0 k n 1 Passo de Indução Provar que se P vale para todo k < n então P vale também para n Exemplo A Seqüência de Fibonacci é definida pela seguinte fórmula: F 0 = 0, F 1 = 1 F i = F i 1 + F i, assim produzimos a seqüência 0, 1, 1,,, 5, 8, 1, 1, 4,... Mostrar que podemos calcular F n para qualquer n N Base F 0 = 0 e F 1 = 1 Isto implica que a propriedade P vale para todo n n 0 Aula 0 p. Aula 0 p. 7

4 Exemplo A Seqüência de Fibonacci é definida pela seguinte fórmula: F 0 = 0, F 1 = 1 F i = F i 1 + F i, assim produzimos a seqüência 0, 1, 1,,, 5, 8, 1, 1, 4,... Mostrar que podemos calcular F n para qualquer n N Base F 0 = 0 e F 1 = 1 Hipótese Supomos que F k pode ser calculado para todo k < n. Passo de Indução Pela definição temos F n = F n 1 + F n Como pela hipótese podemos calcular F n 1 e F n então podemos calcular F n. Somatórios i = n + n + n Exerc. Provar usando indução. Em geral, temos i d nd+1 d + 1 Θ(nd+1 ) A PG com a < 1 não possui crescimento exponecial! i=0 a i = 1 1 a Aula 0 p. 7 Aula 0 p. 9 Somatórios O tempo de execução do Insertion-Sort é determinado pelos laços aninhados j = while j ndo k = A[j] i = j 1 while i > 0 E A[i] > kdo A[i + 1] = A[i] i = i 1 A[i + 1] = k j = j + 1 Laços aninhados correspondem a somas (j 1) = O(n ) j= Outras Somas b r i Θ(r b ), 0 < r 1 i=a log i Θ(n log n) i = n+1 1 i=0 i i = (n 1) n+1 + Aula 0 p. 8 Aula 0 p. 10

5 Somas e Integrais Aproximação de somas por integrais Seja f(k) monotonicamente crescente n f(x)dx f(k) n+1 m 1 k=m m f(x)dx f(n) Aproximação por integral Para o limite inferior temos 1 n+1 i dx 1 x Para o limite superior temos 1 + = ln(n + 1) 1 i = i n 1 i= dx x ln n + 1 m 1 m m n 1 n n + 1 Aula 0 p. 11 Aula 0 p. 1 Aproximação por integral Exercício 1 f(n) Calcule S e prove onde S = n(n + 1). Resp. S = n k(k + 1) = n k + n k S = n k = n(n+1) = n +n S 1 = n k m 1 m m n 1 n n + 1 Vamos ver como podemos calcular o valor da série harmônica H n = n Aula 0 p. 1 Aula 0 p. 14

6 Exercício 1 Calcule S e prove onde S = n(n + 1). Resp. S = n k(k + 1) = n k + n k S = n k = n(n+1) = n +n S 1 = n k Idéia: k dk = k / + c. Vamos assumir que S 1 é um polinômio da forma S 1 = n / + an + bn + c n k(k+1) = n /+an +bn+c para n = 1,, 1/ + a + b + c = 1 a + b + c = / 8/ + 4a + b + c = 5 4a + b + c = 7/ 7/ + 9a + b + c = 14 9a + b + c = 5 Exercício 1 Cont. Resolvendo temos a = 1/,b = 1/ e c = 0. Logo S 1 = n / + n / + n/ = n +n +n S = S 1 + S = n +n +n + n +n Provar que S = n +n +n. Prova por indução em n Base: n = 1 Hipótese: S n 1 = n 1 k(k + 1) = (n 1) +(n 1) +(n 1) Passo: Provar que S n = n k(k + 1) = S n 1 + n(n + 1) = (n 1) +(n 1) +(n 1)+n(n+1) = n n +n 1+n n++n +n +n = n +n +n Aula 0 p. 14 Aula 0 p. 15 Exercício 1 Cont. Resolvendo temos a = 1/,b = 1/ e c = 0. Logo S 1 = n / + n / + n/ = n +n +n S = S 1 + S = n +n +n + n +n Provar que S = n +n +n. Exercício Provar que n O(f k(n)) = O ( n f k(n) ). Resp.: Seja g k (n) = O(f k (n)), isto é, c k,n 0k > 0 tal que 0 g k (n) c k f k (n), n n 0k, para cada k = 1,,...,n. Aula 0 p. 15 Aula 0 p. 1

7 Exercício Provar que n O(f k(n)) = O ( n f k(n) ). Resp.: Seja g k (n) = O(f k (n)), isto é, c k,n 0k > 0 tal que 0 g k (n) c k f k (n), n n 0k, para cada k = 1,,...,n. Seja n 0max = max{n 0k : onde Logo: 0 g k (n) = O(f k (n)) k =...n} c k f k (n), n n 0max Exercício Cont. Seja c max = max{c k : k = 1...n} c k f k (n) c max f k (n) = c max f k (n), n n 0max Logo: 0 n O(f k(n)) c n max f k(n), n n 0max Portanto, c = c max e n 0 = n 0max tal que 0 n O(f k(n)) c n f k(n), n n 0 ( ) O(f k (n)) = O f k (n) Aula 0 p. 1 Aula 0 p. 17 Exercício Cont. Seja c max = max{c k : k = 1...n} c k f k (n) c max f k (n) = c max f k (n), n n 0max Logo: 0 n O(f k(n)) c max n f k(n), n n 0max Exercícios Prove que n 1 = n Prove que n(n+1) = n(n+1)(n+) Mostre que n 1/k = O(1) Prove que Ω(f(k)) = Ω( f(k)) Aula 0 p. 17 Aula 0 p. 18

Relações de recorrência

Relações de recorrência Relações de recorrência Sequências. Relações de recorrência. Equação caraterística. Relações de recorrência de 2ª ordem não homogéneas. Referência: Capítulo: 4 Discrete Mathematics with Graph Theory Edgar

Leia mais

Elementos de Matemática

Elementos de Matemática Elementos de Matemática Roteiro no.3 para as atividades didáticas de 2007 Versão compilada no dia 27 de Abril de 2007. Departamento de Matemática - UEL Prof. Ulysses Sodré E-mail: ulysses@matematica.uel.br

Leia mais

Busca Binária. Aula 05. Busca em um vetor ordenado. Análise do Busca Binária. Equações com Recorrência

Busca Binária. Aula 05. Busca em um vetor ordenado. Análise do Busca Binária. Equações com Recorrência Busca Binária Aula 05 Equações com Recorrência Prof. Marco Aurélio Stefanes marco em dct.ufms.br www.dct.ufms.br/ marco Idéia: Divisão e Conquista Busca_Binária(A[l...r],k) 1:if r < lthen 2: index = 1

Leia mais

PCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos

PCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos PCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos Marco Antonio M. Carvalho Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal de Ouro Preto 7 de outubro de 2016 Marco Antonio

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto e Análise de Algoritmos Conceitos básicos Metodo de provas: Indução Diane Castonguay diane@inf.ufg.br Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás Notações = para todo = existe! = único

Leia mais

Mergesort. Aula 04. Algoritmo Mergesort. Divisão e Conquista. Divisão e Conquista- MergeSort

Mergesort. Aula 04. Algoritmo Mergesort. Divisão e Conquista. Divisão e Conquista- MergeSort Mergesort Aula 0 Divisão e Conquista- MergeSort Prof. Marco Aurélio Stefanes marco em dct.ufms.br www.dct.ufms.br/ marco Mergesort é um algoritmo de ordenação recursivo Ele recursivamente ordena as duas

Leia mais

Recursividade e relações de recorrência

Recursividade e relações de recorrência Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 06 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav

Leia mais

Divisão e Conquista. Norton T. Roman. Apostila baseada nos trabalhos de Cid de Souza, Cândida da Silva e Delano M. Beder

Divisão e Conquista. Norton T. Roman. Apostila baseada nos trabalhos de Cid de Souza, Cândida da Silva e Delano M. Beder Divisão e Conquista Norton T. Roman Apostila baseada nos trabalhos de Cid de Souza, Cândida da Silva e Delano M. Beder Divisão e Conquista Construção incremental Ex: Consiste em, inicialmente, resolver

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Fundamentos de Análise

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Fundamentos de Análise Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Fundamentos de Análise Professor: André Luiz Galdino Gabarito da 1 a Lista de Exercícios 1. Prove que para todo x 0 IR

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão 0 Lista Sequências de Números Reais. Dê o termo geral de cada uma das seguintes sequências: a,, 3, 4,... b, 4, 9, 6,... c,,

Leia mais

Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches

Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches CT-234 Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural Carlos Alberto Alonso Sanches CT-234 2) Algoritmos recursivos Indução matemática, recursão, recorrências Indução matemática Uma

Leia mais

Tópico C mtm B PROGRESSÃO ARITMÉTICA

Tópico C mtm B PROGRESSÃO ARITMÉTICA Tópico C mtm B PROGRESSÃO ARITMÉTICA Definição Sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado com uma constante chamada razão da progressão aritmética. Exemplo 1:

Leia mais

Seqüências Numéricas

Seqüências Numéricas Seqüências Numéricas É uma seqüência composta por números que estão dispostos em uma determinada ordem pré-estabelecida. Alguns exemplos de seqüências numéricas: (,, 6, 8, 0,,... ) (0,,, 3,, 5,...) (,,

Leia mais

é uma proposição verdadeira. tal que: 2 n N k, Φ(n) = Φ(n + 1) é uma proposição verdadeira. com n N k, tal que:

é uma proposição verdadeira. tal que: 2 n N k, Φ(n) = Φ(n + 1) é uma proposição verdadeira. com n N k, tal que: Matemática Discreta 2008/09 Vítor Hugo Fernandes Departamento de Matemática FCT/UNL Axioma (Princípio da Boa Ordenação dos Números Naturais) O conjunto parcialmente (totalmente) ordenado (N, ), em que

Leia mais

9. Comando de repetição com variável de controle (para.. de.. até.. faça)

9. Comando de repetição com variável de controle (para.. de.. até.. faça) 9. Comando de repetição com variável de controle (para.. de.. até.. faça) Com o uso das estruturas enquanto e repita é possível elaborar rotinas que efetuam a execução de um looping um determinado número

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/30 3 - INDUÇÃO E RECURSÃO 3.1) Indução Matemática 3.2)

Leia mais

Lista de Exercícios 6: Soluções Funções

Lista de Exercícios 6: Soluções Funções UFMG/ICEx/DCC DCC Matemática Discreta Lista de Exercícios 6: Soluções Funções Ciências Exatas & Engenharias o Semestre de 06 Conceitos. Determine e justifique se a seguinte afirmação é verdadeira ou não

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 3. Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes. 1 Sequências simples

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 3. Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes. 1 Sequências simples Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes Aula 3 Sequências Uma sequência nada mais é do que um conjunto de números ordenados. Assim, podemos estabelecer um primeiro

Leia mais

Veja exemplos de sequências finitas e infinitas: Sequência finita: (5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19) Sequência infinita (3, 5, 7, 11, 13, 17,...

Veja exemplos de sequências finitas e infinitas: Sequência finita: (5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19) Sequência infinita (3, 5, 7, 11, 13, 17,... SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS Sequência numérica é uma sequência ou sucessão que tem como contradomínio (conjunto de chegada) o conjunto dos números reais. As sequências numéricas podem ser finitas, quando é possível

Leia mais

MA14 - Aritmética Unidade 2 - Parte 2

MA14 - Aritmética Unidade 2 - Parte 2 MA14 - Aritmética Unidade 2 - Parte 2 Aplicação da Indução (Aplicações Lúdicas) Abramo Hefez PROFMAT - SBM Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante

Leia mais

RLM - PROFESSOR CARLOS EDUARDO AULA 3

RLM - PROFESSOR CARLOS EDUARDO AULA 3 AULA 3 Sucessões = sequências(numéricas) São conjuntos de números reais dispostos numa certa ordem. Uma sequência pode ser FINITA ou INFINITA. Ex: a) (3, 6, 9, 12) sequência finita P.A de razão 3 b) (5,

Leia mais

Complexidade Assintótica de Programas Letícia Rodrigues Bueno

Complexidade Assintótica de Programas Letícia Rodrigues Bueno Complexidade Assintótica de Programas Letícia Rodrigues Bueno Análise de Algoritmos 1. Introdução; Análise de Algoritmos 1. Introdução; 2. Conceitos básicos; Análise de Algoritmos 1. Introdução; 2. Conceitos

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Álgebra - Nível 3. Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Álgebra - Nível 3. Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 3 Prof. Cícero Thiago / Prof. Marcelo Aula 10 Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange. 1. Diferenças Finitas Seja P(x) um polinômio

Leia mais

Por exemplo, vamos obter os termos de uma progressão geométrica de razão 2, partindo do número 3.

Por exemplo, vamos obter os termos de uma progressão geométrica de razão 2, partindo do número 3. Definição: Progressão geométrica (ou simplesmente PG) é uma seqüência de números não nulos em que cada um deles, multiplicado por um número fixo, fornece o próximo elemento da seqüência. Esse número fixo

Leia mais

1 n s = s s s p s. ζ(s) = p

1 n s = s s s p s. ζ(s) = p Introdução A chamada série harmónica, n= n = + 2 + 3 + +... desde cedo suscitou interesse entre os 4 matemáticos. Infelizmente esta série diverge, o que se verifica por os termos termo n, apesar de tenderem

Leia mais

O verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática

O verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível 2 Prof. Marcelo Mendes Aula 6 Indução - Parte I O verbo induzir significa gerar. Nesta aula, começaremos a ver o assunto Indução Matemática (ou Indução

Leia mais

Ordenação em tempo linear

Ordenação em tempo linear Ordenação em tempo linear CLRS cap 8 Algoritmos p. 1 Ordenação: limite inferior Problema: Rearranjar um vetor A[1..n] de modo que ele fique em ordem crescente. Existem algoritmos que consomem tempo O(n

Leia mais

1 a Lista de Exercícios

1 a Lista de Exercícios 1 a Lista de Exercícios Prof. Ms. Ricardo Leite Matemática para Engenharia Unisal September 8, 01 Exercise 1. AVILA, G. Variáveis Complexas e Aplicações, 000. Pág. 8 Exercício 8 Dados três vértices de

Leia mais

Análise de Algoritmos: Melhor caso, pior caso, caso médio

Análise de Algoritmos: Melhor caso, pior caso, caso médio Análise de Algoritmos: Melhor caso, pior caso, caso médio Fernando Lobo Algoritmos e Estrutura de Dados II 1 / 25 Sumário Rever um problema e um algoritmo que já conhecem. Descrevê-lo em pseudo-código

Leia mais

... Onde usar os conhecimentos os sobre s?...

... Onde usar os conhecimentos os sobre s?... Manual de IV Matemática SEQÜÊNCIA OU SUCESSÃO Por que aprender Progr ogressõe ssões? s?... O estudo das Progressões é uma ferramenta que nos ajuda a entender fenômenos e fatos do cotidiano, desde situações

Leia mais

Numa PA, qualquer termo, a partir do segundo, é a média aritmética do seu antecessor e do seu sucessor.

Numa PA, qualquer termo, a partir do segundo, é a média aritmética do seu antecessor e do seu sucessor. EEAR/AFA/EFOMM 0-0-015 FELIPE MATEMÁTICA Progressão aritmética ( PA ) Definição Consideremos a seqüência (, 4, 6, 8, 10, 1, 14, 16). Observamos que, a partir do segundo termo, a diferença entre qualquer

Leia mais

FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Projeto a Análise de Algoritmos I Lista de Exercícios 1

FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Projeto a Análise de Algoritmos I Lista de Exercícios 1 FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Projeto a Análise de Algoritmos I Lista de Exercícios 1 Prof. Osvaldo. 1. Descreva alguns problemas associados ao emprego de metodologias

Leia mais

Lista de Exercícios 4: Soluções Sequências e Indução Matemática

Lista de Exercícios 4: Soluções Sequências e Indução Matemática UFMG/ICEx/DCC DCC Matemática Discreta Lista de Exercícios : Soluções Sequências e Indução Matemática Ciências Exatas & Engenharias o Semestre de 05 O conjunto dos números racionais Q é enumerável, ou seja,

Leia mais

Quantos Dígitos...? 1

Quantos Dígitos...? 1 1 Introdução Quantos Dígitos? 1 Roberto Ribeiro Paterlini Departamento de Matemática da UFSCar É muito comum encontrarmos, em textos de Matemática para o 1 e 2 graus, questões sobre contagem de dígitos

Leia mais

Quão rápido podemos ordenar? Aula07-LimiteInferiorpara Ordenação. Quão rápido podemos ordenar? Árvore de Decisão- Exemplo. Ordenação em Tempo Linear

Quão rápido podemos ordenar? Aula07-LimiteInferiorpara Ordenação. Quão rápido podemos ordenar? Árvore de Decisão- Exemplo. Ordenação em Tempo Linear Quão rápido podemos ordenar? Aula07-LimiteInferiorpara Ordenação Ordenação em Tempo Linear Prof. Marco Aurélio Stefanes marco em dct.ufms.br www.dct.ufms.br/ marco Um algoritmo baseado em comparação para

Leia mais

Dedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização

Dedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização Dedução Indução Contra-exemplos Contradição Contrapositiva Construção Diagonalização 1 Provas, lemas, teoremas e corolários Uma prova é um argumento lógico de que uma afirmação é verdadeira Um teorema

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016. Gabarito Questão 01 [ 1,00 ] A secretaria de educação de um município recebeu uma certa quantidade de livros para distribuir entre as escolas

Leia mais

para / for (com teste numérico) enquanto / while (com teste lógico no início) repita até que / do...while (com teste lógico no fim)

para / for (com teste numérico) enquanto / while (com teste lógico no início) repita até que / do...while (com teste lógico no fim) Algoritmos e Programação de Computadores1 Prof. Eduardo 1 1. ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO Uma estrutura de repetição é utilizada para fazer com que um pedaço (trecho) do programa seja executado n vezes, ou

Leia mais

Transformada Rápida de Fourier (FFT)

Transformada Rápida de Fourier (FFT) Transformada Rápida de Fourier (FFT) A FFT é um algoritmo eficiente para calcular a DFT A DFT de uma sequência x n de comprimento finito N é definida como: N 1 N 1 X k = x n e j2π N kn = x n W N kn, 0

Leia mais

Recorrências - Parte I

Recorrências - Parte I Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Álgebra - Nível Prof. Marcelo Mendes Aula 4 Recorrências - Parte I Na aula anterior, vimos alguns exemplos de sequências. Em alguns deles, os termos são dados em

Leia mais

Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015

Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015 bras.png Cálculo I Logonewton.png Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015 Objetivos da Aula: Definir limite de uma função Definir limites laterias Apresentar as propriedades operatórias

Leia mais

Análise e Projeto de Algoritmos

Análise e Projeto de Algoritmos Análise e Projeto de Algoritmos Mestrado em Ciência da Computação Prof. Dr. Aparecido Nilceu Marana Faculdade de Ciências I think the design of efficient algorithms is somehow the core of computer science.

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS (ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO)

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS (ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS (ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO) EXAME INTELECTUAL AOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS 07-8 SOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA QUESTÃO:

Leia mais

Testes de Convergência

Testes de Convergência Testes de Convergência Luciana Borges Goecking Universidade Federal de Alfenas - Instituto de Ciências Exatas outubro - 203 Teste da Divergência Teorema Se a série a n for convergente, então lim a n =

Leia mais

IME º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

IME º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR IME - 2006 1º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Sejam a 1 = 1 i, a n = r + si e a n+1 = (r s) + (r + s)i (n > 1) termos de uma sequência. DETERMINE, em função de n,

Leia mais

PROGRESSÕES - INTENSIVO

PROGRESSÕES - INTENSIVO PROGRESSÕES - INTENSIVO Progressão Aritmética Definição Sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior somado com uma constante chamada razão da progressão aritmética. Exemplo

Leia mais

Matemática. Progressão Geométrica. Professor Dudan.

Matemática. Progressão Geométrica. Professor Dudan. Matemática Progressão Geométrica Professor Dudan www.acasadoconcurseiro.com.br Matemática PROGRESSÃO GEOMÉTRICA Uma progressão geométrica (abreviadamente, P. G.) é uma sequência numérica em que cada termo,

Leia mais

Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos Análise de Algoritmos CLRS 2.3, 3.2, 4.1 e 4.2 Essas transparências foram adaptadas das transparências do Prof. Paulo Feofiloff e do Prof. José Coelho de Pina. Algoritmos p. 1 Número de inversões Problema:

Leia mais

Computação Fiável Indução - exercícios básicos

Computação Fiável Indução - exercícios básicos Computação Fiável Indução - exercícios básicos Simão Melo de Sousa 17 de Outubro de 2011 Conteúdo 1 Indução Estrutural 1 2 Indução Bem Fundada 9 1 Indução Estrutural Exercício 1 Demonstre por indução estrutural

Leia mais

1. Conhecendo-se somente os produtos AB e AC, calcule A = X 2 = 2X. 3. Mostre que se A e B são matrizes que comutam com a matriz M = 1 0

1. Conhecendo-se somente os produtos AB e AC, calcule A = X 2 = 2X. 3. Mostre que se A e B são matrizes que comutam com a matriz M = 1 0 Lista de exercícios. AL. 1 sem. 2015 Prof. Fabiano Borges da Silva 1 Matrizes Notações: 0 para matriz nula; I para matriz identidade; 1. Conhecendo-se somente os produtos AB e AC calcule A(B + C) B t A

Leia mais

Processamento da Informação Teoria. Recursividade

Processamento da Informação Teoria. Recursividade Processamento da Informação Teoria Recursividade Semana 08 Prof. Jesús P. Mena-Chalco 15/06/2013 Uma função chama outra função Vimos exemplos de uma função chamar uma outra função. def fatorial1(n): mult

Leia mais

I. Correção de Algoritmos Não-Recursivos

I. Correção de Algoritmos Não-Recursivos I. Correção de Algoritmos Não-Recursivos Nos exercícios a seguir, você deverá demonstrar a correção dos algoritmos por meio dos conceitos vistos nos slides da Aula 03. 1) Prove que o seguinte algoritmo

Leia mais

Matemática Discreta - 05

Matemática Discreta - 05 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav

Leia mais

4) Em um conjunto, o que interessa é quem são seus elementos.

4) Em um conjunto, o que interessa é quem são seus elementos. Sequências (Ledo Roteiro da Aula do PAPMEM janeiro 017) 1) Quem quer saber a arrecadação mensal de cada estação do Metrô-Rio, trabalha com o conjunto das estações. ) O usuário trabalha com a sequência

Leia mais

Programação II Aula 07

Programação II Aula 07 Engenharias de Produção e Petróleo Programação II Aula 07 Adan Lucio P. Rodovia BR 101 Norte, Km. 60, Bairro Litorâneo, CEP 29932-540, São Mateus ES, Tel.: +55 (27) 3312-1511 - CEUNES Métodos de Ordenação

Leia mais

CPV 82% de aprovação na ESPM

CPV 82% de aprovação na ESPM 8% de aprovação na ESPM ESPM NOVEMBRO/00 Prova E MATemática. Assinale a alternativa cujo valor seja a soma dos valores das demais: a) 0 + b) 5% c) d) 75% de 3 e) log 0,5 a) 0 + + 3,5 5 b) 5 % 5 00 0 0,5

Leia mais

ANÁLISE DE ALGORITMOS: PARTE 3

ANÁLISE DE ALGORITMOS: PARTE 3 ANÁLISE DE ALGORITMOS: PARTE 3 Prof. André Backes 2 A notação grande-o é a forma mais conhecida e utilizada de análise Complexidade do nosso algoritmo no pior caso Seja de tempo ou de espaço É o caso mais

Leia mais

Análise de algoritmos

Análise de algoritmos Análise de algoritmos Recorrências Conteúdo Introdução O método mestre Referências Introdução O tempo de execução de um algoritmo recursivo pode frequentemente ser descrito por uma equação de recorrência.

Leia mais

Teoria dos Grafos AULA 3

Teoria dos Grafos AULA 3 Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br AULA 3 Trajetos, Caminhos, Circuitos, Grafos Conexos Preparado

Leia mais

Paradigmas de Projeto de Algoritmos

Paradigmas de Projeto de Algoritmos Projeto de Algoritmos Cap.2 Paradigmas de Projeto de Algoritmos 1 Paradigmas de Projeto de Algoritmos indução, recursividade, algoritmos tentativa e erro, Paradigmas de Projeto de Algoritmos divisão e

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/27 4 - INTROD. À ANÁLISE COMBINATÓRIA 4.1) Arranjos

Leia mais

Aula 27 - Álgebra II. x (m(x)), x 2 + x + (m(x)), x 2 + x (m(x)) operações deste corpo são as seguintes:

Aula 27 - Álgebra II. x (m(x)), x 2 + x + (m(x)), x 2 + x (m(x)) operações deste corpo são as seguintes: Já vimos maneiras de codificar mensagens de modo a que, no caso de ocorrerem alguns erros na sua transmissão, o receptor possa ser capaz de corrigir esses erros. Esses códigos, chamados códigos lineares

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008. Cursos de EACI e EB

ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008. Cursos de EACI e EB ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008 (com Laboratórios) Cursos de EACI e EB Acetatos de Ana Matos 1ª Parte Sucessões Séries Numéricas Fórmula de Taylor Séries de Potências Série de Taylor DMAT Ana Matos - AMII0807

Leia mais

Matemática Unidade I Álgebra Série 15 - Progressão geométrica. a 4 = a 1 q 3 54 = 2 q 3 q 3 = 27 q = 3. a 5 = a 1 q 4 a 5 = a 5 = 162

Matemática Unidade I Álgebra Série 15 - Progressão geométrica. a 4 = a 1 q 3 54 = 2 q 3 q 3 = 27 q = 3. a 5 = a 1 q 4 a 5 = a 5 = 162 0 a 4 = a q 3 54 = q 3 q 3 = 7 q = 3 a 5 = a q 4 a 5 = 3 4 a 5 = 6 Resposta: C 0 a 8 = a q 4 43 = 3 q6 3 5 3 = q 6 q 6 = 3 6 Como os termos são positivos, q > 0; assim: q = 3 a 5 = a q 3 a 5 = 3 33 a 5

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA II

ANÁLISE MATEMÁTICA II ANÁLISE MATEMÁTICA II Acetatos de Ana Matos Séries Numéricas DMAT Séries Numéricas Definições básicas Chama-se série numérica a uma expressão do tipo a a 2, em geral representada por, ou, onde é uma sucessão

Leia mais

Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange

Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange Diferenças finitas e o polinômio interpolador de Lagrange Cícero Thiago B. Magalhães 19 de janeiro de 014 1 Diferenças finitas Seja P(x) um polinômio de grau m. Defina +1 P(n) = P(n +1) P(n), 1, com 1

Leia mais

Desenho de algoritmos

Desenho de algoritmos Folha Prática Desenho de Algoritmos 1 Desenho de algoritmos Resolver as questões que se seguem usando fluxogramas ou uma outra linguagem para algoritmos. A. Instruções/acções de atribuição e leitura/escrita

Leia mais

Cada questão da parte A vale 4 pontos e cada questão da parte B vale 10 pontos (total de pontos do nível III-fase de seleção = 60 pontos).

Cada questão da parte A vale 4 pontos e cada questão da parte B vale 10 pontos (total de pontos do nível III-fase de seleção = 60 pontos). III OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA Nível III Ensino Médio DE RIEIRÃO PRETO FASE DE SELEÇÃO - 7 de setembro de 008 Cada questão da parte A vale 4 pontos e cada questão da parte vale 10 pontos (total de

Leia mais

Capítulo 0: Conjuntos, funções, relações

Capítulo 0: Conjuntos, funções, relações Capítulo 0: Conjuntos, funções, relações Notação. Usaremos Nat para representar o conjunto dos números naturais; Int para representar o conjunto dos números inteiros. Para cada n Nat, [n] representa o

Leia mais

14 Fórmula de Recorrência e Séries (Somas Infinitas)

14 Fórmula de Recorrência e Séries (Somas Infinitas) 14 Fórmula de Recorrência e Séries (Somas Infinitas) Ronaldo F. Hashimoto e Carlos H. Morimoto Nessa aula vamos introduzir fórmulas de recorrência e o uso das mesmas para o cálculo de séries (somas infinitas).

Leia mais

Técnicas de projeto de algoritmos: Indução

Técnicas de projeto de algoritmos: Indução Técnicas de projeto de algoritmos: Indução ACH2002 - Introdução à Ciência da Computação II Delano M. Beder Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) Universidade de São Paulo dbeder@usp.br 08/2008

Leia mais

Lista 6. Bases Matemáticas. Funções I. 1 Dados A e B conjuntos, defina rigorosamente o conceito de função de A em B.

Lista 6. Bases Matemáticas. Funções I. 1 Dados A e B conjuntos, defina rigorosamente o conceito de função de A em B. Lista 6 Bases Matemáticas Funções I Dados A e B conjuntos, defina rigorosamente o conceito de função de A em B. Dados os conjuntos A = {a, e, i, o, u} e B = {,, 3, 4, 5}, diga qual das relações abaixo

Leia mais

Notas sobre os anéis Z m

Notas sobre os anéis Z m Capítulo 1 Notas sobre os anéis Z m Estas notas complementam o texto principal, no que diz respeito ao estudo que aí se faz dos grupos e anéis Z m. Referem algumas propriedades mais específicas dos subanéis

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Representação de Sinais Periódicos em Séries de Fourier. Objectivo. Função Própria de um Sistema

Resumo. Sinais e Sistemas Representação de Sinais Periódicos em Séries de Fourier. Objectivo. Função Própria de um Sistema Resumo Sinais e Sistemas Representação de Sinais Periódicos em Séries de Fourier lco@ist.utl.pt Instituto Superior Técnico Resposta de SLITs a exponenciais complexas Série de Fourier de sinais contínuos

Leia mais

Princípio da Indução Matemática: P(1) verdadeira ( k)[p(k) verdadeira P(k+1) verdadeira] ENTÃO P(n) verdadeira para todos os n inteiros positivos

Princípio da Indução Matemática: P(1) verdadeira ( k)[p(k) verdadeira P(k+1) verdadeira] ENTÃO P(n) verdadeira para todos os n inteiros positivos Indução Matemática Princípio da Indução Matemática: P(1) verdadeira ( k)[p(k) verdadeira P(k+1) verdadeira] ENTÃO P(n) verdadeira para todos os n inteiros positivos O Princípio da Indução Matemática é

Leia mais

MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PODERADA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PODERADA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES E PODERADA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) E0628 Em uma fábrica, a média salarial das mulheres é R$ 880,00; para os homens, a média salarial é R$ 1.020,00. Sabe-se, também, que a média

Leia mais

y y(y + 3x) em frações parciais: 1 u + 1 A(u + 1) + Bu = 1 A = 1, B = 1 du u(u + 1) u + 1 u 2 u + 1

y y(y + 3x) em frações parciais: 1 u + 1 A(u + 1) + Bu = 1 A = 1, B = 1 du u(u + 1) u + 1 u 2 u + 1 Turma A Questão : (3,5 pontos) Instituto de Matemática e Estatística da USP MAT455 - Cálculo Diferencial e Integral IV para Engenharia 3a. Prova - o. Semestre 03-0//03 (a) Determine a solução y da equação

Leia mais

Paradigmas de Projeto de Algoritmos

Paradigmas de Projeto de Algoritmos Projeto de Algoritmos Cap.2 Paradigmas de Projeto de Algoritmos 1 Conteúdo do Capítulo 2.1 Indução Paradigmas de Projeto de Algoritmos 2.2 Recursividade 2.2.1 Como Implementar Recursividade 2.2.2 Quando

Leia mais

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Lista de Exercícios de Matemática / º ano Professor(: Leonardo Data: / JANEIRO / 06. De sonhos e Aluno(: Questão 0) Um casal tem três filhos cujas idades estão em progressão

Leia mais

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior http://www.unifal-mg.edu.br/matematica/?q=disc jc Aula 03 ATIVIDADE 01 (a) Sejam u = (a b)/(a + b), v = (b c)/(b + c) e w = (c a)/(c

Leia mais

Aulas 5 e 6 / 28 e 30 de março

Aulas 5 e 6 / 28 e 30 de março Aulas 5 e / 8 e 30 de março 1 Notação de soma e produto Como expressar a seguinte soma de uma maneira mais concisa? 1 + + 3 3 + + 10? Note que as parcelas são semelhantes, e que a única coisa que varia

Leia mais

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais (inteiros positivos)

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais (inteiros positivos) Capítulo 1 Os Números 1.1 Notação Números naturais: N = {1, 2, 3,...}, mas existem vários autores considerando N = {0, 1, 2, 3,...}. Por isso, é recomendado dizer números positivos, números não negativos,

Leia mais

Para simplificar a notação, também usamos denotar uma sequência usando apenas a imagem de :

Para simplificar a notação, também usamos denotar uma sequência usando apenas a imagem de : Sequências Uma sequência é uma função f de em, ou seja. Para todo número natural i associamos um número real por meio de uma determinada regra de formação. A sequencia pode ser denotada por: Ou, por meio

Leia mais

Paradigmas de Projeto de Algoritmos

Paradigmas de Projeto de Algoritmos Projeto de Algoritmos Cap.2 Paradigmas de Projeto de Algoritmos 1 Paradigmas de Projeto de Algoritmos indução, recursividade, Paradigmas de Projeto de Algoritmos algoritmos tentativa e erro, divisão e

Leia mais

Um polinômio com coeficientes racionais é uma escrita formal

Um polinômio com coeficientes racionais é uma escrita formal Polinômios. Um polinômio com coeficientes racionais é uma escrita formal P (X) = a i X i = a 0 + a 1 X + a 2 X 2 +... + a n X n onde a i Q para todo i {0, 1,..., n}. Isso nos dá uma função f : N Q definida

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE

EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE EXERCÍCIOS DE REVISÃO ENSINO MÉDIO 4º. BIMESTRE 1ª. SÉRIE Inequações Modulares 1.- Resolver em IR a) x 1 < 2 b) 1-2x > 3 c) x 2 4x < 0 Exercícios de PA e PG 1. Determinar o 61º termo da PA ( 9,13,17,21,...)

Leia mais

Silvio Henrique Zanardi. Sequências de Números Reais: Uma Abordagem no Ensino Médio

Silvio Henrique Zanardi. Sequências de Números Reais: Uma Abordagem no Ensino Médio Silvio Henrique Zanardi Sequências de Números Reais: Uma Abordagem no Ensino Médio São José do Rio Preto 2014 Silvio Henrique Zanardi Sequências de Números Reais: Uma Abordagem no Ensino Médio Dissertação

Leia mais

XIX Semana Olímpica de Matemática. Nível 2. Divisibilidade. Carlos Shine

XIX Semana Olímpica de Matemática. Nível 2. Divisibilidade. Carlos Shine XIX Semana Olímpica de Matemática Nível 2 Divisibilidade Carlos Shine O projeto da XIX Semana Olímpica de Matemática foi patrocinado por: Divisibilidade Carlos Shine 1 Alguns princípios básicos Combinação

Leia mais

Aulas 11 e 12 Equações do 2º grau

Aulas 11 e 12 Equações do 2º grau Aulas e Equações do º grau 0) (Enem) A temperatura T de um forno (em graus centígrados) é reduzida por um sistema a partir do instante de seu desligamento (t 0) e varia de acordo com a t epressão Tt (

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números - Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita

Introdução à Teoria dos Números - Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Introdução à Teoria dos Números - Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita 1 Preliminares Neste curso, prioritariamente, estaremos trabalhando com números inteiros mas, quando necessário,

Leia mais

MATEMÁTICA - 2 o ANO MÓDULO 15 PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

MATEMÁTICA - 2 o ANO MÓDULO 15 PROGRESSÃO GEOMÉTRICA MATEMÁTICA - 2 o ANO MÓDULO 15 PROGRESSÃO GEOMÉTRICA Como pode cair no enem (UFMG) A população de uma colônia da bactéria E. coli dobra a cada 20 minutos. Em um experimento, colocou-se, inicialmente, em

Leia mais

SEQUÊNCIAS E SÉRIES: CONHECENDO E CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS DE ABORDAGEM

SEQUÊNCIAS E SÉRIES: CONHECENDO E CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS DE ABORDAGEM Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Matemática Mestrado Profissional em Matemática SEQUÊNCIAS E SÉRIES: CONHECENDO E CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS DE ABORDAGEM Carlos Wilson Pimentel de

Leia mais

4 de outubro de MAT140 - Cálculo I - Método de integração: Frações Parciais

4 de outubro de MAT140 - Cálculo I - Método de integração: Frações Parciais MAT140 - Cálculo I - Método de integração: Frações Parciais 4 de outubro de 2015 Iremos agora desenvolver técnicas para resolver integrais de funções racionais, conhecido como método de integração por

Leia mais

Polinômios (B) 4 (C) 2 (D) 1 3 (E). 2

Polinômios (B) 4 (C) 2 (D) 1 3 (E). 2 Polinômios. (ITA 2005) No desenvolvimento de (ax 2 2bx + c + ) 5 obtém-se um polinômio p(x) cujos coeficientes somam 32. Se 0 e são raízes de p(x), então a soma a + b + c é igual a (A) 2 (B) 4 (C) 2 (D)

Leia mais

MA21 (2015) - Teste - Gabarito comentado. Problema 1 (OBM 2005) Na sequência de números

MA21 (2015) - Teste - Gabarito comentado. Problema 1 (OBM 2005) Na sequência de números MA21 (2015) - Teste - Gabarito comentado Problema 1 (OBM 2005) Na sequência de números 1, a, 2, b, c, d,... dizemos que o primeiro termo é 1, o segundo é a, o terceiro é 2, o quarto é b, o quinto é c e

Leia mais

Somatórias e produtórias

Somatórias e produtórias Capítulo 8 Somatórias e produtórias 8. Introdução Muitas quantidades importantes em matemática são definidas como a soma de uma quantidade variável de parcelas também variáveis, por exemplo a soma + +

Leia mais

Notas do Curso de SMA-333 Cálculo III. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. São Carlos 1.o semestre de 2007

Notas do Curso de SMA-333 Cálculo III. Prof. Wagner Vieira Leite Nunes. São Carlos 1.o semestre de 2007 Notas do Curso de SMA-333 Cálculo III Prof. Wagner Vieira Leite Nunes São Carlos.o semestre de 7 Sumário Introdução 5 Seqüências Numéricas 7. Definições.................................... 7. Operações

Leia mais

1 Conjuntos, Números e Demonstrações

1 Conjuntos, Números e Demonstrações 1 Conjuntos, Números e Demonstrações Definição 1. Um conjunto é qualquer coleção bem especificada de elementos. Para qualquer conjunto A, escrevemos a A para indicar que a é um elemento de A e a / A para

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação. Estruturas de repetição

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação. Estruturas de repetição Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Estruturas de repetição Prof. Renato Pimentel 1 Estruturas de repetição Utilização: Trecho de um algoritmo precisa ser executado mais de uma vez:

Leia mais

Análise I Solução da 1ª Lista de Exercícios

Análise I Solução da 1ª Lista de Exercícios FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS Centro de Ciências e Tecnologia Curso de Graduação em Matemática Análise I 0- Solução da ª Lista de Eercícios. ATENÇÃO: O enunciado

Leia mais