Gestão Financeira. Análise Económico-Financeira. MESG - Mestrado Engenharia de Serviços e Gestão FEUP 2010 Rui Padrão

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1 Gestão Financeira Análise Económico-Financeira MESG - Mestrado Engenharia de Serviços e Gestão FEUP 2010 Rui Padrão

2 A análise económico-financeira pode ser vista como uma ferramenta para estudar a magnitude e comportamento dos componentes financeiros da criação de valor (value drivers financeiros), com vista a perspectivar evolução futura; Objectivo da Análise: Apreciação da evolução económico-financeira futura da empresa e da sua capacidade para gerar resultados In Moreira, José C. (1997), pg 168 2

3 Questões fundamentais da Análise Financeira: Empresa dispõe de meios financeiros adequados à actividade operacional? Equilíbrio financeiro; Liquidez; Solvabilidade. Empresa gera valor, assegurando crescimento e viabilidade a longo prazo? Interessados na Análise Financeira (nem sempre com interesses coincidentes): Investidores, financiadores e Bolsas; Fornecedores e clientes; Fisco; Trabalhadores; GESTORES Concorrentes; e 3

4 Fontes de Informação: Internas: Relatórios e Contas; Desagregação de custos e proveitos; Externas: Bases de dados: Datastream Central de Balanços do Banco de Portugal Análise de researcher; Empresas de informação (Dun & Bradstreet) Revistas e relatórios de associações sectoriais; Internet: 4

5 Metodologia de Análise 1º Passo: conhecer a empresa Envolvente macro evolução da envolvente permite relacionar com evolução da empresa: Analisar variáveis que mais podem influenciar performance da empresa (no período em análise e perspectivas futuras). Exemplos: Crescimento económico (PIB); Taxa de desemprego; Inflação; Consumo;... Envolvente internacional; O sector posição da empresa e evolução: Posição concorrencial da empresa no sector: quota de mercado, principais concorrentes,...; Evolução do sector (histórica e previsional). 5

6 Metodologia de Análise 2º Passo: sistematizar análise Complexidade das empresas definição de áreas homogéneas de análise: Área económica: análise da capacidade da empresa para gerar proveitos (incorrendo em custos) Componente real ou operacional da empresa. Base de trabalho: Demonstração de Resultados Área financeira:estudo da capacidade da empresa para solver atempadamente os seus compromissos. Bases de trabalho: o Balanço e a Dem. de Fluxos de Caixa. 6

7 Metodologia de Análise 3º Passo: definir técnicas e instrumentos de análise adequados cada uma das áreas de análise deve ser estudada através de um conjunto de técnicas e instrumentos: Análise das DF s de um único período: análise da estrutura; Análise das DF s de períodos consecutivos: análise da evolução; Análise estática: Balanço (saldos); Análise dinâmica: Dem. Resultados e DF Caixa (fluxos); Ao que se deverá acrescer: A análise de rácios; A análise da qualidade dos Resultados. 7

8 : Objectivo: Estudar a capacidade da empresa para gerar resultados positivos de forma consistente, com a rentabilidade exigida e de forma eficiente; Centra-se na análise da conta de exploração da empresa; Abordagens: Análise da evolução e estrutura dos resultados, proveitos e custos; Análise da rendibilidade; Análise da eficiência; Análise do risco operacional. 8

9 1) Análise de resultados, proveitos e custos Perceber evolução dos resultados da empresa, atendendo a: Evolução das rubricas de proveitos Evolução da estrutura de proveitos Evolução das rubricas de custos Evolução da estrutura de custos Principais abordagens: Comparação das DF s em períodos sucessivos (estrutura e crescimento); Comparação das DF s com dados sectoriais. 9

10 1) Análise de resultados, proveitos e custos A análise da evolução dos resultados e da sua estrutura permite: Perceber tendência (ou a sua ausência) de evolução dos resultados; Descobrir variações de proveitos e de custos que contribuem para essa evolução; Despertar questões sobre essas variações; O trabalho do analista será completado pela procura dos motivos (internos e/ou externos) que respondem às questões levantadas. 10

11 Exemplo Rubrica Demonstração Resultados Operacionais: VALORES Vendas Prestação de serviços Volume de Negócios Variação da produção Trabalhos p/a própria empresa Subsídios à exploração Produção CMVMC Subcontratos Margem Bruta Proveitos suplementares e outros prov. Op FSE's (excep. subcontratos) Custos c/ pessoal Amortizações imob. corp. e incorp Provisões Impostos Outros custos e perdas operacionais Custos Operacionais (exc. CMVMC e Subc.) VAB EBE Resultados Operacionais EBITDA

12 Exemplo Demonstração Resultados Operacionais: ESTRUTURA CONTA DE EXPLORAÇÃO - ESTRUTURA Rubrica Vendas 98,9% 99,1% 99,1% 98,9% 99,7% Prestação de serviços 0,4% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% Volume de Negócios 99,4% 99,3% 99,2% 99,0% 99,9% Variação da produção 0,6% 0,7% 0,7% 1,0% 0,1% Trabalhos para a própria empresa 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Subsídios à exploração 0,0% 0,0% Produção 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% CMVMC 45,9% 44,4% 45,2% 45,5% 45,7% Margem Bruta 53,5% 54,9% 54,1% 53,6% 54,2% Proveitos suplementares e outros prov. Op. 1,3% 1,5% 1,7% 1,8% 0,8% FSE's (excep. subcontratos) 17,2% 17,1% 17,8% 18,5% 18,5% Custos c/ pessoal 18,4% 19,4% 19,8% 20,3% 22,8% Amortizações imob. corp. e incorp. 5,0% 5,3% 4,7% 4,7% 4,0% Provisões 0,6% 0,8% 1,1% 1,2% 1,8% Impostos 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% Outros custos e perdas operacionais 0,3% 0,3% 0,4% 0,3% 1,1% Custos Operacionais (exc. CMVMC e Subc.) 41,7% 43,2% 44,1% 45,3% 48,1% VAB 37,3% 39,0% 37,6% 36,6% 36,5% EBE 19,0% 19,6% 17,8% 16,3% 13,7% Resultados Operacionais 13,8% 13,9% 12,4% 11,0% 6,9% EBITDA 19,3% 20,0% 18,2% 16,9% 12,6% 12

13 Exemplo CONTA DE EXPLORAÇÃO - EVOLUÇÃO ANUAL Demonstração Rubrica Resultados Operacionais: Vendas 1,8% 5,3% 1,9% 1,0% Prestação de serviços -67,3% -1,3% 22,5% 22,4% TAXAS CRESCIMENTO Volume de Negócios 1,4% 5,3% 2,0% 1,0% Variação da produção 11,9% 5,5% 38,9% -86,5% Trabalhos para a própria empresa 31,8% 128,2% -52,5% -100,0% Subsídios à exploração -19,2% -100,0% Produção 1,5% 5,4% 2,2% 0,2% CMVMC -1,7% 7,1% 2,9% 0,6% Margem Bruta 4,2% 3,8% 1,2% 1,4% #DIV/0! Proveitos suplementares e outros prov. Op. 16,7% 16,1% 8,1% -55,9% FSE's (excep. subcontratos) 0,9% 10,0% 5,9% 0,3% Custos c/ pessoal 7,2% 7,4% 5,1% 12,1% Amortizações imob. corp. e incorp. 9,4% -7,2% 2,9% -15,9% Provisões 48,9% 41,9% 11,4% 48,1% Impostos 3,1% 21,5% -12,5% -100,0% Outros custos e perdas operacionais -3,6% 19,0% -13,0% 274,9% Custos Operacionais (exc. CMVMC e Subc.) 5,3% 7,4% 5,0% 6,4% VAB 6,1% 1,5% -0,6% -0,1% EBE 5,1% -4,3% -6,8% -15,3% Resultados Operacionais 2,3% -5,6% -9,5% -37,6% EBITDA 5,5% -4,1% -5,0% -25,4% 13

14 2) Aferir qualidade dos resultados 1 Técnica de apoio qualitativa destinada a apreender risco da empresa com base na avaliação da qualidade da informação contabilística; Visa detecção de pequenos sinais (Moreira, 1997, pg 105) indiciadores da menor fiabilidade da informação e/ou sustentabilidade dos resultados apresentados; Exemplos desses sinais apontados pelo autor: Reservas dos Relatórios dos auditores; Redução de custos com publicidade, I&D, investimento corrente pode indiciar preocupação dos gestores quanto a performance futura; Alteração de critérios contabilísticos; Variação anormal de saldos no activo de exploração (clientes; existências); 1 Baseado em Moreira (1997) 14

15 2) Aferir qualidade dos resultados Exemplos desses sinais apontados pelo autor (cont.): Alteração anormal dos saldos médios de fornecedores: Aumento: dificuldades de tesouraria; Diminuição: dificuldades apercebidas pelos fornecedores, que assim reduzem crédito à empresa; Aumento de responsabilidades fora de balanço (letras e factoring); Aumento de imobilizado incorpóreo e/ou de custos diferidos; Diminuição da margem bruta (% do Vol. Negócios); Aumento dos trabalhos para a própria empresa. 15

16 2) Aferir qualidade dos resultados Mas os sinais também podem ser positivos, sendo por isso indiciadores de qualidade dos resultados: Critérios contabilísticos estáveis e prudentes; Resultados com origem maioritariamente na actividade normal da empresa; Cash-Flow com relação directa com actividade da empresa e com menor gap possível face aos proveitos e custos; Pouca volatilidade dos resultados (estrutura). 16

17 3) Análise da rendibilidade Permite: Relativização dos resultados em função dos recursos utilizados; Analisar capacidade da empresa para gerar resultados; Atenção: rendibilidade baseada em valores contabilísticos; não confundir com retorno! 17

18 3) Análise da rendibilidade Técnica utilizada: rácios de rendibilidade No mesmo período de tempo e em períodos sucessivos; Apesar das limitações, complementam análise da estrutura de custos e proveitos; Aferir: Capacidade para gerar margem (rent. da produção ou das vendas); Capacidade dos activos para gerar resultados; Capacidade da empresa para remunerar os detentores do capital. 18

19 3) Análise da rendibilidade Capacidade para gerar margem: 1) Rendibilidade da Produção / das Vendas Res. Líquido / Produção ou Res. Líquido / Vendas 2) Rendibilidade económica da Produção / das Vendas Res. Operacional / Produção ou Res. Operacional / Vendas Notas: Devem ser comparados com dados do sector Principal limitação: critérios contabilísticos que influenciam Resultados, dentre eles as amortizações e provisões, pelo que por vezes se utiliza rácio CF/produção (CF tradicional) 19

20 3) Análise da rendibilidade Capacidade da empresa para remunerar os detentores do capital (Próprio): 3) Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE: Return on equity) Res. Líquido / Capitais Próprios Notas: É dos rácios mais utilizados pelos analistas porque revela a rentabilidade (contabilística) do investimento feito pelos sócios/accionistas; Utilizado em muitas empresas como objectivo; Deve ser comparado com dados do sector; Principal limitação: critérios contabilísticos que influenciam Resultado Líquido; critérios contabilísticos que influenciam Capitais Próprios. 20

21 3) Análise da rendibilidade Capacidade do activo para gerar resultados: 4) Rendibilidade (Económica) do Activo (ROA: Return on Assets) Res. Operacional / Activo Líquido Notas: Indica rentabilidade dos recursos da empresa (Activo) sem atender à forma como a empresa é financiada; Deve ser comparado com dados do sector; Principais limitações: critérios contabilísticos que influenciam Resultado; critérios contabilísticos que influenciam Activo. 21

22 3) Análise da rendibilidade Capacidade da empresa para remunerar os detentores do capital (Dívida): 5) Grau de cobertura dos encargos financeiros Res. Operacional / (Custos financeiros Proveitos financeiros) ou Res. Operacional / Custos financeiros Notas: Indica em que medida os resultados gerados a partir da actividade permitem pagar os encargos financeiros resultantes do financiamento e qual a margem de segurança dessa cobertura; Principal limitação: critérios contabilísticos que influenciam Resultado Operacional. 22

23 3) Análise da rendibilidade RÁCIOS DE RENDIBILIDADE Análise CIN Rubrica Rentabilidade da Produção (RL/Prod) 4,4% 6,5% 10,8% 7,0% 5,9% 4,5% Rendibilidade Económica das Vendas (RO/VN) 12,0% 13,8% 14,0% 12,5% 11,1% 6,9% Rendibilidade do Activo (RO/AL) 13,4% 15,0% 14,4% 13,2% 11,6% 7,0% Cobertura dos encargos financeiros (RO/RF) 4,81 8,56 10,46 7,05 7,52 6,58 Rend. dos Capitais Próprios (Du Pont) - ROE 22,9% 26,9% 34,2% 20,5% 16,1% 14,3% 23

24 4) Análise da eficiência A análise da eficiência (ou da actividade) permite: Analisar a forma como a empresa gere os seus recursos; Técnica rácios de actividade, expressos em: Valores monetários; Tempo (dias, meses) de actividade; Unidades monetárias. 24

25 4) Análise da eficiência Rácios de eficiência: IVA 1) Prazo médio de pagamento (em dias) [Fornecedores / (Compras + FSE s)] * 365 2) Prazo médio de recebimento (em dias) [Clientes / Vendas] * 365 3) Prazo médio de crédito concedido (em dias) [(Clientes + Resp. títulos descontados) / Vendas] * 365 Notas: Pressupõem linearidade das Vendas e Compras e normalidade dos saldos analisados; Cenários inflacionistas? 25

26 4) Análise da eficiência Rácios de eficiência: 4) Tempo médio rotação de existências (em dias) [Existências / CMVMC] * 365 5) Tempo médio rotação de existências (em dias) custeio industrial [Existências / (CMVMC + FSE + CP)] *

27 4) Análise da eficiência Rácios de eficiência: 6) Rotação do Activo Vol. Negócios / Activo Líquido Indicador de produtividade do Activo Permeável a variações do valor do Activo não referentes a actividade 7) Produtividade do trabalho (em ) VAB / Nº empregados 27

28 4) Análise da eficiência RÁCIOS DE ACTIVIDADE Análise CIN Rubrica Prazo Médio de Pagamento (Forn/CMP+FSE)* Prazo médio de Recebimento (Clt/VN)* Prazo Médio de Crédito concedido Rotação do Activo Total (VN/AL) 1,12 1,08 1,03 1,06 1,05 1,02 Tempo Médio Rotação Existências (Ex/CMVMC)* Tempo Médio Rotação Existências (Ex/(CMVMC+FSE+CP)* Produtividade nominal do trabalho (VAB/Nº Emp; Euros) tx crescimento -1,9% 12,2% 1,3% -3,7% 4,7% 0,9%... real do trabalho (VAB real/nº Emp; Euros) tx crescimento -6,0% 8,3% -2,0% -5,9% 4,7% 0,9% 28

29 5) Análise do risco operacional O risco operacional ou risco de negócio na perspectiva da empresa reflecte-se na incerteza quanto às projecções ou perspectivas dos resultados futuros, no pressuposto de que a empresa se financia apenas com capitais próprios (ou seja, não corre risco de default, risco financeiro); O risco de negócio depende essencialmente: Da procura; Da volatilidade de preços venda e de custos; Da capacidade da empresa em reflectir nos seus clientes o aumento dos custos; Da estrutura de custos da empresa, i.e., da relação entre custos variáveis e fixos. 29

30 5) Análise do risco operacional A estrutura de custos está associada ao conceito de alavancagem operacional: a sensibilidade dos resultados operacionais a uma variação das vendas será tanto maior, quanto maior for a proporção dos custo fixos no total de custos da empresa; Assim, quanto maior forem os custos fixos, maior será o risco operacional da empresa, ceteris paribus; A alavancagem operacional é medida através do Grau de Alavancagem Operacional. 30

31 5) Análise do risco operacional Grau de Alavanca Operacional (GAO): Mede a sensibilidade dos resultados operacionais a variações nas vendas Quanto maior GAO, maior risco negócio Exº: GAO = 3, V = 1%, RO = 3% Sendo: V = vendas (valor) F = Custos Fixos RO = Resultados Operacionais CV = Custos Variáveis Totais MB = Margem Bruta = V - CV GAO: ( RO / RO) / ( V/ V) = (V-CV) / (V-CV-F) = MB / RO 31

32 5) Análise do risco operacional Ponto Crítico de Vendas (V*): valor das vendas que corresponde ao resultado operacional nulo. O ponto crítico é atingido quando a margem bruta das vendas (Vendas Custos variáveis) iguala os custos fixos. Assim, quanto maior for o valor dos custos fixos, maior é o risco de negócio; Margem de segurança - corresponde à diferença relativa das vendas em relação ao ponto crítico das vendas; Sendo: Res. Oper. = VND Custos Var. Custos Fixos V* = Custos Fixos / (MB / VND) V* = Custos Fixos / (1 custo var. unit. / p.v.unit) Margem Segª = 1 V* / V 32

33 Sit. Inicial S/ alteração est. Custos Subcontratação Vendas + Prest. Serviços CMVMC + Subcontratos Margem Bruta Custos Fixos Res. Operacional Queda 10% VN VN Inicial Queda 10% VN Ponto Crítico GAO 5 4 Redução Res. Operacionais 50% 40% 33

34 Vol. Negócios Custos Totais = VN=8.000 Fixos + variáveis Custos Fixos Qt// 34

35 Vol. Negócios VN=8.000 VN=7.500 Custos Totais = Fixos + variáveis Custos Fixos Qt// 35

36 5) Análise do risco operacional RISCO OPERACIONAL Análise CIN Rubrica Grau Alavancagem Operacional - GAO (MB/RO) 4,47 3,89 3,96 4,35 4,87 7,90 Ponto crítico (Csts Fixos / (MB/Prod.)) Produção / ponto crítico 1,20 1,24 1,23 1,18 1,14 1,11 Margem de segurança (1-Csts Fixos/MB) 0,16 0,20 0,18 0,15 0,12 0,10 36

37 Análise financeira Análise financeira Objectivo: Avaliar capacidade da empresa para solver atempadamente os seus compromissos solvabilidade Abordagens: Liquidez; Forma de financiamento: estrutura de capital e alavancagem financeira; Técnica base: Rácios. 37

38 Análise financeira 1) análise da liquidez Rácios de liquidez 1) Rácio de Liquidez Geral: Activo circulante / Passivo de curto prazo Notas: Equilíbrio: > 1? Exemplo: aumento do rácio poderá indicar perda de liquidez e não ganho de liquidez!; Rationale: uma empresa em dificuldades tenderá a ver o passivo de curto prazo aumentar mais depressa que o activo de exploração se rácio < 1 e decrescente, poder-se-á entender como sinal de alerta; Não mede, efectivamente, liquidez (capacidade para solver compromissos atempadamente); Leitura do rácio deve ser complementada com a análise dos prazos de realização dos activos e de exigibilidade das dívidas maturidade dos activos e passivos; Leitura superficial do rácio de liquidez geral pode reflectir informações erróneas porque pressupõe venda imediata das existências e recebimento imediato de dívidas de terceiros. 38

39 Análise financeira 1) análise da liquidez Rácios de liquidez 2) Rácio de Liquidez Reduzida: Notas: (Activo circulante-existências) / Passivo de curto prazo Activo circulante Existências = Activo realizável; Elementos do activo circulante têm prazos de recebimento diferentes; Abordagem mais prudente da liquidez consiste em considerar um rácio que não inclua os itens potencialmente menos líquidos - as existências. 3) Liquidez Imediata: Disponibilidades / Passivo de curto prazo 39

40 2) análise da autonomia financeira Análise financeira Rácios de autonomia financeira/endividamento: quantificam a solidez financeira da empresa, confrontando o capital próprio (ou permanente) com outras rubricas do Balanço: 1) Autonomia Financeira: 2) Cobertura do Imobilizado: Capitais Próprios / Activo Notas: Valores contabilísticos... Popularidade da Autonomia Financeira (margem de segurança, compromisso) 40

41 3) análise da alavancagem financeira Análise financeira Rácios de alavancagem financeira: permitem avaliar as dívidas da empresa e as suas implicações na exploração 1) Taxa de Endividamento (debt to equity ratio): Passivo / Capitais Próprios 2) Grau de cobertura do Imobilizado: Capitais permanentes / Imobilizado 3) Intensidade de capital: Imobilizado / Activo Total 41

42 3) análise da alavancagem financeira Análise financeira RÁCIOS DE LIQUIDEZ Rubrica Análise CIN 2005 Liquidez Geral (Act Circ / Pass cp) 1,34 1,15 1,18 1,15 1,28 1,49 Liquidez Reduzida ( Act. Real./Pass. Cp) 0,94 0,84 0,89 0,87 0,93 1,06 Cash Ratio ou Liquidez Imediata (Disp./Pass. Cp) 0,10 0,06 0,05 0,12 0,12 0,26 ESTRUTURA DE CAPITAIS Rubrica Autonomia financeira (Capp/AL) 0,22 0,26 0,33 0,37 0,39 0,32 Grau de endividamento ou Debt-to-equity (P/Capp) 3,53 2,79 2,05 1,73 1,57 1,84 Grau de endividamento mlp (Pmlp/Capp) 1,34 0,89 0,38 0,17 0,28 0,46 42

43 Análise Du-Pont Análise agregada de rácios: Du-Pont (alargada) RL CP MB VND x ROp MB VND x ActL x RCorr RO x ActL CP x RAI RC x RL RAI Pode servir de ponto de partida (ou síntese) da análise económico-financeira de uma empresa; A partir da sua desagregação, é possível analisar o impacto de quatro áreas distintas na rentabilidade dos capitais investidos pelos sócios: Dimensão económica; Dimensão financeira; Impacto dos Resultados Extraordinários; Impacto dos Impostos. Assim... 43

44 Análise Du-Pont (alargada): RL CP MB VND Rend. Bruta das Vendas x ROp MB Efeito custos fixos VND x ActL x RCorr RO Efeito Custos Financeiros x ActL CP Estrutura Financeira x RAI RC x RL RAI Rend. Operacional das Vendas Rotação do Activo Rendibilidade Operacional do Activo x Alavanca Financeira x Efeito Res. Extraord. x Efeito Fiscal Análise Económica Análise Financeira 44

45 Análise Du-Pont (alargada): RL CP MB VND x ROp MB VND x ActL x RCorr RO x ActL CP x RAI RC x RL RAI Análise CIN Rubrica Rend. dos Capitais Próprios (Du Pont) - ROE 22,9% 26,9% 34,2% 20,5% 16,1% 14,3% Rendibilidade das vendas (RL/VN) 4,5% 6,6% 10,9% 7,1% 6,0% 4,5% Rotação do activo (V/AL) 112,1% 108,2% 102,8% 105,8% 104,7% 101,5% Alavanca financeira (CAPP/AL) 21,9% 26,4% 32,8% 36,6% 38,9% 31,7% Rend. dos Capitais Próprios (Du Pont Alarg.) 22,9% 26,9% 34,2% 20,5% 16,1% 14,3% Rendibilidade Bruta das Vendas (MB/V) 53,5% 53,8% 55,3% 54,5% 54,1% 54,3% Efeito custos fixos (RO/MB) 22,3% 25,7% 25,3% 23,0% 20,5% 12,7% Rotação do Activo (V/AL) 112,1% 108,2% 102,8% 105,8% 104,7% 101,5% Área operacional (Rend. Activo) 13,4% 15,0% 14,4% 13,2% 11,6% 7,0% AL/CAPP 456,0% 379,1% 305,1% 273,6% 257,0% 315,1% RC/RO 79,2% 88,3% 90,4% 85,8% 86,7% 84,8% Área financeira (Efeito alavanca) 50,5% 43,6% 30,8% 24,9% 19,8% 16,1% RAI/RC (Área extraordin.) 84,5% 82,7% 86,2% 97,1% 80,0% 100,0% RL/RAI (Efeito fiscal) 56,1% 64,8% 100,3% 68,1% 77,9% 76,9% 45

46 Análise financeira 4) análise do Cash-Flow O cash-flow é um indicador fluxo; Mapa de Cash-Flows (ou Demonstração de Fluxos de Caixa) indica: Entradas de meios líquidos (cash-inflow); Saída de meios líquidos (cash-outflow); Permite aferir: capacidade da empresa para gerar cash a partir da sua actividade operacional; forma de financiamento (do crescimento) da empresa; De que forma tem a empresa aplicado o dinheiro que gera. 46

47 4) análise do Cash-Flow Análise financeira DEM. FLUXOS DE CAIXA Rubrica Análise CIN ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxos Gerados pelas operações Pagamento/receb. Imp. s/ rendimento Outros pagamentos e recebimentos relativos act. Op Fluxos Gerados antes Act. Extraordinárias Receb. de rubricas extraordinárias Pagam. de rubricas extraordinárias FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS

48 4) análise do Cash-Flow Análise financeira Rubrica Análise CIN FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações Corpóreas Subsídios ao investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios ao investimento FLUXOS DAS ACTIVIDADES INVESTIMENTO

49 4) análise do Cash-Flow Análise financeira Análise CIN Rubrica FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS FLUXOS DAS ACTIVIDADES INVESTIMENTO ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Dividendos Vendas de acções próprias Juros e proveitos similares Aumentos de capital Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Juros e custos similares Aquisição de acções próprias Dividendos FLUXOS DAS ACTIVIDADES FINANCIAMENTO FLUXO LÍQUIDO DE TESOURARIA

50 4) análise do Cash-Flow Análise financeira Rubrica Análise CIN FLUXOS DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS FLUXOS DAS ACTIVIDADES INVESTIMENTO FLUXOS DAS ACTIVIDADES FINANCIAMENTO FLUXO LÍQUIDO DE TESOURARIA Caixa e seus equivalentes no início do período Correcções ao saldo inicial Cariação cambial em caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no final do período Variação de caixa e seus equivalentes

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