de Empresas e Projetos
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- Otávio Marques da Rocha
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1 Avaliação de Empresas e Projetos MBA em Finanças as Habilitação Finanças as Corporativas Projeções de Fluxos de Caixa e Taxas de crescimento
2 Processo de análise Análise da performance histórica Projeção do fluxo de caixa Estimativa da taxa de desconto Cálculo da perpetuidade Obtenção do valor da empresa e análise Análise do DRE e balanço Análise do comportamento do mercado e do setor: elasticidade, concorrência, necessidade de capital, etc. Cálculo dos value-drivers Escolha do horizonte de projeção Desenvolvimento de cenário futuro para a indústria Desenvolvimento de cenários para preços, taxas, custos, etc. Checagem dos resultados através de comparáveis Escolha da estrutura de capital Análise de comparáveis: beta, estrutura de capital Estimativa do beta e do custo da dívida Escolha da técnica mais adequada: desconto, múltiplo, etc. Definição da taxa de crescimento da perpetuidade Cálculo do valor presente dos fluxos e perpetuidade Análise dos resultados: comparação com empresas do setor Análise de sensibilidade: geração de valor 2
3 Análise de balanço O valor histórico é importante por ser o ponto de partida para futuras projeções. A análise, além de se identificar os números, com seus crescimentos, deve identificar as características da empresa, como: Margens Múltiplos % custos fixos e variáveis Estrutura de capital Receitas Estrutura tributária Capital de giro Ativos não operacionais Créditos fiscais Passivos trabalhistas, etc. Capacidade de pagamento Participações em outras empresas 3
4 Além da análise de balanço, deve-se conhecer a capacidade operacional e financeira da empresa avaliando-se fatores como: Capacidade utilizada Necessidade de investimentos Passivos contingenciais Créditos em discussão Estrutura da dívida corrente Perfil do fluxo financeiro Análise setorial: formação de preços, margens, escala e concorrência Análise macroeconômica Produtos e mercados Qualidade do crédito Qualidade funcionários (key pers.) Canais de distribuição 4
5 1. Projeção de variáveis econômicas: juros, crescimento PIB, câmbio, inflação (se fluxo nominal), etc. 2. Projeção de receita através de Projeção de demanda: Concentração e no. de clientes Produtos substitutos e complementares Produtos, mercados e localização geográfica Elasticidade, ciclo econômico, ciclo operacional Mudanças no perfil da demanda, potencial de crescimento, identificação de benchmarks Projeção de preços: Formação de preços: estrutura microeconômica, concorrência, barreiras à entrada, etc. Utilização de mercados futuros como indicadores Regressão contra variáveis econômicas Avaliação de novos produtos / mercados Comparação de crescimento com concorrência Regressão contra variáveis econômicas 5
6 3. Projeção de custos através de: Projeção de CPV: Margem relacionada ao ciclo e à estrutura microeconômica Análise da depreciação (incluindo a dos novos investimentos) Identificação de custos variáveis e proporção com receita. Preço e quantidade Análise da estrutura de custos do setor: custos fixos x variáveis Análise de custos de comparáveis Projeção de despesas administrativas: Identificação de despesas proporcionais à venda (comissões) Política de reajuste salarial Identificação de despesas fixas Reajuste salarial e projeção de redução de pessoal Avaliação de potencial de redução de custos em M&A geração de valor Identificação das despesas fixas 6
7 4. Projeção de variação do capital de giro: Reflete os recursos necessários para fazer funcionar a empresa. Geralmente inclui as rubricas: caixa operacional + estoques + recebíveis fornecedores - salários e impostos devidos - passivo de curto prazo O capital de giro não pode ser retirado da empresa. O fluxo de caixa deve considerar o acréscimo de capital de giro necessário às operações; K giro necessário depende de: (i) descasamentos do fluxo de caixa (característica do setor), (ii) tamanho da receita, (iii) crédito junto a fornecedores, (iv) ciclo da economia, (v) crescimento Os acionistas podem aumentar o K giro quando existe menor acesso a financiamentos ou maior risco de queda nas receitas Porém o excedente de capital de giro pode, em alguns casos, ser avaliado como caixa não operacional; Múltiplos para projeção: Projeção de recebíveis - múltiplo de vendas: múltiplo = REC final ano / (vendas anuais / 365) Projeção de estoques - 2 alternativas: dias de estoque = estoque / (CPV/365) turnover = CPV / estoque médio Projecão de fornecedores: prazo fornec. = FORNEC / ((CPV + ADM. - DEPREC.)/365) Se existirem informações que separem os fornecedores do CPV e do ADM mais apurada será a projeção; 7
8 5. Projeção de investimentos: Deve-se avaliar o indicador: vendas / ativos fixos Indicador depende do setor, ciclo, etc.; Crescimento da oferta ocorre quando (i) existe capacidade ociosa, ou (ii) necessidade de investimentos Crescimento: investimento > depreciação; Perpetuidade (cresc. zero): investimento = depreciação; Operando em plena capacidade e preços estáveis: Crescimento = retorno sobre investimento x taxa de investimento Qual deve ser a taxa mínima de retorno requerida em um investimento? 8
9 6. Ativos não operacionais: Representa os fluxos de caixa não relacionados a atividade operacional; Deve ser descontado de acordo com o seu risco. Por exemplo, caixa não operacional é descontado à juros de mercado; Em geral fluxos de caixa recorrentes não devem ser considerados como não opperacionais. Contudo, em diversos casos são calculados com a taxa de desconto apropriada e adicionado na avaliação; O valor dos ativos não operacionais deve considerar os impostos sobre ganho de capital, ou créditos, que venham afetar o caixa; Obrigações contingenciais devem ser deduzidas; Existe a prática de se deduzir passivos potenciais (tributários, etc.) como não operacionais. Deve-se avaliar se é um fluxo operacional ou não; 9
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