Simples Nacional: noções básicas e alterações trazidas pela LC 155/2016 Silas Santiago
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1 Simples Nacional: noções básicas e alterações trazidas pela LC 155/2016 Silas Santiago Secretário-Executivo Comitê Gestor do Simples Nacional Ministério da Fazenda 1
2 Parte 1: Noções básicas 2
3 Administração do Simples Nacional Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) União: Receita Federal do Brasil (RFB) 4 representantes Estados: Confaz 2 representantes Municípios: Abrasf 1 representante CNM 1 representante Secretaria-Executiva (CGSN/SE) Órgão executor do CGSN Composição similar à do Comitê Gestor
4 Atores do processo Comitê Gestor Regulamentação e Soluções de Tecnologia RFB, Estados, Distrito Federal e Municípios competências operativas junto aos contribuintes: opções, exclusões, monitoramento, cobrança, fiscalização e contencioso administrativo Consultas: RFB, salvo quando se referirem exclusivamente ao ICMS ou ao ISS Procuradoria Federal (PGFN) inscrição em Dívida Ativa e execução judicial, salvo quando o Estado ou Município tenha convênio com a PGFN. Nesse caso, o Estado ou Município fará a inscrição em dívida ativa do ICMS ou do ISS
5 Parte 2: Alterações trazidas pela LC 155/2016 5
6 PARCELAMENTO ESPECIAL SN Parcelamento em 120 meses Prazo para adesão: encerrado Débitos vencidos até a competência Maio/2016 O parcelamento convencional (60 meses) continua ativo
7 NOVOS LIMITES Simples Nacional: de R$ 3,6 milhões/ano para R$ 4,8 milhões/ano Limites máximos do ICMS e do ISS no Simples Nacional permanecem em R$ 3,6 milhões/ano (sublimite) Estados com até 1% do PIB Nacional poderão adotar sublimite de R$ 1,8 milhão/ano MEI: de R$ 60 mil/ano para R$ 81 mil/ano 2018 (Arts. 3º, 13-a, 18-A, 19 e 20 da LC 123/2006) Vigência:
8 REGRAS DE ENTRADA Para iniciar o ano pagando todos os tributos no Simples Nacional: ter faturado, no ano anterior, até R$ 4,8 milhões Para iniciar o ano pagando todos o ICMS e o ISS no Simples Nacional: ter faturado, no ano anterior, até R$ 3,6 milhões A empresa que faturou, no ano anterior, entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões, iniciará o ano pagando somente os tributos federais no Simples Nacional
9 REGRAS DE PERMANÊNCIA Para continuar a pagar todos os tributos no SN, o faturamento no ano não pode ultrapassar R$ 5,760 milhões. Se ultrapassar está fora do SN no mês seguinte Para continuar a pagar o ICMS e o ISS no SN, o faturamento no ano não pode ultrapassar R$ 4,320 milhões. A empresa que faturar, no ano, entre R$ 4,320 milhões e R$ 5,760 milhões, pagará até o final do ano somente os tributos federais no Simples Nacional
10 Excesso de Receita Bruta Consequências sobre obrigações principal e acessórias em 2018 Até mil a mil 20% Regras do Simples Nacional para todos os tributos Regras do Simples Nacional para todos os tributos Recolhe o ICMS e o ISS no SN até o final do ano MAS Fica impedido de recolher o ICMS e o ISS no SN no ano seguinte
11 Excesso de Receita Bruta Consequências sobre obrigações principal e acessórias em a mil Regra do SN para tributos da União. ICMS e ISS fora do SN a partir do mês seguinte ao do excesso. O PGDAS-D não calculará esses tributos a mil 20% Acima mil Regra do SN para tributos da União até o final do ano. Deve pedir exclusão com efeitos a partir de janeiro de 2019 Deve solicitar a exclusão do SN a partir do mês seguinte ao do excesso (ou da data da abertura, se for no ano de início de atividades)
12 NOVAS TABELAS Redução de 20 (vinte) para 06 (seis) faixas de faturamento, e de 06 (seis) para 05(cinco) tabelas de tributação (Anexos I a V) Instituição da Tributação Progressiva, pela qual a empresa optante sofrerá a incidência das alíquotas das faixas superiores apenas sobre o valor que ultrapassar o limite das faixas anteriores A alíquota efetiva é obtida pela seguinte fórmula: [(RBT12 x Alíquota nominal) parcela a deduzir] / RBT12 RBT12: receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração Os percentuais de cada tributo também constam das tabelas Simulador em anexo
13 NOVAS ATIVIDADES Poderão optar pelo Simples Nacional: micro e pequenas cervejarias micro e pequenas vinícolas produtores de licores micro e pequenas destilarias Que produzam ou vendam no atacado bebidas alcoólicas Desde que registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que obedeçam à regulamentação da ANVISA e da RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas (Art. 17, inciso X e 5º da LC 123/2006) Vigência: 2018 Não poderão optar atacadistas que não produzam essas bebidas
14 NOVAS ATIVIDADES TRIBUTAÇÃO SOBRE COMPRAS A opção pelo Simples Nacional não altera os tributos relativos à entrada de mercadorias ou insumos, seja do mercado interno ou de importações São observadas todas as regras válidas para qualquer empresa, optante (ou não) pelo Simples Nacional
15 NOVAS ATIVIDADES CONTROLE DE PRODUÇÃO A instalação de instrumentos de controle de produção é efetuada em cada caso por meio de Ato Declaratório Executivo emitido pelo Coordenador-Geral de Fiscalização da RFB. Os produtores artesanais de cachaça, por exemplo, não estavam obrigados ao antigo Sicobe, sobretudo porque as questões operacionais específicas (método de produção artesanal) e volume de produção não justificavam tal medida.
16 NOVAS ATIVIDADES CONTROLE DE PRODUÇÃO Assim, ainda que a Resolução do CGSN preveja a obrigatoriedade, ela só se dará nos termos e condições definidas pela RFB, que, no momento, avalia nova solução para o controle de produção, desenvolvida pela Casa da Moeda do Brasil. Ou seja, apenas após o desenvolvimento dessa solução nos padrões e custos definidos pela RFB é que se avaliará a instalação nos estabelecimentos produtores de bebidas.
17 NOVAS ATIVIDADES CONTROLE DE PRODUÇÃO No caso das empresas optantes do SN, havendo a implantação do novo sistema, serão objeto de instalação quando as condições técnicas e o interesse fiscal o justificarem, nunca o contrário.
18 AUTORREGULARIZAÇÃO Fica permitida a prestação de assistência mútua e a permuta de informações entre a Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relativas à ME ou EPP, para fins de planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou preparatórios. Sem prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias poderão utilizar procedimento de notificação prévia visando à autorregularização, que não constituirá início de procedimento fiscal. (art. 34 da LC 123/2006) Vigência: 2018
19 CESSÃO DE MÃO DE OBRA A empresa optante pelo Simples Nacional não pode prestar serviços mediante locação ou cessão de mão de obra (art. 17, inciso XII) Exceção: atividades tributadas com base no Anexo IV (art. 18, 5º-H) Sendo assim, os serviços tributados na forma dos Anexos III ou V não podem ceder ou locar mão de obra O MEI não pode prestar serviços mediante cessão ou locação de mão de obra (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 104-B)
20 Obrigado! 20
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