SIMPLES NACIONAL ASSUNTOS GERAIS
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- João Teves Beltrão
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1 SIMPLES NACIONAL ASSUNTOS GERAIS José Luiz Patta Auditor Fiscal do Município de São Paulo Ex-Membro da Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional (2007 a 2016)
2 Índice 1. ADMINISTRAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL 2. ISS DAS SOCIEDADES DE PROFISSIONAIS 3. ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS 4. COMENTÁRIOS SOBRE AS ATIVIDADES DE SERVIÇOS NO SIMPLES NACIONAL APÓS A APROVAÇÃO DA LC 147/ DATA EFEITO EXCLUSÃO/PRATICA REITERADA 6. RETENÇÃO DO ISS DETERMINAÇÃO DA ALÍQUOTA 7. RESTITUIÇÃO DO ISS E BLOQUEIO DOS VALORES RESTITUÍDOS 8. FLUXO DOS DÉBITOS DO SIMPLES NACIONAL 9. ALTERAÇÃO NAS REGRAS DO LIMITE DE ENQUADRAMENTO 10. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO 11. RESULTADOS
3 1. ADMINISTRAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL
4 1. Administração do Simples Nacional Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) União: Receita Federal do Brasil (RFB) 4 representantes Estados: Confaz 2 representantes Municípios: Abrasf 1 representante CNM 1 representante Secretaria-Executiva (CGSN/SE) Órgão executor do CGSN Composição similar à do Comitê Gestor.
5 1. Administração do Simples Nacional Escritório Regional de Curitiba principais atribuições: Atualizações do Portal do Simples Nacional: - Comunicados, Notícias - Estatísticas de arrecadação - Agenda Tributária - Perguntas e Respostas - Manuais Participação em especificações e homologações de aplicativos do SN Seminários Regionais e Eventos de Disseminação.
6 1. Administração do Simples Nacional Escritório Regional de Curitiba Atendimento Virtual Caixa Corporativa Servidores Estados e Municípios (simples09@receita.fazenda.gov.br) Dúvidas sobre: Opção Registro de exclusão (não se responde se a empresa deve ou não ser excluída, mas como operacionalizar esse registro) Disponibilização de arquivos (não se presta suporte ao pessoal de TI dos entes federados) Parcelamento Convênio com a PGFN Compensação, cobrança, restituição, arrecadação e cálculo Suporte Web Servidores RFB Fale Conosco Contribuintes
7 1. Administração do Simples Nacional Escritório Regional de São Paulo principais atribuições: - Com relação ao Sistema Único de Fiscalização, Lançamento e Contencioso (Sefisc): a) acompanhar sua entrada em produção bem como suas atualizações b) organizar e executar o atendimento virtual em nível nacional c) efetuar a tutoria do sistema d) organizar e executar a capacitação em nível nacional - Dúvidas (entes federados): Encaminhar para: simples08.sefisc@receita.fazenda.gov.br (fiscalização/sefisc) simples08.contencioso@receita.fazenda.gov.br (contencioso do AINF).
8 2. ISS DAS SOCIEDADES DE PROFISSIONAIS
9 2. ISS das Sociedades de Profissionais DÚVIDA: Como recolher o ISS no Simples Nacional? Valor fixo ou movimento econômico? Resposta: Movimento econômico - vide 12 do art. 25-A da Resolução CGSN nº 94/2011: 12. A base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP a título de ISS, na condição de optante pelo Simples Nacional, será a receita bruta total mensal, não se aplicando as disposições relativas ao recolhimento do referido imposto em valor fixo diretamente ao município pela empresa enquanto não optante pelo Simples Nacional, ressalvado o disposto no art. 34 e observado o disposto no art. 33 Exceções: escritórios de serviços contábeis valor fixo a ser estabelecido pelo Município para empresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil, na conformidade do que dispõe o art. 33 da Resolução CGSN nº 94/2014 Observação: Sociedade simples de prestação de serviços de advocacia (*) Foi publicada a Lei nº , de 12 de janeiro de 2016, que estabelece que os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia. Em princípio, esta sociedade não pode optar pelo Simples Nacional, contudo, já há liminar concedendo-lhe esse direito (Processo nº ª Vara Federal DF).
10 3. ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS
11 3. Escritórios de Serviços Contábeis 22-A do Art. 18 da LC 123,2006: A atividade constante do inciso XIV do 5º-B (escritórios de serviços contábeis) deste artigo recolherá o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal Entendimento de São Paulo sobre o tema: Os escritórios de serviços contábeis, optantes pelo SN, devem recolher o ISS em valor fixo, na forma da respectiva legislação, caso constituídos sob a forma de sociedade de profissionais Ato Declaratório SF/SUREM Nº15, DE 27 DE AGOSTO DE 2010 Art. 1º Os escritórios de serviços contábeis optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, constituídos na forma do 1º do artigo 15 da Lei nº , de 24 de dezembro de 2003, devem recolher o ISS em valor fixo, conforme disposto no "caput" e 4º do referido artigo Parágrafo único. Os escritórios de serviços contábeis optantes pelo regime de que trata o "caput", não constituídos na forma do 1º do artigo 15 da Lei nº , de 24 de dezembro de 2003, devem recolher o ISS com base no movimento econômico, juntamente com os demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - DAS.
12 3. Escritórios de Serviços Contábeis Texto constante do PGDAS-D acessado pelo contribuinte: "ESCRITÓRIO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS AUTORIZADO PELA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL A PAGAR O ISS EM VALOR FIXO EM GUIA DO MUNICÍPIO."
13 3. Escritórios de Serviços Contábeis
14 4. COMENTÁRIOS SOBRE AS ATIVIDADES DE SERVIÇOS NO SIMPLES NACIONAL APÓS A APROVAÇÃO DA LC 147/2014
15 4. Atividade de Serviços (LC 147/2014) IMOBILIÁRIAS: Anexo III: Receitas de corretagem contrato de resultado intermediação na compra, venda, permuta e locação Serviços vinculados à locação de imóveis de terceiros (avaliação locatícia e assessoria locatícia) Anexo V: Administração e locação de imóveis de terceiros Anexo VI: Consultorias e demais serviços de natureza intelectual vinculados ao ramo imobiliário. Ex: avalição não locatícia.
16 5. Atividade de Serviços Caso seja aprovado o PLC 125/2015 Anexo VI atual A partir de 2018 Anexo V atual Anexo III caso Folha/Faturamento > 28% Serviços de fisioterapia e corretagem de seguros Anexo V caso Folha/Faturamento < 28% Serviços advocatícios Anexo IV caso Folha/Faturamento > 28% Anexo V caso Folha/Faturamento < 28%
17 4. Atividade de Serviços (LC 147/2014)
18 5. Data Efeito Exclusão/Prática Reiterada
19 5. Data Efeito Exclusão/Prática Reiterada Data Efeito da Exclusão de Ofício AINF (SEFISC) AII ENTE FEDERADO No processo de fiscalização de empresa optante pelo Simples Nacional, antes da lavratura dos autos de infração, é fundamental que o auditor verifique se há fato que enseje a sua exclusão de ofício Em caso afirmativo, o auditor deverá lavrar o termo de exclusão de ofício e dar ciência ao contribuinte Caso o contribuinte não apresente impugnação ao termo, ou, caso a apresente e seja julgada improcedente, caberá ao auditor proceder à sua exclusão no portal do Simples Nacional, devendo observar a data efeito tratada no art. 76 da Resolução CGSN 94/2011.
20 5. Data Efeito Exclusão/Prática Reiterada Pratica reiterada: a ocorrência, em dois ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados, de idênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos cinco anoscalendário, formalizadas por intermédio de auto de infração ou notificação de lançamento, em um ou mais procedimentos fiscais (não emissão de documento fiscal ou omissão da folha de pagamento) Data efeito da exclusão optante não optante 3 anos sem poder optar Não emissão de nota fiscal Não emissão de nota fiscal Maio de 2012 Agosto de 2012 Lavratura de auto de infração pela não emissão de nota fiscal (auto de obrigação acessória do próprio ente) (+) AINF pelo não recolhimento do ISS Lavratura de auto de infração pela não emissão de nota fiscal (auto de obrigação acessória do próprio ente) (+) Auto de Infração pelo não recolhimento do ISS (segue a legislação do ente)
21 6. RETENÇÃO DO ISS DETERMINAÇÃO DA ALÍQUOTA Caso seja aprovado o PLC 125/2015
22 6. Retenção do ISS Determinação da Alíquota Caso seja aprovado o PLC 125/2015 O PLC 125/2015 alterou por completo os Anexos da Lei Complementar nº 123/2006 Caso o PLC 125/2015 seja aprovado, será disponibilizada no portal do Simples Nacional uma planilha em Excel semelhante à que consta abaixo Bastará ao prestador optante transcrever o RBT12 para obter o percentual efetivo do ISS a ser informado nas notas fiscais RBT12: alíquota efetiva PERCENTUAIS EFETIVOS DOS TRIBUTOS IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS digite a RBT12 no próximo campo - > ,20 17,95% 4,31% 2,69% 2,53% 0,55% 4,28% 3,59% Anexo V PERCENTUAIS DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS LIM.INFERIOR LIM.SUPERIOR ALÍQUOTA VLR DEDUZIR NOMINAL IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 1ª faixa R$ - R$ ,00 15,50% - 1ª faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00% 2ª faixa R$ ,01 R$ ,00 18,00% 4.500,00 2ª faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00% 3ª faixa R$ ,01 R$ ,00 19,50% 9.900,00 3ª faixa 24,00% 15,00% 14,10% 3,05% 23,85% 20,00% 4ª faixa R$ ,01 R$ ,00 20,50% ,00 4ª faixa 21,00% 15,00% 14,10% 3,05% 23,85% 23,00% 5ª faixa R$ ,01 R$ ,00 23,00% ,00 5ª faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50% 6ª faixa R$ ,01 R$ ,00 30,00% ,00 6ª faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% 0,00% Transcrever o RBT12 A planilha calculará o percentual do ISS
23 7. RESTITUIÇÃO DO ISS E BLOQUEIO DOS VALORES RESTITUÍDOS
24 7. Restituição ISS e Bloqueio Valores Restituídos Comunicados CGSN/SE nº: 20, de 29 de dezembro de , de 21 de setembro de 2011 (manual aplicativo de bloqueio) A funcionalidade Bloqueio possui um perfil de habilitação específico que deve ser atribuído ao usuário pelo cadastrador ou pelo usuário-mestre Por meio dessa funcionalidade, o usuário pode bloquear pagamentos que já foram restituídos ou utilizados pelo contribuinte. O usuário só pode bloquear os tributos administrados por seu ente federado e pode bloquear valores parciais do DAS informado O objetivo de tal bloqueio é o de evitar que o contribuinte possa compensar no Simples Nacional valores anteriormente restituídos pelo ente (vide Comunicado CGSN/SE nº 3, de 25 de fevereiro de 2014) O usuário habilitado no perfil Bloqueio também tem acesso à funcionalidade Desbloqueio, que permite que sejam desfeitos bloqueios anteriormente informados Nome do aplicativo: pedido de restituição bloqueio de pagamentos.
25 7. Restituição ISS e Bloqueio Valores Restituídos
26 7. Restituição ISS e Bloqueio Valores Restituídos
27 7. Restituição ISS e Bloqueio Valores Restituídos
28 7. Restituição ISS e Bloqueio Valores Restituídos DECLARAÇÃO ORIGINAL ISS DEVIDO PARA SP DECLARAÇÃO RETIFICADORA ISS DEVIDO PARA ILHABELA ISS RECOLHIDO COM MULTA (VALOR ORIGINAL RECOLHIDO PARA SP: R$ 5.722,43)
29 7. Restituição ISS e Bloqueio Valores Restituídos
30 8. FLUXO DOS DÉBITOS DO SIMPLES NACIONAL
31 8. Fluxos dos Débitos no Simples Nacional Quitação do Débito (DAS) Parcelamento Administrativo (RFB) Comunicado CGSN/SE nº 35, de 08/10/14 Débito Simples Nacional Se a optante não quitar ou parcelar o débito, este será enviado para inscrição em Dívida Ativa - 60 parcelas - SELIC - 1 parcelamento ativo - 1 pedido parcelamento por ano - Não abrange o MEI - Parcela mínima: R$ 300,00 - Vencto: último dia de cada mês Se houver rescisão do parcelamento PGM/PGE do Ente Federado com Convênio (ISS/ICMS) PGFN em relação aos débitos federais e aos débitos de ISS/ICMS dos Entes Federados sem Convênio Quitação do Débito Parcelamento no Ente (regras constantes da Resolução CGSN 94/2011) Quitação do Débito Parcelamento na PGFN (vide art. 130-A da Resolução CGSN 94/2011)
32 9. ALTERAÇÃO NO LIMITE DE ENQUADRAMENTO
33 9. Alteração nas Regras do Limite de Enquadramento Até 2011 havia apenas um limite de receita bruta anual para enquadramento das ME e EPP no Simples Nacional Até 2011 Receita Bruta Anual (LC 139/2011) De 2012 a 2014 Receita Brutal Anual LIMITE R$ (LC 147/2014) A partir de 2015 Receita Brutal Anual LIMITE R$
34 9. Alteração nas Regras do Limite de Enquadramento Determinação da alíquota De 2012 a 2015 (LC 139/2011 e 147/2014) A partir de 2016 (LC 147/2014) Receita Bruta da optante em 12 meses a ser utilizada para determinação da alíquota Receita Bruta da optante em 12 meses a ser utilizada para determinação da alíquota no mercado interno Receita Bruta da optante em 12 meses a ser utilizada para determinação da alíquota no mercado de exportações
35 10. DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
36 10. Decadência e Prescrição Tomemos como exemplo o Período de Apuração (PA) 01/2010 a 12/2010 DÚVIDA: houve prescrição/decadência? Seleção e Preparo Fiscal Responsável Órgãos de Julgamento 36
37 10. Decadência e Prescrição CONTEXTO: Consulta formulada pela SE/CGSN à PGFN acerca da aplicação do instituto da Decadência e Prescrição ; Parecer PGFN/CAT Nº 1770, de : Orientações a todos os Entes acerca da aplicação do instituto da Decadência e Prescrição no âmbito do Simples Nacional; Abrange todos os tributos apurados na forma do SN (IRPJ, CSLL, Cofins, PIS, CPP, IPI, ICMS e ISS).
38 10. Decadência e Prescrição Importância do Lançamento para a contagem dos Prazos Decadenciais e Prescricionais: MARCO TEMPORAL ANTES LANÇAMENTO DEPOIS DECADÊNCIA DIVISOR DE ÁGUAS PRESCRIÇÃO
39 10. Decadência e Prescrição DECADÊNCIA 1ª REGRA (CTN) O direito de a Fazenda Pública constituir o C.T. extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: Art. 173, I: do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
40 10. Decadência e Prescrição DECADÊNCIA 2ª REGRA (CTN) O direito de a Fazenda Pública constituir o C.T. extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: Nos Tributos por Homologação, art. 150, 4º: Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de 5 anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
41 10. Decadência e Prescrição QUESTÃO 1 - FORMULADA PELA SE/CGSN: Qual o prazo para lançamento dos CT apurados na forma do SN, quando a empresa optante: Não apresentar a DASN? Não apresentar o PGDAS-D? Apresentar as declarações com DEFICIÊNCIA? EFETUAR PAGAMENTOS sem entrega das declarações? Qual o Termo Inicial do prazo decadencial, em cada situação?
42 10. Decadência e Prescrição DEFINIÇÃO: PRAZO DECADENCIAL- PARECER PGFN/CAT nº 1770/2012 REGRAS Quanto ao Prazo Decadencial: Qual o Termo Inicial? Com Pagamento: o prazo de 5 anos para o lançamento da diferença apurada conta-se a partir da ocorrência do F.G. (art.150, 4º) Sem Pagamento: o prazo de 5 anos para o lançamento dos valores devidos conta-se a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (art.173, I).
43 10. Decadência e Prescrição DEFINIÇÃO: PRAZO DECADENCIAL (cont.) PARECER PGFN/CAT nº 1770/2012 Em qualquer dos casos (com ou sem pagamento) é irrelevante, no cômputo do prazo decadencial, ter havido ou não declaração do contribuinte Assim, a periodicidade da entrega da declaração - anual (PA 07/2007 a 12/2011) ou mensal (a partir de 01/2012) - não interfere na contagem do prazo decadencial, pois o que importa para esse fim é saber se houve ou não pagamento.
44 10. Decadência e Prescrição QUESTÃO 2 - FORMULADA PELA SE/CGSN: DECADÊNCIA: A partir de que data o lançamento fiscal poderia ter sido efetuado, para as competências até 12/2011 e a partir de 01/2012? - Nos tributos com lançamento por homologação, constatado o não pagamento, o fisco pode, de imediato, promover o lançamento de ofício, independentemente de ter havido ou não declaração do contribuinte; - O fisco poderá efetuar o lançamento já no dia seguinte ao do vencimento.
45 10. Decadência e Prescrição QUESTÃO 3 - FORMULADA PELA SE/CGSN: PRESCRIÇÃO Qual o prazo prescricional para cobrança dos débitos do SN, declarados pela empresa optante, mas não recolhidos, em relação à DASN e ao PGDAS-D? Qual o Termo Inicial desse prazo, em ambos os casos?
46 10. Decadência e Prescrição DEFINIÇÃO: PRAZO PRESCRICIONAL (PARECER PGFN/CAT nº 1770/2012) REGRAS Quanto ao Prazo Prescricional: (Qual o Termo Inicial?) Entrega da declaração é anterior à data do vencimento do tributo (situação mais comum no PGDAS-D): o prazo de 5 anos para cobrança dos valores nela declarados e não pagos, inicia-se no dia seguinte à data de vencimento do tributo Entrega da declaração é posterior à data do vencimento do tributo (situação mais comum na DASN): o prazo de 5 anos para cobrança dos valores nela declarados e não pagos, inicia-se no dia seguinte à data de entrega.
47 10. Decadência e Prescrição QUESTÃO 4 - FORMULADA PELA SE/CGSN: Os prazos decadencial e prescricional deverão ser contados em relação a cada tributo integrante do Simples Nacional (federais, estadual e municipal) ou aplicar-se-á PRAZO ÚNICO A TODOS?
48 10. Decadência e Prescrição PARECER PGFN CAT nº 1770/2012 A Decadência e a Prescrição, no âmbito do SN, devem ser aferidas em relação a cada tributo. Justificativas: A LC 123 nada inovou em relação ao tema; Pelo regime do SN, são perfeitamente identificáveis os valores que devem ser repassados a cada um dos fiscos, a todos os títulos.
49 10. Decadência e Prescrição EXEMPLO DECADÊNCIA: ISS A empresa Grenal Ltda (sujeita ao anexo III) está sob fiscalização em Porto Alegre (período programado PA 01/2010 a 12/2010). O auditor constatou que houve entrega da DASN em relação aos referidos PA e que a PJ declarou e pagou os tributos federais corretamente. Por outro lado, o ISS foi incorretamente destinado ao Município de Londrina, quando deveria ter sido destinado a Porto Alegre. Logo, não houve pagamento do ISS para Porto Alegre. Nesse caso, como os auditores de Porto Alegre devem analisar a decadência em relação ao ISS?
50 10. Decadência e Prescrição EXEMPLO DECADÊNCIA ANÁLISE DA DECADÊNCIA DEVE SER EFETUADA POR TRIBUTO (ISS) PA 01 A 11/2010 Regra: 1º 1 Dia do Exercício cio Seguinte Tributos podem ser lançados ados Até A partir de Decaídos Linha do tempo Termo Inicial da Contagem 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos Termo Final da Contagem
51 10. Decadência e Prescrição EXEMPLO DECADÊNCIA ANÁLISE DA DECADÊNCIA DEVE SER EFETUADA POR TRIBUTO (ISS) PA 12/2010- Atípico Regra: 1º 1 Dia do Exercício cio Seguinte Vencimento Tributos podem ser lançados ados Até A partir de Decaído Linha do tempo Termo Inicial da Contagem 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos Termo Final da Contagem
52 11. RESULTADOS
53 11. Resultados PARCELAMENTO Apenas 11,43% dos contribuintes quitaram os seus parcelamentos, representando, portanto, uma parcela pequena, motivo pelo qual, não se justifica a dilatação do número de parcelas proposta pelo PLC 125/ ,26% dos contribuintes tiveram os seus parcelamentos rescindidos Há 453 mil parcelamentos em andamento, perfazendo um total de R$ 25,5 bilhões Os Municípios, os Estados e a União já arrecadaram com o parcelamento, respectivamente, R$ 510 milhões, R$ 877 milhões e R$ 4,6 bilhões. (referencia: 18/04/2016)
54 11. Resultados OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL (em mil) ME+EPP MEI Total
55 11. Resultados RESUMO DA ARRECADAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL (valores em R$ milhões) ANO UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAIS 2007 (*) ,2% ,3% 542 6,5% ,0% ,3% ,8% ,3% ,7% ,0% ,1% ,6% ,2% ,5% ,9% ,7% ,8% ,1% ,1% ,2% ,7% ,1% ,4% ,3% ,3% ,5% ,2% ,3% (**) ,4% ,0% ,6% TOTAIS ,6% ,3% ,1% (*) AGOSTO A DEZEMBRO DE 2007 (**) JANEIRO A MARÇO/2016
56 11. Resultados UF DAS PAGOS 12/2015 nov-15 DAS OPT 11/2015 ADIMPLÊNCIA inadimplência PAGOS 01/2016 OPT 12/2015 dez-15 ADIMPLÊNCIA inadimplência AC ,60% 71,40% ,71% 68,29% AL ,14% 59,86% ,30% 56,70% AM ,41% 74,59% ,28% 72,72% AP ,36% 78,64% ,49% 75,51% BA ,48% 58,52% ,18% 57,82% CE ,01% 52,99% ,96% 51,04% DF ,94% 60,06% ,37% 62,63% ES ,15% 54,85% ,17% 54,83% GO ,40% 55,60% ,57% 54,43% MA ,68% 63,32% ,72% 62,28% MG ,62% 48,38% ,68% 48,32% MS ,18% 58,82% ,27% 57,73% MT ,21% 58,79% ,82% 57,18% PA ,93% 67,07% ,87% 64,13% PB ,40% 52,60% ,10% 49,90% PE ,90% 56,10% ,71% 57,29% PI ,89% 53,11% ,91% 50,09% PR ,59% 49,41% ,49% 48,51% RJ ,93% 63,07% ,60% 63,40% RN ,78% 53,22% ,73% 52,27% RO ,97% 61,03% ,14% 59,86% RR ,48% 70,52% ,01% 65,99% RS ,19% 49,81% ,23% 50,77% SC ,39% 47,61% ,50% 46,50% SE ,67% 55,33% ,51% 54,49% SP ,91% 55,09% ,75% 56,25% TO ,13% 58,87% ,60% 54,40% TOTAIS ,38% 55,62% ,49% 55,51% Inadimplência MEI Porto Alegre dez-15: 56,02%
57 11. Resultados RESUMO DA INADIMPLÊNCIA DO SIMPLES NACIONAL Valores em R$ milhões
58 Obrigado pela atenção!
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