SUARA/COAEF. Simples Nacional. Maceió, Agosto de 2012
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- Maria do Loreto Almeida Abreu
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1 SUARA/COAEF Simples Nacional Maceió, Agosto de 2012
2 Dever Fundamental de Pagar Tributos Principal fonte de financiamento (Estado Fiscal); Teoria dos custos dos direitos; Hipertrofia dos Direitos e Esquecimento dos Deveres.
3 Fatores que influem no cumprimento tributário: Segundo a OCDE, são fatores principais que influem no cumprimento tributário: Risco percebido de detecção e a gravidade das sanções; A oportunidade, tanto de cumprir (por exemplo, baixo custo de cumprimento, normas fáceis) como de não cumprir (por exemplo, oportunidades de evasão); A equidade, tanto dos resultados e dos procedimentos, e a confiança, tanto no governo quanto na autoridade tributária e nos outros contribuintes; A imagem da tributação formada na sociedade (moral tributária).
4 Conceito Moral Tributária Conjunto de valores e princípios éticos que norteiam as ações da Administração Tributária e dos Contribuintes. Moral Tributária para o Contribuinte: motivação interna para o pagamento de tributos (educação fiscal). Moral Tributária para a Administração Tributária: criação de um ambiente propício ao cumprimento espontâneo das obrigações tributárias (simplificação das obrigações tributárias em sentido lato). James Alm and Benno Togler in Culture Differences and Tax Moral
5 Moral Tributária e Economia Informal Existe uma forte correlação negativa entre o tamanho da economia informal e o grau de moralidade tributária nos países pesquisados. Países com menor informalidade tem maior moralidade fiscal, e vice versa. Uma das experiências importantes que podem contribuir com a moralidade tributária, no Brasil, em razão da formalização econômica é o Simples Nacional e o MEI, que podem contribuir com a aceitação social do sistema tributário. James Alm and Benno Togler in Culture Differences and Tax Morale in the United States and in Europe
6 Objetivos do Simples Nacional - Integrar os fiscos federal, estadual e municipal - Melhorar o ambiente de negócios do País. - Racionalizar procedimentos para o fisco e as empresas - Unificar o recolhimento de tributos em nível federal, estadual e municipal - Facilitar o cumprimento das obrigações tributárias. - Reduzir a carga tributária -Diminuir a informalidade e incentivar a formação de novas empresas.
7 BRASIL - Diferenças com relação a outros países Limites em nosso país são significativamente mais elevados ( USD 1,1 milhão) Seguridade Social: À exceção de Brasil e Argentina, os regimes simplificados não incluem pagamento unificado e abrangência da contribuição patronal previdenciária. Objetivos do regime simplificado no Brasil: a) reduzir custos de cumprimento; b) reduzir carga tributária Política Fiscal de fomento Abrangência da lei A LC 123/2006 trata de todos os aspectos relativos à ME e à EPP: tributos, registro, crédito, assistência, acesso à justiça, à tecnologia etc. Política integral de apoio
8 Estatística de Optantes em milhões OPTANTES (EM MIL) MEI SIMPLES NACIONAL (EXCETO MEI)
9 Nº de empresas optantes Simples Nacional BRASIL = Alagoas: Paraíba: Rio Grande do Norte: Dados extraídos em 23/07/2012
10 Arrecadação Simples Nacional RESUMO DA ARRECADAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL valores em R$ milhões MÊS QUANTIDADE DE "DAS" UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAIS SUBTOTAL , ,83 541, ,12 SUBTOTAL , , , ,71 SUBTOTAL , , , ,66 SUBTOTAL , , , ,25 SUBTOTAL , , , ,20 SUBTOTAL , , , ,25 TOTAL GERAL , , , ,20
11 Repasse de ISS Valor do repasse geral em Alagoas (junho/2012): ,03 Valor do repasse ao Município de Maceió (junho/2012): ,37
12 Incremento da Arrecadação Pontos que levam o Município a ter incremento de sua arrecadação: Aumento da base cadastral; Necessidade de a ME ou EPP quitar os seus débitos junto ao INSS, ou às Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal para optar ou para se manter no Simples Nacional (inciso V do art. 17 da LC 123/2006); Transferência automática de ISS recolhido dentro do Simples Nacional para o Município onde é devido esse imposto; Facilidade de monitoramento da arrecadação do SN por conta da tecnologia da Informação aplicada ao regime simplificado; Elevação da alíquota média de ISS para os Municípios que praticam alíquotas mais baixas.
13 Demais Fatores Participação integrada e possibilidade de fiscalização integrada com os demais entes; Possibilidade de as Secretarias de Fazenda celebrarem convênio com os Municípios de sua jurisdição para atribuir a esses a fiscalização de sua competência tributária; Para os Municípios menores, sem estrutura de Procuradoria, é vantajoso que os processos relativos aos tributos do Simples Nacional sejam ajuizados em face da União, sendo essa representada pela PGFN; Participação efetiva no CGSN (Abrasf e CNM); Possibilidade de criação de um ambiente legal favorável à formalização dos Microempreendedores Individuais MEI.
14 CONCLUSÕES A integração entre o Governo Central e os Governos Subnacionais é possível e positiva; O SIMPLES NACIONAL é o grande exemplo de integração federativa no Brasil; Como grandes desafios e conquistas, destacamos: Criação de suporte jurídico adequado; Gestão compartilhada; Autonomia operacional; Utilização intensiva de TI, com plataforma tecnológica democrática (internet); Segurança com acessibilidade. Os resultados são excelentes para as empresas e para as administrações tributárias; É possível avançar na integração, estendendo-se o modelo do Simples Nacional para outros tributos e outras questões federativas.
15 Obrigado! Antônio Henrique Lindemberg Baltazar
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