ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA RECEITA 28576_ LEI GERAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006
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- Iasmin Bicalho da Conceição
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1 ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA RECEITA 28576_ LEI GERAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 PERGUNTAS E RESPOSTAS Este documento é de caráter meramente informativo e se propõe a responder perguntas e esclarecer dúvidas, não produzindo os efeitos próprios do instituto denominado CONSULTA definido pelo artigo 760 RICMS/PB. João Pessoa Março
2 1 A minha empresa está como optante pelo Simples Nacional na Receita Federal e Normal ou Fonte no Estado, o que fazer? R- A empresa quando faz a opção pelo regime simplificado Simples Nacional, ela terá que recolher o ICMS pelo mesmo regime obrigatoriamente, desta forma, caso não tenha sido alterado pelo sistema da Secretaria, a empresa deverá dirigir-se à repartição fiscal de sua circunscrição e solicitar a devida alteração. Existe possibilidade de inconsistência decorrente de inscrição de empresa nova com CNPJ antigo (mais de 180 dias) e já optante pelo Simples Nacional. Obs.: caso a inconsistência seja de exercício anterior a 2014, em que havia sublimite estadual, há a possibilidade de a diversidade de regime ser correta, devendo-se verificar o sublimite adotado para o exercício em exame. 2 - Quando o faturamento anual ultrapassa o limite de R$ ,00 em até 20% quais procedimentos deverão ser adotados? R- Se no decorrer do exercício o faturamento extrapolar o limite do simples nacional em até 20%, o programa gerador do DAS (PGDAS-D) reconhecerá esta situação e calculará o valor a ser recolhido de ICMS com a alíquota majorada em 20%. A empresa permanecerá no mesmo regime durante este exercício. No ano calendário seguinte, a empresa deverá: - Escriturar o estoque em 31/12; - Aproveitar o crédito porventura destacado nos documentos fiscais das mercadorias inventariadas, bem como, do ICMS Diferencial de Alíquota recolhido nas aquisições em outras unidades da Federação (Decreto Nº /2007); - Confirmar a atualização do cadastro na repartição fiscal de sua circunscrição, alterando o regime de apuração no Estado para Normal; - Adequar a carga talonária (Resolução CGSN Nº 10/2007) - Passar a entregar a declaração EFD.
3 3 - Quando o faturamento anual ultrapassa o limite de R$ ,00 em mais 20% quais procedimentos deverão ser adotados? R- Se no decorrer do exercício o faturamento extrapolar o limite do simples nacional em mais de 20%, o programa gerador do DAS (PGDAS-D) reconhecerá esta situação e bloqueará a emissão do DAS. A empresa passará para o regime normal no mês seguinte, e deverá: - Escriturar o estoque no último dia do mês; - Aproveitar o crédito porventura destacado nos documentos fiscais das mercadorias inventariadas, bem como, do ICMS Diferencial de Alíquota recolhido nas aquisições em outras unidades da Federação (Decreto Nº /2007); - Confirmar a atualização do cadastro na repartição fiscal de sua circunscrição, alterando o regime de apuração no Estado para Normal; - Adequar a carga talonária (Resolução CGSN Nº 10/2007) - Passar a entregar a declaração EFD. 4 Nos exercícios de 2007 a 2013 quando o faturamento anual ultrapassasse o sublimite estadual quais procedimentos deveriam ser adotados? R- Se no decorrer do exercício o faturamento extrapolar o sublimite estadual, o programa gerador do DAS (PGDAS) reconhecerá esta situação e calculará o valor a ser recolhido de ICMS com a alíquota majorada em 20%. Na GIM, deverá ser informada a alíquota média utilizada no cálculo pelo PGDAS, pois não existirá uma alíquota única, já que o valor que ultrapassa o sublimite será majorado; a empresa permanecerá no mesmo regime durante este exercício. No ano calendário seguinte, a empresa deverá: -Escriturar o estoque em 31/12; -Aproveitar o crédito porventura destacado nos documentos fiscais das mercadorias inventariadas, bem como, do ICMS Diferencial de Alíquota recolhido nas aquisições em outras unidades da Federação (Decreto Nº /2007); -Confirmar a atualização do cadastro na repartição fiscal de sua circunscrição, alterando o regime de apuração no Estado para Normal; -Adequar a carga talonária (Resolução CGSN Nº 94/2011);
4 5 - Estou com o recibo confirmando a apresentação da GIM, porém fui notificado pela omissão, como regularizar? R- A GIM será rejeitada quando o contribuinte informar a declaração com regime de apuração diverso do constante de nosso cadastro, para confirmar os dados cadastrais, dirigir-se a repartição de seu domicílio tributário. 6 A minha empresa possui faturamento inferior a R$ ,00 e foi notificada pela omissão de GIM, o que fazer? R - A empresa individual com faturamento inferior a R$ ,00 está dispensada de apresentar a GIM, porém, é necessário que esta informação conste no sistema a fim de comprovar esse faturamento. A notificação poderá ter ocorrido nos casos da empresa estar no ano de início de atividade e não ter apresentado a GIM ou por estar informando faturamento da GIM/GIVA diverso do DAS. Vale lembrar que, no ano de início de atividades, será obrigatória a apresentação da Guia de Informação Mensal GIM, independente de valor de faturamento. 7- Como regularizar um pagamento que está sendo cobrado pelo Estado e a empresa está com o DAS quitado? R A apresentação de DAS pagos e 1113 em aberto ou a menor pode ocorrer nos casos de: - DAS pagos e não reconhecidos, por erros na digitação do código de barras. Neste caso, a empresa deverá dirigir-se a Receita Federal com a cópia do referido pagamento para a regularização; -Inclusão do pagamento apenas na matriz - deverá ser comprovado junto à repartição fiscal do domicílio tributário da filial; -Valor informado na Gim diferente do valor recolhido no DAS - deverá ser confrontada as informações prestadas na GIM e no PGDAS e retificá-los, pois os valores deverão ser coincidentes; -Valores inferiores a R$ 10,00 recolhidos em DAS do mês subseqüente juntamente com o valor devido do mês de pagamento o valor total deverá estar constando no mês do pagamento, ficando este mês a maior e o mês anterior em aberto. Para regularizar, dirigir-se a repartição fiscal com os devidos comprovantes.
5 8 - Uma empresa optante pelo Simples Nacional pode transferir crédito? R Não. Porém a empresa não optante terá direito a crédito referente ao ICMS de aquisições de ME ou EPP optantes pelo SN, desde que destinado à comercialização e industrialização e observado o limite estabelecido no Art. 23 da Lei Complementar nº 123/2006. Para tanto, deverão ser informados no campo destinado às informações complementares o valor e a alíquota; a hipótese de emissão de NF-e, o valor correspondente ao crédito e à alíquota deverão ser informados nos campos próprios do documento fiscal, conforme estabelecido em manual de especificações e critérios técnicos da NF-e, nos termos do Ajuste SINIEF que instituiu o referido documento eletrônico nos termos do art. 58, 3º da Resolução CGSN nº 94/2011. No caso da empresa utilizar os percentuais reduzidos previstos na Lei Estadual nº 9.679/12, a alíquota será aquela considerando a respectiva redução. 9 A minha empresa, em início de atividade, ultrapassou o limite em mais de 20% e o programa do PGDAS-D não está permitindo o cálculo do ICMS pelo Simples Nacional. O que eu faço? R O Sistema PGDAS-D informará que o ICMS não poderá ser pago pelo Simples Nacional, pois a empresa que no ano de início de atividades ultrapassou 20% do limite, estará excluída do regime, retroagindo seus efeitos ao início de suas atividades. O contribuinte irá apurar o ICMS pelo regime NORMAL de tributação refazendo a sua conta gráfica desde a data de início de suas atividades, e retificará as GIM s apresentadas. Este deverá apropriar, no campo de observações do Livro Registro de Apuração do ICMS, o crédito do ICMS efetivamente pago no DAS e se, ao final, resultar débito da apuração do ICMS, fazer o seu recolhimento no código de receita 1101 (ICMS Normal). 10 Eu tenho uma empresa prestadora de serviços de transporte, como faço para encontrar o percentual correspondente ao ICMS e qual será a alíquota do Simples Nacional? R - O contribuinte deverá verificar no anexo III qual é a alíquota da faixa de sua receita bruta dos últimos doze meses anteriores ao período de apuração, dessa deduzir o percentual correspondente ao ISS e incluir
6 o percentual de ICMS, do anexo I, equivalente para a mesma faixa de receita bruta utilizada no anexo III. Exemplo: Receita bruta dos últimos doze meses anteriores ao período de apuração (RBt12) igual a R$ ,00; Alíquota do anexo III = 11,51% (a); Percentual do ISS do anexo III = 4,61 % (b); Percentual do ICMS, no anexo I, correspondente a RBt12 de R$ ,00 = 3,07% (c) (observar a redução concedida na Lei Estadual nº /09 para a faixa da RBt12); Alíquota do Simples Nacional = (a-b) + (c * (1 0,3485) = 8,9%. (redução) 11 A minha empresa, na maior parte das operações mercantis, trata com mercadorias isentas de ICMS, como devo lançar no PGDAS? R Como faturamento normal da empresa, sem segregação, pois serão oferecidos a tributação dentro do PGDAS. A legislação permite que os estados e municípios concedam reduções e/ou isenções, porém, o Estado da Paraíba legislou apenas sobre redução de base de cálculo na Lei nº 8.814/ Nos exercícios de 2007 a 2013 se uma empresa ultrapassasse o sublimite estadual de receita bruta, qual deveria ser o percentual de redução a ser aplicado para o cálculo da alíquota do ICMS no Simples Nacional? R A redução da alíquota, nos termos da Lei Estadual nº /09, somente é possível para as empresas que tenham auferido, nos últimos doze meses, receita bruta até R$ ,00 e a partir de 01/2012, com a Lei nº 9.679/12, a redução só se aplica às empresas que tenham auferido receita bruta anual de até R$ ,00 Uma vez ultrapassado esse sublimite, o contribuinte não fará jus à redução. É bom observar que, embora tenha sido alterado o valor do sublimite estadual, não houve alteração na referida faixa, só adequação com a publicação da Lei nº 9.679/12.
7 13 Quais são os livros obrigatórios para os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional? R De acordo com a Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, em seu art. 61º, os livros são: Livro Caixa, Livro Registro de Inventário (ICMS), Livro Registro de Entradas (ICMS), Livro Registro dos Serviços Prestados (ISS), Livro Registro de Serviços Tomados e Livro Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle (IPI), dentre outros de natureza específica constantes no rol do 2º do art. 61º, dessa mesma resolução. Quanto ao optante pelo Simples Nacional com regime de recolhimento em valores fixos (SIMEI), esse se encontra dispensado da manutenção e registro de qualquer livro fiscal, enquanto permanecer nessa situação. 14 Empresas optantes pelo Simples Nacional, que fizeram opção pela determinação da base de cálculo pelo regime de caixa, precisam informar no PGDAS a receita bruta apurada sob o regime de competência? R Sim, esse dado é de preenchimento obrigatório no PGDAS, em seu módulo Calcular Valor Devido. A informação sobre o valor da receita bruta mensal auferida (regime de competência) é essencial para a sistemática do cálculo do ICMS a ser recolhido no mês de referência, uma vez que o seu acumulado nos últimos doze meses anteriores ao período de apuração é o que determina o percentual de recolhimento do Simples Nacional a ser aplicado sobre a base de cálculo, ou seja, sobre a receita bruta efetivamente recebida no mês de referência (regime caixa). A receita bruta apurada sob o regime de caixa é unicamente aproveitada para ser a base de cálculo do mês de referência, em nada influenciando na determinação do percentual de recolhimento. Essas disposições legais encontram-se normatizadas no art. 70 da Resolução CGSN nº. 94, de 29 de novembro de Caso a empresa tenha optado pela determinação da base de cálculo pelo regime de caixa e não esteja conjuntamente informando no PGDAS a receita bruta auferida mensal (regime de competência), essa deverá realizar as retificações dos PGDAS e efetuar os recolhimentos necessários para sanarem tais irregularidades. Lembrando, também, que para o programa reconhecer as alterações realizadas deverão ser
8 retificados todos os PGDAS emitidos a partir do período onde foi detectado o equivoco A tabela de redução da base de cálculo aplicada às empresas optantes pelo Simples Nacional será reajustada? R - Até o momento está em vigor a Lei nº 9.679/12 que concede redução na base de cálculo do ICMS nas operações realizadas por ME e EPP optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Simples Nacional, de modo que a carga tributária resulte nos percentuais constantes no anexo único. Vale salientar, que embora o sublimite tenha sido reajustado para R$ ,00(2011) e, em seguida para R$ ,00(2012 e 2013), as reduções continuam restritas às empresas cuja receita bruta dos últimos doze meses não ultrapasse R$ ,00 e R$ ,00, respectivamente. Para os casos em que a receita bruta dos últimos doze meses seja superior a R$ ,00, não cabe redução, para essa hipótese o percentual de ICMS será o constante nos anexos I ou II da Lei Complementar nº 123/06. Não temos previsão de reajuste na tabela de redução No exercício de 2011, minha empresa teve receita bruta anual superior a R$ ,00 (um milhão e oitocentos mil reais) e inferior a R$ ,00 (dois milhões quinhentos e vinte mil reais), será que no exercício de 2012 estará excluída do Simples Nacional? R- O limite da receita bruta anual na Paraíba, para efeito de recolhimento de ICMS na forma do Simples Nacional, para o exercício 2012, foi aumentado para R$ ,00(dois milhões quinhentos e vinte mil reais), conforme estabelece o Decreto Estadual nº , de 16 de novembro de 2011 e a Resolução CGSN nº 95, de 18 de dezembro de Assim, se a empresa é optante e no exercício de 2011 auferiu receita bruta anual superior a R$ ,00 e inferior a R$ ,00, deverá obrigatoriamente estar com regime de apuração Simples Nacional no estado da Paraíba. Não se faz necessário qualquer solicitação de alteração de regime por parte do contribuinte, essa será ex-ofício.
9 17 A ME ou EPP que não apresentar o PGDAS-D ou apresentar sem movimento está sujeita a quais penalidades? R- A ME ou EPP que deixar de prestar mensalmente à RFB as informações no PGDAS-D, no prazo previsto na legislação, ou que as prestar com incorreções ou omissões, estará sujeita às seguintes multas, para cada mês de referência: 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, a partir do primeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre o montante dos impostos e contribuições decorrentes das informações prestadas no PGDAS-D, ainda que integralmente pago, no caso de ausência de prestação de informações ou sua efetuação após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observada a multa mínima de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada mês de referência; R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas. As multas serão reduzidas (observada a aplicação da multa mínima): à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. Quando a omissão da apresentação for de seis meses consecutivos ou alternados, o contribuinte terá a inscrição estadual cancelada, e no caso de apresentação por seis meses consecutivos ou alternados de declaração sem movimento, a inscrição estadual será suspensa (Art. 137, 7, VII e VIII do RICMS/PB).
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