Como avançar na melhoria do sistema tributário brasileiro: uma agenda para o curto e o médio prazo

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1 Como avançar na melhoria do sistema tributário brasileiro: uma agenda para o curto e o médio prazo Fórum Estadão Brasil Competitivo: Uma agenda tributária para o Brasil Flavio Castelo Branco Gerente-Executivo de Política Econômica Confederação Nacional da Indústria São Paulo, Maio 2014

2 1. Os problemas do sistema tributário brasileiro e a competitividade industrial 2. Como avançar na melhoria do sistema tributário brasileiro

3 1. Os problemas do sistema tributário brasileiro e a competitividade industrial

4 A visão dos empresários da Indústria Carga tributária é o maior problema das empresas (Sondagem Industrial / CNI) Tributação é um dos maiores entraves às exportações (Pesquisa Entraves às Exportações Brasileiras / CNI) Tributação é excessiva e de má qualidade, o que reduz competitividade dos produtos Privilegia importações (falta isonomia) Alta complexidade do sistema (precisa simplificação) impõe custos de conformidade e insegurança jurídica Assimetria na relação fisco-contribuinte

5 Tributação, competitividade e crescimento Sistema tributário brasileiro é fator de restrição ao crescimento: temos uma babel tributária que restringe nossa competitividade Sistema tem diversas distorções Carga tributária excessiva Elevada complexidade Incidência desigual entre segmentos produtivos Tributação pouco transparente (efeito nos preços) Sistema brasileiro é anacrônico: transformações na economia exigem sua adaptação e modernização

6 Tributação de qualidade Qualidades de um bom sistema tributário: Neutralidade na alocação de recursos Transparência e simplicidade Não regressividade (proporcional à capacidade de pagamento dos contribuintes) Não cumulatividade (sem cascata tributária) Sistema brasileiro não atende a esses requisitos: Necessidade de mudança no sistema Foco das mudanças deve ser na equidade intersetorial e na elevação da competitividade das empresas brasileiras

7 Distorções do sistema Exemplos de ineficiência e distorções do sistema (I) Cumulatividade e incidência em cascata: diversos tributos incidem em cascata aumentando a carga e dificultando a transparência (não percepção do tributo no preço do produto, verticalização e viés pró-importação) Tributação indireta: no Brasil os dois principais tributos ICMS e PIS-Cofins incidem sobre a circulação de bens, onerando o preço dos produtos e com elevada regressividade Cálculo por dentro : em alguns casos o tributo entra na própria base de cálculo do valor a ser recolhido fazendo com que a alíquota efetiva seja maior que a nominal (ex. ICMS no preço da energia)

8 Distorções do sistema Exemplos de ineficiência e distorções do sistema (II) Complexidade: custos elevados de recolhimento dos tributos, incertezas quanto a regras (gerando contenciosos) e dificuldade de harmonização com outros sistemas tributários (ex: CIDE-remessas e CSLL) causando bitributação Excesso de regimes especiais: multiplicidade de regimes especiais (Repes, Repetro, Reidi, Simples, etc) explicita irracionalidade do sistema e gera obstáculos à avanços na reforma tributária Substituição tributária: excessos na aplicação do regime gera custos para as empresas, distorções nas condições de concorrência e dificulta o funcionamento do sistema de débitos e créditos (exemplo do ICMS nos Estados)

9 Distorções do sistema Exemplos de ineficiência e distorções do sistema (III) Tributação sobre investimento: há incidência de diversos tributos sobre os bens destinados ao ativo fixo (ICMS é o maior exemplo) e a recuperação de créditos é demorada (provoca custos financeiros às empresas) Tributação sobre exportações: a imunidade constitucional das exportações não é assegurada Mecanismos de recuperação de créditos é ineficiente (ICMS e PIS-Cofins) Há resíduos de tributos não-recuperáveis na cadeia produtiva (necessidade de compensação -- Reintegra)

10 Importância das mudanças: por que fazer? Integração à economia mundial: Brasil não pode ter sistema tributário tão diferente dos competidores ( nossa jabuticaba ) e com tantas disfunções Brasil não tem um IVA único: Brasil é dos poucos países que não harmonizou sua tributação sobre o consumo e circulação de mercadorias e serviços Necessidade de avançar: pressão competitiva exige avanços urgentes no desenho de novo sistema tributário para adequar o país às exigências da integração de mercados Amadurecimento da discussão: longo tempo de debates possibilitou razoável grau de convergência quanto às disfunções do sistema tributário atual

11 2. Como avançar na melhoria do sistema tributário brasileiro

12 A estratégia da mudança: foco na competitividade Compatibilizar dupla estratégia: Ações pontuais coerentes x Reforma ampla Viabilidade x Ambição Objetivos de curto e médio prazo Priorizar mudanças com maior impacto sobre a competitividade e o crescimento Necessidade de gerar resultados no curto prazo: ativismo pró-competitividade

13 Reforma Tributária: o que é possível? Os objetivos: Desoneração do investimento Desoneração das exportações Desoneração da folha de salários Simplificação Pontos a equacionar: Competências federativas Política de desenvolvimento regional Repartição de recursos

14 Pontos fundamentais de uma reforma Melhorar a distribuição da carga tributária entre os diversos segmentos produtivos Simplificação e transparência na estrutura de tributos Garantir a desoneração tributária da produção, das exportações e do investimento Isonomia tributária entre os produtos nacionais e os importados Homogeneização da legislação sobre a tributação da circulação de mercadorias e serviços nos diferentes estados (federalização da legislação do ICMS)

15 Tributação sobre consumo e eliminação da cumulatividade Necessidade de mudanças no ICMS e no PIS/Cofins: viabilidade de mudanças conjuntas visando um modelo comum aos dois tributos A questão dos serviços: base do ISS deve ser agregada a esse novo modelo Caso do ICMS: como implantar um modelo que equacione os principais problemas e encontre menor resistência devido ao conflito federativo; a questão do crédito financeiro e a desoneração dos bens de uso e consumo

16 Créditos e regimes especiais de tributação Eliminação da cumulatividade do sistema tributário: utilização do crédito financeiro e a desoneração dos bens de uso e consumo Ampliação das garantias do direito de uso dos créditos tributários (tanto em um novo IVA federal quanto no ICMS) Regimes especiais: como reduzir e manter a simplificação do sistema

17 Desoneração do investimento e das exportações Acelerar a desoneração tributária dos bens destinados ao ativo fixo Desonerações temporárias e insegurança: prejudicial ao investimento Eliminação do viés anti-exportador da estrutura tributária brasileira: recuperação de créditos Compatibilizar uso de instrumentos temporários como o Reintegra na transição

18 Como avançar na melhoria do sistema tributário brasileiro: uma agenda para o curto e o médio prazo Fórum Estadão Brasil Competitivo: Uma agenda tributária para o Brasil Flavio Castelo Branco Gerente-Executivo de Política Econômica Confederação Nacional da Indústria São Paulo, Maio 2014

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