NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR RENATO FENILI

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1 Prezado(a) amigo(a) concursando (a), É chegada a hora de nos dedicarmos ao tão esperado concurso para Agente Administrativo da Polícia Federal. Meu nome é Renato Ribeiro Fenili, sou natural de São Paulo e tenho 34 anos. Atualmente sou Analista Legislativo atribuição técnico em material e patrimônio, na Câmara dos Deputados. Antes disso, fui Oficial da Marinha do Brasil, servia embarcado em navio, tendo exercido o cargo de Chefe de Máquinas por cerca de dois anos. Fazia cerca de 120 dias de mar por ano, o que não me deixava alternativa a não ser estudar sozinho... não era fácil! Fui aprovado em 6º lugar no concurso para a Câmara dos Deputados de 2007, e tomei posse em Na época, a banca escolhida para a condução do certame foi a Fundação Carlos Chagas, e o conteúdo programático do edital foi extremamente semelhante ao atual. Bom, feitas as apresentações, creio que seja hora de começarmos o estudo. A Administração de Materiais, apesar de não ser uma das disciplinas mais densas que encontramos em concursos públicos, tem suas particularidades, capazes de pegarem os desavisados de calças curtas. Pessoalmente, creio que a necessidade de se aliar um conceito bem definido com o raciocínio lógico (e matemático!) seja um dos desafios que a Gestão de Materiais apresenta aos concursandos. Mas que vamos, a partir de agora, enfrentar juntos. Nosso curso será construído com base em exercícios comentados. Apesar de o foco ser em exercícios, garanto que será apresentado, de forma didática, todo o conteúdo teórico necessário a prover um sólido conhecimento em Administração de Materiais. Vejamos como será a estrutura do curso: 1

2 AULA CONTEÚDO Introdução à Administração de Material e Patrimônio. Conceituação de Material e Patrimônio. Atividades básicas da Administração de Material e Patrimônio. Etapas da classificação de materiais (classificação, padronização, codificação) Gestão de Estoques - Parte I (Previsão e Controle de Estoque) Gestão de Estoques - Parte II (Estoques: planejamento, processos e políticas de administração de estoques; determinação de níveis de estoque, tempo de ressuprimento e estoques de segurança; avaliação de estoques métodos; inventário de material) As compras nas Organizações: Aquisição dos materiais e do patrimônio Almoxarifado: funções, princípios e objetivos; controle, registro, conservação e recuperação de material; técnicas de armazenamento; utilização de espaço; segurança. Recebimento e distribuição Gestão Patrimonial (O Patrimônio das empresas e órgãos públicos. O Patrimônio Imobiliário. O Patrimônio Mobiliário. A movimentação do patrimônio. Sistema Patrimonial.) 7 Revisão em exercícios Sendo esta a aula introdutória de nosso curso, alguns conceitos iniciais serão abordados em um primeiro momento. Em seguida, veremos as etapas da classificação de materiais, bem como os diversos critérios empregados na classificação de materiais (conteúdo intimanente associado às etapas de classificação), um conteúdo que considero ideal para a familiarização com a Administração de Recursos Materiais. Espero uma participação intensa no fórum, servindo como uma ferramenta adicional para sedimentarmos a aprendizagem. Tudo pronto? Vamos então dar mais um passo rumo a seus objetivos. 2

3 I. CONCEITOS INICIAIS Em uma organização, podemos identificar cinco tipos de recursos disponíveis, conforme disposto abaixo: O foco de nossa disciplina é apenas o estudo dos recursos materiais, em sentido amplo. Nosso primeiro passo é entender a distinção entre recursos materiais e patrimoniais. Podemos dizer que o termo recurso material pode assumir dois sentidos. Em um sentido amplo, recurso material engloba todos os meios físicos de que dispõe uma organização, indo desde aqueles relacionados à sua infraestrutura (um prédio, por exemplo) até mesmo aos materiais auxiliares (papel A4, por exemplo). Em sentido estrito, é possível separar as definições de recurso material de recurso patrimonial: 3

4 Recurso material = refere-se aos elementos físicos empregados por uma organização que concorrem para a constituição de seu produto final, podendo este produto final ser um material processado ou um serviço. A natureza do recurso material não é permanente. Além disso, é geralmente possível armazená-lo em estoques. Na Contabilidade, recursos materiais podem ser aproximados do conceito de bens de venda (mercadorias, matérias-primas, produtos em fabricação e produtos prontos), carecendo apenas dos materiais auxiliares (por exemplo, material de expediente). Recurso patrimonial = refere-se aos elementos físicos empregados por uma organização que são destinados à manutenção das atividades de uma organização. A natureza do recurso patrimonial é permanente. Além disso, nem sempre é possível armazená-lo em estoques. Na Contabilidade, os recursos patrimoniais referem-se ao conceito de bens de uso, ou ativo imobilizado de uma organização (imóveis, terrenos, móveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos, computadores e terminais, instalações etc), tomados em conjunto com seus ativos intangíveis. Uma vez esclarecido o que se entende por Recurso Material, estamos aptos a partir para a definição de Administração de Materiais: O conjunto de atividades conduzidas em uma organização, visando a maximizar a utilização dos recursos da empresa. Veja que o principal objetivo da Administração de Materiais é maximizar a utilização dos recursos da empresa. Em outras palavras: evitar o desperdício, que pode se manifestar das mais diversas maneiras: excesso de estoque, aquisição de materiais desnecessários ou de baixa qualidade etc. Inúmeras são as variáveis envolvidas na Administração de Materiais. Um bom exemplo de organização na qual a Administração de Materiais tem de ser muito bem executada é um restaurante, dada a perecibilidade dos alimentos. Há de se considerar não só a quantidade de insumos a ser adquirida, mas também sua qualidade, o momento de entrega, o 4

5 armazenamento, a minimização de estoques (já que, como veremos, estoques geram custos) e a busca por preços econômicos. Nesse enfoque, a fim de atingir o objetivo principal da Administração de Materiais (maximizar a utilização dos recursos da empresa),podemos estabelecer os objetivos secundários da Administração de Materiais: Suprir a organização dos materiais nas quantidades corretas, na qualidade requerida, no momento certo, armazenando-os da maneira e no local apropriados, praticando preços econômicos e minimizando estoques. Para cumprir estes objetivos, a Administração de Materiais divide-se em atividades específicas e complementares entre si, assim agrupadas por Gonçalves (2007): Gestão de estoques objetiva adequar os níveis de estoque às necessidades e à política de gestão de materiais da organização. Para tanto, utiliza técnicas de previsão de consumo, gerando sinais para a área de compras a fim de iniciar processos de aquisição. Gestão de compras objetiva efetuar as aquisições / contratações demandadas pelos diversos órgãos componentes da empresa, bem como atender às solicitações da área gestora de estoques. Gestão dos centros de distribuição responsável pelo controle físico dos materiais, bem como pelo seu recebimento na organização, movimentação, armazenagem e distribuição interna. Podemos, ainda, olhar estas atividades mais de perto, fazendo a seguinte menção às principais tarefas inerentes à Gestão de Recursos Materiais em uma organização: 5

6 Identificação de fornecedores Compra Recebimento de materiais Armazenagem e Movimentação Distribuição interna Controle de estoques Ao longo de nosso curso, veremos todas essas atividades com profundidade. Vejamos como o este conteúdo é cobrado em concursos: 1. (CESPE / SEAD FUNESA / 2008) É objetivo da administração de materiais maximizar a utilização dos recursos da empresa. Uma administração de materiais eficiente implica a minimização de desperdícios pela organização. Em outras palavras, maximiza-se o uso dos recursos disponíveis, através de uma gestão de materiais eficiente. O enunciado está certo. 2. (CESPE / CNPQ / 2011) Uma das funções precípuas do administrador de materiais é minimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência. Esta questão apresenta uma pegadinha da banca. Ao minimizarmos o uso dos recursos, estamos dando um passo rumo ao 6

7 desperdício. O administrador de materiais deve buscar a maximização do uso dos recursos, sempre. Assim, a questão está errada. 3. (CESPE / STM / adaptada) A administração de materiais visa a colocar os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa. A afirmativa apresenta alguns dos objetivos secundários da Administração de Recursos Materiais. Logicamente, a assertiva está voltada à Gestão de Materiais aplicada no processo produtivo de uma empresa. Não podemos esquecer que a Gestão de Materiais também contempla os materiais auxiliares, especialmente em órgãos públicos. De qualquer forma, a questão está certa. 4. (CESPE / PETROBRAS / adaptada) Além do controle de estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades de compra, almoxarifado, movimentação e distribuição de materiais. Todas as atividades listadas na afirmativa são efetivamente inerentes à área de Gestão de Materiais. (cabe apenas a menção de que almoxarifado, no enunciado, refere-se à atividade de armazenagem dos itens de material) A questão está certa. 5. (CESPE / FUB / 2008) A conservação dos estoques em perfeito estado, que tem por objetivo reduzir as perdas da organização, é uma atividade típica da administração financeira. A conservação de estoques em perfeito estado é uma atividade típica da Administração de Recursos Materiais. A questão está errada. 7

8 Após esta familiarização inicial com a definição de Recursos Materiais e Patrimoniais e com os objetivos da Administração de Materiais, estamos prontos a dar um passo adiante na disciplina. Em se tratando dos recursos materiais, eles podem ser classificados de diversas maneiras, seja com relação à sua aplicação dentro da organização, à sua importância em termos financeiros, ao seu tempo de duração ou a outro critério desejado. É o que veremos a seguir. II. CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS A classificação dos itens de material é um procedimento necessário a fim de racionalizar o controle de materiais em estoque. Trata-se de um procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais, que se torna capaz de voltar sua atenção a determinada(s) categoria(s) de material(is), ao invés de tentar, em vão, lidar com uma infinidade de itens de materiais. Sem uma classificação de materiais bem definida, seria quase impossível ao gestor de materiais administrar seus estoques. Atributos e Etapas da Classificação de Materiais Um sistema de classificação deve possuir determinadas qualidades (ou atributos) que o torne satisfatório. Para Viana (2000), são três os atributos de um bom sistema de classificação: Abrangência = a classificação deve abordar uma série de características dos materiais, caracterizando-os de forma abrangente. Aspectos físicos, financeiros, contábeis...são todos fundamentais em um sistema de classificação abrangente. Flexibilidade = Segundo Viana (2000), um sistema de classificação flexível é aquele que permite interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques. Enquanto a abrangência tem a ver com as características do material, a flexibilidade refere-se à comunicação entre os tipos 8

9 de classificação, bem como à possibilidade de adaptar e melhorar o sistema de classificação sempre que desejável. Praticidade = a classificação deve ser simples e direta, sem demandar do gestor procedimentos complexos. 6. (IFC / UFSC / 2009) Em relação aos atributos para a classificação de materiais, assinale a alternativa CORRETA. a) Criatividade, inovação e flexibilidade. b) Mudança, adaptação e estratégia. c) Abrangência, criatividade e inovação. d) Abrangência, flexibilidade e praticidade. e) Praticidade, estratégia e reorganização. Esta questão foi apresentada apenas para fixarmos o conteúdo exposto anteriormente. Apesar de algumas das alternativas apresentarem algumas iniciativas que são comuns a quase todas as atividades administrativas (busca pela inovação e criatividade, por exemplo), os atributos inerentes à classificação de materiais são os 3 mencionados anteriormente: abrangência, flexibilidade e praticidade. Assim, a alternativa D está correta. Além dos atributos de um sistema de classificação, há de se abordar os etapas(ou princípios) que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir: Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação Catalogação = arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto; Simplificação = redução da diversidade de itens de material em estoque que se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado indiferentemente, opta-se pela inclusão no 9

10 catálogo de materiais de apenas um deles. A simplificação é uma etapa que antecede a padronização; Identificação (Especificação) = descrição minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado; Normalização = estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer, da mesma forma, que a normalização de itens de material é necessária para a consecução da padronização em sua completude. A entidade oficial de normalização no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Padronização = uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.); Codificação = atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as características do item. Cada item terá, assim, um único código. Dessa maneira, é através da classificação que os itens em estoque são agrupados segundo determinados critérios, sejam eles peso, forma, dimensões, tipo, uso etc. O resultado é a otimização dos controles de estoque, dos procedimentos de armazenagem e da operacionalização dos almoxarifados (= locais de armazenagem dos itens de material, na organização). 7. (CESPE / SESA ES / 2011) Simplificação, especificação e normalização são etapas da classificação de materiais. A assertiva acima está de acordo com o que vimos, no que diz respeito às etapas da classificação de materiais. Faltou apenas a menção à padronização, o que não compromete o enunciado. A questão, portanto, está certa. 10

11 8. (CESPE / ABIN / 2010) Considere que, no estoque de uma oficina mecânica, haja vários parafusos de diferentes tipos. Nessa situação, no controle de estoque, todos os parafusos devem ser considerados um mesmo item de consumo, atribuindo-se a esse item uma única codificação. Parafusos de diferentes tipos usualmente têm aplicações distintas. Assim, não há de se falar de simplificação, mas sim de uma especificação apropriada para cada parafuso. A assertiva está errada. Tipos (ou Critérios) de Classificação de Materiais Vários são os tipos de classificação de materiais, determinados em função das informações gerenciais desejadas pelo Gestor de Materiais. Veremos, a seguir os principais tipos de classificação: a) Possibilidade de fazer ou comprar Esta classificação tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser produzidos internamente pela organização, e quais deverão ser adquiridos no mercado. As categorias de classificação podem ser assim listadas: materiais a serem produzidos internamente; materiais a serem adquiridos; materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente; materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso-acaso pela organização). A decisão sobre produzir ou adquirir um item de material no mercado é tomada pela cúpula da organização, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse contexto, há duas estratégias possíveis: a verticalização e a horizontalização: 11

12 Verticalização Produz-se (ou tenta-se produzir) internamente tudo o que puder. Essa estratégia foi dominante nas grandes empresas, até o final do século passado, no intuito de assegurar a independência de terceiros (ex: General Motors). Mais raramente, há empresas que ainda se esforçam na verticalização de seus negócios (um exemplo seria a Faber-Castell que, na última década, esforçou-se na conquista da autossuficiência no plantio de madeira, matéria-prima na confecção de lápis). No entanto, verticalizar mostrou-se um negócio arriscado, já que se corre o risco da empresa ficar engessada, ou seja, a imobilização de recursos pode tornar o negócio pouco flexível. Horizontalização Compra-se de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final. Esta estratégia é a grande tendência das empresas modernas. De modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core processes) não são terceirizados, por razões de segredos tecnológicos. A estrutura horizontalizada é típica do Sistema Toyota de Produção, que remete a terceiros cerca de 75% do processo produtivo 1. O quadro abaixo sumariza as vantagens e desvantagens dessas estratégias: Verticalização Horizontalização VANTAGENS Independência de terceiros; Maiores lucros; Manutenção de segredo sobre tecnologias próprias. Garantia de flexibilidade à empresa; Menores custos (não há despesa na criação de estruturas internas). DESVANTAGENS Perda de flexibilidade (a empresa fica engessada ); Maior investimento (maiores custos). Perda de controle tecnológico; Dependência de terceiros; Lucros menores. 1 Segundo ANTUNES, R. O Toyotismo, as novas formas de acumulação de capital e as formas de (alienação). Cadernos CRH,

13 b) Por demanda: Materiais de Estoque São os materiais que, dada a previsibilidade da demanda pela organização, devem ser mantidos em estoque. Materiais Não-de-Estoque São os materiais que, dada a imprevisibilidade da demanda pela organização, não tem necessidade de estarem em estoque. (lembre-se: estoque gera custos à organização!!) No caso de materiais não-de-estoque, quando verificada sua necessidade, inicia-se um processo de aquisição. 9. (CESPE / TJ PA / adaptada) Quanto ao tipo de demanda, os materiais são classificados em materiais de estoque e não de estoque. Esta questão foi inserida na aula apenas para reforçar a assimilação do conteúdo anterior. O enunciado, como vimos, está certo. Em órgãos públicos, a aquisição dos materiais não-de-estoque, nos quais a demanda é imprevisível, é feita, preferencialmente, mediante o chamado Sistema de Registro de Preços, que será abordado em nossa aula sobre compras governamentais. Observação: As demais classificações (apresentadas a seguir) são atinentes exclusivamente aos materiais de estoque, que são mantidos nos almoxarifados das organizações. 13

14 c) Por aplicação na organização: TIPO DEFINIÇÃO EXEMPLO MATÉRIA-PRIMA Substância que toma parte no processo de produção, incorporando fisicamente o produto final. Madeira, na indústria de móveis PRODUTO INTERMEDIÁRIO OU EM PROCESSO 2 PRODUTO FINAL OU ACABADO É o produto que tomará parte no produto final, sem que haja alteração em suas propriedades químicas ou físicas. Podem ser adquiridas de outra organização, ou fabricadas internamente. É aquele que representa o objetivo final da organização, estando pronto para comercialização. Bancos de carro, na indústria automotiva MATERIAL AUXILIAR É utilizado no processo de produção/fabricação, sem que se incorpore ao produto final. Vai desde o material de expediente utilizado (papel, caneta), até ferramentas, além dos materiais por ventura consumidos como combustíveis (óleo diesel, gasolina, carvão etc). 2 Estes materiais são também conhecidos como materiais acabados. Não confunda com produto acabado. 14

15 10. (CESPE / ANATEL / 2009) Se determinado órgão público adquirir 50 cartuchos de toner para as suas impressoras a laser, tais produtos deverão ser considerados como produtos acabados para o referido órgão. Conforme visto na tabela acima, produto acabado ou final é aquele referente à atividade fim da organização. Em se tratando de órgãos públicos, o mais comum é que a atividade fim seja um serviço, como a fiscalização de tributos ou da aplicação de leis, por exemplo. Dessa forma, o uso de material de expediente, de informática, gráfico, ferramentas, entre outros, não só não se constitui no produto final, como também não são incorporados no produto final. São os chamados materiais auxiliares, como o mencionado toner do enunciado da questão. A questão está, assim, errada. d) Por periculosidade Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de manuseio e transporte. Nesta categoria, estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc. e) Por perecibilidade Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades físico-químicas do material. Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição. 15

16 f) Por importância operacional (Classificação XYZ) A Classificação XYZ avalia o grau de criticidade ou de imprescindibilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela organização. As classes são assim definidas, conforme Mendes e Castilho (2009): Classificação por importância operacional Classe Classe X Classe Y Classe Z Definição Materiais de baixa criticidade, cuja falta não implica paralisações da produção, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Ainda, há facilidade de sua obtenção no mercado. Materiais que apresentam grau de criticidade intermediário, podendo, ainda, ser substituídos por outros com relativa facilidade. Materiais de máxima criticidade, não podendo ser substituídos por outros equivalentes em tempo hábil sem acarretar prejuízos significativos. A falta desses materiais provoca a paralisação da produção, ou coloca em risco as pessoas, o ambiente ou o patrimônio da empresa. 11. (CESPE / CNPQ / 2011) Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques. A vantagem da utilização da classificação do tipo importância operacional é a obtenção da informação dos itens de material em estoque considerados vitais para a organização, seja em termos de continuidade da produção ou de segurança às pessoas, ao ambiente e ao patrimônio. Contudo, com base apenas nesse tipo de classificação, o Gestor de Materiais não conseguirá saber quais os itens em estoque responsáveis pelo maior valor financeiro, por exemplo. Este tipo de informação é dada 16

17 pela Classificação ABC (ou de Pareto), que veremos mais adiante nesta aula. A questão está certa. 12. (CESPE / IPOJUCA / 2009) A classificação XYZ é um método de análise qualitativa que determina a criticidade dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X são aqueles considerados vitais ou críticos para a produção, sem similar no hospital. Na classificação XYZ, são os itens Z os detentores de alta criticidade para a organização. A afirmativa está, assim, errada. 13. (CESPE / CNPQ / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve dedicar atenção ao controle dos materiais críticos, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescência de forma contínua e periódica. Em Administração de Materiais, há o conceito de materiais críticos, entendidos como aqueles que são merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos sejam eles financeiros, operacionais, de segurança, entre outros. Em concordância com Viana (2000), as razões para a consideração de materiais como críticos podem ser assim listadas: razões econômicas = materiais de alto valor, ou de custos significativos de transporte e armazenagem; razões de armazenagem, manuseio e transporte = materiais de alta periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão. razões de planejamento = materiais de difícil previsão de consumo, pela organização. 17

18 Com relação ao enunciado da questão, devemos, preliminarmente o que é a obsolescência. Obsolescência é o fenômeno que acarreta a inutilidade de determinado item de material (ele se torna obsoleto), seja devido a inovações tecnológicas (lembra dos disquetes?) ou por razões econômicas (quando o uso sobressalentes, seguido da manutenção tornam-se mais caro do que a aquisição de um novo produto). Como vimos, materiais críticos podem assumir diferentes aspectos, a depender da razão em pauta pelo Gestor de Materiais. Se a razão for econômica, realmente há a necessidade de um controle de obsolescência (já imaginou uma turbina de avião material de alto custo tornar-se obsoleta?). No entanto, um material de alta periculosidade, ou de elevado peso, não tem a necessidade diferenciada de controle de obsolescência. Uma forma de corrigirmos a assertiva seria a exposta abaixo: O profissional que atua na administração de materiais deve dedicar atenção ao controle dos materiais de alto valor financeiro, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescência de forma contínua e periódica. Com esse entendimento, o enunciado está errado. 14. (CESPE / CNPq / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve classificar como materiais críticos aqueles que possuem demanda previsível, os quais devem ser estocados com base no risco. Um material é considerado crítico, por razões de planejamento, caso sua demanda seja imprevisível (ou, pelo menos, difícil de prever). A assertiva está errada. g) Por valor econômico (Curva ABC) O Método da Curva ABC ou Princípio de Pareto (ou, ainda, Curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira. 18

19 Para Gonçalves (2007), o principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização. Devemos frisar que, na sistemática da Curva ABC, os itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor financeiro, mas existe a possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo, impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da organização. No método da Curva ABC, os itens em estoque são classificados em três classes: Classe A: itens de maior relevância Classe B: itens de importância intermediária Classe C: itens de menor relevância em estoque Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados abaixo: CLASSE % do critério selecionado (geralmente é o valor (R$) em estoque) % Quantidade aproximada em estoque A 80 % 20 % B 15 % 30 % C 5 % 50 % A representação gráfica da curva ABC é apresentada a seguir, adotando-se, como critério, o valor dos itens em estoque: 19

20 Valor financeiro em estoque (%) Curva ABC 100; ; 95 20; 80 0; Itens em estoque (%) Este tópico é muito cobrado em concursos inclusive no que diz respeito ao conhecimento acerca dos procedimentos de cálculo. Dessa forma, iremos nos aprofundar nesse assunto, por meio de uma série de exercícios. 15. (FCC / METRÔ SP / 2008) No processo de gestão de materiais, a classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor financeiro. São considerados itens A os itens de estoque com as características de: a) muitos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado. b) poucos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado. c) muitos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. d) poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. e) número médio de itens em estoque e alto valor acumulado. Como vimos, de forma geral, os itens A correpondem a apenas 20% do quantitativo de materiais em estoque. No entanto, apesar dos poucos itens em estoque, esses itens somam aproximadamente 80% do valor acumulado nos almoxarifados. Assim, concluímos que os itens A possuem as características de poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. A alternativa D, portanto, está correta. 20

21 16. (FCC / MPE SE / 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do investimento está concentrada em um pequeno número de itens denomina-se: a) estoque máximo. b) estoque mínimo. c) supply chain. d) reposição periódica. e) classificação ABC. O enunciado aborda o chamado Princípio de Pareto, fundamento da classificação ABC. Sua aplicação é, na realidade, mais ampla, sendo inicialmente concebido pelo pesquisador Vilfredo Pareto (foto ao lado) ao estudar a concentração de renda nas populações quando foi percebido que cerca de 80% da renda estava concentrada em apenas 20% da sociedade. Aplicando-se este conceito à gestão de estoques, obtemos uma uma ferramenta de gestão de estoques, através da qual é possível a identificação dos itens de maior valor financeiro em estoque (ou maior valor de demanda), e sobre eles exercer uma gestão mais refinada. Resposta: E. Obs: (os conceitos apresentados pelas demais alternativas serão vistos ao longo de nosso curso, ok?) 21

22 **a seguinte figura é válida para as questões 17 a 20** (CESPE / ABIN / 2010) Com base na figura acima, representativa de uma curva ABC de estoque, julgue os itens subsequentes. 17. Para a classificação dos itens de estoque nas seções I, II ou III da figura, considera-se o valor unitário de cada um desses itens. Esta questão gerou dúvidas em vários fóruns de concursos após a prova da ABIN. Creio que o melhor modo de abordá-la é através de um exemplo prático. Tomemos o consumo de determinado almoxarifado, no mês de outubro de 2011: Item Descrição Consumo Valor unitário (R$) Valor do consumo (R$) % do consumo % acumulado 1 Impressora , ,00 65% 65% 2 Borracha 300 1,00 300,00 15% 80% 3 Lapiseira 20 10,00 200,00 10% 90% 4 Lápis ,20 200,00 10% 100% Imagine que você é o gestor do almoxarifado acima, e deseja saber quais os itens que podem ser classificados como A, no mês de outubro de O critério é o valor total consumido. Por meio da coluna mais a direita 22

23 da tabela, vemos que os itens 1 (impressora) e 2 (borracha) foram responsáveis por 80% do consumo no mês considerado. Note que o que nos interessa é o total consumido, e não o valor unitário do item. No exemplo acima, uma lapiseira (item 3) é mais cara que uma borracha (item 2), mas não podemos considerar a lapiseira como item A, já que o valor de seu consumo total foi menor que o da borracha, e, como vimos, os itens 1 e 2 já respondem por 80% do valor de consumo no mês. Observação: o exemplo acima, por ser extremamente simplificado, não traz consigo a distinção entre itens B e C. Em síntese, o que vale para fins de classificação de um item dentre as categorias A, B ou C é o valor total do consumo. O enunciado está errado. 18. Os itens pertencentes à seção III da figura exigem controle mais apurado de movimentação e menor tolerância a erros de inventário. À seção III da figura acima correspondem os itens classificados na categoria C. São itens mais numerosos, com menor valor de demanda, dispensando, assim, menor controle por parte dos gestores de estoque. Os itens que exigem controle mais apurado são os pertencentes à seção I os chamados itens A, geralmente menos numerosos, mas com alto valor relativo de demanda. A questão está errada. 19. Um gerente de suprimentos que tenha como objetivo a redução dos custos dos estoques deve priorizar a redução dos lotes de compra dos itens alocados na seção I da figura. Esta é a típica questão que exige a compreensão do conceito por parte do candidato. Devemos entender que os itens A inseridos na seção I da figura respondem por grande parte do comportamento do estoque. Assim, caso o gestor queira minimizar os gastos em itens em estoque, não haverá 23

24 resultados significativos ao focar-se nos itens C, por exemplo. Estes itens, apesar de geralmente numerosos, são pouco onerosos à organização. Fazendo uma analogia com nosso dia-a-dia: ao tentarmos reduzir nossos gastos nas compras semanais de supermercado, surtirá mais efeito deixarmos de comprar um azeite importado de R$ 30,00 do que economizarmos em sabonetes de R$ 0,60. O azeite é o típico item A, ao passo que o sabonete, o C. A questão, portanto, está certa. 20. Os itens alocados na seção identificada por I, na figura, são chamados itens A da curva ABC. É exatamente isso. Veja que a um pequeno percentual dos itens (eixo X) corresponde um valor significativo da demanda (eixo Y). As seções II e III são atinentes aos itens B e C, respectivamente. A questão está certa. **a seguinte tabela é válida para as questões 21 a 23** 24

25 (CESPE / SESA ES / 2011) A tabela acima refere-se ao consumo médio mensal e ao custo unitário de dez itens farmacêuticos no hospital Boa Saúde, que utiliza o sistema ABC para gestão de seu estoque de medicamentos e trabalha com os seguintes parâmetros: classe A equivale a 10% dos itens em estoque, o que corresponde a 70% do valor financeiro do consumo; classe C equivale a 70% dos itens em estoque, o que corresponde a 10% do valor financeiro do consumo. Considerando a tabela e as informações acima, julgue os itens que se seguem. 21. Os itens III e IX são de classe B na curva ABC desse hospital. Para análise da situação dada, o primeiro passo é verificarmos qual o valor total de consumo relativo a cada um dos itens. Isso é feito multiplicando-se o consumo pelo valor unitário, conforme tabela abaixo: Item Consumo Valor unitário (R$) Valor do consumo (R$) I 25 52, ,25 II , ,00 III , ,00 IV 9 613, ,00 V , ,70 VI 90 23, ,00 VII 45 96, ,00 VIII 240 5, ,00 IX , ,00 X 80 45, ,40 De posse dos valores totais de consumo, podemos dispor os itens de maneira decrescente, com relação a esse valor: Item Consumo Valor unitário (R$) Valor do consumo (R$) II , ,00 IX , ,00 III , ,00 25

26 IV 9 613, ,00 VII 45 96, ,00 X 80 45, ,40 VI 90 23, ,00 V , ,70 I 25 52, ,25 VIII 240 5, ,00 Valor Total ,35 Finalmente, podemos verificar o percentual do valor de consumo que é relativo a cada um dos itens. Este valor é obtido dividindo-se cada um dos valores de consumo (por item) pelo valor total (R$ ,35), multiplicando-se, em seguida, por 100%. É o representado na tabela abaixo: Item Consumo Valor unitário (R$) Valor do consumo (R$) % do consumo (=Valor do consumo/ ,35 * 100%) % acumulado II , ,00 70,13 70,13 IX , ,00 14,44 84,57 III , ,00 5,57 90,14 IV 9 613, ,00 2,75 92,89 VII 45 96, ,00 2,16 95,05 X 80 45, ,40 1,81 96,86 VI 90 23, ,00 1,05 97,91 V , ,70 0,83 98,74 I 25 52, ,25 0,65 99,39 VIII 240 5, ,00 0,61 100,00 Este é o procedimento de cálculo que devemos fazer todas as vezes que a questão exigir que façamos uma classificação ABC. De acordo com os parâmetros adotados pelo Hospital Boa Saúde, constantes do enunciado da questão, podemos concluir que: classe A 70% do valor financeiro do consumo, correspondente, conforme tabela acima, ao item II classe C 10% do valor financeiro do consumo, representados pelos itens de menor valor de consumo. Para determinar quais são os itens classe C, basta somarmos, de baixo para cima, na penúltima coluna, os percentuais de consumo, até obtermos um índice próximo a 10%: 26

27 ( ) Assim, os itens VIII, I, V, VI, X, VII e IV pertencem à classe C. Por exclusão, concluímos que os itens III e IX pertencem à classe B. Dessa maneira, a questão está certa. 22. Segundo o sistema ABC, o item IV é aquele que merece controle mais acirrado por apresentar custo unitário mais elevado, R$ 613,00. O critério para a classificação de um item nas classes A, B ou C é o valor total de consumo e não o seu custo unitário. Há de se considerar, pois, a demanda efetiva (números de unidades consumidas) do item de material. A questão está errada. 23. No sistema ABC, o estoque de segurança projetado para os itens de classe A deve ser inferior, em meses de consumo, ao estoque de segurança dos itens de classe B. Estoque de segurança é um conceito que abordaremos com maior profundidade na próxima aula. Por ora, é suficiente entendermos o estoque de segurança como um estoque adicional, capaz de cobrir eventuais situações que fujam do alcance do Gestor de Materiais. Na classificação ABC, como os itens de classe A são mais onerosos (mais caros), e como estoque significa, grosso modo, desperdício de dinheiro, o ideal é mantermos o mínimo de estoque de segurança dos itens da classe A. Imagine o tamanho do capital imobilizado de um hospital que mantém níveis elevados de estoque de segurança para tomógrafos ou aparelhos de raio X, por exemplo os custos para tanto podem se tornar insuportáveis. Assim, a questão está certa. 27

28 ** o seguinte enunciado é válido para as questões 24 e 25** (CESPE / MCT / 2008) Em obras de grande porte, ou indústrias de pré-moldados, é recomendável controlar o estoque do almoxarifado mediante a aplicação da curva ABC, representada com os seguintes valores estimativos. Na curva ABC, os itens de baixo custo representam 5% do valor e 50% do estoque (C) e os itens de alto valor representam 80% do valor e 20% do estoque (A) e os itens médios (B) representam 15% do valor e 30% da quantidade. Tendo em vista essas informações, julgue os itens que se seguem. 24. O gestor do almoxarifado acertou ao classificar uma partida de pregos como sendo parte dos itens A. O valor financeiro relativo a pregos não é significativo em um estoque. Além disso, geralmente seu quantitativo (em número de itens) não é pouco significativo. Logicamente, uma análise mais acurada demandaria a análise do número de itens, mas muito dificilmente isso elevaria a classe de pregos para A. 28

29 Itens dessa natureza (pregos, parafusos, porcas) são típicos itens classificados como C. São itens numerosos e baratos. A questão está, assim, errada. 25. O cimento, a areia e o ferro não devem ser considerados na curva ABC, pois são de alto consumo em qualquer obra, exigindo constante reposição. Todos os itens em estoque podem (e devem) ser considerados na curva ABC, independentemente de seu consumo ou da periodicidade de sua reposição. Como vimos, o objetivo da classificação ABC é identificar os itens em estoque de maior valor de demanda e exercer uma gestão mais acurada sobre eles. A assertiva está errada. 26. (CESPE / IFB / 2011) Certa empresa classificou seu estoque com base no sistema ABC. Assim, decidiu que os itens do grupo A deveriam ser contados duas vezes por ano; os itens B, quatro vezes por ano, e os itens C, uma vez por mês. Há, em estoque, 250 itens do grupo A, 80 do grupo B e 15 do grupo C. A empresa aplicou de forma correta o sistema ABC quando definiu um controle mais rigoroso para os itens C do estoque. Os itens C são os mais numerosos e menos importantes, do ponto de vista financeiro. Assim, carecem de menor controle. Já os itens A, por serem os que mais oneram a organização, dado o montante de capital imobilizado, necessitam de maior controle. Imagine uma empresa perdendo uma turbina de avião...haja prejuízo. Dessa maneira, vemos que a afirmativa acima está errada. 27. (CESGRANRIO / FINEP / 2011) A classificação de materiais é de fundamental importância para uma boa gestão dos estoques de qualquer empresa. Como exemplos de critérios de classificação, tem-se o valor anual de consumo, a importância operacional, a perecibilidade, entre outros. 29

30 Dentre os métodos abaixo, o único que representa um tipo de classificação de estoques é: a) Lead Time b) LEC Lote Econômico de Compras c) SWOT d) Curva ABC e) Ponto de Ressuprimento A questão pede que identifiquemos um método que representa um tipo (ou critério) de classificação de estoques (ou, em outras palavras, de um conjunto de itens de material). Vejamos os comentários a cada uma das alternativas: a) Lead Time também conhecido como Tempo de Reposição, é o interstício (= intervalo de tempo) entre o pedido do material e sua efetiva entrega no almoxarifado. Não é um método de classificação de material. b) LEC o Lote Econômico de Compra é a quantidade de material que devemos adquirir a fim de minimizarmos os custos de estoque. Veremos esse conteúdo com maior detalhe em nosso curso. De qualquer maneira, não diz respeito a um método de classificação de material. c) SWOT A análise SWOT é uma ferramenta de análise estratégica da organização. Visa a identificar os pontos fortes (Strengths) e fracos (Weaknesses) internos, bem como as oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) do ambiente. Não é um método de classificação de material. d) A Curva ABC, como vimos, é um método segundo o qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira. A alternativa está correta. e) Ponto de ressuprimento também conhecido como Ponto de Pedido (PP), refere-se à quantidade de um determinado produto em estoque que, sempre que atingida, deve provocar um novo pedido de compra. Também veremos esse conteúdo com maior detalhe nas próximas aulas. Resposta: D. 30

31 Atributos para a Classificação de Materiais Permanentes e de Consumo A classificação de um bem como permanente ou de consumo é, predominantemente, uma classificação contábil, pois é referente à Natureza de Despesa, no âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI). De modo geral, podemos traçar as seguintes definições: Material de Consumo É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos. Material Permanente É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos. 28. (CESPE / TJ ES / 2011) Pertencem ao inventário de material permanente os itens patrimoniais de durabilidade superior a um ano e(ou) os que não percam a sua identidade física. Inventário é uma rotina de controle, durante a qual são contabilizados os itens de material (veremos este tópico durante o nosso curso). Na questão proposta, devemos nos ater ao prazo normativo previsto para a durabilidade de um material permanente. Como vimos, o prazo é de 2 (dois) anos, o que compromete a questão. A assertiva está errada. 31

32 A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, através do artigo 3º de sua Portaria nº 448/2002, apresenta 5(cinco) condições excludentes para a classificação de um bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos: Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material permanente: I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade; III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso; IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação. Redação mais atual destes critérios é apresentada pelo Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF nº 01/11): Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir: Critério da Durabilidade (...); Critério da Fragilidade (...); Critério da Perecibilidade (...); Critério da Incorporabilidade (...); Critério da Transformabilidade (...) Usualmente, este conteúdo é cobrado de forma simples em concursos. De qualquer modo, vale a pena decorar os (cinco) critérios acima. 32

33 29. (CESPE / MPU / 2010) A durabilidade, a incorporabilidade e a tangibilidade são parâmetros para identificação de material permanente. Dos critérios apresentados, não consta a tangibilidade. A questão está errada. 30. (CESPE / EBC / 2011) O critério de durabilidade deve ser o único parâmetro para a classificação orçamentária de um material em consumo ou permanente. São cinco os critérios: Durabilidade Fragilidade Perecibilidade Incorporabildade Transformabilidade A questão está errada. Bom, ficaremos por aqui nesta primeira aula. Na próxima semana, ingressaremos no tópico Gestão de Estoques. Espero uma participação ativa no fórum. Forte abraço e bons estudos! 33

34 QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 1. (CESPE / SEAD FUNESA / 2008) É objetivo da administração de materiais maximizar a utilização dos recursos da empresa. 2. (CESPE / CNPQ / 2011) Uma das funções precípuas do administrador de materiais é minimizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, visando economia e eficiência. 3. (CESPE / STM / adaptada) A administração de materiais visa a colocar os materiais necessários na quantidade certa, nolocal certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa. 4. (CESPE / PETROBRAS / adaptada) Além do controle de estoques, a área de gestão de materiais engloba as atividades de compra, almoxarifado, movimentação e distribuição de materiais. 5. (CESPE / FUB / 2008) A conservação dos estoques em perfeito estado, que tem por objetivo reduzir as perdas da organização, é uma atividade típica da administração financeira. 6. (IFC / UFSC / 2009) Em relação aos atributos para a classificação de materiais, assinale a alternativa CORRETA. a) Criatividade, inovação e flexibilidade. b) Mudança, adaptação e estratégia. c) Abrangência, criatividade e inovação. d) Abrangência, flexibilidade e praticidade. e) Praticidade, estratégia e reorganização. 7. (CESPE / SESA ES / 2011) Simplificação, especificação e normalização são etapas da classificação de materiais. 8. (CESPE / ABIN / 2010) Considere que, no estoque de uma oficina mecânica, haja vários parafusos de diferentes tipos. Nessa situação, no controle de estoque, todos os parafusos devem ser considerados um mesmo item de consumo, atribuindo-se a esse item uma única codificação. 34

35 9. (CESPE / TJ PA / adaptada) Quanto ao tipo de demanda, os materiais são classificados em materiais de estoque e não de estoque. 10. (CESPE / ANATEL / 2009) Se determinado órgão público adquirir 50 cartuchos de toner para as suas impressoras a laser, tais produtos deverão ser considerados como produtos acabados para o referido órgão. 11. (CESPE / CNPQ / 2011) Uma desvantagem de se utilizar a classificação de materiais do tipo importância operacional é que ela não fornece análise econômica dos estoques. 12. (CESPE / IPOJUCA / 2009) A classificação XYZ é um método de análise qualitativa que determina a criticidade dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X são aqueles considerados vitais ou críticos para a produção, sem similar no hospital. 13. (CESPE / CNPQ / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve dedicar atenção ao controle dos materiais críticos, os quais devem ser submetidos ao controle de obsolescência de forma contínua e periódica. 14. (CESPE / CNPq / 2011) O profissional que atua na administração de materiais deve classificar como materiais críticos aqueles que possuem demanda previsível, os quais devem ser estocados com base no risco. 15. (FCC / METRÔ SP / 2008) No processo de gestão de materiais, a classificação ABC é uma ordenação dos itens consumidos em função de um valor financeiro. São considerados itens A os itens de estoque com as características de: a) muitos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado. b) poucos itens em estoque e baixo valor de consumo acumulado. c) muitos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. d) poucos itens em estoque e alto valor de consumo acumulado. 35

36 e) número médio de itens em estoque e alto valor acumulado. 16. (FCC / MPE SE / 2009) Na administração de materiais e patrimônio, o princípio que se baseia no fundamento de que a maior parte do investimento está concentrada em um pequeno número de itens denomina-se: a) estoque máximo. b) estoque mínimo. c) supply chain. d) reposição periódica. e) classificação ABC. **a seguinte figura é válida para as questões 17 a 20** (CESPE / ABIN / 2010) Com base na figura acima, representativa de uma curva ABC de estoque, julgue os itens subsequentes. 17. Para a classificação dos itens de estoque nas seções I, II ou III da figura, considera-se o valor unitário de cada um desses itens. 36

37 18. Os itens pertencentes à seção III da figura exigem controle mais apurado de movimentação e menor tolerância a erros de inventário. 19. Um gerente de suprimentos que tenha como objetivo a redução dos custos dos estoques deve priorizar a redução dos lotes de compra dos itens alocados na seção I da figura. 20. Os itens alocados na seção identificada por I, na figura, são chamados itens A da curva ABC. **a seguinte tabela é válida para as questões 21 a 23** (CESPE / SESA ES / 2011) A tabela acima refere-se ao consumo médio mensal e ao custo unitário de dez itens farmacêuticos no hospital Boa Saúde, que utiliza o sistema ABC para gestão de seu estoque de medicamentos e trabalha com os seguintes parâmetros: classe A equivale a 10% dos itens em estoque, o que corresponde a 70% do valor financeiro do consumo; classe C equivale a 70% dos itens em estoque, o que corresponde a 10% do valor financeiro do consumo. 37

38 Considerando a tabela e as informações acima, julgue os itens que se seguem. 21. Os itens III e IX são de classe B na curva ABC desse hospital. 22. Segundo o sistema ABC, o item IV é aquele que merece controle mais acirrado por apresentar custo unitário mais elevado, R$ 613, No sistema ABC, o estoque de segurança projetado para os itens de classe A deve ser inferior, em meses de consumo, ao estoque de segurança dos itens de classe B. ** o seguinte enunciado é válido para as questões 24 e 25* (CESPE / MCT / 2008) Em obras de grande porte, ou indústrias de pré-moldados, é recomendável controlar o estoque do almoxarifado mediante a aplicação da curva ABC, representada com os seguintes valores estimativos. Na curva ABC, os itens de baixo custo representam 5% do valor e 50% do estoque (C) e os itens de alto valor representam 80% do valor e 20% do estoque (A) e os itens médios (B) representam 15% do valor e 30% da quantidade. 38

39 Tendo em vista essas informações, julgue os itens que se seguem. 24. O gestor do almoxarifado acertou ao classificar uma partida de pregos como sendo parte dos itens A. 25. O cimento, a areia e o ferro não devem ser considerados na curva ABC, pois são de alto consumo em qualquer obra, exigindo constante reposição. 26. (CESPE / IFB / 2011) Certa empresa classificou seu estoque com base no sistema ABC. Assim, decidiu que os itens do grupo A deveriam ser contados duas vezes por ano; os itens B, quatro vezes por ano, e os itens C, uma vez por mês. Há, em estoque, 250 itens do grupo A, 80 do grupo B e 15 do grupo C. A empresa aplicou de forma correta o sistema ABC quando definiu um controle mais rigoroso para os itens C do estoque. 27. (CESGRANRIO / FINEP / 2011) A classificação de materiais é de fundamental importância para uma boa gestão dos estoques de qualquer empresa. Como exemplos de critérios de 39

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