Gestão de Materiais e Logística nos Serviços de Saúde. Prof. Alessandro Lourenço Medeiros - Aula 01

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1 Prof. Alessandro Lourenço Medeiros - Aula 01

2 Celular: (11) Formas de contato

3 BARBIERI, J.;Carlos; MACHLINE, Claude. Logística hospitalar teoria e prática. São Paulo. Saraiva SILVA,B.;Renuad ; PINTO, A.; Geraldo; AYRES,P.S.;Antonio. Logística em organização de saúde. FGV 2010 Bibliografia básica

4 GASNIER, D.; Georges, A dinâmica dos estoques guia prático para planejamento, gestão de materiais e logística. São Paulo. Instituto IMAM BERTÓ,J.;Dalvio ; BEULKE, Rolando, Gestão de Custos e Resultados na Saúde. São Paulo. Saraiva Bibliografia complementar

5 Em termos logísticos, uma Organização Hospitalar não é muito diferente de uma Montadora de Veículos. O que as difere é o grau de prioridade atribuídos a uma e a outra atividade. (1) (1) Logística em organização de saúde pag. 16 Importância da gestão de materiais nos hospitais

6 Logística(1) - O transporte; armazenamento e abastecimento de tropas; organização de qualquer projeto; operação (definições do American English Dictionary Collins Gem Webster's). Logística(2) - É o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas e estoque durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente. (definição do Council of Logistics Management). Introdução à logística hospitalar - Definições

7 Objetivos : Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir criar mecanismos para entregar os produtos ao destino final num tempo mais curto possível, reduzindo os custos. Para isso, os especialistas em logística estudam rotas de circulação, meios de transportes, locais de armazenagem (depósitos) entre outros fatores. A Logística surgiu inicialmente como os militares, era utilizada na guerra como a área que cuidava do planejamento de vários itens importantes, armazenamento, distribuição e manutenção de vários tipos de materiais, como armas, roupas, além de alimentos, saúde, transportes e etc. Introdução à logística hospitalar - Definições

8 < < < Fluxo dos materiais Almoxarifado Fornecedor Compras Planejamento Previsão de consumo Desvio padrão Estoque de segurança Lote econômico de compra Fluxo da informação > > > Cadeia de suprimentos

9 < < < Fluxo dos materiais Supply chain management Fluxo da informação > > > Cadeia de suprimentos

10 Qual o valor da informação? Cadeia de suprimentos

11 Cadeia de suprimentos

12 Seleção de Materiais O que comprar? Armazenagem Como guardar e distribuir aos solicitantes? Gestão de estoques Quando e quanto comprar? Compras De quem comprar? Como comprar? Cadeia de suprimentos

13 Compras e aquisições: - Selecionar, avaliar e desenvolver fornecedores - Negociar e acompanhar as compras Armazenagem: - Recebimento, guarda e preservação - Distribuição aos usuários internos Cadeia de suprimentos

14 Seleção de materiais: - Especificação dos materiais - Critérios de padronização Gestão de estoques: - Previsão de demanda - Operação do sistema de reposição Cadeia de suprimentos

15 Classificação dos bens: Tangíveis Intangíveis Cadeia de suprimentos

16 Bens materiais Bens de consumo - Medicamentos - Fios cirúrgicos - Material médico - Material Radiológico - Gases medicinais - Gêneros alimentícios - Material de limpeza - Material de escritório Bens patrimoniais - Prédios - Moveis e utensílios - Equipamentos Médicos - Instrumental cirúrgico - Veículos - Equipamentos de T.I. Cadeia de suprimentos

17 Vantagens de constituir estoques : - Assegurar o consumo regular de um produto - Compra de grandes quantidades para a redução do preço unitário - Economia nos custos de transporte - Prevenção contra atrasos nas entregas - Finalidade especulativa Desvantagens de constituir estoques : - Fragilidade de certos produtos - Imobiliação de capital (custo de oportunidade) - Custo de manutenção dos estoques Importância da gestão de materiais nos hospitais

18 Frente aos grandes desafios do segmento Hospitalar, os Gestores estão dando a devida atenção para a Logística na Saúde? Importância da gestão de materiais nos hospitais

19 Importância da gestão de materiais nos hospitais

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21 Importância da gestão de materiais nos hospitais

22 Importância da gestão de materiais nos hospitais

23 Importância da gestão de materiais nos hospitais

24 Importância da gestão de materiais nos hospitais

25 Importância da gestão de materiais nos hospitais

26 Importância da gestão de materiais nos hospitais

27 Importância da gestão de materiais nos hospitais

28 Importância da gestão de materiais nos hospitais

29 Importância da gestão de materiais nos hospitais

30 Importância da gestão de materiais nos hospitais

31 Custos associados à gestão de estoques: Custos de manutenção de estoques Custo capital de giro Custos de pedido Custos de falta Custo dos estoques

32 Custos de manutenção de estoques: são custos proporcionais as quantidades armazenadas e ao tempo que ficam em estoque. Custos de capital de giro: refere-se ao tempo de pagamento do estoque ao fornecedor e o tempo de venda, neste caso o recebimento do capital. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital. Custos de pedido : estes custos estão relacionados ao "reabastecimento" do estoque. Pode-se citar os custos de planejamento, cotação, recebimento e transporte. Custo dos estoques

33 Custos de falta: são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência (Garcia et al., 2006, p. 16). Qual é o custo da falta em um Hospital? Custo dos estoques

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35 Custos de falta: são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência (Garcia et al., 2006, p. 16). Custo dos estoques

36 Estoque mínimo ou de segurança: São as quantidades guardadas para garantir o andamento do processo produtivo caso ocorram aumento na demanda do item por parte do processo ou atraso no abastecimento futuro (Cabral, 1998, p. 265). Custo dos estoques

37 Custo dos estoques

38 Para o atendimento das atividades hospitalares, é necessário evitar o excesso e a falta de materiais, duas situações prejudiciais ao bom desempenho da organização. Barbieri, Logística Hospitalar pag. 21 Custo dos estoques

39

40 Os níveis de estoque são afetados pela quantidade e qualidade das informações : - Previsão de consumo - Prazo de entrega (lead time) - Estoques existentes (nível de inventário) Informações e estoques

41 Nível de serviço logístico é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado. Diferentes percepções: Dirigentes das empresas: menor estoque possível Clientes internos e externo: maior estoque e disponibilidade possível Nível de serviço dos estoques

42 Dimensões do nível de serviço logístico: - Atendimento - Pontualidade - Rapidez na entrega - Flexibilidade no atendimento - Qualidade na entrega Nível de serviço dos estoques

43 A medida que o nível de atendimento cresce, os investimentos nos estoques crescem em escala exponencial Estoque (R$) Nível de atendimento 100% atendimento

44 Temos então um dilema na gestão dos estoques: Atender todas as requisições X Conter gastos Nível de atendimento

45 O nível de atendimento planejado pode ser determinado em função das tolerâncias de faltas admitidas. Alguns itens deverão ser planejados para atender 100% das solicitações. Em média espera-se o nível global em torno de 98% sem prejudicar a qualidade dos serviços. Nível de atendimento

46 Indicadores de nível de serviço Solicitações atendidas Nível Atendimento = X 100% Solicitações recebidas Tempo médio atend.= Soma tempos de atendimento Quantidade de solicitações período Entregas dentro do prazo Pontualidade = X 100% Total de entregas

47

48 Utilização de ferramentas de classificação: Curva A B C Classificação X Y Z Priorização

49 Curva ABC A Lei de Pareto (também conhecido como princípio 80-20), afirma que para muitos fenomenos, 80% das consequências advêm de 20% das causas. A lei foi sugerida por Joseph M. Juran, que deu o nome em honra ao economista italiano Vilfredo Pareto. Priorização

50 Priorização

51 O diagrama de Pareto tem o objetivo de compreender a relação ação/benefício, ou seja, prioriza a ação que trará o melhor resultado. Exemplo: 20% dos clientes são responsáveis por mais de 80% dos lucros de uma determinada empresa. Priorização

52 Curva ABC

53

54 Classe A: São os principais itens em estoque, foco de atenção do gestor de materiais, pois são materiais com maior valor econômico. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor em estoque. Priorização

55 Classe B: Compreendem os itens que ainda são considerados economicamente importantes, logo após os itens de categoria A, e que recebem cuidados medianos. Estimase que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% do valor em estoque. Priorização

56 Classe C: Seu impacto econômico é pouco significativo, o que possibilita menos esforços. Estima-se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque. Priorização

57 CURVA ABC DE CONSUMO CODIGO VALOR UNITARIO QUANT. CONSUMO VALOR TOTAL ACUMULADO PARETO CLASSE 2 14, , ,00 23,65% A 7 34, , ,00 78,99% A , , ,00 86,75% B 3 70, , ,15 92,64% B 6 56, , ,15 98,44% C 4 23, , ,11 99,37% C 1 5, , ,21 99,82% C 8 23, , ,97 100,00% C Priorização

58 A Classificação XYZ Objetivo: minimizar a falta de itens imprescindíveis. Priorização

59 A Classificação XYZ consiste em um método de classificação de itens que utiliza como critério a criticidade. O item Z é o mais crítico, enquanto o Y possui criticidade intermediária e o item X é o menos crítico. Priorização

60 Itens Classe Z A característica desses itens é a máxima criticidade, são imprescindíveis, não podem ser substituídos por outros equivalentes, em tempo hábil para evitar transtornos. A falta desses materiais provoca a paralisação das atividades essenciais da instituição colocando em risco tanto os profissionais e clientes, quanto o ambiente e o patrimônio organizacional. Priorização

61 Itens Classe Y Os itens Classe Y apresentam grau de criticidade médio ou intermediário entre os imprescindíveis e os de baixa criticidade. Podem ser substituídos por outros com relativa facilidade, embora sejam vitais para a realização das atividades. Priorização

62 Itens Classe X Os itens dessa classe são os materiais de baixa criticidade, que sua falta não acarreta em paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Possuem elevada possibilidade de serem substituídos por outros equivalentes e elevada facilidade de obtenção no mercado. Priorização

63 Para classificar um produto em X, Y ou Z se faz necessário responder as seguintes questões: Esse material é essencial para alguma atividade vital da organização? Esse material pode ser adquirido facilmente? O fornecimento desse material é problemático? Esse material possui equivalente(s) já especificado(s)? Algum material equivalente pode ser encontrado facilmente? Priorização

64 ITEM O ITEM É IMPRESCINDIVEL? O ITEM PODE SER ADQUIRIDO FACILMENTE O ITEM POSSUI EQUIVALENTE? O ITEM EQUIVALENTE É ENCONTRADO FACILMENTE? CLASSE LMN NÃO SIM SIM SIM X KLM SIM SIM SIM SIM X TRC SIM SIM NÃO NÃO Z FGH SIM NÃO NÃO NÃO Z PLC NÃO NÃO SIM NÃO Y Priorização

65 Priorização

66 Desafios da logística nos serviços de saúde: Área privada Competitividade Busca de resultados Market share Imagem institucional Segurança do Paciente Área publica Burocracia Corrupção Falta de recursos Importância da gestão de materiais nos hospitais

67 Obrigado! (11) Priorização

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