UM ESTUDO SOBRE A QUESTÃO DO RESPEITO NA SUMA TEOLÓGICA DO MESTRE TOMÁS DE AQUINO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O SÉCULO XIII.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM ESTUDO SOBRE A QUESTÃO DO RESPEITO NA SUMA TEOLÓGICA DO MESTRE TOMÁS DE AQUINO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O SÉCULO XIII."

Transcrição

1 UM ESTUDO SOBRE A QUESTÃO DO RESPEITO NA SUMA TEOLÓGICA DO MESTRE TOMÁS DE AQUINO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O SÉCULO XIII. Lorena Faccin Rosa Orientadora: Terezinha Oliveira INTRODUÇÃO Este texto se trata de uma pesquisa de iniciação científica, realizada em busca de compreender as razões que levaram Tomás de Aquino a abordar a Questão do Respeito na sociedade em que estava inserido, por conseguinte, considerar a importância de discutir as relações de Respeito no contexto da vida em sociedade. Nesse sentido, para alcançar estes objetivos nos baseamos em alguns autores que nos auxiliaram no entendimento do tema e da pesquisa. Os principais autores são Chenu (1967), Le Goff (2005), Tomás de Aquino (2001) e Pierpauli (2007). Para a realização deste estudo, utilizamos como metodologia a obra Apologia da História ou Ofício do historiador de Marc Bloch. Esta obra foi escolhida porque nos propõe caminhos para pesquisar a história que, para nós que nos propomos desenvolver um estudo histórico, é de suma importância. Uma das principais ideias fornecidas por Bloch a qual nos conduziu nesta pesquisa, foi que [...] para fazer uma ciência, será sempre preciso duas coisas: uma realidade, mas também um homem (BLOCH, 2001, p. 128). O autor afirma, ainda, que o objeto da história é o homem. Desse modo, não há como estudar história se não há homens para serem estudados. Essas afirmações foram fundamentais, pois, nos propomos a estudar o pensamento de um homem sobre determinado assunto e a realidade em que estava inserido. Outra afirmação de Bloch, que para nosso texto se faz necessária ressaltar, é que [...] o passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa (BLOCH, 2001, p. 75). Ou seja, por mais que um fato que passou sempre será o mesmo, a XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 1

2 forma de entender esse acontecimento sempre será diferente. Assim, precisamos conhecer o passado para compreender o presente, mas também, o nosso presente nos afeta na compreensão do nosso passado. É por isto que, por mais que há inúmeros estudos sobre determinado assunto histórico, a compreensão e os resultados do autores sempre serão diferentes. Esta ideia de Bloch foi imprescindível, porque outros autores se dedicaram a estudar o mesmo tema que nós, porém, o nosso objetivo com este estudo é alcançar compreensões e resultados atuais pensando o período histórico que vivemos hoje. Nesse sentido, o nosso texto foi organizado da seguinte forma: primeiramente, faremos uma apresentação do autor que fundamenta nossa pesquisa, Tomás de Aquino, bem como sua filosofia, seu contexto histórico, e os comentários tecidos por outros autores; em seguida, trabalharemos a Questão do Respeito e apresentaremos nossas considerações finais. TOMÁS DE AQUINO Tomás de Aquino ( ) foi um teólogo da Igreja Católica. Ele também é considerado um grande filósofo e um dos maiores precursores da filosofia escolástica. Nesse sentido, o autor Pierpauli nos diz um pouco sobre a filosofia adotada pelo mestre Aquinate: [...] ni Alberto ni su discípulo Tomás intentaron ofrecer una Filosofía Política autónoma de la Metafísica ni de la Teología Sobrenatural. Sus reflexiones filósofico-políticas se inscriben en el interior de un orden ontoteológico. Ese es el eje en torno del cual giran las presentes reflexiones (PIERPAULI, 2007, p. 10). Apesar de Tomás de Aquino e Alberto de Magno serem grande teólogos e tratarem de questões de Metafísica e de Teologia Sobrenatural, temas discutidos por grandes teólogos da Igreja como Agostinho, eles também estavam empenhados em discutir temas de filosofia e da política em uma perspectiva onto-teológica. Essa ordem era a filosofia escolástica, que é a junção da fé e da razão no modo de ver o mundo e compreendê-lo. Pierpauli (2007) nos afirma, que Tomás de Aquino tentava conciliar a realidade cristã com a realidade política do mundo, considerado por ele uma tarefa difícil, pois na maioria das vezes elas se XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 2

3 confrontavam. Porém, como essa era a linha de raciocínio do mestre, ele não só tentou, mas conseguiu conciliar, e alcançar uma explicação de complementação das realidades. Para desenvolver sua própria filosofia, Tomás de Aquino em estudos sobre a fé, era adepto dos pensamentos de seus antecessores teólogos como Agostinho, já em estudos que envolviam a razão, o mestre seguia as filosofias aristotélicas e neo-platônicas. Porém, sua maior influência certamente foi a filosofia aristotélica. Como nos propõe Pierpauli, (2007, p. 88) as obras de Tomás de Aquino só puderam ser compreendidas quando foi descoberta a influência de Aristóteles em seu modo de pensar. Ou seja, o mestre Aquinate transformou a filosofia aristotélica em teologia. Le Goff, nos apresenta um trecho de Tomás de Aquino que evidencia sua relação com Aristóteles, que é: Na esteira do Estagirita, São Tomás de Aquino e Gilberto de Lessines afirmam que o dinheiro de servir para oferecer as trocas e que acumulá-lo, fazê-lo frutificar por si mesmo, é uma operação contra a natureza (LE GOFF, 1991, p. 74). Aristóteles tinha uma filosofia naturalista, e neste trecho podemos evidenciar que Tomás de Aquino a adotou na sua crítica aos mercadores que, do ponto de vista do Mestre, só se preocupavam com a riqueza. Outro ponto que podemos destacar é que o Mestre estava discutindo uma questão do seu tempo. Isto é importante de ressaltar, pois, Tomás de Aquino era um homem comprometido com sua sociedade e com seu meio, como nos afirma Pierpauli (2007, p. 26): La culminación de un proceso de autonomía de la Política iniciado, aún dentro del siglo XIII, con posterioridad a las elaboraciones filosófico-políticas de Tomás de Aquino. Nesse sentido, as alterações sociais que ocorreram no século XIII, mudaram também os seus estudos e seus escritos. Ou seja, o mestre Aquinate mudou sua linha de pesquisa para atender as necessidades de sua sociedade e isso aparece, inclusive, nos debates que o autor faz sobre a usura em outras questãos da Suma Teológica. Foi assim, que a Questão do Respeito foi elaborada, para atender as necessidades do período que o mestre vivia. A CIDADE PARISIENSE NO SÉCULO XIII XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 3

4 Para compreendermos o porquê que Tomás de Aquino se dedicou para a sua sociedade, e desenvolveu a Questão para ela, devemos primeiramente compreender quais necessidades que a sociedade medieval apresentava neste período. Tomás de Aquino foi um mestre universitário que morava na cidade de Paris, no século XIII. Nesse período, a sociedade medieval ocidental como um todo passava por grandes mudanças. As principais delas, como propõe Le Goff (1991, p. 8), foi o nascimento ou o renascimento das cidades e o desenvolvimento das atividades comerciais. O que gerou essas atividades comerciais, foram os encontros que os homens realizavam com a finalidade de comercializar seus próprios produtos. Um meio deles se encontrarem eram nas feiras, como as de Champagne. Essas reuniões das quais servos, senhores e camponeses participavam, geraram o renascimento das cidades, que proporcionou um desenvolvimento no comércio e o surgimento de uma nova profissão chamada mercadores. Desse modo, segundo Le Goff (1991, p. 41) o poder econômico dos mercadores está ligado ao desenvolvimento das cidades, centro de seus negócios. Com o aperfeiçoamento das atividades comerciais, os mercadores passaram a sentir necessidade de conhecimentos práticos, como veremos a seguir: A influência da Igreja sobre a cultura só foi quase total durante a Alta Idade Média. A partir da revolução comercial e do desenvolvimento urbano, as coisas mudam. Por mais fortes que continuem a ser os interesses religiosos, por mais poderosa que seja a alta hierarquia eclesiástica, grupos sociais antigos ou novos têm outras preocupações, têm sede de conhecimentos práticos ou teóricos diferentes do religiosos, criam para si instrumentos de saber e meios de expressão próprios. Nesse nascimento e desenvolvimento de uma cultura laica, o mercador desempenhou um papel capital. Para seus negócios, tem necessidade de conhecimentos técnicos. Por sua mentalidade, visa ao útil, ao concreto, ao racional. Graças ao dinheiro e ao poder social e político, pode satisfazer suas necessidades e realizar suas aspirações (LE GOFF, 1991, p. 103). Assim, ainda que a Igreja tenha prosseguido com o domínio sobre a sociedade, indubitavelmente, o renascimento comercial a obrigou a aceitar a influência desse novo segmento social e de seus interesses e a escola laica, na ambiência citadina, foi um dos mais importantes. XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 4

5 Desse modo, ela cedeu o ensino primário aos mercadores. Apesar do ensino superior ainda ter ficado sob seu comando e os principais mestres universitários serem religiosos, alguns deles conseguiram revolucionar a forma de pensar da Igreja e o modo dela interferir na sociedade. Um desses homens foi Tomás de Aquino, que mudou o pensamento cristão, quando uniu a teologia com escritos considerados vulgares de Aristóteles. O mestre Tomás, queria compreender a sociedade e como ela havia mudado tanto. Essa mudança fez com que o mestre percebesse que novos modelos de homens, que pensavam diferente, precisavam de uma estrutura de sociedade diferente, pois a antiga, já não respondia mais, totalmente, as novas relações sociais. Assim, ao propor aos seus alunos novas formas de comportamento, ele sugeria transformações na sociedade. A QUESTÃO DO RESPEITO Para se viver em sociedade é necessário que a pessoa tenha respeito pelo próximo, pela família, pelos governantes. Nesse sentido, Tomás de Aquino, nessa questão, explícita a quem devemos respeito, em que medida devemos respeitar os pais, os amigos, as pessoas com as quais convivemos e, fundamentalmente, o governante e Deus. A Questão do Respeito é a questão 102 II-IIª da Suma Teológica. Ela é desenvolvida a partir de três [3] artigos: 1. O respeito é uma virtude distinta das outras? ; 2. Em que consiste o respeito? ; 3. Comparação entre respeito e piedade. Nos três artigos ele apresenta três questões favoráveis, uma contrária e a sua resposta O mestre Tomás de Aquino explicita a importância de se prestar respeito à pessoas constituídas em dignidade, como veremos a seguir: QUANTO AO 2º, deve-se dizer que uma pessoa constituída em dignidade possui não apenas um determinado grau de excelência, mas também um certo poder de governo sobre os súditos. Cabe a ela, portanto a razão de princípio enquanto governa outras pessoas. Mas, pelo fato de alguém possuir a perfeição da ciência e da virtude não adquire a razão de princípio em relação a outros, mas somente uma determinada excelência. E é por isso que se faz necessário uma virtude especial para prestar honra e culto àqueles que se acham constituídos em dignidade. - Entretanto, como pela ciência e pela virtude e por outras qualidade do gênero, uma pessoa se torna apta a alcançar XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 5

6 o estado de dignidade, a reverência prestada por uma excelência pertence à mesma virtude (TOMÁS DE AQUINO, 2005, p. 540). Quando nos deparamos com uma pessoa digna na sociedade sempre devemos respeito, pois, ela jamais fez algo para ser tratada diferente. Entretanto, mais do que respeito, devemos trata-la com obediência e com reverência. Mas o que faz uma pessoa ser digna de respeito? O mestre destaca que o conhecimento, as qualidades individuais e as virtudes de uma pessoa são o que as torna merecedora de dignidade. RESPONDO. Cabe aos que são constituídos em dignidade governar os súditos. Governar é mover as pessoas no sentido do devido fim. Assim o piloto governa o navio conduzindo-o ao porto. Ora, todo aquele que move tem, com relação ao que é movido, uma certa superioridade e um certo poder. Em primeiro lugar, pois, é necessário considerar naqueles que se acham constituído em dignidade a excelência do estado acompanhada de certo poder sobre os súditos. Em segundo lugar, a própria função de governar. Pela razão de excelência, a eles se deve honra, que é uma forma de reconhecimento da excelência de alguém. Em razão da função do governo, a eles se deve culto, que consiste numa certa forma de deferência, enquanto os súditos prestam obediência a seu mando e procuram responder aos seus benefícios na medida de seus meios (TOMÁS DE AQUINO, 2005, p. 541). Tomás de Aquino acredita que aqueles que são dignos, deveriam ser os responsáveis por governar a sociedade, pois somente uma pessoa digna tem todos os requisitos para governar. O contrário jamais poderia acontecer. No que consiste o ato de governar, o mestre nos propõe que: É para isto com efeito que é ordenada cada lei, para ser obedecida pelos súditos. Donde ser manifesto que é próprio da lei induzir os súditos à virtude que lhes é própria. Sendo, pois, a virtude aquilo que faz bom o que a possui, segue-se que é efeito próprio da lei fazer bons aqueles aos quais é dada, de modo absoluto ou relativo. Assim, se intenção de quem promulga a lei tende para o verdadeiro bem, que é o bem comum regulado segundo a divina justiça, segue-se que pela os homens se tornam bons pura e simplesmente. Se, porém, a intenção do legislador for algo que não seja o bem pura e simplesmente, mas o que lhe é útil ou agradável, ou o que repugna à justiça divina, então a lei não faz os homens bons pura e simplesmente, mas de certo modo, ou seja, em conformidade com um tal regime. Dessa forma, encontra-se algum bem mesmo no que é por si mal, como se diz ser alguém um bom ladrão por agir adequadamente para o seu fim (TOMÁS DE AQUINO, 1995, p. 56). XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 6

7 A passagem acima se refere a um escrito sobre política de Tomás de Aquino, onde ele realiza uma discussão interessante que envolve leis, as pessoas responsáveis pela sua promulgação e os súditos. As leis, devem ser sempre aprovadas visando o bem comum da sociedade aonde serão aplicadas, em busca de conquistar um meio repleto de pessoas boas e virtuosas. Entretanto, isto depende dos governantes, que são os que promulgam as leis. Se eles não tiverem más intenções, terão bons súditos, porém, se tiverem somente a intenção de satisfazer suas vontades, deverão assumir as consequências justas de suas decisões imprudentes. Ao povo, resta somente a obediência, pois, estes devem acreditar que seus governantes sabem o que é melhor para todos e que provavelmente são pessoas constituídas de dignidade. Por mais que pessoas indignas acabem assumindo o poder, a justiça sempre prevalecerá e dará o castigo necessário, por isso o povo não deve deixar de acreditar em seus governantes ou ficarem receosos. Desse modo, Tomás de Aquino apresenta não só o respeito em seus documentos, mas também a obediência nas relações sociais. Muitas vezes, as pessoas se descontentam com as atitudes de seus governantes, mas as virtudes devem sempre prevalecer e a única coisa que deve ser requisitada é a justiça, independente de quão ruim seja a situação. Nesse sentido, o mestre discute um grande problema social da humanidade, que se fazia presente em sua época, onde ele percebeu a necessidade de também explicar como essas relações deviam suceder, embasado em princípios éticos, morais e religiosos. Todavia, em contrapartida aos artigos apresentados anteriormente neste tópico, o Mestre observa que o respeito para com os pais deve ser distinto do que aquele em relação às pessoas dignas: [...] Por conseguinte, embora os homens virtuosos, considerados em si mesmos, possam ser mais dignos de honra que as pessoas dos pais, entretanto, por causa dos benefícios recebidos e dos laços da união natural, os filhos são mais obrigados a render culto e honra a seus pais do que a homens virtuosos estranhos (TOMÁS DE AQUINO, 2005, p. 543). Por mais que existam as pessoas dignas, que merecem nosso respeito, obediência e reverência, nenhuma pessoa é mais digna de respeito dos que os nossos pais. De acordo com Tomás de Aquino, foram eles que nos criaram, nos educaram e nos amaram, não a sentido XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 7

8 honrar mais um estranho do que aos pais. Certamente neste trecho Tomás de Aquino também leva em consideração um dos dez mandamentos, que é honrar pai e mãe. Desse modo, o Mestre Tomáse vai desenvolvendo a questão e evidenciando as diversas maneiras e pessoas a quem alguém deve respeito. É importante ressaltar que o mestre em sua obra, quis cooperar com o seu meio e tentar ajudar com os seus estudos os homens a se enxergarem como parte de um contexto. Para isso ele os instrui através de sua obra nas suas relações sociais, em como devem agir, e que para se viver em sociedade bem é preciso desenvolver virtudes como o respeito, a caridade, o amor, entre outras questões debatidas por ele. CONSIDERAÇÕES FINAIS Consideramos que Tomás de Aquino foi um importante teórico que se importava com a sociedade e que fazia tudo por ela. Seus escritos se constituem em exemplos a todos aqueles que estudam e buscam entender o seu tempo histórico, pois, apesar de nossos compromissos pessoais, não podemos deixar jamais de ser uma pessoa participativo, que se preocupa com seu meio e age nele. Assim, nosso estudo sobre a Questão do Respeito na Suma Teológica, no âmbito da educação foi importantíssima. Além de nos apresentar um exemplo de como uma pessoa deve ser, nos proporcionou um entendimento sobre uma sociedade, sobre as suas necessidades e angústias e quais foram as respostas dos teóricos sobre tudo o que acontecia. REFERÊNCIAS XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 8

9 BLOCH, Marc. Apologia da História ou Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Zahar, CHENU, M. D. Santo Tomás de Aquino e a teologia. Rio de Janeiro: Agir, LE GOFF, Jacques. Mercadores e Banqueiros da Idade Média. Editora: Martins Fontes. São Paulo PIERPAULI, José Ricardo. Racionalidad Práctica y Filosofía Política. Los modelos de Alberto Magno y de Tomás de Aquino y su significado para la Filosofía Política actual. Buenos Aires: Lancelot, TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica VI. São Paulo, Edições Loyola, XIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais Maringá-PR, 18 a 20/11/2015 9

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média:

Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: EXERCÍCIOS ON LINE 3º BIMESTRE DISCIPLINA: Filosofia PROFESSOR(A): Julio Guedes Curso TURMA: 2101 e 2102 DATA: Teste: Prova: Trabalho: Formativo: Média: NOME: Nº.: Exercício On Line (1) A filosofia atingiu

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL

FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL FÉ E RAZÃO MUNDO MEDIEVAL Santo Agostinho séc. IV São Tomás de Aquino séc. XIII PATRÍSTICA e ESCOLÁSTICA Platão séc. IV a.c. Aristóteles séc. III a.c A RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO Questões fundamentais para

Leia mais

Aula 08 Terceiro Colegial.

Aula 08 Terceiro Colegial. Aula 08 Terceiro Colegial Cristianismo: Entre a Fé e a Razão Busca por uma base racional para sustentar a fé Formulações filosóficas se estendendo por mais de mil anos Cristianismo Palavra de Jesus, que

Leia mais

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO

ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO 1 ALBERTO MAGNO E TOMÁS DE AQUINO A ESCOLÁSTICA E OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES ALBERTO MAGNO TOMÁS DE AQUINO Buscaram provar a existência de Deus utilizando argumentos racionais. 2 A UNIDADE ENTRE A FÉ

Leia mais

FILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai.

FILOSOFIA CRISTÃ. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. Jesus Cristo Pantocrator, Uma das mais antigas imagens de Jesus (séc. VI-VII). Monastério Sta. Catarina, Monte Sinai. FILOSOFIA CRISTÃ Unidade 01. Capítulo 04: pg. 53-54 Convite a Filosofia Unidade 08.

Leia mais

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média

FÍSICA FILOSOFIA. Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA. Características Fundamentais da Idade Média FILOSOFIA FÍSICA Resumex JáEntendi 1. A FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA O período histórico comumente chamado de Idade Média inicia- se no século V e termina no século XV. Portanto, ele representa mil anos de

Leia mais

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS TOMÁS DE AQUINO SÉC. XIII AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS NA SUA OBRA DENOMINADA SUMA TEOLÓGICA, TOMÁS DE AQUINO CONSIDERA CINCO VIAS QUE, POR MEIO DE ARGUMENTOS, CONDUZEM À DEUS, TODAS COM CARACTERÍSTICAS

Leia mais

PLATÃO E O MUNDO IDEAL

PLATÃO E O MUNDO IDEAL Introdução: PLATÃO E O MUNDO IDEAL - A importância do pensamento de Platão se deve justamente por conseguir conciliar os mundos: dos Pré-Socráticos, com suas indagações sobre o surgimento do Cosmo (lê-se:

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - ESALQ/USP CAIO HENRIQUE AMPARO ROSATELI JOÃO PEDRO BACCHIN MILANEZ PEDRO INNOCENTE COLLARES VINÍCIUS HORSTMANN FERNANDES SÃO TOMÁS DE AQUINO Piracicaba

Leia mais

ÉTICA ARISTOTÉLICA A ÉTICA EM ARISTÓTELES

ÉTICA ARISTOTÉLICA A ÉTICA EM ARISTÓTELES A ÉTICA EM ARISTÓTELES ÉTICA ARISTOTÉLICA - A Ética aristotélica faz parte do saber prático: distingue-se do saber teórico porque seu objetivo não é o conhecimento de uma realidade determinada, mas do

Leia mais

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 1. O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. Através

Leia mais

UMA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ATRAVÉS DO CORPO

UMA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ATRAVÉS DO CORPO DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2012v19n27p350 UMA HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ATRAVÉS DO CORPO A HISTORY OF THE MIDDLE AGES THROUGH THE BODY Bruno Silva de Souza* LE GOFF, Jacques; TRUONG, Nicolas.

Leia mais

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33.

Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 91 tornar-se tanto quanto possível imortal Aristóteles, Ética a Nicômaco, X 7, 1177 b 33. 92 5. Conclusão Qual é o objeto da vida humana? Qual é o seu propósito? Qual é o seu significado? De todas as respostas

Leia mais

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas

Leia mais

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica

Filosofia na Idade Média. Patrística e Escolástica Filosofia na Idade Média Patrística e Escolástica Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganadoras especulações da filosofia, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo,

Leia mais

Disciplina: HISTÓRIA Professor (a):rodrigo CUNHA Ano: 7º Turmas: 7.1 e 7.2

Disciplina: HISTÓRIA Professor (a):rodrigo CUNHA Ano: 7º Turmas: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2013 Disciplina: HISTÓRIA Professor (a):rodrigo CUNHA Ano: 7º Turmas: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de

Leia mais

O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII)

O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII) doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.04013 O CONCEITO DE HÁBITO EM TOMÁS DE AQUINO: ESTUDO NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (SÉC. XIII) SARACHE, Mariana Vieira (IC Balcão-CNPq/UEM) OLIVEIRA, Terezinha (GTSEAM/ PPE/UEM) Introdução

Leia mais

O conceito ética. O conceito ética. Curso de Filosofia. Prof. Daniel Pansarelli. Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles

O conceito ética. O conceito ética. Curso de Filosofia. Prof. Daniel Pansarelli. Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles Curso de Filosofia Prof. Daniel Pansarelli Ética filosófica: conceito e origem Estudo a partir de Aristóteles O conceito ética Originado do termo grego Ethos, em suas duas expressões Êthos (com inicial

Leia mais

EVANGELISMO. Uma ideia nada popular. razão externa: religião como fenômeno particular. razão interna: confusão entre evangelismo e proselitismo

EVANGELISMO. Uma ideia nada popular. razão externa: religião como fenômeno particular. razão interna: confusão entre evangelismo e proselitismo EVANGELISMO Uma ideia nada popular razão externa: religião como fenômeno particular razão interna: confusão entre evangelismo e proselitismo O QUE EVANGELISMO NÃO É? Não é um convite para ir uma reunião

Leia mais

ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S

ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S ESCOLÁSTICA A M A T R I Z A R I S T O T É L I C A A T É D E U S Averróis Organizou o ensino e fundou escolas ligadas às instituições católicas. Divulgação da cultura greco-romana, passando a ter influência

Leia mais

MENSAGEM DO BISPO AUXILIAR DOM LAMPRA CÁ ALUSIVA AO ANO 2017

MENSAGEM DO BISPO AUXILIAR DOM LAMPRA CÁ ALUSIVA AO ANO 2017 MENSAGEM DO BISPO AUXILIAR DOM LAMPRA CÁ ALUSIVA AO ANO 2017 Caros irmãos em Cristo, Hoje celebramos a Solenidade da Maternidade Divina de Maria, o Dia Mundial da Paz e o Primeiro dia do Ano Civil 2017.

Leia mais

Sociedade. O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles.

Sociedade. O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles. Sociedade O homem é, por natureza, um animal político Aristóteles. É impossível saber, historicamente, qual foi a primeira sociedade. O Homem vive em sociedade desde sua existência. A sociedade é uma necessidade

Leia mais

PLANO DE CURSO. CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

PLANO DE CURSO. CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: FILOSOFIA Código: ENF 304 Pré-requisito: Nenhum Período Letivo: 2016.2 Professor:

Leia mais

DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO:

DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO: DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: ENRIQUE MARCATTO DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 1ª EM TURMA: Nº: I N S T R U Ç Õ E S 1. Esta atividade contém

Leia mais

A caridade divina em São Tomás de Aquino

A caridade divina em São Tomás de Aquino RICARDO FIGUEIREDO A caridade divina em São Tomás de Aquino segundo o Comentário ao Evangelho de São João Índice Lista de siglas e abreviaturas 9 Prefácio, Professor Doutor José Jacinto Ferreira de Farias

Leia mais

Cap. 2 - O BEM E A FELICIDADE. Ramiro Marques

Cap. 2 - O BEM E A FELICIDADE. Ramiro Marques Cap. 2 - O BEM E A FELICIDADE Ramiro Marques A maior parte das pessoas identificam o bem com a felicidade, mas têm opiniões diferentes sobre o que é a felicidade. Será que viver bem e fazer o bem é a mesma

Leia mais

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos

DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA. Prof. Adriano R. 1º Anos DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA Prof. Adriano R. 1º Anos CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA MEDIEVAL Séc. V ao Séc. XV d. C. Período da Idade Média (Mil anos de crescimento) - Reintroduzido o comércio

Leia mais

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:.

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:. ARBLS PITAGORAS Nº 28 Fundação : 21 de Abril de 1965 Rua Júlio Cesar Ribeiro, 490 CEP 86001-970 LONDRINA PR JOSE MARIO TOMAL TRABALHO PARA O PERÍODO DE INSTRUÇÃO RENE DESCARTES LONDRINA 2015 JOSE MARIO

Leia mais

Biografia de Augusto Comte

Biografia de Augusto Comte Biografia de Augusto Comte Augusto Comte nasceu em 19 de janeiro de 1798, em Montpellier, e faleceu em 5 de setembro de 1857, em Paris. Filósofo e auto-proclamado líder religioso, deu à ciência da Sociologia

Leia mais

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira As provas da existência de Deus: Tomás de Aquino e o estabelecimento racional da fé. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Tomás de Aquino (1221-1274) Tomás de Aquino - Tommaso d Aquino - foi um frade dominicano

Leia mais

PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA

PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA[1] PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA SISTEMA EAD DE NATUREZA JURÍDICA LIVRE ALUNO (A): MAT: 000/2014 MATÉRIA: INTRODUÇÃO À TEOLOGIA

Leia mais

Aula 01 O conhecimento vivo

Aula 01 O conhecimento vivo Metodologia da Pesquisa Científica Aula 01 O conhecimento vivo Bloco 1 Dra. Rita Mazaro Na nossa vida diária utilizamos e convivemos com conhecimentos construídos ao longo da história por diferentes povos

Leia mais

O Matrimónio, uma vocação A família, lugar vocacional. Maio-2011 Vocação Matrimonial e Familiar 1

O Matrimónio, uma vocação A família, lugar vocacional. Maio-2011 Vocação Matrimonial e Familiar 1 O Matrimónio, uma vocação A família, lugar vocacional Maio-2011 Vocação Matrimonial e Familiar 1 Sumário O que é vocação Matrimónio, sinal e missão Matrimónio, aliança e compromisso Missão em casal Missão

Leia mais

Clóvis de Barros Filho

Clóvis de Barros Filho Clóvis de Barros Filho Sugestão Formação: Doutor em Ciências da Comunicação pela USP (2002) Site: http://www.espacoetica.com.br/ Vídeos Produção acadêmica ÉTICA - Princípio Conjunto de conhecimentos (filosofia)

Leia mais

Jorge Teixeira da Cunha. Ética Teológica Fundamental

Jorge Teixeira da Cunha. Ética Teológica Fundamental Jorge Teixeira da Cunha Ética Teológica Fundamental UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA Lisboa, 2009 In t ro d u ç ã o Esta explicação teológica da ética nasce de algumas preocupações. Esperamos interpretar

Leia mais

Filosofia Iluminista. Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p Unidade 08. Capítulo 05: pg

Filosofia Iluminista. Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p Unidade 08. Capítulo 05: pg Filosofia Iluminista Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p.57-58 Unidade 08. Capítulo 05: pg. 442-446 Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século

Leia mais

S. Tomás de Aquino QUESTÕES SOBRE A EXISTÊNCIA E A INTERLIGAÇÃO DAS VIRTUDES INFUSAS

S. Tomás de Aquino QUESTÕES SOBRE A EXISTÊNCIA E A INTERLIGAÇÃO DAS VIRTUDES INFUSAS QUESTÕES SOBRE A EXISTÊNCIA E A INTERLIGAÇÃO DAS VIRTUDES INFUSAS: Index. S. Tomás de Aquino QUESTÕES SOBRE A EXISTÊNCIA E A INTERLIGAÇÃO DAS VIRTUDES INFUSAS Índice Geral 1. Se existem virtudes teologais.

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

FILOSOFIA MEDIEVAL: ESCOLÁSTICA 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP 3ªSÉRIE DO ENSINO MÉDIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP Por Filosofia Escolástica entende-se a filosofia dominante no período compreendido entre os séculos IX e XIV XV, ensinada comumente nas escolas,

Leia mais

Introdução O QUE É FILOSOFIA?

Introdução O QUE É FILOSOFIA? O QUE É FILOSOFIA? A filosofia não é uma ciência, nem mesmo um conhecimento; não é um saber a mais: é uma reflexão sobre os saberes disponíveis. É por isso que não se pode aprender filosofia, dizia kant:

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

Patrística e Escolástica

Patrística e Escolástica Patrística e Escolástica 1. (Uff 2012) A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão

Leia mais

Aula Véspera UFU Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015

Aula Véspera UFU Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015 Aula Véspera UFU 2015 Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba 16 Abril de 2015 NORTE DA AVALIAÇÃO O papel da Filosofia é estimular o espírito crítico, portanto, ela não pode

Leia mais

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO SOFISTAS Acreditavam num relativismo moral. O ceticismo dos sofistas os levava a afirmar que, não existindo verdade absoluta, não poderiam existir valores que fossem validos universalmente. A moral variaria

Leia mais

Lição 12 As autoridades e a posição do crente Texto Bíblico: Romanos

Lição 12 As autoridades e a posição do crente Texto Bíblico: Romanos Lição 12 As autoridades e a posição do crente Texto Bíblico: Romanos 13.1-7 A sociedade organizada pressupõe uma liderança que possa conduzi-los. Nos tempos mais remotos da civilização, os povos já possuíam

Leia mais

Deus fala através do trovão

Deus fala através do trovão Deus fala através do trovão Já havia dois dias que os israelitas, acampados próximo ao Sinal, estavam se preparando para a grande teofania. No terceiro dia, Deus enviou tão impressionantes sinais que o

Leia mais

O CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

O CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA O CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA CENÁRIO HISTÓRICO A Sociologia surge como conseqüência das mudanças trazidas por duas grandes revoluções do século XVIII. As mudanças trazidas pelas duas

Leia mais

A REVOLUÇÃO CARTESIANA. Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV.

A REVOLUÇÃO CARTESIANA. Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV. A REVOLUÇÃO CARTESIANA Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV. Descartes (1596-1650) foi educado por jesuítas. Ele iniciou a filosofia moderna com um

Leia mais

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia

CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia CONCEPÇÕES ÉTICAS Mito, Tragédia e Filosofia O que caracteriza a consciência mítica é a aceitação do destino: Os costumes dos ancestrais têm raízes no sobrenatural; As ações humanas são determinadas pelos

Leia mais

AULA AO VIVO. Professora Laira Pinheiro

AULA AO VIVO. Professora Laira Pinheiro AULA AO VIVO Professora Laira Pinheiro Folha de São Paulo, São Paulo, 28 out., 1993, pg.6, cad.4. Você sabe o que é ética? Será que ela tem preço? Qual é o seu valor? A ética está em crise? Vivemos numa

Leia mais

ESCOLA DA FÉ. Paróquia Santo Antonio do Pari. Aula 9: Jesus, o Filho de Deus -4ªparte.

ESCOLA DA FÉ. Paróquia Santo Antonio do Pari. Aula 9: Jesus, o Filho de Deus -4ªparte. ESCOLA DA FÉ Paróquia Santo Antonio do Pari Aula 9: Jesus, o Filho de Deus -4ªparte. Frei Hipólito Martendal, OFM. São Paulo-SP, 2 de agosto de 2012. revisão da aula anterior. 1- Nota: para o nosso vocabulário

Leia mais

Aula 2: Cultura e Sociedade: Objeto e método das Ciências Sociais.

Aula 2: Cultura e Sociedade: Objeto e método das Ciências Sociais. Aula 2: Cultura e Sociedade: Objeto e método das Ciências Sociais. CCJ0001 - Fundamentos das Ciências Sociais Profa. Ivana Schnitman Centro Universitário Estácio da Bahia Conteúdo O contexto histórico

Leia mais

S. Tomás de Aquino SE A VIDA CONTEMPLATIVA CONSISTE SOMENTE EM UM ATO DO ENTENDIMENTO

S. Tomás de Aquino SE A VIDA CONTEMPLATIVA CONSISTE SOMENTE EM UM ATO DO ENTENDIMENTO SE A VIDA CONTEMPLATIVA CONSISTE SOMENTE EM UM ATO DO ENTENDIMENTO. : Index. S. Tomás de Aquino SE A VIDA CONTEMPLATIVA CONSISTE SOMENTE EM UM ATO DO ENTENDIMENTO Índice Geral PRIMEIRA QUESTÃO SEGUNDA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS- GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIA - ICV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS- GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIA - ICV UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS- GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIA - ICV RESUMO EXPANDIDO (2009-2010) A ÉTICA NA FORMAÇÃO DOS PEDAGOGOS

Leia mais

A Filosofia e a Sociologia: contribuições para a Educação

A Filosofia e a Sociologia: contribuições para a Educação A Filosofia e a Sociologia: contribuições para a Educação Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Semana I Prof. Ms. Joel Sossai Coleti O que é? O que é? Filosofia: disciplina que tem como objeto

Leia mais

Agora vamos assistir a uma Apresentação Narrada sobre o Positivismo. Ao final desta espera-se que você aprenda sobre as características do

Agora vamos assistir a uma Apresentação Narrada sobre o Positivismo. Ao final desta espera-se que você aprenda sobre as características do Agora vamos assistir a uma Apresentação Narrada sobre o Positivismo. Ao final desta espera-se que você aprenda sobre as características do positivismo como forma de análise sociológica. Análise que pretende

Leia mais

Trabalho de Regulação 1 bimestre

Trabalho de Regulação 1 bimestre Nome: Ano: 7 ano Disciplina: História Professor: Eder Nº: Trabalho de Regulação 1 bimestre 1 - Complete abaixo a Linha do Tempo da Roma Antiga e responda a seguir com suas palavras o que foi a Crise do

Leia mais

ISSN São Paulo, Ano I, n. 02, MAI./aGO. de O ser humano é um capital que pode ser gerido?

ISSN São Paulo, Ano I, n. 02, MAI./aGO. de O ser humano é um capital que pode ser gerido? 9 772358 022003 ISSN 2358-0224 São Paulo, Ano I, n. 02, MAI./aGO. de 2014 O ser humano é um capital que pode ser gerido? Família: gerar e gerir pessoas Autor: José Ulisses Leva O homem: entre a coisificação

Leia mais

FILOSOFIA. (Disponível em: alvesgeraldo2.blogspot.com/2009/02/filosofia-e-cultura.html)

FILOSOFIA. (Disponível em: alvesgeraldo2.blogspot.com/2009/02/filosofia-e-cultura.html) 39. Observe a imagem e o texto a seguir: FILOSOFIA (Disponível em: alvesgeraldo2.blogspot.com/2009/02/filosofia-e-cultura.html) A cultura é o resultado do processo pelo qual existir adquire concretitude.

Leia mais

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas RUBENS expostos. RAMIRO Todo JR exemplo (TODOS citado

Leia mais

A VIDA CULTURAL NA BAIXA IDADE MÉDIA (Séc. XI-XIV) História da Igreja I

A VIDA CULTURAL NA BAIXA IDADE MÉDIA (Séc. XI-XIV) História da Igreja I A VIDA CULTURAL NA BAIXA IDADE MÉDIA (Séc. XI-XIV) História da Igreja I Onde Estudar? Os séculos XI, XII, XIII e XIV foram de grande atividade intelectual. Dentro dos mosteiros e nas escolas das catedrais,

Leia mais

Curso de Teologia de Leigos

Curso de Teologia de Leigos Curso de Teologia de Leigos O MISTÉRIO DA CRIAÇÃO; DEUS MANTÉM E SUSTENTA A CRIAÇÃO; DEUS REALIZA O SEU PROJETO: A DIVINA PROVIDÊNCIA; A DIVINA PROVIDÊNCIA E AS CAUSAS SEGUNDAS; A DIVINA PROVIDÊNCIA E

Leia mais

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES GRÉCIA, SÉC. V a.c. Reflexões éticas, com um viés político (da pólis) _ > como deve agir o cidadão? Nem todas as pessoas eram consideradas como cidadãos Reflexão metafísica: o que é a virtude? O que é

Leia mais

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO

ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO ENTRE DOIS MUNDOS 7º ANO INTRODUÇÃO Renascimento: Período de transição entre Idade Média e Idade Moderna; Misturam-se o jeito de ser e pensar de dois momentos da sociedade europeia ocidental; Não é possível

Leia mais

AULA 04. Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS

AULA 04. Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS AULA 04 Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS Selma Garrido Pimenta, Evandro Ghedin Em sua obra, Pimenta traz a tona o pensar e o refletir que é próprio do ser humano e evidencia a contribuição da

Leia mais

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA MEDIEVAL E OUTROS TEMAS PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II FILOSOFIA NA IDADE MEDIEVAL A IDADE MÉDIA INICIOU-SE NA Europa com as invasões germânicas ou bárbaras no

Leia mais

O Contratualismo - Thomas Hobbes

O Contratualismo - Thomas Hobbes O Contratualismo - Thomas Hobbes 1. Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o estado de natureza descrito por Thomas Hobbes,

Leia mais

A IMPORTANCIA DA REFLEXÃO NO DIREITO ELEITORAL

A IMPORTANCIA DA REFLEXÃO NO DIREITO ELEITORAL A IMPORTANCIA DA REFLEXÃO NO DIREITO ELEITORAL Michael Dionisio de SOUZA 1 Daiele dos Santos KAIZER 2 RESUMO A ideia de reflexão encontra-se ligada com o surgimento da filosofia, podendo ser considerada

Leia mais

Exercitando o raciocínio lógico-dedutivo!

Exercitando o raciocínio lógico-dedutivo! Exercitando o raciocínio lógico-dedutivo! Exercícios de raciocínio lógico-dedutivo a favor de Deus. Primeiramente devemos entender o conceito da dedução lógica, para então, realizarmos o seu exercício.

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II (UEL) Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário

Leia mais

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares AULA 1 - Sociologia Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares 1 Sociologia Uma ciência que tem a totalidade da vida social do homem como sua esfera. Leonard Hobhouse (1864-1929) Sociologia Origens

Leia mais

Descrição Aliança Referência. Instruções de conservação e leitura pública Garantias/Leitura Dt. 27:2-3

Descrição Aliança Referência. Instruções de conservação e leitura pública Garantias/Leitura Dt. 27:2-3 Introdução ao Livro de Deuteronômio - A nova geração Ao contrário do que o nome, vindo do grego, sugere, Deuteronômio não se trata de uma segunda lei, mas é uma recapitulação, para a nova geração pós-êxodo,

Leia mais

BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. In: Apologia da História ou O ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001, pp

BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. In: Apologia da História ou O ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001, pp BLOCH, Marc. A história, os homens e o tempo. In: Apologia da História ou O ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2001, pp. 51-68. O que é História? Por Júlia S. Matos O tempo histórico

Leia mais

3. Introdução do Livro Depois de ter estudado agora leia a introdução ao livro de Filemom que está no final da lição.

3. Introdução do Livro Depois de ter estudado agora leia a introdução ao livro de Filemom que está no final da lição. Estudando Filemon 1. Competência a ser construída: Criar o hábito de estudar a Bíblia. A prática constrói o hábito! Encontro 05 2. Ouvindo os alunos A maior riqueza desse encontro é ver e ouvir o que os

Leia mais

Curso de História. Prof. Fabio Pablo. efabiopablo.wordpress.com

Curso de História. Prof. Fabio Pablo. efabiopablo.wordpress.com efabiopablo.wordpress.com Conteúdo O humanismo e o Renascimento Cultural Marco Polo. Multimídia A arte renascentista e o mecenato A Revolução Científica #Conceito O Renascimento foi um movimento artístico,

Leia mais

Objetividade do conhecimento nas ciências sociais. - primeiro passo: evitar confusões entre juízos de fato e juízos de valor.

Objetividade do conhecimento nas ciências sociais. - primeiro passo: evitar confusões entre juízos de fato e juízos de valor. Objetividade do conhecimento nas ciências sociais Objetividade +> rejeição à posição positivista no que se refere à neutralidade valorativa: rígida separação entre fatos e valores; => demarcação entre

Leia mais

O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel

O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel 1 O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel ELINE LUQUE TEIXEIRA 1 eline.lt@hotmail.com Sumário:Introdução; 1. A dialética hegeliana; 2. A concepção

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO

UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO doi: 10.4025/10jeam.ppeuem.04012 UM ESTUDO SOBRE SÃO BOAVENTURA DE BAGNOREGIO SANTIAGO, Viviane Paes (PIBIC/ Fundação Araucáruia-UNESPAR/FAFIPA) PERIN, Conceição Solange Bution (FAFIPA-GTSEAM) Introdução

Leia mais

SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO

SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO SOCIOLOGIA 1 ANO PROF. DARIO PINHEIRO PROF. JOSINO MALAGUETA ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Os clássicos da Sociologia 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 3.2 Conteúdo Max Weber 3 CONTEÚDOS

Leia mais

Conceito de Moral. O conceito de moral está intimamente relacionado com a noção de valor

Conceito de Moral. O conceito de moral está intimamente relacionado com a noção de valor Ética e Moral Conceito de Moral Normas Morais e normas jurídicas Conceito de Ética Macroética e Ética aplicada Vídeo: Direitos e responsabilidades Teoria Exercícios Conceito de Moral A palavra Moral deriva

Leia mais

2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira

2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira 2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7 Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira 1 Igreja na Era Medieval Importância: 1. Único poder universal. 2.

Leia mais

NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010

NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 12 Daniel José Crocoli * A obra Sobre ética apresenta as diferentes formas de se pensar a dimensão ética, fazendo

Leia mais

Volume 2 Fascículo 2 Filosofia Unidade 3

Volume 2 Fascículo 2 Filosofia Unidade 3 Atividade extra Volume 2 Fascículo 2 Filosofia Unidade 3 Questão 1 A ideia de que, pela Ciência e pela técnica, o homem se converterá em senhor e possuidor da natureza está presente no pensamento do filósofo

Leia mais

KJV King James Bible Study Correspondence Course An Outreach of Highway Evangelistic Ministries 5311 Windridge lane ~ Lockhart, Florida ~ USA

KJV King James Bible Study Correspondence Course An Outreach of Highway Evangelistic Ministries 5311 Windridge lane ~ Lockhart, Florida ~ USA 1 Oferta Lição 10 (volte para as páginas 4, 5 e 6) Qual é o significado da oferta e quais são as minhas responsabilidades nesta área? O assunto da oferta é extremamente controverso na cristandade hoje

Leia mais

AS INFLUENCIAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE ROUSSEAU NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO

AS INFLUENCIAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE ROUSSEAU NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS- GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIA - ICV RESUMO EXPANDIDO (2009-2010) AS INFLUENCIAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO

Leia mais

primeiros filósofos da humanidade.

primeiros filósofos da humanidade. Gregos primeiros filósofos da humanidade. Como os gregos definiam Filosofia? Uma forma de conhecimento capaz de explicar as diversas mudanças e maravilhas que ocorriam na natureza (1). Como nasceu a Filosofia?

Leia mais

Conceito da Ética Destacando as teorias da formação dos conceitos, o objeto e o objetivo da Ética

Conceito da Ética Destacando as teorias da formação dos conceitos, o objeto e o objetivo da Ética Conceito da Ética Destacando as teorias da formação dos conceitos, o objeto e o objetivo da Ética. Definições e Conceitos O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética

Leia mais

«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43).

«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43). «Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43). ********************** Como definição simples, a Graça é

Leia mais

PLANO DE ENSINO TEOLOGIA NÍVEL B

PLANO DE ENSINO TEOLOGIA NÍVEL B PLANO DE ENSINO TEOLOGIA NÍVEL B (ENSINO MÉDIO) 1. PRÉ-REQUISITOS - Primeiro Grau Completo ou Segundo Grau Incompleto. - É necessária indicação da pároco/ministro encarregado e autorização do bispo diocesano.

Leia mais

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA Mais uma vez a UFPR oferece aos alunos uma prova exigente e bem elaborada, com perguntas formuladas com esmero e citações muito pertinentes. A prova de filosofia da UFPR

Leia mais

Magistério profético na construção da Igreja do Porto

Magistério profético na construção da Igreja do Porto Magistério profético na construção da Igreja do Porto Excertos do pensamento de D. António Ferreira Gomes entre 1969-1982 A liberdade é sem dúvida um bem e um direito, inerente à pessoa humana, mas é antes

Leia mais

BEM VINDOS 2. ADORAÇÃO COM MÚSICAS 3. MINISTRAÇÃO DA PALAVRA 4. ORAÇÃO 5. ORAÇÃO PELAS NECESSIDADES 6. OFERTA 7. ENCERRAMENTO (AVISOS)

BEM VINDOS 2. ADORAÇÃO COM MÚSICAS 3. MINISTRAÇÃO DA PALAVRA 4. ORAÇÃO 5. ORAÇÃO PELAS NECESSIDADES 6. OFERTA 7. ENCERRAMENTO (AVISOS) BEM VINDOS Muitos líderes desejam iniciar seu ministério e assim cumprir o chamado que Deus lhe fez. O primeiro passo para alcançar este propósito é o crescimento através de uma célula. Confira a seguir

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Especialização em Redes de Computadores Metodologia do Trabalho Científico Ciência e Conhecimento Científico Tipos de Conhecimento Antes de conceituar conhecimento científico, é necessário diferenciá-lo

Leia mais

Augusto Comte e o Positivismo

Augusto Comte e o Positivismo Augusto Comte e o Positivismo Reis, Camila Oliveira. R375a Augusto Comte e o positivismo / Camila Oliveira Reis. Varginha, 2015. 10 slides. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

O que é segmentação de clientes?

O que é segmentação de clientes? O que é: o segmento do cliente define o perfil do comprador, bem como seus hábitos e motivações na hora da compra. O segmento também define quais são os atributos que tornam um produto mais ou menos valioso.

Leia mais

Versão B. Grupo I (10 x 3 = 30 pontos) Assinala a alternativa correta

Versão B. Grupo I (10 x 3 = 30 pontos) Assinala a alternativa correta Versão B Grupo I (10 x 3 = 30 Assinala a alternativa correta 1.Dizer que a filosofia é uma atividade reflexiva é afirmar que: a) A filosofia é um saber puramente racional. b) A filosofia é um método puramente

Leia mais

TEXTO 2 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE UM DIREITO SOCIAL

TEXTO 2 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE UM DIREITO SOCIAL Curso Gestão para Educação de Qualidade 1 TEXTO 2 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE UM DIREITO SOCIAL Sonia Balzano... a escola de qualidade é aquela que tem como valor fundamental a garantia dos direitos de aprendizagem

Leia mais

Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls

Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls Justiça Equitativa e Autonomia Política em John Rawls XI Salão de Iniciação Científica PUCRS Bolsista Apresentador: Iuri Hummes Specht 1, Thadeu Weber 2 (orientador) 1 Faculdade de Filosofia, PUCRS, 2

Leia mais

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. Teste Intermédio de Filosofia Teste Intermédio Filosofia Duração do Teste: 90 minutos 22.02.2011 10.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Utilize apenas caneta ou esferográfica

Leia mais

O CÉU E A TERRA Catequese com adultos Chave de Bronze

O CÉU E A TERRA Catequese com adultos Chave de Bronze O CÉU E A TERRA 07-01-2011 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze O que significa que Deus é omnipotente? Deus revelou-se como «o Forte, o Potente», Aquele para quem «nada é impossível». A sua omnipotência

Leia mais