A PRÁTICA DA GINÁSTICA LABORAL COMO UMA FERRAMENTA NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA RESUMO

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1 45 A PRÁTICA DA GINÁSTICA LABORAL COMO UMA FERRAMENTA NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA Douglas Pereira Castro Carlos Roberto Oliveira** RESUMO A ginástica laboral (GL) é uma atividade física aplicada e ministrada no próprio local de trabalho ou em outro espaço físico fora da empresa, com fins de superação do cansaço do trabalhador e compensação das estruturas ósseas, musculares, cartilagens e articulações. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo enfatizar a importância da GL no ambiente de trabalho. Este trabalho torna-se relevante, pois, é indispensável a aplicação da GL dentro das organizações, pois pode promover a superação das deficiências e desconfortos causados pela postura, posição, materiais e condições inadequadas as quais o trabalhador se encontra exposto, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida do mesmo. A metodologia aplicada foi uma pesquisa bibliográfica, através de livros e artigos que apresentavam a GL como seu tema principal. O estudo mostrou que a prática da GL objetiva a otimização do bemestar do trabalhador, sendo um método estimulante com o propósito de desenvolver o desempenho global do sujeito em seu ambiente de trabalho. Além do objetivo de prevenir doenças ocupacionais, através da GL é possível estimular a diminuição do sedentarismo, evitar lesões, levar trabalhadores cada vez mais à prática de atividades físicas. Palavras-chave: Ginástica laboral. Trabalho. Qualidade de vida. ABSTRACT Labor gymnastics (GL) is a physical activity applied and delivered at the workplace or other physical space outside the company, for the purpose of overcoming worker fatigue and compensation of bone, muscle, cartilage and joint structures. Thus, the present study aims to emphasize the importance of GL in the work environment. This work becomes relevant, therefore, it is indispensable the application of this modality within the organizations, as it can promote the overcoming of the deficiencies and discomforts caused by the inadequate posture, position, materials and conditions to which the worker is exposed, as well as contribute to the improvement of the quality of life. The applied methodology was a bibliographical research, through books and articles * Graduado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário do Cerrado (UNICERP); Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca. (UNIFRAN). mscdouglascastro@hotmail.com **Graduado em Educação Física pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC)

2 46 that presented GL as its main theme. The study showed that GL practice aims at optimizing worker well-being and is a stimulating method for the purpose of developing the subject's overall performance in his / her work environment. In addition to the goal of preventing occupational diseases, through GL it is possible to stimulate the reduction of sedentary lifestyle, to avoid injuries, to lead more and more workers to practice physical activities. Keywords: Labor gymnastics. Job. Quality of life. 1 INTRODUÇÃO A qualidade de vida no trabalho é uma das preocupações do mercado de trabalho, uma vez que as organizações estão em constante busca pela produtividade e competitividade. Uma ferramenta e estratégia para o bem-estar humano é a ginástica laboral, que consiste na atividade física aplicada e ministrada no local de trabalho ou em outro espaço físico fora da empresa, com fins de superar o cansaço do trabalhador e compensação das estruturas musculares. Quando bem orientada, pode contribuir com a redução das dores, fadiga, monotonia, estresse, acidentes e doenças ocupacionais dos trabalhadores (CARVALHO, 2004). Mendes e Leite (2004) afirmam que a GL auxilia de forma significativa na promoção da saúde e qualidade de vida, contribuindo para a disposição e, consequentemente, interação entre os trabalhadores. A realização desta pesquisa justifica-se pela importância da GL dentro do ambiente de trabalho, haja vista sua contribuição para a redução dos índices de sedentarismo, além de promover uma significativa interação entre os trabalhadores e oportunizar um melhor convívio entre os atores do processo produtivo. As informações obtidas a partir do desenvolvimento de tal estudo representam um ganho no arcabouço teórico para possíveis ações por parte de empresas no que se refere à implantação da GL em seus ambientes de trabalho. O interesse em buscar maiores conhecimentos sobre o contexto ocorreu mediante vivências do pesquisador ao perceber que, em muitas instituições, o número de disfunções posturais e lesões por esforços repetitivos acometem consideravelmente os trabalhadores.

3 47 Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a temática através de livros e artigos disponíveis em bases de dados da internet e em anais de eventos científicos. Neste trabalho, destacam-se os estudos recentes publicados em idioma português, que têm se dedicado às pesquisas que tratam sobre o tema. As palavras-chave utilizadas na busca desta pesquisa foram: Trabalho. Ler/Dort s. Qualidade de vida. Ginástica laboral. Todos os aspectos presentes no artigo remetem a uma abordagem real e atual, tornando-o relevante para uma análise das condições de trabalho contemporâneas, haja vista que a aplicação de tais métodos se configura como ferramenta para tornar a execução de um trabalho diário uma tarefa prazerosa. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi diferenciar as LER com os DORT s; citar os problemas que uma postura inadequada pode causar a um colaborador no ambiente de trabalho; caracterizar qualidade de vida; descrever os principais benefícios que a GL pode oferecer ao trabalhador; caracterizar a GL e seus aspectos históricos. 2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES DA GINÁSTICA LABORAL A GL é uma atividade física orientada por profissionais da área da saúde como fisioterapeutas, enfermeiros com especialização em medicina do trabalho e por professores com formação em educação física. Além disso, é desenvolvida por meio de exercícios específicos de alongamento, de fortalecimento muscular, de coordenação motora e de relaxamento, sendo direcionada aos trabalhadores durante o horário do expediente, no próprio local de trabalho, nos diferentes setores da empresa, durante a sua jornada diária ou em outro espaço físico fora da instituição e horário apropriado para a atividade (CARVALHO, 2004). Segundo Oliveira (2006), a GL nada mais é que exercícios realizados no próprio trabalho ou em um ambiente que ofereça condições para prática dessa atividade, com sessões de cinco, dez ou quinze minutos, tendo como principais objetivos a prevenção das lesões por esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT s), minimizando os estresses

4 48 causados pelo trabalho, através dos exercícios de alongamento e de relaxamento muscular. Picoli e Guastelli (2002) classificam a ginástica laboral como uma atividade física executada no próprio trabalho ou em um espaço físico adequado, através de exercícios elaborados por profissionais da saúde, como: fisioterapeutas, enfermeiros com especialização em medicina do trabalho e por professores com formação em educação física, com o objetivo de prevenir as LER/DORT s e outras doenças ocupacionais. Para Cañete (2001), a GL apresenta como características a execução de exercícios específicos, conforme as exigências biomecânicas das tarefas laborais, que podem ser praticadas antes, durante ou após a jornada de trabalho. Tais exercícios são de baixa intensidade, dinâmicos e com ênfase em alongamentos musculares de forma que evite lesões. Já Lima (2003) descreve a GL como prática de exercícios físicos, realizado coletivamente pelos trabalhadores durante o expediente ou fora deste, desde que não prejudiquem tanto a empresa quanto os colaboradores, e que seja elaborado de acordo com a função exercida por cada trabalhador, tendo como objetivo prevenir doenças ocupacionais, visando o bem estar individual e coletivo. Conforme Saba (2008), a prática da GL almeja reduzir estes problemas através de exercícios de mobilidade articular e alongamento estático que irão tirar o corpo da inércia, bem como proporcionar o relaxamento de grupos musculares que são sobrecarregados durante o turno de serviço. O programa da GL é baseado em práticas diárias elaboradas a partir da atividade profissional exercida, visando à prevenção de lesões por meio de exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos envolvidos nas atividades diárias no ambiente de trabalho. 2.1 Histórico da ginástica laboral Os primeiros registros da prática dessa atividade física no trabalho foram por volta de 1925 na Polônia, sendo reconhecida como ginástica de pausa e direcionada somente aos trabalhadores das indústrias (CARVALHO, 2004).

5 49 A difusão para os demais países da Europa ocorreu de acordo com a necessidade, porém, foi no Japão que a mesma teve uma grande aceitação pelo fato de ser praticada não somente pelos trabalhadores, mas também pela população em geral fora do ambiente de trabalho (OLIVEIRA, 2006). Para Polito (2002), a GL teve seu início no Brasil por volta da década de 70, trazida por executivos japoneses, mas foi a partir da metade da década de 80 do século XX que ela se afirmou como uma importante aliada na promoção da saúde do trabalhador. No Brasil, as primeiras manifestações de atividades físicas entre funcionários foram em 1901, mas a ginástica laboral teve sua proposta inicial publicada em Algumas empresas começaram a investir em empreendimentos com opção de lazer e esporte para os seus funcionários, como a Fábrica de Tecidos Bangu (a pioneira) e o Banco do Brasil, com a posterior criação da Associação Atlética do Banco do Brasil (CONFEF, 2004). Conforme registro no Caderno Técnico-Didático SESI Ginástica na Empresa (2006), em 1973, a Escola de Educação Física da Federação dos Estabelecimentos de Ensino de Novo Hamburgo-RS (FEEVALE) torna-se a pioneira da Ginástica Laboral com o Projeto Educação Física Compensatória e Recreação, elaborada a partir de exercícios físicos baseados em análises biomecânicas. Em parceria com a FEEVALE, em 1978, o SESI/RS desenvolveu o Projeto Ginástica Laboral Compensatória. Ainda em 1978 em Betim-MG, na fábrica FIAT de automóveis, iniciou-se o Programa de Ginástica na Empresa fundamentado nos princípios da Ginástica Laboral. Este programa do SESI abrange todo o país atualmente. De acordo com Lima (2004), no Brasil, demorou-se a falar de saúde e qualidade de vida do trabalhador no meio empresarial, mas na atualidade já existem vários estudos sobre a importância da ginástica laboral na empresa, e já se nota um grande interesse das empresas em implantarem esse programa, com benefícios para os funcionários, visando uma melhor qualidade de vida e maior produtividade.

6 Classificação da ginástica laboral Mendes e Leite (2004) citam que a ginástica laboral pode ser classificada quanto ao horário de execução e quanto ao objetivo. Durante o expediente a GL é dividida em três momentos: o preparatório antes do expediente (prepara o trabalhador para atividade de força e resistência); o compensatório no meio do expediente (previne a instalação de vícios posturais) e a corretiva no fim do expediente (restabelece o equilíbrio muscular e articular). 2.3 Ginástica laboral preparatória (GLP) Define-se a Ginástica laboral preparatória (GLP) como um conjunto de exercícios físicos que prepara o indivíduo conforme suas necessidades de velocidade, de força ou de resistência para o trabalho, aperfeiçoando a coordenação, aquecendo os grupos musculares solicitados em suas tarefas, com o objetivo de aumentar a circulação sanguínea, lubrificar as articulações e tendões, servindo como preparação e pré-disposição dos músculos para o exercício e, assim, prevenir distensões musculares e doenças ocupacionais (OLIVEIRA, 2006). A GLP é praticada antes do expediente em que o empregado trabalha, pode ser no turno de manhã, da tarde ou à noite. Quando realizada no horário da manhã, tem como o objetivo principal despertar os trabalhadores. A mesma pode ser realizada em um espaço físico fora da empresa, mas geralmente é ministrada no próprio local de trabalho (MENDES; LEITE, 2004). 2.4 Ginástica laboral compensatória ou de pausa (GLC) A Ginástica laboral compensatória (GLC) é uma atividade física realizada geralmente no meio da jornada de trabalho, especialmente em horários que mais ocorrem acidentes, isso em algumas instituições. É uma pausa ativa com exercícios específicos de compensação, de forma que trabalhe as musculaturas antagônicas exigidas, utilizando exercícios de

7 51 descontração muscular e relaxamento. Tal atividade visa diminuir a fadiga, aliviar as tensões musculares e prevenir as enfermidades profissionais crônicas, após um período de 3 a 4 horas de trabalho (OLIVEIRA, 2006). A GLC é aplicada no meio do expediente do trabalho ou no horário de maior fadiga. Em algumas empresas é ministrada antes ou após as refeições. Essas atividades visam impedir que se instalem os vícios posturais das atividades de vida diária e do ambiente de trabalho e objetivam a prevenção da fadiga (MENDES; LEITE, 2004). Mendes e Leite (2004) ressaltam que os exercícios prescritos variem de acordo com as tarefas realizadas pelo trabalhador e mediante as suas queixas de maior relevância, e são indicados para aqueles que executam muitos movimentos repetitivos com sobrecarga muscular ou ambiente de trabalho estressante. 2.5 Ginástica laboral de relaxamento (GLR) Ginástica laboral de relaxamento (GLR) é a ginástica praticada no final do expediente. É de grande importância desenvolver exercícios específicos de relaxamento, principalmente em trabalhos com excesso de carga horária ou em serviços de cunho intelectual. Tem como objetivo relaxar o corpo e, especificamente, extravasar tensões das regiões que as acumulam mais e relaxar os músculos tencionados durante a jornada de trabalho, sendo que a atividade física realizada após o expediente proporciona alívio muscular e mental dos trabalhadores (OLIVEIRA, 2006). A ginástica laboral corretiva se faz pela aplicação de exercícios físicos a um número menor de pessoas. A finalidade é alongar os músculos encurtados devido deficiências morfológicas não patológicas decorrentes de aspectos inadequados no ambiente de trabalho (MENDES; LEITE, 2004). De acordo com Pimentel (1999), a GL corretiva visa combater e, principalmente, atenuar as consequências decorrentes de aspectos ecológicos ergonômicos inadequados ao ambiente de trabalho.

8 52 3 LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS E DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO Entender o enfrentamento dos desafios do cotidiano requer uma reflexão sobre como o indivíduo age, sente e compreende o meio ao qual está inserido, principalmente em seu ambiente de trabalho, onde é exposto a situações de estresse e fadiga, que geralmente acarretam em falta de ânimo e níveis elevados de tensão, o que implica em um cansaço mental e físico, diminuindo as possibilidades de desempenho do trabalhador (LIPP, 1999). Nesse sentido, a GL torna-se indispensável como ferramenta para diminuir tais problemas enfrentados pelos trabalhadores, a fim de reduzir as lesões e doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho (LIMA, 2003). As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT s) são as designações que podem levar à ocorrência de afecções de músculos, tendões, sinoviais (revestimento das articulações), nervos, fáscias (envoltório dos músculos) e ligamentos, isoladas ou combinadas, com ou sem degeneração de tecidos. Elas atingem principalmente, mas não somente os membros superiores, região escapular (em torno do ombro) e região cervical. Essa disfunção tem origem ocupacional, sendo decorrente do uso repetido ou forçado de grupos musculares e da manutenção de postura inadequada (FUNDACENTRO, 2007). De acordo com Lima (2003), o termo LER é muito utilizado, mas existem outros termos, tais como: Lesões por Traumas Cumulativos (LTC), que podem ser definidos como desordens dos tecidos moles, causadas por esforços e movimentos repetitivos. Essas lesões resultam em dor, fadiga, queda no rendimento no trabalho e afastamentos temporário. Se não houver uma intervenção médica, podem evoluir para uma síndrome dolorosa crônica. Nascimento e Moraes (2000) descrevem o conceito sobre LER e DORT s como alterações e sintomas de diversos níveis de intensidade nas estruturas Osteomusculares (tendões, sinóvias, articulações, nervos, músculos), além de alterações do sistema modulador da dor. Segundo o autor supracitado, esse quadro clínico é decorrente de uma carga excessiva do sistema osteomuscular no trabalho. As LER e DORT s são

9 53 termos comumente usados para as alterações anatômicas e fisiológicas nas estruturas corporais mais utilizadas durante o trabalho. Segundo Oliveira (2006), a LER/DORT s podem ser classificadas em quatro graus. Quadro 1 Classificação das LER e DORT s GRAU Características Grau I Sensação de peso e desconforto no membro afetado. Dor espontânea no local, às vezes com pontadas ocasionais durante a jornada de trabalho que não interferem na produtividade. Essa dor é leve e melhora com o repouso. Não há sinais clínicos. Grau II Dor mais persistente e mais intensa. Aparece durante a jornada de trabalho de forma contínua. É tolerável e permite o desempenho de atividade, mas afeta o rendimento nos períodos de maior esforço. Grau III A dor torna-se mais persistente, mais forte e tem irradiação mais definida. Aparece mais vezes fora da jornada, especialmente à noite. Perde-se um pouco a força muscular. Grau IV Dor forte, contínua, por vezes insuportável, levando ao intenso sofrimento. A dor se acentua com os movimentos, estendendo-se a todo o membro afetado. Fonte: OLIVEIRA, 2006, p TIPOS MAIS CONHECIDOS E REGIÕES MAIS AFETADAS PELA LER/DORT s Couto (1991) relata que os membros superiores são altamente propensos às lesões. Elas afetam, principalmente, dedos, mãos, punhos e cotovelos. O autor categoriza algumas das mais importantes enfermidades decorrentes da LER/DORT s que acometem os trabalhadores em larga escala. A Síndrome de Tensão no Pescoço (Mialgia Tensorial) apresenta como sintomatologia: fadiga muscular localizada que leva a um suprimento ineficiente de oxigênio, favorecendo o metabolismo anaeróbico com consequente formação de ácido lático. Já a Bursite, com um perfil sintomatológico, abrange inflamações das bursas (pequenas bolsas de paredes finas) constituídas de

10 54 fibra colágenas e revestidas de membrana sinovial, encontradas em regiões onde os tecidos são submetidos à fricção, geralmente próximas a inserções tendinosas e articulações. O local de maior acometimento é o ombro. Segundo Barbosa (2002), há duas importantes doenças associadas ao trabalho excessivo. Uma delas é a Tendinite, que se caracteriza por inflamação dos tendões, em geral, causada por uso exaustivo das articulações, sendo mais comum nos punhos, joelhos, ombros e cotovelos. A outra são os Cistos Sinovais, que promovem tumorações císticas, únicas ou múltiplas, geralmente indolores, frequentemente localizadas no dorso do punho, decorrentes da degeneração do tecido sinovial. Almeida e Viana (2003) destacam a Síndrome do Túnel do Carpo como uma importante enfermidade que ocasiona compressão do nervo mediano, pelo ligamento anular que se encontra muito espessado e enrijecido por fascite de ligamento e a Epicondilite, que leva a ruptura ou estreitamento dos pontos de inserção dos músculos flexores e extensores do carpo no cotovelo. Esta pode ser classificada como epicondilite lateral, quando acomete a origem do extensor radial do carpo, e epicondilite medial, quando acomete o ponto de origem dos flexores. Viana e Almeida (2003) abordam ainda acerca da Síndrome do Desfiladeiro Torácico e explicam que se trata da compressão do plexo braquial (nervos e vasos), em sua passagem pelo desfiladeiro torácico, onde há um estreitamento, gerando microtraumas decorrentes de vícios de postura. Conforme Cailliet (2003), uma doença relacionada à LER/DORT é a Cervicobraquialgia cuja definição é uma dor cervical irradiada para os membros superiores, devido à compressão do feixe neuromuscular ao atravessar os músculos do pescoço edemaciados; a outra, é a Tenossinovite, uma inflamação dos tecidos sinovais que envolvem os tendões em sua passagem por túneis osteofibrosos, polia, locais em que a direção da força aplicada é mudada. 4.1 Formas de prevenção da LER De acordo com Konrath (1999), os trabalhadores que ficam expostos a certas condições inadequadas de trabalho e executam tarefas repetitivas

11 55 diariamente sofrem frequentemente com lesões e problemas de saúde. Para minimizar esta situação e para que estes distúrbios não venham a afetar os funcionários de maneiras definitivas, a implantação de medidas preventivas é a melhor atitude a ser tomada. No entanto, não basta somente ajustar o ambiente de trabalho, é importante treinar e supervisionar os colaboradores em seus postos, de forma que possam executar as atividades de maneira correta. Conforme Rossi e Silva (2001), algumas prevenções essenciais devem ser tomadas, tais como: a alimentação saudável; combate ao fumo e o álcool; realização de exercícios regulares; posturas adequadas nas atividades profissionais; alerta ao estado inicial da doença logo que surgem os primeiros sintomas; diagnosticar a doença. São esses fatores importantes para uma melhor qualidade de vida. 4.2 Definição de qualidade de vida No dicionário, qualidade de vida é definida como propriedade, atributo ou condição das coisas e das pessoas que as distingue das outras e lhes determinam a natureza e também dote e virtude (FERREIRA, 1999). Conforme Vieira (1996) são muitos os fatores que influenciam a qualidade de vida de um indivíduo, incluindo-se aspectos mais objetivos (condição de saúde, salário, moradia) e aspectos mais subjetivos (humor, autoestima, autoimagem). Entretanto, independente do enfoque global (qualidade de vida) ou específico (qualidade de vida relacionada à saúde), os fatores socioambientais e, mais especificamente, o contexto onde se estabelecem as relações e as vivências de trabalho, parecem ter impacto significativo na qualidade de vida. É importante ressaltar que a avaliação de qualidade de vida é subjetiva e individual, pois depende das expectativas, das perspectivas e do projeto de vida de cada um. Assim, o que é considerado uma vida com boa qualidade para uma pessoa, poderá não ser para outra, por possuírem diferentes projetos de vida e diferentes sensações de felicidade (MENDES; LEITE, 2004). Segundo Azevedo e Shigunov (1999), um dos mais importantes fatores que interferem na qualidade de vida do trabalhador é a insatisfação com a

12 56 profissão e os níveis de estresse. Posto isso, um dos principais caminhos para reverter este quadro é a orientação por parte de um profissional qualificado, associado a um programa eficiente de atividade física. Tais medidas se apresentam como um norte para que o trabalhador tenha seu olhar voltado para seu estilo de vida, procurando adaptá-lo a condições cada vez mais favoráveis à saúde. Lima (2003) menciona que a qualidade de vida é então entendida como o empenho pessoal e profissional do indivíduo. Dessa forma, possíveis lesões podem impedir à ascensão do mesmo, pois causam desconfortos mentais e físicos. Ainda de acordo com o autor citado anteriormente, as atividades organizacionais passam por transformações constantes, o que requer uma exigência maior do trabalhador, levando-o ao desgaste, sobrecarregando e aumentando as jornadas de trabalho. Tais aspectos se tornam negativos, pois, auxiliam no desencadeamento dessas lesões e distúrbios ocasionados pelo esforço no trabalho. Por um lado, no mundo do trabalho, o termo qualidade de vida tem uma conotação mais voltada para a qualidade de vida total. Significa diminuir os custos ao eliminar defeitos, desperdícios que oneram a produção (LARANJEIRA, 1999). Assim, qualidade deveria ser incorporada à atividade e ao produto durante o processo de produção, sendo responsabilidade de todos os trabalhadores e não somente de um departamento. Por outro, a qualidade de vida no trabalho é definida como a qualidade de vida relacionada somente ao trabalho, mas a satisfação no trabalho não pode estar isolada da vida do indivíduo como um todo. Assim, a QVT apresenta uma relação entre a qualidade de vida dentro e fora do trabalho. Por exemplo, os trabalhadores que têm uma vida familiar insatisfatória e que têm no trabalho o meio para obter a satisfação das necessidades estarão mais receptivos e menos exigentes em seus critérios para receber a satisfação (MENDES; LEITE, 2004). Figueiredo (2005) relata que uma grande parte das empresas no Brasil tem procurado implantar Programas de Saúde e Qualidade de Vida, como a Ginástica Laboral e a Ergonomia em busca da diminuição de seus índices de

13 57 absenteísmo e outros problemas. O atendimento aos requisitos ergonômicos possibilita: Aumentar o conforto, o desempenho, saúde e segurança; Diminuir constrangimentos, dificuldades humanas e carga mental, física e psíquica do agente e/ou cliente; Impedir doenças profissionais como lesões e mutilações do funcionário; Melhorar o cumprimento da tarefa, o que aumentará o rendimento da produção do trabalho. Segundo Mendes e Leite (2004), os principais objetivos da implantação da GL para a empresa é a busca pela saúde e qualidade de vida do trabalhador. De maneira mais específica, observa-se a prevenção das principais doenças ocupacionais, promovendo uma diminuição das faltas no trabalho e, assim, reduzindo os acidentes causados por DORT s, além de aumentar a produtividade e o rendimento da empresa. Como o mercado atual está mais exigente e globalizado, as empresas brasileiras tiveram que se adaptar a essas condições, objetivando a melhoria de seu processo produtivo e redução dos custos em todas as fases de confecção do produto (MENDES; LEITE, 2004). Vale ressaltar que a qualidade de vida total é importante para as organizações empenharem-se na oferta de boas condições de trabalho para seus colaboradores, com vista no seu bem-estar, que consequentemente evitará ou amenizará as Ler e Dort s. Uma das ações a serem adotadas e que possui eficiência nessa problemática é a GL (MIRANDA, 1994). A qualidade total é hoje uma exigência básica imposta por todas as empresas estrangeiras quando buscam parcerias com as empresas nacionais. Estas procuram, cada vez mais, a certificação ISO9000 ou algo similar, ou seja, almejam a qualidade e a implantação de mudanças organizacionais que favoreçam o desenvolvimento da tecnologia e do potencial humano (MENDES; LEITE, 2004).

14 58 5 BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL Devido ao crescimento de doenças ocupacionais denominadas de DORT s, que foram reconhecidas no Brasil, no final da década de 80 do século XX, as empresas começaram a praticar não só a ginástica laboral, mas também os conceitos de ergonomia, como forma de promoção de saúde e qualidade de vida. A partir desta iniciativa, são avaliadas e correlacionadas as condições do trabalho, objetivando assim proporcionar o bem-estar do trabalhador através da avaliação de diversos fatores, tais como: altura de bancadas, mesas, computadores, nível da temperatura, umidade, ruídos dentre outros fatores (COUTO, 1995). A prática da ginástica laboral através de alongamentos específicos proporciona um melhor condicionamento para determinados grupos de musculaturas que são exigidas durante a jornada de trabalho, ocasionando, desse modo, benefícios para as empresas. Dentre eles, podemos citar a redução da abstinência e o aumento na produção e, por esses motivos, a prática da ginástica laboral é estimulada e introduzida nas empresas (CARVALHO, 2004). Muitos trabalhadores passam horas em condições limitadas de movimento em pé de frente à bancada de trabalho ou sentados em cadeiras de escritórios. Da mesma forma que a maioria das vezes usa seu tempo livre de maneira passiva com a televisão, internet e jogos eletrônicos. Com esse comportamento sedentário, provocam uma série de manifestações no sistema cardiovascular, sistema vegetativo e nas glândulas endócrinas, provocando doenças (NAHAS, 2001). Dessa forma, a ginástica laboral quando bem elaborada e praticada, proporciona benefícios tanto para as empresas, reduzindo seus gastos com afastamentos médicos dos funcionários, quanto para os trabalhadores, prevenindo as LER/DORT s e outras doenças ocupacionais, ao passo que colabora com uma melhor interação entre os sujeitos (OLIVEIRA, 2006). Segundo Carvalho (2004), a GL, através da sua prática, visa benefícios pessoais no trabalho, sendo precursora de uma significativa melhora na condição física do trabalhador. Dentre vários benefícios proporcionados,

15 59 destaca-se a diminuição das lesões ocasionadas devido aos movimentos repetitivos e posturais, que são geralmente provocados pelo sedentarismo. O retorno dos benefícios através da prática da GL surge a partir do 3º mês. Podem ser destacados: menor custo com assistência médica, diminuição de faltas de funcionários, aumento na produtividade, diminuição dos casos de LER/DORT s, alívio das dores corporais e mudanças no estilo de vida dos trabalhadores, aumento da qualidade de vida do trabalhador (CAÑETE, 1996). Partindo desse pressuposto, a implantação da GL vem resgatar a necessidade de mudanças no estilo de vida dos trabalhadores, não só nos momentos da prática da ginástica laboral, mas também fora do trabalho. O desenvolvimento de ações de implantação da ginástica laboral em empresas vislumbra proporcionar uma melhor qualidade de vida aos funcionários, concomitantemente com a redução dos gastos com assistência médica e absenteísmos. Nesse contexto, prevê-se um retorno de investimento de médio em longo prazo (NAHAS; FONSECA, 2004). Conforme Konrath (1999), os benefícios da GL são classificados em três fatores (Quadro 1). Quadro 1 - Classificação dos benefícios da ginástica laboral FATORES Características Fisiológicos - Provoca o aumento da circulação sanguínea em nível de estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões, diminuindo o acúmulo de ácido lático; - Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo-articular; - Diminui as inflamações e traumas; - Melhora a postura; - Diminui a tensão muscular desnecessária; - Diminui o esforço na execução das tarefas diárias; - Facilita a adaptação ao posto de trabalho; - Melhora a condição do estado de saúde geral. Psicológicos Sociais - Favorece a mudança da rotina; - Reforça a autoestima; - Mostra a preocupação da empresa com seus funcionários; - Melhora a capacidade de concentração no trabalho. - Desperta o surgimento de novas lideranças; - Favorece o contato pessoal; - Promove a integração social; - Favorece o sentido de grupo sentir-se parte de um todo; - Melhora o relacionamento interpessoal. Fonte: KONRATH, 1999, p. 119.

16 60 Nessa perspectiva, pode-se perceber que os exercícios a serem executados devem ser planejados, estruturados e específicos para cada posição de ocupação de cada indivíduo. É uma ginástica que favorece a atenção e a autoestima, além de trabalhar o corpo, e estimular o autoconhecimento, proporcionando o relacionamento interpessoal entre a equipe com o meio e trazendo mudanças dentro e fora do trabalho (OLIVEIRA, 2006). Quanto aos benefícios da GL, Carvalho (2004) assinala que com sua prática é possível reduzir índices de estresses, aumentar a disposição para a execução do trabalho, o que favorece o crescimento global do trabalhador, além de criar espaços dinâmicos e atrativos no meio do expediente, acabando com a monotonia no trabalho. Lima (2003) ainda acrescenta que a busca pela excelência e uma maior produtividade no trabalho por parte do colaborador exige aspectos que viabilizem a execução de suas tarefas de forma adequada e que lhe favoreçam qualidade de vida. Nesse sentido, a GL se concentra em extinguir quaisquer aspectos que agem de forma negativa no ambiente das organizações, na busca por benefícios e melhores condições de trabalho, com o intuito do sucesso e do aumento da produtividade. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho revelou que a GL, quando bem orientada, pode contribuir para a redução das dores, fadiga, monotonia, estresse, acidentes e doenças ocupacionais, além de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. A literatura pesquisada apresentou que LER/DORT s são as lesões mais comuns adquiridas pelos trabalhadores no ambiente de trabalho, sendo que, uma vez evitadas, podem contribuir de forma significativa na qualidade de vida do trabalhador e produtividade da empresa. O estudo mostrou que a GL, quando aplicada corretamente, traz diversos benefícios para os seus praticantes, como: condicionamento físico, controle do estresse, alívio das dores corporais e mudanças no estilo de vida. Proporciona também benefícios para as empresas como redução dos gastos com afastamentos médicos dos funcionários, menor custo com assistência

17 61 médica, diminuição de faltas, diminuição dos casos de LER/DORT s, aumento na produtividade e, consequentemente, obtenção de resultados desejáveis no mercado de trabalho. Em virtude dos fatos mencionados, é necessária uma mudança no paradigma atual e que se faça da atividade física uma rotina que proporcione prazer e promova saúde e funcionalidade para a empresa e para o trabalhador. REFERÊNCIAS ALMEIDA, R. M.; VIANA, N. S. Abordagem fisioterápica na síndrome do túnel do carpo. Universidade Católica de Goiás. Goiânia, AZEVEDO, E. S.; SHIGUNOV, V. Perfil da qualidade de vida de um técnico de radiologia. In: 7º CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. Anais. Florianópolis, p. 30, BARBOSA, L. G. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho DORT s: A Fisioterapia do Trabalho Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CAILLIET, R. Dor Cervical e no Braço, 1. ed. Porto Alegre: Artmed, CAÑETE, I. Humanização: desafio da empresa moderna: a ginástica laboral como um caminho. 2. ed. Porto Alegre: Artes e ofícios, CAÑETE, I. Desafio da empresa moderna: a ginástica laboral como um caminho. 2. ed. São Paulo: Icone, CARVALHO, S. H. F. Ginástica Laboral CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA-CONFEF. Ginástica Laboral. Revista Confef, n. 13, p. 4-11, ago COUTO, H. A. Guia prático: tenossinovites e outras lesões por traumas cumulativos nos membros superiores de origem ocupacional. Belo Horizonte: Ergi Editora BEC, COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho: manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo, FERREIRA, A. B. H. Minidicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FIGUEIREDO, F. Ginástica Laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.

18 62 FUNDACENTRO. Ministério do Trabalho e Emprego. LER/ DORT s KONRATH, M. A ginástica laboral compensatória como fator de promoção da saúde e prevenção de acidentes, In: 14º CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Anais. Foz do Iguaçu, p. 119, LARANJEIRA, S. M. G. Programa de Qualidade total. 2. ed. Petrópolis: Vozes, LIMA, V. Ginástica laboral e atividade física no ambiente de trabalho. 4. ed. São Paulo: Phorte, LIMA, D. G. Ginástica laboral: metodologia de implantação de programas com abordagem ergonômica. Jundiaí: Fontoura, LIPP, M. N. Como enfrentar o stress. São Paulo: Icone, MENDES, R. A.; LEITE, N. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas. Barueri: Manole, MIRANDA, R. L. Qualidade Total. São Paulo: Makron Books, NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceito e estudos e questões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, NAHAS, M. V.; FONSECA, S. A. Estilo de vida e hábitos dos trabalhadores da indústria catarinense. Florianópolis: SESI, NASCIMENTO, N. M. MORAES, R. A. S. Fisioterapia nas Empresas: Saúde X Trabalho. Rio de Janeiro: Taba Cultural, OLIVEIRA, J. R. G. A prática da ginástica laboral. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, PICOLI, E. B.; GUASTELLI C. R. Ginástica laboral para cirurgiõesdentistas. São Paulo: Phorte, PIMENTEL, G. G. A. A ginástica laboral e a recreação nas empresas como espaço de intervenção da educação física no mundo do trabalho. Corpociência, n. 3, p , POLITO, E. Ginástica laboral teoria e prática. 2. ed. Rio de janeiro: Sprint, ROSSI, M. A.; SILVA, J. C. P. Ergonomia e os fatores de risco na produção. Revista CIPA, Novo Hamburgo, ano XXII, ed. 237, p , abr SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. São Paulo: Phorte, 2008.

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