Engenharia Genética: conceitos básicos, ferramentas e aplicações
|
|
- Izabel Ribeiro Molinari
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN Maio, Engenharia Genética: conceitos básicos, ferramentas e aplicações Plasmídeo Plasmídeo
2 ISSN Maio, 2003 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Cerrados Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 86 Engenharia Genética: conceitos básicos, ferramentas e aplicações Maria Cristina Rocha Cordeiro Planaltina, DF 2003
3 Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Cerrados BR 020, Km 18, Rod. Brasília/Fortaleza Caixa Postal CEP Planaltina - DF Fone: (61) Fax: (61) htpp\ sac@cpac.embrapa.br Comitê de Publicações Presidente: Dimas Vital Siqueira Resck Editor Técnico: Carlos Roberto Spehar Secretária-Executiva: Nilda Maria da Cunha Sette Supervisão editorial: Jaime Arbués Carneiro Revisão de texto: Maria Helena Gonçalves Teixeira Jaime Arbués Carneiro Normalização bibliográfica: Shirley da Luz Soares Tratamento das ilustrações: Leila Sandra Gomes Alencar Capa: Leila Sandra Gomes Alencar Editoração eletrônica: Leila Sandra Gomes Alencar Impressão e acabamento: Divino Batista de Souza Jaime Arbués Carneiro Impresso no Serviço Gráfico da Embrapa Cerrados 1 a edição 1 a impressão (2003): tiragem 100 exemplares Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610). CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação. Embrapa Cerrados. C794e Cordeiro, Maria Cristina Rocha. Engenharia genética: conceitos básicos, ferramentas e aplicações / Maria Cristina Rocha Cordeiro. Planaltina, DF : Embrapa Cerrados, p. (Documentos / Embrapa Cerrados, ISSN ; 86) 1. Engenharia genética. I. Título. II. Série CDD 21 Embrapa 2003
4 Autora Maria Cristina Rocha Cordeiro Biomédica, Dra., Embrapa Cerrados,
5 Apresentação A Engenharia Genética tem-se destacado como prática para a geração de novas tecnologias. São inúmeros os exemplos em diversas áreas como a produção de vacinas, a terapia gênica, a transgenia, entre outras. Na agropecuária, a Engenharia Genética também encontra sítio para sua prática, desenvolvendo novos processos. Nessa área cita-se a utilização dessa ferramenta principalmente para melhoria dos processos como o melhoramento genético, manejo de pragas e o controle biológico. Este documento tem como finalidade introduzir estudantes de graduação e outros profissionais nessa área de conhecimento, de maneira a divulgar seu potencial e importância. Roberto Teixeira Alves Chefe-Geral da Embrapa Cerrados
6 Sumário Introdução... 9 Conceito de Engenharia Genética... 9 Estrutura dos Ácidos Nucléicos... 9 Replicação do DNA Expressão da Informação Gênica Histórico Ferramentas Técnicas da Engenharia Genética Extração de Ácidos Nucléicos Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) Eletroforese em gel Análises moleculares Sistemas de Restrição e Metilação Enzimas Modificadoras: polimerases, ligases Clonagem Molecular Técnicas Básicas para caracterização de genes Construção de Biblioteca genômica Construção de biblioteca de cdna... 29
7 Seqüenciamento de DNA Técnicas para estudo de caracterização e expressão de genes Southern blotting Hibridização subtrativa e Differential Display Northern blotting Análises em Microarranjos Aplicações da Engenharia Genética Agricultura Pecuária Referências Bibliográficas Abstract Apêndice 1. Código Genético - códons de aminoácidos para síntese de proteínas Apêndice 2. Algumas enzimas de restrição utilizadas em engenharia genética... 42
8 Engenharia Genética: conceitos básicos, ferramentas e aplicações Maria Cristina Rocha Cordeiro Introdução Conceito de Engenharia Genética A Engenharia Genética constitui um conjunto de técnicas de análises moleculares que permitem estudos de caracterização, expressão e modificações do material genético (DNA e RNA) dos seres vivos. A Engenharia Genética tem sido tema polêmico. A sua prática levanta aspectos relacionados à ética, pois baseia-se em modificação de material genético natural (produção de organismos geneticamente modificados OGMs) ou sua clonagem. A discussão é importante, uma vez que expressa a opinião pública à comunidade científica, suscitando reflexões para a solução de problemas. É necessário, portanto, conhecer o seu significado para saber como, e de que forma, ela pode contribuir como um efetivo benefício à vida. Esta síntese dos principais temas da engenharia genética tem como objetivo divulgar o conhecimento básico sobre suas possíveis contribuições na agropecuária, a estudantes, outros profissionais não familiarizados com a biologia molecular, e um apoio didático a professores. Estrutura dos Ácidos Nucléicos Os ácidos nucléicos são macromoléculas intracelulares de dois tipos: o ácido desoxirribonucléico (DNA) e o ácido ribonucléico (RNA). Apresentam constituição química e função biológica diferentes. O DNA é considerado o mais importante. Constitui o genoma dos seres vivos onde estão contidas todas as informações genéticas fundamentais para sua existência. A partir dele, essas informações se expressam nas células e se perpetuam na progênie. Assim, pode-se dizer que o DNA tem função de armazenar e manter a informação genética (código genético).
9 10 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações O DNA é constituído por subunidades menores chamadas nucleotídeos, agrupadas em quatro tipos. Cada tipo subdivide-se em moléculas menores que são: bases nitrogenadas do tipo purinas (adenina e guanina) ou pirimidinas (timina e citosina); açúcar do tipo pentose (desoxirribose) e fosfato. As bases associam-se à pentose por uma ligação no carbono 1 da pentose e, o fosfato, associa-se ao carbono 5 da mesma pentose, e ao carbono 3 da pentose do nucleotídeo adjacente. Essa última ligação é chamada de fosfodiéster e constitui a cadeia de nucleotídeos. Este tipo de ligação confere uma polaridade a molécula do DNA que tem função na replicação e transcrição, chamada de sentido 5 3 (Figura 1). O P O O G 5 CH 2 O Ligação Fosfodiéster O H H 3 O P O 5 CH 2 H H O O H H H H H 3 O H O P O O C C CH 2 O H H H H 3 O H O P O O 5 CH 2 O A Figura 1. Esquema da ligação fosfodiéster entre dois nucleotídeos. C citosina; G guanina; A Adenina. Fonte: Modificado de Lehninger, H H H H 3 O H
10 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações 11 O DNA é constituído por duas cadeias de nucleotídeos. A associação entre elas faz-se por pareamento das bases nitrogenadas. Estas não se pareiam ao acaso, mas a adenina sempre se associa à timina e a citosina à guanina. Isto deve-se a ligações do tipo ponte de hidrogênio (H) (Figura 2). Há duas possibilidades de pontes entre adenina e timina (envolvendo o nitrogênio (N) de uma base e o oxigênio (O) da base complementar) e três entre citosina e guanina (envolvendo dois N com O e um N com N). Essa constituição é universal nos seres vivos. Assim alguns vírus, as bactérias, os fungos, os vegetais e os animais contêm DNA estruturado da mesma maneira. As diferenças estão na seqüência em que os nucleotídeos se associam. Pontes de Hidrogênio H H H C Timina H C O C C Cadeia N N 50 C H O 1,11 nm 0,30 nm H 0,28 nm N C H N C N H C C Adenina N C H N 51 Cadeia Citosina H H Cadeia H C N 52 C N C N C O 0,29 nm H 1,08 nm N H H 0,29 nm H 0,30 nm N C O C N C C N N 54 Guanina C H Cadeia Figura 2. Esquema de ligações por pontes de hidrogênio entre adenina e timina ou citosina e guanina. Fonte: Modificado de Lehninger, 1985.
11 12 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações As cadeias de nucleotídeos que, cada uma quando se formam, constituem um sentido (5 3 ), quando se associam, o fazem em sentido contrário. Sentido 5 3 com sentido 3 5. Essa associação vai ter função no momento da perpetuação da molécula (replicação) como também na sua função biológica de expressão genética (transcrição e regulação da transcrição). Existem vários tipos de DNA: o genômico, o mitocondrial, o de cloroplastos (células vegetais) e o plasmidial (Tabela 1). O primeiro está presente no núcleo das células eucarióticas ou no citoplasma das células procarióticas (bactérias). Nos seres eucarióticos, pode chegar a cerca de 2 m quando distendidos; porém, encontra-se restrito a um espaço extremamente reduzido: núcleo, com 0,006 mm de diâmetro. Como isto ocorre? O DNA associa-se com proteínas de carácter básico (histonas) constituindo a cromatina. As histonas (que podem ser de vários tipos: H1, H2A, H2B, H3, H4...) associam-se e formam nucleossomas (Figura 3) e, ao redor do qual a dupla cadeia do DNA dá voltas. Em conjunto, essa formação pode ser observada em microscópio eletrônico e é conhecida por colar de pérolas. Este pode se enrolar ainda mais sobre si mesmo, como se fosse um novelo. Assim, a grande molécula de DNA pode assumir tamanhos tão diminutos. Esse processo de espiralização da molécula do DNA ocorre por ação de enzimas como as topoisomerases, helicases entre outras. Tabela 1. Características dos Ácidos Nucléicos. Característica DNA RNA Principal Função Armazenar e perpetuar o Transcrever o código código genético do ser genético Tipos Genômico, plasmidial, Ribossômico, Mensageiro, mitocondrial, de cloroplasto Transportador Número de cadeias 2 1 em geral Tipo de bases nitrogenadas Adenina, Timina, Adenina, Uracila, Guanina, Citosina Guanina, Citosina Tipo de Açúcar Deoxiribose Ribose A outra molécula de ácido nucléico conhecida é a de RNA. Ao contrário do DNA, é constituído por somente uma cadeia de nucleotídeos que se associam por meio dos fosfatos em polaridade (sentido 5 3 ). Porém, no RNA as bases
12 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações 13 que o constituem são: adenina, uracila, citosina, guanina, ligados por ribose. As principais características comparativas entre DNA e RNA podem ser observadas na Tabela 1. Histona H1 Histonas H2A, H2B, H3, H4 Histona H1 Fita de DNA Histonas H2A, H2B, H3, H4 Histona H1 Histonas H2A, H2B, H3, H4 Figura 3. Desenho esquemático dos nucleossomas. O RNA pode ser observado no núcleo e no citoplasma da célula. Na verdade, a molécula é formada no núcleo (células eucarióticas), mas sua função principal ocorre no citoplasma. São moléculas bem menores do que o DNA e menos estáveis. Existem três tipos de RNA: o ribossômico, o mensageiro e o transportador. O ribossômico pode ser observado no núcleo na região do nucléolo e no citoplasma, pois constitui o ribossoma. O transportador é formado no núcleo e sua função biológica ocorre no citoplasma; o RNA mensageiro é formado no núcleo e desempenha sua função também no citoplasma. Qual é a função dos diferentes tipos de RNA? A síntese de proteínas, que são os compostos finais da expressão de um caráter genético estocado no DNA. São elas que desempenham
13 14 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações funções nas células: estruturais (queratina, colágeno), enzimas (polimerases, fosfatases, quinases) etc. e como componentes de sistemas como a hemoglobina e os anticorpos. O RNA mensageiro é o carreador da informação genética diretamente do DNA. A partir dele, temos a transcrição do código genético. O RNA ribossomal, constituído por subunidades menor e maior dos ribossomas, são o lócus da síntese de proteínas no citoplasma. Encontram-se livres no citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso. E, finalmente, os RNAs transportadores são RNAs pequenos que têm função de ligar aminoácidos específicos e transportá-los para a região de síntese de proteínas. A transcodificação da mensagem do DNA para proteínas faz-se por meio de um código de trinca ou códon (três nucleotídeos). Cada trinca representa um aminoácido; estes porém, podem reconhecer mais de um códon. Assim, o código genético é dito degenerado. Essa característica é importante em atividades da engenharia genética, como a amplificação de seqüências gênicas a partir de iniciadores degenerados, que tem como base a seqüência de proteínas. No apêndice 1, estão relacionados os códons para os principais aminoácidos. Replicação do DNA A replicação ou duplicação é o processo que permite a perpetuação da molécula do DNA. Na divisão celular (mitose ou meiose). Subdivide-se em etapas que serão enumeradas a seguir (Figura 4): 1. O primeiro passo é a desespiralização da molécula por enzimas como as topoisomerases, helicases e outras; 2. Depois, ocorre a separação das cadeias de nucleotídeos com a ruptura das pontes de hidrogênio. Essa separação faz-se em vários pontos da molécula, formando forquilhas ou aberturas onde se origina a replicação; 3. Quando as cadeias estão separadas cada uma é associada a um pequeno RNA chamado iniciador. Este se liga às seqüências presentes em cada cadeia, sempre no sentido 5 3. A sua presença é fundamental para a posterior associação da enzima DNA polimerase I; 4. Com a associação da enzima, no ponto em que se ligou o iniciador, começa a polimerização das novas cadeias do DNA. A mesma fita onde o RNA iniciador se ligou, serve como molde para a adição, de forma complementar, dos novos nucleotídeos. A polimerização se faz no sentido 5 3. Enquanto uma das cadeias é polimerizada de forma contínua, forma-se a outra também no sentido
14 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações porém de forma descontínua constituindo pequenas cadeias que se formam para constituir esta última cadeira. Essas cadeias são conhecidas como fragmentos de Okasaki em homenagem ao pesquisador que as observou pela primeira vez. Assim, a replicação do DNA é bidirecional e semiconservativa, pois cada molécula nova contém uma fita da molécula precursora. 3 5 B C Iniciador 5 3 A D Figura 4. Desenho esquemático das principais fases da replicação do DNA. A Desespiralização da cadeia; B Abertura de forquilhas (origem de replicação); C Polimerização de novas fitas e D Duas moléculas recém-formadas. Expressão da Informação Gênica Antes de comentar sobre expressão gênica, é importante conceituar o gene. Gene é uma unidade do DNA que é capaz de constituir ao menos uma cadeia polipeptídica. As exceções são os que transcrevem os RNAs ribossômico (subunidade maior e menor) e os RNAs transportadores. Cada unidade gênica está dividida nas seguintes regiões: promotora, EXON, INTRON, terminadora e reguladoras (Figura 5). A região promotora ou simplesmente promotor é aquela onde se associam proteínas como fatores de transcrição e também a enzima RNA
15 16 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações polimerase. Essa região é uma seqüência geralmente rica em adenina e timina. A região de EXON é aquela que apresenta a informação para constituir cadeias polipeptídicas; a região de INTRON pode estar associada à regulação da expressão gênica. Na verdade, é incerta sua presença ou função nos genes, mas o fato é que elas existem em alguns casos. Início de transcrição Gene E I E E Promotor Região de término RNA-m recém-transcrito E I E E Regiões de splicing RNA-m processado Adição de Guanina metilada (cap) E E E Adição de cauda de poli-a Síntese de proteína Figura 5. Desenho esquemático indicando a estrutura gênica, formação e modificação pós-transcripcional do RNA-m. A região terminadora é aquela em que se pode observar o códon de término de tradução e transcrição. Esses códigos apresentam um padrão específico bastante conservado nos seres vivos.
16 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações 17 Finalmente, as regiões reguladoras da expressão podem estar presentes em cis (áreas adjacentes ao gene, na região promotora, nas regiões de INTRON e terminadora) ou ainda, em trans (próximas ao gene desde o ponto de vista tridimensional, porém, afastadas quando observada pela estrutura linear do DNA). Os RNA-m, transcritos do DNA, nos eucariotos (organismos superiores ou com núcleo definido) passam por modificações (pós-transcripcionais) antes de serem traduzidos em proteínas. A primeira é a deleção das seqüências de INTRON. Esse mecanismo é chamado de splicing. A segunda é a adição da cauda de polia em seu extremo 3. Essa cauda não existe nos RNAs-m de procariotos (sem núcleo definido) e tem função de aumentar a estabilidade do RNA-m. No extremo 5, é adicionado um chapéu de guanosina metilada importante no direcionamento do RNA-m no momento da tradução. A expressão gênica é a principal função relacionada com os RNAs mensageiros (RNA-m) e o processo da transcrição. Ela define o perfil das proteínas nas células e sua diferenciação. Por exemplo, somente as células de tecido muscular expressam proteínas associadas ao sarcômero e, à contração muscular, como miosina e desmina, as células do fígado, enzimas responsáveis pela desintoxificação; os linfócitos tipo B, a síntese de anticorpos específicos. Nas células vegetais, ocorre a síntese de proteínas específicas da fotossíntese, da reação a estresses bióticos ou abióticos, da formação de compostos fenólicos específicos etc. A transcrição e a expressão gênica (Figura 5) têm grande importância na engenharia genética. A partir do seu estudo, pode-se isolar e caracterizar genes que são especificamente ativados em células e representam funções mais relevantes como, por exemplo, anticorpos (para produção de vacinas), proteínas de resistência a patógenos e a pragas da agricultura, crescimento celular, entre outros. É considerado dogma da biologia molecular que a informação genética contida no DNA é transcrita em RNA e este traduz uma mensagem que é expressa na forma de proteínas (Figura 6). Porém, hoje, é possível inverter esse mecanismo natural e realizá-lo ao contrário, ou seja, a partir de proteínas ou do RNA, podese obter os genes que os originaram. Esse fato tornou-se possível graças à descoberta da enzima transcriptase reversa em alguns vírus (retrovírus). Esta permite muitas estratégias da engenharia genética que serão vistas a seguir. Além da descoberta da enzima transcriptase reversa, também há a possibilidade de desenhar iniciadores in vitro.
17 18 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações DNA 1 RNA 4 (transcriptase reversa) 2 3 (amplificação com primers degenerados) Proteína Figura 6. Desenho esquemático de estratégias de trabalho em Engenharia Genética. Histórico Até o século 18, a biologia estudava basicamente a relação dos seres vivos com a natureza. Essa época destacou-se pelas primeiras observações de células vivas. Havia grande questionamento de como estavam organizados morfologicamente os seres vivos. Nessa época, os nomes que se destacaram foram Leenwenhoek e Hooke por seus trabalhos de Microscopia. Além desses autores, Lammarck, com seus trabalhos, começava a questionar-se a respeito da evolução das espécies. No século 19, Charles Darwin consolida a teoria da evolução dizendo que os seres vivos evoluem de acordo com a seleção natural do ambiente onde, os mais adaptados sobrevivem em detrimento dos menos adaptados. Nesse século, apareceram também grandes personalidades como Louis Pasteur e Gregor Mendel. O primeiro, bioquímico, confirmou a presença de seres vivos invisíveis (microrganismos) demonstrando o princípio em que estava baseado os
18 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações 19 processos de putrefação. Com seus estudos, a comunidade científica abandonou definitivamente a teoria de origem da vida baseada na geração espontânea. Louis Pasteur contribuiu, também, com os processos até hoje utilizados de assepsia, tanto em laboratórios de análises (utilizados hoje na cultura de tecidos e na biologia molecular) quanto em hospitais (salas de cirurgia, unidades de tratamento intensivo). Mendel ficou conhecido como o pai da genética. Realizou ensaios com ervilhas e descreveu que os caracteres morfológicos (cor das pétalas, textura da semente) são herdadas pelos descendentes seguindo leis bem definidas. Assim, elaborou duas leis, que são primordiais na genética até os dias de hoje: a da segregação e a da distribuição independente. Somente no início do século 20 foi caracterizado o material genético no núcleo das células (cromossomas) e em 1944, Avery; Mac Leod & Mac Carty, estudando cepas virulentas e avirulentas de Streptococcus pneumoniae descreveram que havia um princípio transformador que era passado da cepa virulenta para a avirulenta. Mais tarde, Hershey & Chase, em 1952, atribuíram aos ácidos nucléicos (DNA e RNA) esse princípio transformador. Estudos bioquímicos para determinar a constituição dos ácidos nucléicos realizados principalmente por Chargaff e estudos de difração de Raios-X, realizados pelo grupo de Wilkins, foram decisivos para que, em 1953, Watson & Crick deduzissem a estrutura do DNA em α-hélice. Essa década também foi marcada por descobertas importantes como a enzima DNA polimerase I (Kornberg, 1956), os primeiros experimentos de controle da expressão gênica (Jacob & Monod, 195-), e a descrição da replicação semiconservativa e bidirecional do DNA (Meselson & Stahl, 1957; J. Cairns, 195-). Na década de 1960, descreveu-se o RNA mensageiro como carreador da mensagem armazenada no DNA, expressa em proteínas no citoplasma. Na década de 1970, foram descobertas várias enzimas de restrição (endonucleases específicas), implementados avanços tecnológicos no estudo da bioquímica / biologia molecular como processos eletroforéticos de análises, desenvolvidas as técnicas de hibridação em colônias (Southern blotting) e os primeiros ensaios de clonagem. Em 1977, em função desse conhecimento prévio foi elaborada a técnica de seqüenciamento de DNA.
19 Tabela 2. Histórico das Principais Descobertas / Estudos de Bioquímica, Genética e Microscopia que permitiram o desenvolvimento da Engenharia Genética. Ano Pesquisador Pesquisa - Descoberta Leenwenhoek Estudos de Microscopia e observação de células 1665 R. Hooke Estudos de Microscopia observação da cortiça Lammarck Estudos de Evolução Defendeu a tese da herança dos caracteres adquiridos por modificações do ambiente Charles Darwin Teoria da Evolução das Espécies Louis Pasteur Demonstrou a existência de microrganismos Desenvolveu as bases dos processos de assepsia Gregor Mendel Considerado pai da genética Descreveu as teorias da herança de caracteres genéticos 1833 vários Descoberta das primeiras enzimas 1903 W. Sutton Observou e descreveu os cromossomas no núcleo das células 1944 O. Avery; C. Mac Leod; Descreveram o DNA como o princípio transformador que MacLyn; McCarty; carregava caracteres que se expressavam no fenótipo virulento F. Griffiths (Streptococcus pneumoniae) 1952 A.Hershey; M.Chase Descreveram os ácidos nucléicos (DNA e RNA) em vírus como os carregadores de mensagens genéticas 1953 Watson & Crick; E.Chargaff; Dedução da estrutura do DNA em α-hélice Wilkin & Colbs 1956 A. Kornberg Descoberta da enzima DNA polimerase I 195- Jacob & Monod Primeiros experimentos de Controle da Expressão Gênica por proteínas Continua Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações
20 Tabela 2. Continuação. Ano Pesquisador Pesquisa - Descoberta 1957 Meselson & Stahl Demonstraram que a replicação do DNA é semiconservativa 195- J. Cairns Demonstrou que a replicação do DNA é bidirecional originadoem forquilhas Descoberta do RNA mensageiro 1970 vários Descoberta das enzimas de restrição (nucleases específicas) 1973 Cohen & Boyer Desenvolvem o primeiro experimento de DNA recombinante utilizando genes bacterianos 1975 Southern Descreveu a técnica de hibridação em colônias e Southern blotting para detectar seqüências de DNA específicas, possibilitando o isolamento de genes individuais do genoma de organismos A hibridação molecular é utilizada para diagnose pré-natal de doença genética 1977 Sanger Determinação da primeira seqüência de DNA (Bacteriófago φ X174) Produção de insulina humana por engenharia genética em bactérias para tratamento de diabetes (primeiro produto da biotecnologia moderna a ser aprovado pelos órgãos competentes dos Estados Unidos da América) 1985 K.B. Mullins Descrição da técnica PCR 2000 (vários laboratórios no mundo) Seqüenciamento Completo do Genoma Humano Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações 21
21 22 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações Em 1985 foi descrita pela primeira vez a técnica de reação de polimerase em cadeia também conhecida como PCR. Assim, a biologia molecular e a engenharia genética já demonstravam seu alto potencial na identificação de doenças genéticas, produção de medicamentos (insulina em bactérias), testes de paternidade etc. O início do século 21 é marcado pelo seqüenciamento completo do genoma humano. A perspectiva de trabalho em biologia molecular e engenharia genética é cada vez mais ampla. Talvez o maior questionamento da atualidade, seja objetivar os temas de pesquisa de forma que representem benefícios reais para a humanidade. Ferramentas Técnicas da Engenharia Genética Extração de Ácidos Nucléicos A extração de DNA e RNA são as duas primeiras etapas técnicas aos posteriores estudos. Existem inúmeros procedimentos adotados para sua extração. Nas células animais são diferentes daqueles utilizados nas células vegetais. A principal diferença é a ruptura da parede celular que é uma etapa comum nas células vegetais e não na das células animais. Para a extração do DNA, podem ser citados protocolos que utilizam o detergente dodecil sulfato de sódio (SDS) ou o brometo de cetil trietil amôneo (CTAB). Esses procedimentos podem ser utilizados em pequena (minipreparações), média ou grande escalas. Os de pequena escala tendem a fornecer uma amostra mais suja (com presença de contaminantes fenólicos, proteínas, açúcares etc.). Em média e grande escala o DNA é purificado em gradientes de cloreto de césio ou em colunas de afinidade e são bastante puros. Porém, pode-se conseguir DNA com razoável pureza e quantidade para alguns experimentos de biologia molecular e engenharia genética em minipreparações. Ainda, os diferentes procedimentos de extração fornecem amostras que variam em peso molecular. Dependendo da finalidade ou do estudo, é necessário obtenção de DNA genômico de alto peso molecular ou um pouco mais fragmentado. A fragmentação do DNA genômico é causada pela ação dos agentes utilizados no processo de extração e, alguns deles, apresenta maior ação lesiva. Essa lesão também pode estar relacionada ao tipo de tecido utilizado. Apesar de determinado grau de fragmentação, o DNA extraído para
22 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações 23 análises de engenharia genética ainda tem um peso molecular elevado ( KB). Em geral, o DNA genômico obtido nos diversos procedimentos deve ter uma pureza razoável e não deve estar degradado. Basicamente os protocolos de extração do DNA de células vivas apresentam as seguintes etapas: 1. Ruptura da parede celular (células vegetais) e membrana plasmática (todas as células). Nos tecidos vegetais inicia-se por meio de maceração do tecido congelado em gral & pistilo. A ruptura da membrana plasmática, é feita com a utilização de detergentes como o SDS e o CTAB; 2. Extração de proteínas. Com a ruptura da membrana plasmática, saem para o meio extracelular todos os componentes intracelulares como DNA, RNA, proteínas, polissacarídeos e organelas. As organelas e os restos celulares (membranas, debris) são eliminados por meio de centrifugação em velocidades de X g. Como são mais pesadas, tendem a se precipitar enquanto as moléculas de DNA, RNA e proteínas permanecem no sobrenadante. As proteínas são removidas por agentes tais como o fenol, o clorofórmio e o álcool isoamílico. Esses agentes desnaturam as proteínas que tendem, também, a precipitar em soluções aquosas. Em seguida, as amostras são novamente submetidas à centrifugação; 3. Precipitação do DNA em solução aquosa com agentes desidratantes (sais e álcoois). Nessa fase, geralmente, são utilizados álcoois e os mais freqüentes são o isopropanol e o etanol na presença de sal. Os sais realizam um efeito precipitante do tipo salting out parecido com aquele que ocorre com soluções de proteínas. Os principais são: o cloreto de sódio, o acetato de sódio e o cloreto de amôneo; 4. Degradação do RNA residual. O RNA restante nas amostras de DNA genômico pode ser eliminado pela ação de ribonucleases (RNAses) que o degradam. A presença de RNA nas amostras interferem em sua quantificação espectrofotométrica, bem como no processo de amplificação gerando fragmentos amplificados inespecíficos; Na extração de RNA, algumas medidas adicionais devem ser tomadas tendo em vista que essa molécula é mais instável que a do DNA. Essa molécula pode ser facilmente degradada pela ação de RNAses e assim não pode ser utilizada em
23 24 Engenharia Genética: Conceitos Básicos, Ferramentas e Aplicações nenhuma análise. A principal causa da degradação da molécula de RNA é a presença de contaminação com RNAses em vidraria e soluções. Essas enzimas são muito estáveis mesmo quando submetidas a altas temperaturas que são normalmente desnaturantes para outras proteínas. Ainda que se alterem, ao término do aquecimento podem retornar à sua estrutura tridimensional de enzima ativa. Um dos únicos agentes que garante a desnaturação irreversível da RNAse é o dietilpirocarbonato (DEPC). Assim, toda a vidraria e solução usadas nas extrações de RNA devem ser previamente tratadas com este produto. Além disso, durante a manipulação deve-se utilizar luvas, pois, a RNAse pode estar presentes nas mãos do operador. Os procedimentos prévios são análogos aos empregados na extração do DNA. Uma das principais diferenças é que, em geral, o RNA é precipitado com soluções de acetato de lítio ou cloreto de lítio. Esses agentes permitem uma precipitação diferencial de RNA em relação ao DNA, de forma que a amostra resultante, em geral, obtida por centrifugação, será enriquecida em RNA. Porém, se a análise prescinde da eliminação completa de DNA residual, faz-se necessário o tratamento posterior da amostra com desoxiribonuclease (DNAse) livre de RNAse. Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) A reação de polimerase em cadeia (PCR) é uma ferramenta metodológica muito utilizada na biologia molecular e na engenharia genética. Aplica-se em muitos trabalhos tais como: amplificação de seqüências gênicas total ou parcialmente homólogas a uma conhecida, identificação genotípica (fingerprinting), testes de paternidade, análises de dissimilaridade entre genomas, caracterização de germoplasma, mapeamento genético, seleção diferencial de genes expressos em sistemas entre outros. A PCR é uma técnica que imita a duplicação do DNA in vitro. Ela é realizada em três etapas fundamentais: desnaturação da dupla fita do DNA, hibridação de oligonucleotídeos iniciadores e polimerização das novas cadeias de DNA. A primeira é realizada à temperatura de 92 o C a 95 o C para separar completamente a dupla cadeia (quebra das pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas). A segunda é variável de acordo com a seqüência do oligonucleotídeo iniciador (primer) que pode ser específico ou não. Assim, a temperatura de anelamento do primer pode variar de 35 o C a 52 o C ou mais conforme T m (temperatura de melting) que depende da sua seqüência. Finalmente submete-se à temperatura de 72 o C, ótima para o funcionamento da DNA polimerase (Taq polimerase ou Pfu).
Princípios moleculares dos processos fisiológicos
2012-04-30 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE CIÊNCIAS DEI-BIOLOGIA ---------------------------------------------- Aula 5: Princípios moleculares dos processos fisiológicos (Fisiologia Vegetal, Ano
Leia maisBIOTECNOLOGIA. 2. Conceito de clonagem molecular
BIOTECNOLOGIA 1. Introdução Até a década de 70, o DNA era o componente celular mais difícil de ser analisado. Sua seqüência de nucleotídeos de enorme tamanho e monotonia química era geralmente analisada
Leia maisBases Moleculares da Hereditariedade
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROG. DE PÓS GRAD. EM GENET. E MELHORAMENTO NÚCLEO DE ESTUDOS EM GENET. E MELHORAMENTO Bases Moleculares da Hereditariedade Ministrante: João Paulo
Leia maisHoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!
Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação
Leia maisO DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são
Atividade extra Fascículo 2 Biologia Unidade 4 Questão 1 O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são chamados de genes. Assinale abaixo quais
Leia maisMEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz
MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: Genética Animal Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz Gene, é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos
Leia maisAs bactérias operárias
A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas
Leia maisBANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ==============================================================================================
PROFESSOR: Leonardo Mariscal BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== Ácidos Nucleicos 01- Os
Leia maisOs primeiros indícios de que o DNA era o material hereditário surgiram de experiências realizadas com bactérias, sendo estas indicações estendidas
GENERALIDADES Todo ser vivo consiste de células, nas quais está situado o material hereditário. O número de células de um organismo pode variar de uma a muitos milhões. Estas células podem apresentar-se
Leia maisNúcleo Celular. Biomedicina primeiro semestre de 2012 Profa. Luciana Fontanari Krause
Núcleo Celular Biomedicina primeiro semestre de 2012 Profa. Luciana Fontanari Krause Núcleo Celular Eucarioto: núcleo delimitado por membrana nuclear (carioteca) Portador dos fatores hereditários e controlador
Leia maisO fluxo da informação é unidirecional
Curso - Psicologia Disciplina: Genética Humana e Evolução Resumo Aula 3- Transcrição e Tradução Dogma central TRANSCRIÇÃO DO DNA O fluxo da informação é unidirecional Processo pelo qual uma molécula de
Leia maisEquipe de Biologia. Biologia
Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 5B Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Ácidos nucléicos Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores
Leia maisCriado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com
Criado e Desenvolvido por: RONNIELLE CABRAL ROLIM Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com ÁCIDOS NUCLEICOS ÁCIDOS NUCLÉICOS: são substâncias formadoras de genes, constituídas por um grande
Leia maisISOLAMENTO E MANIPULAÇÃO DE UM GENE
ISOLAMENTO E MANIPULAÇÃO DE UM GENE ISOLAMENTO E MANIPULAÇÃO DE UM GENE Importância da Engenharia Genética Diversidade biológica X Diversidade gênica Etapas básicas da Clonagem Escolha e amplificação do
Leia maisEstrutura e função dos ácidos nucléicos. Profa. Melissa de Freitas Cordeiro-Silva
Estrutura e função dos ácidos nucléicos Profa. Melissa de Freitas Cordeiro-Silva > Polímeros de nucleotídeos Funções: DNA (ácido desoxirribonucléico) : > Armazenar as informações necessárias para a construção
Leia maisÁcidos nucléicos. São polímeros compostos por nucleotídeos. Açúcar - pentose. Grupo fosfato. Nucleotídeo. Base nitrogenada
ÁCIDOS NUCLÉICOS Ácidos nucléicos São polímeros compostos por nucleotídeos Açúcar - pentose Nucleotídeo Grupo fosfato Base nitrogenada Composição dos Ácidos nucléicos pentoses: numeração da pentose: pentose
Leia maisÁCIDOS NUCLEÍCOS RIBOSSOMO E SÍNTESE PROTEÍCA
ÁCIDOS NUCLEÍCOS RIBOSSOMO E SÍNTESE PROTEÍCA ÁCIDOS NUCLÉICOS: Moléculas orgânicas complexas, formadas polimerização de nucleotídeos (DNA e RNA) pela Contêm a informação que determina a seqüência de aminoácidos
Leia mais> ESTUDO DO RNA. (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes.
Biologia > Citologia > Sintese Protéica > Alunos Prof. Zell (biologia) (C) O ácido nucléico I é DNA e o II, RNA. (D) O ácido nucléico I é RNA e o II, DNA. (E) I é exclusivo dos seres procariontes. > ESTUDO
Leia maisDNA r ecomb m i b n i a n nt n e
Tecnologia do DNA recombinante DNA recombinante molécula de DNA contendo sequências derivadas de mais de uma fonte. As primeiras moléculas de DNA recombinante 1972 Paul Berg : vírus SV40 + plasmídeo 1973:
Leia mais1. (Unesp) A ilustração apresenta o resultado de um teste de paternidade obtido pelo método do DNA-Fingerprint, ou "impressão digital de DNA".
Ácidos Nuclêicos 1. (Unesp) A ilustração apresenta o resultado de um teste de paternidade obtido pelo método do DNA-Fingerprint, ou "impressão digital de DNA". a) Segundo o resultado acima, qual dos homens,
Leia maisDNA E SÍNTESE PROTEICA
Genética Animal DNA e síntese proteica 1 DNA E SÍNTESE PROTEICA Estrutura do DNA: -Molécula polimérica, cujos monômeros denominam-se nucleotídeos. -Constituição dos nucleotídeos: açúcar pentose (5 -desoxirribose)
Leia maisReplicação do DNA a Nível Molecular
Replicação do DNA a Nível Molecular Função do DNA Transferência de informação Copiada em DNA (Replicação) Traduzida em proteína Modelo de replicação do DNA proposto por Watson e Crick Replicação ou Duplicação?
Leia maisA natureza química do material genético Miescher nucleínas. ácidos nucleicos. ácido desoxirribonucleico ácido ribonucleico Avery MacLeod McCarty
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO Departamento de Ciências Exatas e da Natureza Disciplina: Biologia Professora: Lauren Valentim A natureza química do material genético A natureza
Leia mais- Ácido ribonucléico (ARN ou RNA): participa do processo de síntese de proteínas.
1- TIPOS DE ÁCIDO NUCLÉICO: DNA E RNA Existem dois tipos de ácidos nucléicos: - Ácido desoxirribonucléico (ADN ou DNA): é o principal constituinte dos cromossomos, estrutura na qual encontramos os genes,
Leia maisVI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos
VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos Rio de Janeiro, 21-25 setembro de 2009 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Construções Mais Comuns
Leia maisReplicação Quais as funções do DNA?
Replicação Quais as funções do DNA? Aula nº 4 22/Set/08 Prof. Ana Reis Replicação O DNA é a molécula que contém a informação para todas as actividades da célula. Uma vez que as células se dividem, é necessário
Leia maisSÍNTESES NUCLEARES. O DNA éo suporte da informação genética. Parte 1 Replicação
SÍNTESES NUCLEARES O DNA éo suporte da informação genética Parte 1 Replicação Estrutura do DNA Replicação do DNA Nucleótidos A informação genética das células é armazenada sob a forma de 2 moléculas similares:
Leia maisO processo fisiológico que está representado no gráfico é
Questão 01) Analise o gráfico a seguir. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2014. O processo fisiológico que está representado no gráfico é a) o efeito do aumento
Leia maisMEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz
MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: Genética Animal Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz TRANSCRIÇÃO DNA A transcrição é o processo de formação de uma molécula de RNA a partir de uma molécula molde
Leia maisAvaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome
1 Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome 1 - As enzimas de restrição ou endonucleases recebem uma designação que provem (1 valor) a)
Leia maisExercício 3 PCR Reação em Cadeia da Polimerase
Exercício 3 PCR Reação em Cadeia da Polimerase (Polymerase Chain Reaction - PCR) Uma das dificuldades dos pesquisadores frente à análise baseada no DNA é a escassez deste. Na medicina forense pode-se ter
Leia maisExtração de DNA e Amplificação por PCR
Universidade Federal de São Carlos Departamento de Genética e Evolução Disciplina Práticas de Genética Extração de DNA e Amplificação por PCR Érique de Castro 405523, Victor Martyn 405612, Wilson Lau Júnior
Leia mais16/04/2015 ÁCIDOS NUCLEICOS DNA E RNA DNA E RNA DNA E RNA BREVE HISTÓRICO DA DESCOBERTA DO DNA BREVE HISTÓRICO DA DESCOBERTA DO DNA
ÁCIDOS NUCLEICOS E RNA E RNA Plano de Aula -Componentes básicos de e RNA -Características estruturais e funcionais -Tipos de RNA Profª Dra. Juliana Schmidt Medicina 2014 E RNA BREVE HISTÓRICO DA DESCOBERTA
Leia maisBIOLOGIA MOLECULAR. Prof. Dr. José Luis da C. Silva
BIOLOGIA MOLECULAR Prof. Dr. José Luis da C. Silva BIOLOGIA MOLECULAR A Biologia Molecular é o estudo da Biologia em nível molecular, com especial foco no estudo da estrutura e função do material genético
Leia maisBASES NITROGENADAS DO RNA
BIO 1E aula 01 01.01. A determinação de como deve ser uma proteína é dada pelos genes contidos no DNA. Cada gene é formado por uma sequência de códons, que são sequências de três bases nitrogenadas que
Leia maisApostila de aula prática REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR)
1 Universidade Federal Fluminense Instituto Biomédico Departamento de Microbiologia e Parasitologia Disciplina: Virologia Apostila de aula prática REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (PCR) A técnica de reação
Leia maisTécnicas de biologia molecular. da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala
Técnicas de biologia molecular da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala os mesmos genes, qual a diferença? Dogma central Localizando alvos Técnicas iniciais para evidenciar
Leia maisTranscrição e Tradução. Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO.
Transcrição e Tradução Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO. Tópicos abordados na aula Dogma Central da Biologia Molecular;
Leia maisGenética Molecular. Fundamentos Aplicações científicas Biotecnologia
Genética Molecular Fundamentos Aplicações científicas Biotecnologia Genética Molecular DNA RNA Proteínas Universo Celular Ciclo celular Ciclo Celular: Mitose Célula animal Núcleo Celular: Cromossomas Cromossoma:
Leia maisREAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)
Área de Ciências da Saúde Curso de Medicina Módulo: Saúde do Adulto e Idoso II GENÉTICA HUMANA Professora: Dra. Juliana Schmidt REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) A molécula de DNA é um longo polímero
Leia maisÁcidos Nucleicos 22/12/2011. Funções do Material Genético. informação genética.
Ácidos Nucleicos Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Ciências Biológicas, enfermagem, nutrição e TO. Funções do Material Genético Mendel, 1865: genes
Leia maisExtração de DNA. Prof. Silmar Primieri
Extração de DNA Prof. Silmar Primieri Conceitos Prévios O que é DNA? Onde se localiza o DNA na célula? Do que são formadas as membranas celulares? Qual a estrutura do DNA? O que é DNA? Unidade básica informacional
Leia maisOrganização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes
Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Procariontes Eucariontes Localização Organização Forma Disperso no citoplasma
Leia maisEstrutura e Função de Ácidos Nucléicos
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA QBQ0313 Estrutura e Função de Ácidos Nucléicos Flavia Carla Meotti Os Ácidos Nucléicos Função: armazenamento e transmissão da informação
Leia maisEXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009)
INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) Nome do Candidato Classificação Leia as seguintes informações com atenção. 1. O exame é constituído
Leia maisBIOLOGIA MOLECULAR. Ácidos Nucléicos e Síntese de Proteínas
BIOLOGIA MOLECULAR Ácidos Nucléicos e Síntese de Proteínas Nucleotídeos São moléculas formadas pela união de um açúcar ou pentose, uma base nitrogenada e um grupo fosfato. Os Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Leia maisA descoberta da célula
A descoberta da célula O que são células? As células são a unidade fundamental da vida CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula)
Leia maisConstrução de Bibliotecas de cdna
Construção de Bibliotecas de cdna Claudia Teixeira Guimarães Antônio A.C. Purcino Eliane A. Gomes Jurandir V. Magalhães Newton P. Carneiro Elto E.G. Gama Robert E. Schaffert Sidney N. Parentoni Vera M.C.
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR ESTUDO DIRIGIDO FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA págs:
Leia maisBioinformática Aula 01
Bioinformática Aula 01 Prof. Ricardo Martins Ramos * * Doutorando em Genética e Toxicologia Aplicada CEFET-PI/ULBRA-RS Linha de Pesquisa Bioinformática Estrutural E-mail: ricardo@cefetpi.br Visão Holística
Leia maisResposta: Interbits SuperPro Web
1. (Fuvest 2012) Uma mutação, responsável por uma doença sanguínea, foi identificada numa família. Abaixo estão representadas sequências de bases nitrogenadas, normal e mutante; nelas estão destacados
Leia maisBIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA. Profa. Maria Paula
BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA Profa. Maria Paula FERRAMENTAS Enzimas: de restrição, DNA-ligase, DNA-polimerase, transcriptase Vetores: plasmídeos, vírus 1) PGH O número de genes é muito menor do
Leia maisWHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III
WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III CAMPYLOBACTER spp. Multiplex PCR para detecção de C. jejuni e C. coli Grace Theophilo LRNCEB IOC/FIOCRUZ gtheo@ioc.fiocruz.br Diagnóstico molecular para Campylobacter spp.
Leia maisCONTROLE DO METABOLISMO GENES
CONTROLE DO METABOLISMO GENES 10/06/15 1º ANO - BIOLOGIA 1 ESTRUTURA DO GENE Segmentos (pedaços) da molécula de DNA, o constituinte dos nossos cromossomos, onde estão inscritas receitas (códigos genéticos)
Leia maisDra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo. Sgrillo.ita@ftc.br
Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo Sgrillo.ita@ftc.br São macromoléculas gigantescas, com massa molecular maior que 100 milhões. Os ácidos nucléicos foram isolados pela primeira vez a partir do núcleo
Leia maisÁCIDOS NUCLEICOS DNA - ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO RNA - ÁCIDO RIBONUCLEICO
ÁCIDOS NUCLEICOS DNA - ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO RNA - ÁCIDO RIBONUCLEICO 1 Funções dos ácidos nucleicos Armazenar e expressar a informação genética Replicação Cópia da mensagem contida no DNA, que será
Leia maisDO GENE À PROTEÍNA ALGUNS CONCEITOS BASICOS COMO SE ORGANIZAM OS NUCLEÓTIDOS PARA FORMAR O DNA?
DO GENE À PROTEÍNA O processo de formação das proteínas no ser humano pode ser difícil de compreender e inclui palavras e conceitos que possivelmente nos são desconhecidos. Assim, vamos tentar explicar
Leia maisESTRUTURA DO DNA E ORGANIZAÇAO DA ATIVIDADE BIOLÓGICA
ESTRUTURA DO DNA E ORGANIZAÇAO DA CROMATINA ATIVIDADE BIOLÓGICA 1 Qual é a natureza química da molécula responsável por estocar a informação genética??? CARACTERÍSTICAS 1. Estocar a informação e transmitir
Leia maisGenética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
Genética Humana Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto JAN/2012 Princípios Básicos As proteínas são vinculo entre genótipo e fenótipo; A expressão gênica é o processo pelo qual o DNA coordena
Leia mais7.012 Conjunto de Problemas 3
Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 3 Data estelar 7.012.10.4.00 Diário Pessoal do Oficial Médico Responsável do USS Hackerprise Depois de voltar de uma missão em Europa, Noslen, um dos membros da tripulação,
Leia maisCOMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO NAS MOLÉCULAS DE DNA E RNA
COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO NAS MOLÉCULAS DE DNA E RNA Andréia Cristina Hypólito José 11075810 Fernando Caldas Oliveira 11085410 Giovana Zaninelli 11017210 Renato Fernandes Sartori 11061110 Rodrigo de Mello
Leia maisBiologia Professor Vianna 1ª série / 1º trimestre
Biologia Professor Vianna 1ª série / 1º trimestre Módulo 3 ÁCIDOS NUCLEICOS E CITOLOGIA 1 Os itens abaixo referem-se à estrutura, composição e função dos ácidos nucleicos. Estrutura: I) Dupla hélice; II)
Leia maisMicroscópio de Robert Hooke Cortes de cortiça. A lente possibilitava um aumento de 200 vezes
CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula é a Citologia (do grego: cito = célula; logos = estudo). A invenção do microscópio no final do século XVI revolucionou a Biologia. Esse instrumento possibilitou
Leia maisDNA A molécula da vida. Prof. Biel Série: 9º ano
DNA A molécula da vida Prof. Biel Série: 9º ano DNA FINGER-PRINTING A expressão DNA "Finger-Print" (ou Impressões Genéticas) designa uma técnica de separação de segmentos de DNA que permite a identificação
Leia maisPainéis Do Organismo ao Genoma
Painéis Do Organismo ao Genoma A série de 5 painéis do organismo ao genoma tem por objetivo mostrar que os organismos vivos são formados por células que funcionam de acordo com instruções contidas no DNA,
Leia maisQuestões complementares
Questões complementares 1. Definir célula e os tipos celulares existentes. Caracterizar as diferenças existentes entre os tipos celulares. 2. Existe diferença na quantidade de organelas membranares entre
Leia maisGENÉTICA VII APLICAÇÕES DO CONHECIMENTO GENÉTICO
GENÉTICA VII APLICAÇÕES DO CONHECIMENTO GENÉTICO Prof. Jose Amaral/2012/2013 Metabolismo de controle O metabolismo é controlado pelos ácidos nucléicos, compostos que coordenam uma série de reações em que
Leia maisExercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores
Exercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores A determinação da seqüência de bases de um segmento de DNA é um passo crítico em muitas aplicações da Biotecnologia.
Leia maisPROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular
PROGRAMA TEÓRICO 1. As moléculas da Biologia Molecular: DNA, RNA e proteínas Aspectos particulares da composição e estrutura do DNA, RNA e proteínas. EG- Características bioquímicas dos ácidos nucleicos,
Leia maisProjeto Genoma e Proteoma
Projeto Genoma e Proteoma Grupo 3: *Artur S. Nascimento *Bárbara S. Costa *Beatrice Barbosa *Tamyres S. E. Guimarães *Yara Cavalcante O que é genoma? O genoma é o conjunto de todo o material genético que
Leia mais7.012 Conjunto de Problemas 5
Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses
Leia maisDNA polimerases dependentes de "template"
DNA polimerases dependentes de "template" - Adicionam deoxiribonucleótidos à extremidade 3' de cadeias duplas de DNA com um local de "priming" - A síntese ocorre exclusivamente na direcção 5'-3' da nova
Leia maisTecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinante Tecnologia do DNA Recombinante déc. 70 conhecimento de mecanismos biomoleculares enzimas biológicas cortar DNA ligar DNA replicar DNA transcrever reversamente o RNA complementaridade
Leia maisMitocôndrias e Cloroplastos
Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Morfologia Biologia Celular Mitocôndrias e Cloroplastos Características gerais de mitocôndrias e cloroplastos Mitocôndrias
Leia maisCriado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com
Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com O NÚCLEO E A SÍNTESE PROTEÍCA O núcleo celular, descoberto em 1833 pelo pesquisador escocês Robert Brown, é uma estrutura
Leia maisAULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS
AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS Apesar da diversidade entre os seres vivos, todos guardam muitas semelhanças, pois apresentam material genético (DNA) em que são encontradas todas as informações
Leia maisExercício 2 DNA e Eletroforese
Exercício 2 DNA e Eletroforese Você já aprendeu sobre as enzimas de restrição e como elas clivam o DNA em fragmentos. Você também deve ter notado que, em alguns mapas de restrição, uma enzima pode produzir
Leia maisEntendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012
Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado
Leia maisRachel Siqueira de Queiroz Simões, Ph.D rachelsqsimoes@gmail.com rachel.simoes@ioc.fiocruz.br
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Casa da Medicina Unidade Gávea Coordenação Central de Extensão EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR Rachel Siqueira de Queiroz
Leia maisdeficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além
"PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE DEFICIENCIAS GÊNICAS COM UTILIZAÇÃO DE FLUORESCÊNCIA, OU PROCESSO PCR MULTIPLEX FLUORESCENTE". Trata o presente relatório da descrição detalhada acompanhada
Leia maisTRANSCRIÇÃO DO DNA: Tipos de RNA
TRANSCRIÇÃO DO DNA: Síntese do mrna Gene (Unidades transcricionais) Tipos de RNA Tipos de RNA polimerase Tipos de RNA polimerase DNA dependente Transcrição em Procariotos Transcrição em Eucariotos Mecanismos
Leia maisExercícios de Monera e Principais Bacterioses
Exercícios de Monera e Principais Bacterioses 1. (Fuvest) O organismo A é um parasita intracelular constituído por uma cápsula protéica que envolve a molécula de ácido nucléico. O organismo B tem uma membrana
Leia maisDo Corpo Humano ao DNA. Noções de Biologia Molecular. Nucleotídeos - DNA RNA. Dogma central. Prof a. Dr a. Mônica B.
Do Corpo Humano ao DNA Noções de Biologia Molecular Prof a. Dr a. Mônica B. Melo FCM - SCSP - Estrutura dos ácidos nucléicos (DNA, RNA) - Replicação - Transcrição - Processamento - Tradução -Mutações -
Leia maisKit para calibração de PCR pht
Kit para calibração de PCR pht Itens fornecidos: Tampões ( concentrado) Composição ( concentrado) I0 500 mm KCl; 100 mm Tris-HCl ph 8,4; 1% Triton X-100 IB 500 mm KCl; 100 mm Tris-HCl ph 8,4; 1% Triton
Leia maisTecnologia do DNA Recombinante-TDR
Tecnologia do DNA Recombinante-TDR (clonagem de DNA) CONSTRUINDO A MOLÉCULA DE DNA RECOMBINANTE, BIOTECNOLOGIA:Engenharia genética. A utilização de microorganismos, plantas e animais para a produção de
Leia maisBiologia molecular aplicada ao diagnóstico de vírus
Biologia molecular aplicada ao diagnóstico de vírus Tânia Rosária Pereira Freitas Pesquisadora em Ciências Exatas e da Natureza Virologia Animal - Lanagro/MG Biologia Molecular DNA RNA Proteínas Célula
Leia maisBiologia Molecular de Corinebactérias Produtoras de Aminoácidos: Análise do Genoma de Brevibacterium lactofermentum ATCC 13869
Biologia Molecular de Corinebactérias Produtoras de Aminoácidos: Análise do Genoma de Brevibacterium lactofermentum ATCC 13869 António Carlos Matias Correia Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro
Leia mais7.012 Conjunto de Problemas 5
Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses
Leia maisGABARITO BIOLOGIA REVISÃO 01 3 ANO A/B ENSINO MÉDIO
GABARITO BIOLOGIA REVISÃO 01 3 ANO A/B ENSINO MÉDIO Resolução: 01. B 02. E 03. No alantóide da ave há uma rede de capilares sangüíneos onde ocorre a respiração. O principal excreta nitrogenado da ave é
Leia maisReplicação do DNA. geradas cópias c. idênticas. das moléculas de DNA presentes lula-mãe, a seguir herdadas pelas duas célulasc.
Replicação de DNA DNA Dupla-hélice composta de nucleotídeos ligados entre si e cujas bases nitrogenadas de uma hélice fazem pontes de hidrogênio com bases nitrogenadas de outra hélice, numa direção anti-paralela
Leia maisRELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica e Imunologia Professor: Miguel Alunos: Gustavo Bastos, Hugo Rezende, Monica Maertens,
Leia maisReação em Cadeia Da Polimerase
Reação em Cadeia Da Polimerase X Jornada Farmacêutica IV Amostra 2010 Sueli Massumi Nakatani LACEN-PR Um Pouco de História... Um Pouco de História... 1983 Kary Mullis for his invention of the polymerase
Leia maisSouthern blotting análise de DNA. Northern blotting análise de RNA. Western blotting análise de proteínas
Southern blotting análise de DNA Northern blotting análise de RNA Western blotting análise de proteínas Southern blotting Hibridação DNA-DNA em membrana Southern blot Digestão enzimática Eletroforese em
Leia maisACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA
ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos
Leia maisO QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA?
O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS? O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA? SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS: CARBONO, HIDROGÊNIO, OXIGÊNIO E NITROGÊNIO FORMAM CADEIAS LONGAS E COMPLEXAS
Leia maisEpigenética e Memória Celular
Epigenética e Memória Celular Por Marcelo Fantappié Fonte www.revistacarbono.com A epigenética é definida como modificações do genoma que são herdadas pelas próximas gerações, mas que não alteram a sequência
Leia maisRNA: transcrição e processamento
Universidade Federal do Piauí Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento Bases Moleculares da Hereditariedade RNA: transcrição
Leia maisPCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler
PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler Tópicos (1) Estratégias gerais de estudo de sequências de DNA específicas em populações de DNA complexas Requisitos da reacção de polimerização em cadeia
Leia maisAula 4 Estrutura do RNA
Biologia Molecular Básica Módulo I Básico Aula 4 Estrutura do RNA O RNA é uma molécula intermediária na síntese de proteínas. Ela faz a intermediação entre o DNA e as proteínas. As principais diferenças
Leia maisMAPA DO CROMOSSOMA DE E.coli
REPLICAÇÃO DE DNA MAPA DO CROMOSSOMA DE E.coli TERMINOLOGIA Regras básicas para a designação de genes e proteínas: Genes bacterianos 3 letras minúsculas em itálico que reflectem a sua função aparente Ex:
Leia mais