UTILIZAÇÃO DE PENETRÔMETROS NO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE CAMADAS ARENOSAS ESTUDO DE CASO: OBRA DE DUPLICAÇÃO DA RS/734, TRECHO CASSINO BR/392

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UTILIZAÇÃO DE PENETRÔMETROS NO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE CAMADAS ARENOSAS ESTUDO DE CASO: OBRA DE DUPLICAÇÃO DA RS/734, TRECHO CASSINO BR/392"

Transcrição

1 UTILIZAÇÃO DE PENETRÔMETROS NO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE CAMADAS ARENOSAS ESTUDO DE CASO: OBRA DE DUPLICAÇÃO DA RS/734, TRECHO CASSINO BR/392 Célio Ziotti Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Brasil, Cezar Augusto Burkert Bastos Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Brasil, RESUMO: Este trabalho teve como objetivo estabelecer correlações válidas para uma areia fina litorânea entre o índice CBR e dois modelos de penetrômetros dinâmicos. Como campo experimental foi utilizada a pista em obras da RS/734 Trecho Cassino BR/392, para avaliar a confiabilidade dos equipamentos e a qualidade da correlação. O ensaio com penetrômetros não afeta a estrutura das camadas; sua execução é rápida e de fácil assimilação pelos operadores; tem baixo custo de aquisição e manutenção; permite avaliar a capacidade de suporte dos solos em profundidade; entre outras vantagens. Com o presente trabalho, pôde-se observar que os resultados encontrados para a areia fina em questão apresentam boa repetibilidade e que sua aplicação pode ser de grande utilidade na avaliação de camadas de solo compactadas com este material, além de ser ampliada para outras finalidades. PALAVRAS-CHAVE: Penetrômetros, Compactação, Terraplanagem. 1 INTRODUÇÃO A Engenharia Geotécnica ou Engenharia de Solos busca, entre outros, determinar as propriedades geotécnicas dos solos, visando conhecer o comportamento destes no seu estado natural (indeformado ou com estrutura preservada) e também quando este é modificado (deformado, amolgado ou estrutura destruída). O usual, em projetos de pavimentação, é a obtenção de valores de capacidade de suporte de forma indireta em laboratório. Ensaios como o CBR (Califórnia Bearing Ratio) ou ISC (Índice de Suporte Califórnia), efetuado em amostras moldadas em laboratório, são utilizados numa tentativa de estimar as propriedades encontradas na pista. Já os ensaios de campo, como o CBR in-situ, constituem-se em procedimentos demorados e de custo elevado. Além disso, não permitem avaliar a estrutura do pavimento em profundidade (Berti, 2005). Os penetrômetros têm grande mobilidade e facilidade de operação aliados ao baixo custo de aquisição, o que permite verificar o perfil de resistência do solo em profundidade, tanto no estado natural quanto compactado (Paiva et al., 2006). Paiva et al. (2006) afirmam ainda que os valores resultantes destes ensaios (CBR e penetrômetros) são relacionáveis entre si. Neste sentido, têm sido estabelecidas diversas correlações obtidas por várias entidades no Brasil e em outros países. Estas são analisadas pela regressão dos resultados e muitas são demonstradas graficamente e sob a forma de equações através de modelos bi-logarítmicos e exponenciais. Estas correlações variam de acordo com o material ensaiado, as condições do ensaio e o tipo de equipamento. Pela simplicidade e mobilidade que os penetrômetros apresentam, estes equipamentos permitem a realização de um número muito maior de ensaios, resultando numa melhor avaliação da heterogeneidade das camadas de aterros, solos naturais ou bases de pavimentos. O ensaio não requer grandes escavações ou

2 perfurações, o que o caracteriza como um ensaio semi não-destrutivo (Alves, 2002). Para esta pesquisa foram utilizados dois tipos de penetrômetros: O Dynamic Probing Light ou Penetrômetro Dinâmico Leve (DPL / PDL) de propriedade do Laboratório de Geotecnia da Escola de Engenharia / FURG e o Dynamic Cone Penetrometer ou Cone de Penetração Dinâmica (DCP / CPD) de propriedade da empresa Incorp Consultoria e Assessoria Ltda. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Características da Obra O trecho CASSINO BR/392 da Rodovia RS/734, encontra-se totalmente localizado dentro do município de Rio Grande, tem direção aproximada sul-norte, com extensão total de 10,68 km. Seu início é junto ao canteiro da Avenida Rio Grande, na saída do Balneário Cassino, sendo a estaca situada nas proximidades do prédio histórico da antiga Estação Férrea do Cassino. O trecho termina no viaduto de entroncamento com a BR/ Penetrômetros Utilizados na Pesquisa Dinamic Probing Light (DPL) O DPL utilizado na pesquisa, segue as especificações da norma alemã DIN 4094, conforme mostrado na Tabela 1: Tabela 1. Especificações do Dinamic Probing Light (DPL). Peso do Pilão 10 kg Altura de queda 50 cm Peso do dispositivo de penetração (sem o pilão) 6 kg Hastes Tubo 22 x 4,5 mm Acoplamento das hastes Pino roscado M16 Comprimento das hastes 1 m Seção transversal da ponteira 10 cm² Diâmetro da ponteira 3,56 cm Ângulo da ponteira??? Para este trabalho são utilizadas duas hastes do equipamento, uma acoplada à ponteira cônica para penetração e outra que serve de guia para o martelo. As partes roscáveis são mantidas devidamente engraxadas e livres de sujeira para garantir um encaixe perfeito. O equipamento, quando armazenado, fica desmontado e acondicionado em caixa apropriada. A execução do ensaio consiste em aplicar golpes na haste que contém em sua extremidade a ponteira cônica. São contabilizados o número de golpes para um valor padrão de penetração (p.ex 10 cm) ou, alternativamente, é medida a deformação decorrente de cada golpe. Para a execução do ensaio deve-se verificar a ponteira visualmente, reparando se a ponta cônica não está desgastada, neste caso deve-se providenciar a substituição. Ao montar o equipamento é necessário checar se as juntas estão firmemente unidas e alinhadas. Deve-se também, regularmente, passar grafite em pó na haste e no furo do martelo afim de se manter a condição de descida da massa o mais livre possível de atrito Dinamic Cone Penetrometer (DCP) Proposto no exterior e no Brasil como alternativa para controle de compactação em campo, o DCP é normatizado pela norma americana ASTM (Americam Society for Testing and Materials) D 6951 de O DCP possui uma haste de 16 mm de diâmetro (Figura 1), tendo, em uma das extremidades, uma ponteira em forma de cone, com 20 mm de diâmetro e ângulo de 60º (Figura 2). A ação dinâmica é provocada por um martelo com peso de 8 kg deslizando pela haste até se chocar com o batente de uma altura de queda de 575 mm. Figura 1. Dimensões do DCP. Figura 2. Detalhe da ponta cônica do DCP. O ensaio DCP, assim como o DPL, pode ser realizado com o auxílio de duas pessoas, podendo sua execução ser otimizada com mais

3 um ajudante. O martelo é deixado cair através da haste por uma altura de 57,5 cm até encontrar o batente. Efetuam-se após cada golpe, medidas das penetrações associadas com uma régua. Estas medidas podem ser tomadas em centímetros ou milímetros conforme a conveniência. Alguns autores especificam o emprego do DCP para materiais que vão desde argila até brita graduada, sendo restringida sua utilização somente para as misturas de agregados com ligantes betuminosos, que por serem considerados relativamente impenetráveis, impossibilitam a realização do ensaio ao causar danos à ponta do cone. Outrossim, pelo desgaste que se observa na ponta cônica durante a execução do procedimento experimental em brita graduada, tornando necessário a sua substituição muito frequente, para estes materiais o ensaio tende a se tornar oneroso. 2.3 Ensaios em Laboratório Para o trabalho, foram realizados ensaios de laboratório em duas amostras, uma proveniente do subleito natural da obra coletado entre as estacas e e outra vinda da jazida Dique Seco, que fornece material para a execução dos aterros. Foi feita a análise granulométrica conforme NBR 7181/84 (Solo Análise Granulométrica) para determinar a distribuição granulométrica dos solos. Estes também foram classificados segundo a classificação HRB (Hihgway Research Board), também conhecida como classificação AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials), e pelo SUCS (Sistema Unificado de Classificação de Solos). Também foram realizados ensaios de compactação conforme a NBR 7182/86 (Ensaio Normal de Compactação) e do Índice de Suporte Califórnia (ISC) conforme a NBR 9895/87 (Solo Índice de Suporte Califórnia). Para estabelecer as correlações com o DPL, foram moldados CPs nas três energias de compactação, estes foram rompidos após imersão. Já para o estudo com o DCP, foram moldados corpos de prova apenas na energia do Proctor modificado, variando apenas os teores de umidade. 2.4 Ensaios com o DCP e DPL em Laboratório Os ensaios feitos em laboratório visaram unicamente a obtenção de dados para formular a correlação e foram baseados nas normas ASTM D (Standard Test Method for Use of the Dynamic Cone Penetrometer in Shallow Pavement Applications) e DIN (Equipamento para Sondagens por Cravação em Solos e Terrenos 1 ). O ensaio consiste na introdução de uma haste dotada de ponta cônica na massa de solo através de impacto dinâmico causado por um peso, resultando no parâmetro DN (penetração por golpe) dado em mm/golpe. Para isso foram moldados corpos de prova CBR, na energia especificada, e após o molde foi transportado para uma superfície que oferecesse suporte ao CP. O material da superfície de suporte escolhido foi o terreno natural, para permitir que o cone, ao atravessar o CP não seja danificado e para simular uma camada inferior de aterro. No presente trabalho, optou-se por utilizar o terreno natural existente no pátio da empresa Incorp Cassino. Este apresenta-se compactado, livre de pedras e outros elementos que podiam danificar o cone. A superfície deve ser perfeitamente plana, para isso pode-se regularizar o terreno com uma régua de madeira antes de se efetuar o procedimento. Após verificadas estas condições, posicionase cuidadosamente o cone sobre o centro do corpo-de-prova, verificando seu alinhamento vertical. Neste momento, devido à massa do equipamento, geralmente ocorre uma pequena penetração, que não é contabilizada, neste momento, procede-se a chamada leitura inicial L 0. Após isso, efetuaram-se as penetrações, elevando o martelo (altura de 50 cm no caso do DPL e 57,5 cm para o DCP) e deixando-o cair em queda livre sobre o batente, provocando a penetração da ponteira + haste no molde. Obtem-se uma leitura de penetração para cada impacto. Como a altura do corpo de prova é conhecida, logo que a haste transpor o molde e comece a perfurar o terreno natural abaixo 1 Traduzido do original em alemão

4 deste, encerra-se o ensaio. A última penetração, que transpõe o CP, não é contabilizada. A Figura 3 mostra o ensaio realizado com o DPL. acordo com a resistência das camadas a serem atravessadas, é arbitrado o número de golpes para cada leitura, conforme Kleyn e Savage (1982) apud Alves (2002), pois quando o solo é mais resistente, o número de golpes necessários para se alcançar determinada profundidade pode ser consideravelmente maior do que quando a camada é composta por um solo de menor capacidade de suporte. Figura 3. Posição inicial do DPL dentro do corpo-deprova CBR. No caso do DCP, após tentativas de se executar o mesmo procedimento empregado para o DPL, concluiu-se que isto não é possível devido a que o material estudado apresenta relativa baixa capacidade de suporte, combinado com o fato de que a ponteira cônica do DCP é sensivelmente mais delgada que a do DPL. Com isso, ao se aplicar o primeiro golpe o cone acabava por atravessar o molde, chegando a provocar o deslocamento da amostra em relação ao CP, sem a obtenção de efetivas leituras no material a ser ensaiado. Adotou-se então, a prática de se moldar dois corpos de prova, um no molde do ensaio de compactação de Proctor e outro no molde CBR (Figura 4). Com dois parafusos foram unidos os CPs, o molde Proctor embaixo e o CBR sobre este. Com esse artifício, foi possível se obter uma ou mais leituras no solo a ser ensaiado. O ensaio era dado por encerrado quando a penetração atingia o molde inferior. O artifício permitiu dar maior estabilidade e apoio ao corpo-de-prova CBR, garantindo a indeslocabilidade da amostra e propiciando as leituras desejadas. 2.5 Ensaios Penetrométricos em Campo Na realização dos ensaios DCP e DPL em campo mede-se, com uma régua, em centímetros ou milímetros, a penetração para dado número de golpes dado no aparelho. De Figura 4. DCP dentro do corpo-de-prova CBR ao final do ensaio. Essa decisão fica a critério do interessado. Sabe-se que no caso de uma grande camada homogênea, três golpes por leitura agiliza o procedimento, mas no caso de camadas mais finas, eventualmente pode-se transpor a camada e, assim, criar uma certa confusão na interpretação das leituras. Ressalta-se também que a escolha de uma leitura para cada penetração, permite a obtenção de um perfil de resistência mais detalhado. Para cada golpe aplicado, ou série de golpes, anota-se em planilha a penetração do cone. No trabalho em questão, optou-se por efetuar leituras para cada golpe dado. A profundidade final do ensaio é convencionada conforme a necessidade apresentada, no caso de ensaios para se obter as correlações desta pesquisa, convencionou-se que a profundidade de 25 cm era suficiente. Deve-se sempre observar o bom estado de conservação e limpeza do cone. A manutenção da posição vertical durante a execução do ensaio evita atrito excessivo entre o martelo e a haste guia. Deve-se, antes de cada campanha e quando da ocorrência de contato com camadas mais rígidas, verificar se a ponta cônica está em

5 bom estado, providenciando-se sua substituição caso contrário. A Figura 5 ilustra a execução do ensaio. Figura 6. Exemplo de Curva DCP. Figura 5. Execução do ensaio DPL em campo. Os ensaios de campo com os penetrômetros foram executados seguindo dois procedimentos distintos. Num primeiro momento, foram obtidos quatro valores de DN em um mesmo local. Esses pontos foram locados em torno de um ponto central onde foi executado posteriormente o ensaio de Frasco de Areia para medida do peso específico aparente do solo compactado, distribuídos em forma de cruz e tendo um afastamento de 40 cm entre ensaios em posição oposta. Foram realizados quatro ensaios com cada equipamento e o valor de DN do ponto foi tomado como a média dos quatro valores. Posteriormente, em pontos isolados do subleito ao longo do eixo da nova pista da rodovia, foram feitos ensaios únicos (em um único ponto) e os resultados tomados como o DN de cada ponto. 2.6 Interpretação dos Resultados Com os dados obtidos no ensaio, constrói-se a Curva DCP (ou DPL) (Figura 6). As ordenadas indicam a profundidade, dada em milímetros, e as abcissas o número acumulado de golpes necessário para alcançar esta profundidade. A inclinação da reta ajustada aos pontos experimentais fornece o Índice de Penetração DN em mm/golpe, definido, portanto, como a razão entre a profundidade e o número de golpes dados até se alcançar esta profundidade (equação 1). (1) Para efeito de cálculo do parâmetro DN, a primeira leitura é desconsiderada. A medida é justificada pelo fato de que no primeiro golpe a condição de contato entre o cone e o solo não é a mesma dos demais golpes. 3 RESULTADOS 3.1 Caracterização dos Materiais Nas duas amostras utilizadas nesta pesquisa, o material foi previamente caracterizado como não plástico (NP), sendo dispensada a realização de ensaios de limites de Atterberg. Conforme a classificação HRB (ou AASHTO), ambas as amostras foram classificadas como solo A-3: areias finas de praia, sem presença de silte ou argila ou com muito pequena quantidade de silte não plástico. Já pelo SUCS, os solos foram classificados como areias mal graduadas (SP). Os ensaios de compactação forneceram os valores de umidade ótima (w ot ) e peso específico máximo (γ dmáx ) utilizados como base para os ensaios de CBR. Na Tabela 2 são apresentados os resultados obtidos nos ensaios de compactação e CBR.

6 Tabela 2. Resultados dos ensaios de compactação e CBR. Amostra / Energia de Compactação Peso Específico Aparente Seco (g/cm³) Subleito / Normal Subleito / Intermediária Subleito / Modificada Jazida Dique-seco / Modificada 1,653 1,661 1,688 1,695 Teor de Umidade (%) 13,5 14,1 13,3 11,5 CBR na umidade ótima (%) 22,4 31,8 33,9 37,7 3.2 Ensaios com os Penetrômetros Dos ensaios com os cones de penetração dinâmica, obtiveram-se curvas números de golpes (acumulados) x penetração para os ensaios DCP (curva DCP) e para os ensaios DPL (curva DPL). As Figuras 7 e 8 ilustram estas curvas. Figura 9. Exemplo de Curva DCP de campo. 3.3 Obtenção das Correlações Com os valores obtidos nos ensaios CBR e de cone em laboratório, tem-se os pares CBR x DN, estes foram relacionados na forma CBR x DCP e CBR x DPL CBR x DPL A Tabela 3 fornece os resultados obtidos nos ensaios de laboratório e utilizados para a correlação. Figura 7. Exemplo de Curva DPL de laboratório. Figura 8. Exemplo de Curva DCP de laboratório. Dos ensaios de campo resultam curvas DCP e DPL como ilustrado na Figura 9. Tabela 3. Resumo do Índices de Suporte Califórnia e do Valor DN (DPL). PONTO / ENERGIA DE CBR DN - DPL (mm/golpe) COMPACTAÇÃO (%) 1 / normal 17,3 45,0 2 / normal 17,8 43,5 3 / normal 22,4 32,0 4 / normal 18,0 22,8 1 / intermediário 19,7 44,5 2 / intermediário 22,9 34,0 3 / intermediário 24,7 28,5 4 / intermediário 31,8 22,8 1 / modificado 25,6 43,5 2 / modificado 28,4 19,7 3 / modificado 33,9 16,0 4 / modificado 41,2 22,8 A correlação foi estabelecida, plotando esses dados em gráficos do software Excel e buscando o ajuste pela linha de tendência na forma de potência. O coeficiente de correlação R² permite avaliar a qualidade da correlação. Varia de 0 a 1, sendo desejável que seu valor se aproxime da unidade. Segundo Berti (2005), em estudos experimentais desta natureza, são consideradas aceitáveis as correlações com R² > 0,5.

7 Num primeiro momento foram plotados todos os dados. O valor de R² obtido foi considerado insatisfatório (R² < 0,5). Fazendose uma análise dos dados, pode-se perceber que alguns pontos notavelmente divergem da tendência apresentada. Assim, na Figura 10 apresenta-se o gráfico onde os pontos considerados espúrios foram excluídos. Figura 11. Correlação CBR x DCP. A correlação assim proposta para o DCP assume a forma da equação 3, válida para valores de DN (DCP) entre 30 e 100 mm/golpe. (3) Figura 10. Correlação CBR x DPL. A correlação assim proposta para o DPL assume a forma da equação 2, válida para valores de DN (DPL) entre 15 e 45 mm/golpe CBR x DCP (2) Da mesma forma que na correlação com o DPL, foram plotados no software Excel os dados apresentados na Tabela 4. Após a primeira análise, novamente foram retirados da avaliação da correlação os pontos experimentais considerados espúrios. Resultando assim o gráfico apresentado na Figura 11. Tabela 4. Resumo dos Índices de Suporte Califórnia e do Valor DN (DCP). PONTO / ENERGIA DE CBR (%) DN - DCP (mm/golpe) COMPACTAÇÃO 1 / modificado 21,4 97,0 2 / modificado 23,6 79,0 3 / modificado 27,6 56,5 4 / modificado 18,8 53,0 5 / modificado 32,0 52,5 6 / modificado 32,4 34,3 7 / modificado 32,3 32,7 8 / modificado 37,7 34,0 9 / modificado 31,4 45,0 As correlações obtidas foram consideradas satisfatórias, possibilitando estimar o valor do CBR para o subleito natural em areias desta mesma natureza. A Tabela 6 apresenta um comparativo entre as estimativas feitas através dos ensaios com o DCP e o DPL. Tabela 5. Valores estimados de CBR para o sub-leito utilizando o DCP e o DPL. LOCAL DCP CBR DPL CBR ESTIMADO (%) ESTIMADO (%) Estaca ,5 64,4 Estaca ,6 68,6 Estaca ,0 58,2 Estaca ,4 67,8 Para aterros compactados e camadas de pavimento com este mesmo material, correlações mais amplas (envolvendo maiores densidades e por conseqüência valores menores de DN) a serem obtidas com o mesmo procedimento metodológico, sejam promissoras. A observância ao intervalo de validade das equações propostas faz-se necessário. Extrapolações podem levar a estimativas incorretas e, portanto, não são recomendadas. 4 CONCLUSÕES O trabalho realizado confirma o potencial dos penetrômetros em obras viárias. Referências são feitas quanto ao emprego dos mesmos no controle de compactação, avaliação de vias não

8 pavimentadas existentes, controle de camadas estabilizadas, campanhas rápidas de reconhecimento de subleito, entre outros. Dentre as vantagens, podemos citar que o ensaio não afeta a estrutura da camada ensaiada, é de fácil operação e de rápida execução, possui baixo custo de aquisição e manutenção, não requer mão-de-obra especializada e seus resultados apresentam boa repetibilidade. Outro ganho importante com a utilização dos penetrômetros é sua habilidade em avaliar a capacidade de suporte dos solos em profundidade, ou seja, pode-se medir a resistência do subleito ou das camadas do pavimento, sem destruir as superiores. Pode-se traçar, através das curvas DPL ou DCP, um perfil da resistência do solo ao longo de uma ou mais camadas, sendo capaz de atingir até 90 cm de profundidade. As correlações obtidas foram consideradas satisfatórias, sendo indicadas para a estimativa do valor do CBR para o subleito natural em areias litorâneas com mesma mineralogia e distribuição granulométrica daquela estudada. Também estima-se que para aterros compactados e camadas de pavimento com este mesmo material, correlações mais amplas, sejam promissoras. É importante ter ciência de que é necessário se obter uma curva de calibração para cada tipo de solo estudado e que extrapolações não são recomendadas. Da mesma forma, se alguma característica física do penetrômetro ou a forma de execução do ensaio sofrerem modificações, correlações anteriormente estabelecidas podem perder sua validade. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7182: solo ensaio normal de compactação. Rio de Janeiro, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9895: solo índice de suporte califórnia. Rio de Janeiro, Berti, C. Avaliação da Capacidade de Suporte de Solos "in-situ" em Obras Viárias Através do Cone de Penetração Dinâmica: Estudo Experimental. Dissertação de Mestrado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Deutsches Institut für Normung. DIN 4094: soil; exploration by penetration tests; aids to application, supplementary informations. Alemanha, Paiva, C. E. L.; Berti, C. Correlações Índices de Penetração DCP e CBR Disponíveis na Literatura. In: Jornadas Luso-Brasileiras de Pavimentos: Políticas e Tecnologias, V, 2006, Recife. Anais V Jornadas Luso-brasileiras de Pavimentos: Políticas e Tecnologias. Recife, REFERÊNCIAS Alves, A. B. C. Avaliação da Capacidade de Suporte e Controle Tecnológico de Execução de Camada Final de Terraplenagem Utilizando o Penetrômetro Dinâmico de Cone. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, American Society for Testing and Materials. ASTM D6951: standard test method for use of the dynamic cone penetrometer in shallow pavement applications. Estados Unidos, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7181: solo análise granulométrica. Rio de Janeiro, 1984.

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU Código Rev. Folha SD.KLA.PA.RE.001 2 1/ Código do cliente Rev. 0 KLABIN S. A. PARANAGUA PR TERRENO ROCHA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO GEOTÉCNICA FUROS DE SONDAGENS Cliente : KLABIN S. A. Obra : LEVANTAMENTO

Leia mais

Nailsondas Perfurações de Solo Ltda

Nailsondas Perfurações de Solo Ltda APRESENTAÇÃO A Nailsondas Perfurações de Solo Ltda. é uma empresa que vem atuando no mercado desde 2002, prestando serviços em todo território nacional. Executando com excelência vários projetos por ano,

Leia mais

Tecnologia da Construção Civil - I Locação de Obra e Serviços em Terra. Roberto Monteiro

Tecnologia da Construção Civil - I Locação de Obra e Serviços em Terra. Roberto Monteiro Tecnologia da Construção Civil - I Locação de Obra e Serviços em Terra Limpeza do terreno Dependendo do porte da obra e da declividade do terreno serão necessários a utilização de equipamentos de grande

Leia mais

3. COMPILAÇÃO DE DADOS EXISTENTES

3. COMPILAÇÃO DE DADOS EXISTENTES DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS GEOTÉCNICOS IS-101/94 1. OBJETIVO Os Estudos Geotécnicos tem como objetivo a obtenção dos dados geotécnicos do subleito da rodovia projetada, empréstimos

Leia mais

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES 24/09/2013 Complementação torres MF SA 0A 03/05/2013 Emissão Inicial MF SA Rev. Data Descrição Por Aprovação Nome da Obra Título do Documento Projeto MARCOS F. 24/09/2013 Nº Rev Folha 1/13 Aprovação SÉRGIO

Leia mais

Avaliação dos equipamentos a serem utilizados; Análise de riscos para execução das atividades; Análise da qualificação dos líderes operacionais;

Avaliação dos equipamentos a serem utilizados; Análise de riscos para execução das atividades; Análise da qualificação dos líderes operacionais; 2014 Avaliação dos equipamentos a serem utilizados; Análise de riscos para execução das atividades; Análise da qualificação dos líderes operacionais; Relatório diário das atividades executadas; Caracterização

Leia mais

Tecnologia da Construção Civil - I Fundações. Roberto dos Santos Monteiro

Tecnologia da Construção Civil - I Fundações. Roberto dos Santos Monteiro Tecnologia da Construção Civil - I Fundações Após a execução da sondagem, iremos definir qual o tipo de fundação mais adequada a ser utilizado no nosso empreendimento. As Fundações são elementos estruturais

Leia mais

Sondagem rotativa. Elementos de prospecção geotécnica. Apresentação dos resultados. Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail.

Sondagem rotativa. Elementos de prospecção geotécnica. Apresentação dos resultados. Profa. Geilma Lima Vieira geilma.vieira@gmail. Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Elementos de prospecção geotécnica Elementos de prospecção geotécnica Profa.

Leia mais

tecfix ONE quartzolit

tecfix ONE quartzolit Pág. 1 de 8 Adesivo para ancoragem à base de resina epóxi-acrilato 1. Descrição: Produto bicomponente disposto numa bisnaga com câmaras independentes, projetada para realizar a mistura adequada dos constituintes

Leia mais

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza.

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza. A UU L AL A Dureza Rockwell No início do século XX houve muitos progressos no campo da determinação da dureza. Introdução Em 1922, Rockwell desenvolveu um método de ensaio de dureza que utilizava um sistema

Leia mais

Investigações Geotécnicas Parte 1

Investigações Geotécnicas Parte 1 Investigações Geotécnicas Parte 1 FUNDAÇÕES AULA 03 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Reconhecimento do subsolo Investigação preliminar Verificação

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO BUEIROS CELULARES DE CONCRETO Grupo de Serviço DRENAGEM Código DERBA-ES-D-010/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço tem por objetivo definir e orientar a execução de bueiros

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BARREIRAS RIGIDAS EM CONCRETO ARMADO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BARREIRAS RIGIDAS EM CONCRETO ARMADO 1 de 6 1. OBJETIVO 1.1. A presente especificação tem por objetivo fixar as características técnicas e condições mínimas para aceitação dos serviços na execução de barreiras rígidas, em concreto armado,

Leia mais

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO INFRAINFRA -ESTRUTURA VIÁRIA TT048 SUPERELEVAÇÃO Profa. Daniane Franciesca Vicentini Prof. Djalma Pereira Prof. Eduardo Ratton Profa. Márcia de Andrade Pereira DEFINIÇÕES CORPO ESTRADAL: forma assumida

Leia mais

Propriedades Geotécnicas das Argilas Moles da Estrada de Transporte de Equipamentos Pesados do COMPERJ

Propriedades Geotécnicas das Argilas Moles da Estrada de Transporte de Equipamentos Pesados do COMPERJ Propriedades Geotécnicas das Argilas Moles da Estrada de Transporte de Equipamentos Pesados do COMPERJ Rubenei Novais Souza Petróleo Brasileiro S.A., Rio de Janeiro, Brasil, rubenei@petrobras.com.br Tales

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA REDE DE COLETA DE ESGOTO E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA DA RUA SETE DE SETEMBRO

CONSTRUÇÃO DA REDE DE COLETA DE ESGOTO E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA DA RUA SETE DE SETEMBRO MEMORIAL DESCRITIVO CONSTRUÇÃO DA REDE DE COLETA DE ESGOTO E DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA DA RUA SETE DE SETEMBRO Rede de água 1-DETERMINAÇÕES CONSTRUTIVAS A Empresa responsável pela execução das redes

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras MEMORIAL DESCRITIVO

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras MEMORIAL DESCRITIVO Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ MEMORIAL DESCRITIVO EXECUÇÃO DE ADEQUAÇÃO

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Elementos Estruturais 64 CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Neste item apresenta-se uma classificação dos elementos estruturais com base na geometria

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial Materiais / Materiais I Guia para Trabalho Laboratorial ENSAIO DE DUREZA 1. Introdução A dureza de um material é uma propriedade mecânica que mede a resistência à deformação plástica (permanente). A dureza

Leia mais

Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO. 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m.

Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO. 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m. Memorial Descritivo BUEIROS CELULARES DE CONCRETO OBRAS / LOCALIZAÇÃO 01 BUEIRO triplo na RS715 com 3,00m X 2,50m X 16m, cada célula, no km 0 + 188,5m. 01 BUEIRO triplo na RS 715 com 3,00m X 2,00m X 19m,

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 385 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO QUANDO SUBMETIDO A CARREGAMENTO PERMANENTE DE LONGA DURAÇÃO (Dt = 9 dias) Wilson Ferreira Cândido 1,5 ;Reynaldo Machado

Leia mais

3/19/2013 EQUIPAMENTOS. Trator de lâmina D9T. Caminhão basculante. Escavadeira hidráulica

3/19/2013 EQUIPAMENTOS. Trator de lâmina D9T. Caminhão basculante. Escavadeira hidráulica Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação Disciplina: Estradas e Transportes II TERRAPLENAGEM DE RODOVIAS

Leia mais

MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS

MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE OBRAS Prof. Arq. Aline Fernandes 2013 PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES Fases que os problemas podem ocorrer ou ser originados: - Caracterização do comportamento do solo; - Análise e projeto

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-F01 FUNDAÇÕES RASAS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 3 2. S... 3 3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 3 4. MATERIAIS... 4 5. EXECUÇÃO DA

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Balança Digital BEL - 00237

Balança Digital BEL - 00237 Balança Digital BEL - 00237 l l! Instrumento não submetido a aprovação de modelo/verifi cação. Não legal para uso no comércio. Não legal para prática médica. Conforme portaria INMETRO 236/94 Plebal Plenna

Leia mais

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE

2.0 O PROJETO DE LAJES PROTENDIDAS - SÍNTESE LAJES PLANAS PROTENDIDAS: DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PROTENSÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS CABOS UM PROCESSO PRÁTICO 1.0 - INTRODUÇÃO Nos projetos de lajes protendidas, as armaduras a serem determinadas resultam

Leia mais

PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR

PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR PLANILHA ELETRÔNICA PARA PREDIÇÃO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM CONJUNTO TRATOR-ENLEIRADOR NO RECOLHIMENTO DO PALHIÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR GILMAR MARTINELLI JUNIOR 1 ; CRISTIANO MARCIO ALVES DE SOUZA 2

Leia mais

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório.

A dissertação é dividida em 6 capítulos, incluindo este capítulo 1 introdutório. 1 Introdução A escolha racional dos sistemas estruturais em projetos de galpões industriais é um fator de grande importância para o desenvolvimento de soluções padronizadas e competitivas. No mercado brasileiro

Leia mais

ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE DE ESGOTO

ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE DE ESGOTO SANEAMENTO II AULA 06 8 semestre - Engenharia Civil ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE DE ESGOTO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br POÇOS DE VISITA (PV) São utilizados para permitir o acesso de homens

Leia mais

RELATÓRIO VISTORIA NA ESTRUTURA DO CARTÓRIO ELEITORAL DE GURINHÉM - SEARQ

RELATÓRIO VISTORIA NA ESTRUTURA DO CARTÓRIO ELEITORAL DE GURINHÉM - SEARQ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DA PARAÍBA Secretaria de Administração e Orçamento Seção de Engenharia e Arquitetura / COSEG RELATÓRIO VISTORIA NA ESTRUTURA DO CARTÓRIO ELEITORAL DE GURINHÉM

Leia mais

DIREX Elaboração de Orçamentos sob a Égide da Lei 8666/1993 e do Regime Diferenciado de Contratação

DIREX Elaboração de Orçamentos sob a Égide da Lei 8666/1993 e do Regime Diferenciado de Contratação Elaboração de Orçamentos sob a Égide da Lei 8666/1993 e do Regime Diferenciado de Contratação Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes Diretoria Executiva Legislação Aplicada Lei 12.462,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DO MACIÇO ROCHOSO GRANITO IMARUI - ESTUDO DE CASO

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DO MACIÇO ROCHOSO GRANITO IMARUI - ESTUDO DE CASO DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO SIMPLES DO MACIÇO ROCHOSO GRANITO IMARUI - ESTUDO DE CASO RESUMO Orientando (Giovan Caciatori Jacinto), Orientador (Adailton Antonio dos Santos) UNESC Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA 3.6. OBRAS DE CONTENÇÃO Sempre que a movimentação de terra implicar em riscos de perda de estabilidade do solo, há a necessidade da execução de estruturas ou obras de contenção para segurança da própria

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL

AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL AVALIAÇÃO DE UM TANQUE DE DECANTAÇÃO DE SÓLIDOS UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL E. F. S. PEREIRA e L. M. N de Gois Universidade Federal da Bahia, Escola Politécnica, Departamento de Engenharia

Leia mais

Manual de Operação 1

Manual de Operação 1 1 Índice Ambiente operacional...03 Instalação...03 Precauções na instalação...04 Utilizando o controle da Cortina de Ar...05 Dados técnicos...06 Manutenção...06 Termo de garantia...07 2 As cortinas de

Leia mais

Capítulo1 Tensão Normal

Capítulo1 Tensão Normal - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Referências Bibliográficas:

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESTACAS TIPO FRANKI Grupo de Serviço OBRAS D ARTE ESPECIAIS Código DERBA-ES-OAE-09/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a utilização de

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO DRENO SUBSUPERFICIAL DA RODOVIA PE-60, NO TRECHO ENTRE O ACESSO A SUAPÉ A CIDADE DE SERINHAÉM - PE

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO DRENO SUBSUPERFICIAL DA RODOVIA PE-60, NO TRECHO ENTRE O ACESSO A SUAPÉ A CIDADE DE SERINHAÉM - PE UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO DRENO SUBSUPERFICIAL DA RODOVIA PE-60, NO TRECHO ENTRE O ACESSO A SUAPÉ A CIDADE DE SERINHAÉM - PE Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Marçal

Leia mais

PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIO EM CALÇADA DE CONCRETO (6.261,89 M²) DIVERSAS RUAS - CONJ. HAB. PREF. JOSÉ NEVES FLORÊNCIO

PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIO EM CALÇADA DE CONCRETO (6.261,89 M²) DIVERSAS RUAS - CONJ. HAB. PREF. JOSÉ NEVES FLORÊNCIO PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIO EM CALÇADA DE CONCRETO (6.261,89 M²) DIVERSAS RUAS - CONJ. HAB. PREF. JOSÉ NEVES FLORÊNCIO PROJETO EXECUTIVO MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS. Fabia Roberta P. Eleutério

Leia mais

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico

IFRN - Campus Parnamirim Curso de eletricidade turma de redes de Computadores 2011.2. Figura 35 Relé eletromecânico Figura 35 Relé eletromecânico Figura 36 Aplicação para o relé eletromecânico INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE OS INDUTORES Três conclusões muito importantes podem ser tiradas em relação ao comportamento do

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS020 LAVAGEM DE REDES DE ÁGUA Revisão: 02 Abr.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS020 LAVAGEM DE REDES DE ÁGUA Revisão: 02 Abr. SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...3 4.1 Lavagem de redes existentes...3 4.2 Lavagem de redes novas...3 5. Materiais

Leia mais

PROJETO DE ESTRADAS Prof o. f D r D. An A de rson on Ma M nzo zo i

PROJETO DE ESTRADAS Prof o. f D r D. An A de rson on Ma M nzo zo i PROJETO DE ESTRADAS Prof. Dr. Anderson Manzoli CONCEITOS: Após traçados o perfil longitudinal e transversal, já se dispõe de dados necessários para uma verificação da viabilidade da locação do greide de

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DE FUN- CIONAMENTO (Tradução) Plataforma elevadora Tipo 1097.0,75 1097.1,25 8718.0,2

MANUAL DE INSTRUÇÕES DE FUN- CIONAMENTO (Tradução) Plataforma elevadora Tipo 1097.0,75 1097.1,25 8718.0,2 MANUAL DE INSTRUÇÕES DE FUN- CIONAMENTO (Tradução) Plataforma elevadora Tipo 1097.0,75 1097.1,25 8718.0,2 PT 1. Grupos de utilizadores Tarefas Qualificação Operador Operação, verificação visual Instrução

Leia mais

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PROF. DR. JOSÉ LEOMAR FERNANDES JÚNIOR Departamento de Transportes - STT Escola de Engenharia de São Carlos - USP 1 Resíduos

Leia mais

Coleções. manual de montagem. Kit com 3 Nichos. ou... tempo 20 minutos. montagem 2 pessoas. ferramenta martelo de borracha. ferramenta chave philips

Coleções. manual de montagem. Kit com 3 Nichos. ou... tempo 20 minutos. montagem 2 pessoas. ferramenta martelo de borracha. ferramenta chave philips manual de montagem montagem 2 pessoas Coleções ferramenta martelo de borracha Kit com 3 Nichos ferramenta chave philips tempo 30 minutos ou... ferramenta parafusadeira tempo 20 minutos DICAS DE CONSERVAÇÃO

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES

MANUAL DE INSTRUÇÕES MANUAL DE INSTRUÇÕES TRANSFORMADOR A SECO ÍNDICE DESCRIÇÃO PÁGINA 1 Instruções para a instalação.................................... 02 2 Instruções para a manutenção..................................

Leia mais

Tratores. Informações gerais sobre tratores. Recomendações. Distância do eixo

Tratores. Informações gerais sobre tratores. Recomendações. Distância do eixo Informações gerais sobre tratores Informações gerais sobre tratores Os tratores foram projetados para puxar semirreboques e são, portanto, equipados com uma quinta roda para possibilitar a fácil troca

Leia mais

Relatório do Experimento 1 Sistema Massa - Mola. Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa

Relatório do Experimento 1 Sistema Massa - Mola. Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa FEP0111 - Física I Relatório do Experimento 1 Sistema Massa - Mola Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa 4 de novembro de 2005 Sumário 1 Introdução 2 2 Objetivos 2 3 Procedimento experimental 2 3.1

Leia mais

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Profa. Rovadávia Aline Jesus Ribas Ouro Preto,

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS

Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS GEOMETRIA DE VIAS Elementos geométricos de uma estrada (Fonte: PONTES FILHO, 1998) CURVAS HORIZONTAIS Estudo sobre Concordância Horizontal: O traçado em

Leia mais

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia.

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. 7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. Em primeiro lugar é preciso esclarecer o que significa e para que serve o aterramento do sistema elétrico. Ao contrário do que é usual considerar,

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO

1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO 1 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMANDO 1.1 INTRODUÇÃO Estrutura de concreto armado é a denominação de estruturas compostas de concreto, cimento + água + agregados (e às vezes + aditivos) com barras de aço no

Leia mais

Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014

Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014 Resolução Comentada Fuvest - 1ª fase 2014 01 - Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70kg tem, imediatamente antes do salto, uma velocidade na direção horizontal de módulo 10m/s. Ao saltar,

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS

DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

Manual das Biseladoras Externas ISD/ ISF/ SKD/ HYD

Manual das Biseladoras Externas ISD/ ISF/ SKD/ HYD Manual das Biseladoras Externas ISD/ ISF/ SKD/ HYD Antes de iniciar qualquer manutenção ou operação mantenha o equipamento desligado das fontes de energia, retire os bits da máquina, em seguida meça o

Leia mais

ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03)

ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03) ANÁLISE DE CIRCUITOS I ( AULA 03) 1.0 O CAPACÍMETRO É o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolíticos. Há dois tipos de capacímetro: o analógico (de ponteiro) e o digital

Leia mais

Compactação dos Solos

Compactação dos Solos Compactação dos Solos Compactação dos Solos A compactação de um solo consiste basicamente em se reduzir seus vazios com o auxílio de processos mecânicos. Adensamento - expulsão da água Compactação - expulsão

Leia mais

Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009

Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009 Auditoria e Análise de Segurança da Informação Forense Computacional Prof. José Maurício S. Pinheiro - UGB - 2009 Forense Computacional 2 Forense Computacional A forense computacional pode ser definida

Leia mais

CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO

CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO CAPITULO 5 5.6.Exercícios Aplicativos.- INFILTRAÇÃO 1- Calcular o CN médio de uma bacia com área de drenagem de 3,00 Km2, sendo 2 Km2 de solo B e 1 Km2 de solo C, com as seguintes ocupações: - solo B-

Leia mais

yarnmaster depuração óptica do fio

yarnmaster depuração óptica do fio Masters in Textile textile Quality Control Masters in textile Quality Control yarnmaster facts yarnmaster depuração óptica do fio 045910/006p Avaliação de fios e superfícies Até a presente data, a qualidade

Leia mais

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial

Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo

Leia mais

ENERGIA EM SUA CASA CONHEÇA AS NORMAS E FAÇA UMA INSTALAÇÃO CORRETA E 100% SEGURA.

ENERGIA EM SUA CASA CONHEÇA AS NORMAS E FAÇA UMA INSTALAÇÃO CORRETA E 100% SEGURA. ENERGIA EM SUA CASA Recon BT/2013 Regulamentação para o Fornecimento de Energia Elétrica a Consumidores em Baixa Tensão CONHEÇA AS NORMAS E FAÇA UMA INSTALAÇÃO CORRETA E 100% SEGURA. Regulamentação para

Leia mais

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 1 Introdução Na primeira metade da década de 90 começaram a ser desenvolvidas as primeiras

Leia mais

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau

Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau Alunos: Nota: 1-2 - Data: Obtenção Experimental de Modelos Matemáticos Através da Reposta ao Degrau 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é mostrar como se obtém o modelo matemático de um sistema através

Leia mais

Curso de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Mecânica dos Solos Período: 5º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Página: www.lnascimento.com.br Sondagem A investigação

Leia mais

AULA 4 DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

AULA 4 DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) AULA 4 DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) Características Utiliza-se de três princípios básicos da experimentação: repetição, casualização e controle local. Possui um controle local mais eficiente que

Leia mais

TRATAMENTO DE ÁGUA: SISTEMA FILTRO LENTO ACOPLADO A UM CANAL DE GARAFFAS PET

TRATAMENTO DE ÁGUA: SISTEMA FILTRO LENTO ACOPLADO A UM CANAL DE GARAFFAS PET TRATAMENTO DE ÁGUA: SISTEMA FILTRO LENTO ACOPLADO A UM CANAL DE GARAFFAS PET Maick Sousa Almeida (1); Anderson Oliveira de Sousa (1); Ana Paula Araújo Almeida (2) (1) Universidade Estadual da Paraíba;

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados

Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Aula Prática 1 - Gerador Van de Graaff e interação entre corpos carregados Disciplinas: Física III (DQF 06034) Fundamentos de Física III (DQF 10079) Departamento de Química e Física- CCA/UFES Objetivo:

Leia mais

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais. 1. Escopo ou finalidade do projeto Ampliar a efetividade do velamento que o Ministério Público exerce sobre as Fundações Privadas, de forma a garantir que este patrimônio social seja efetivamente aplicado

Leia mais

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. Bem vindos ao Treinamento sobre Conceitos Básicos de Manutenção da... AZ - AUTOMAÇÃO E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. ELÉTRICA ELETRÔNICA MECÂNICA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA AZ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUTOMAÇÃO

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

DESIDRATADOR E DEFUMADOR

DESIDRATADOR E DEFUMADOR DESIDRATADOR E DEFUMADOR Rodovia BR 116 km 153,2 Nª 22.581 Fone: (54) 3213-8000/3213-3122 Fax: (54) 3213-8021 Bairro São Leopoldo - Caxias do Sul -RS BRASIL http;//www.tomasi.com.br max@tomasiequipamentos.com.br

Leia mais

UMA PROPOSTA DE ROTEIRO DE INSPEÇÃO PREDIAL PARA A UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

UMA PROPOSTA DE ROTEIRO DE INSPEÇÃO PREDIAL PARA A UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI UMA PROPOSTA DE ROTEIRO DE INSPEÇÃO PREDIAL PARA A UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI Anderson Alves de Oliveira 1 Ernani Alencar Rodrigues 2 Larissa Maria Argollo de Arruda Falcão 3 RESUMO: A construção é

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

LIXO ELETRÔNICO: origens e reaproveitamento

LIXO ELETRÔNICO: origens e reaproveitamento LIXO ELETRÔNICO: origens e reaproveitamento Marcos Felipe Friske dos Santos 1 ; José Henrique Blenke de Almeida Lucena 2 ; Angelo Augusto Frozza 3 INTRODUÇÃO Segundo (MIGUEZ, 200-), "Lixo Eletrônico é

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas.

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. Jailson da Conceição Teixeira Oliveira 1 Murilo Massaru da Silva 2 Robson Oliveira Lima 3 Resumo: Cabo Verde é um

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Métricas de Software

Métricas de Software Métricas de Software Plácido Antônio de Souza Neto 1 1 Gerência Educacional de Tecnologia da Informação Centro Federal de Educação Tecnologia do Rio Grande do Norte 2006.1 - Planejamento e Gerência de

Leia mais

Transplante capilar Introdução

Transplante capilar Introdução Transplante Capilar Perda de cabelo e calvície são, muitas vezes, uma parte inesperada e indesejada da vida. Felizmente, com os recentes avanços na tecnologia, a perda de cabelo pode ser diminuída ou interrompida

Leia mais

Aula 02 COMPACTAÇÃO DO SOLO. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1

Aula 02 COMPACTAÇÃO DO SOLO. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS Aula 02 COMPACTAÇÃO DO SOLO Eng. Civil Augusto

Leia mais

LOGO DO WEBSITE DA FUTURA APP

LOGO DO WEBSITE DA FUTURA APP LOGO DO WEBSITE DA FUTURA APP LexiZi é uma aplicação mobile e web que é simultaneamente uma ferramenta e um serviço. a) Ferramenta É uma ferramenta porque permite a criação de Notas em cada um dos artigos

Leia mais

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza

1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1ª) Lista de Exercícios de Laboratório de Física Experimental A Prof. Paulo César de Souza 1) Arredonde os valores abaixo, para apenas dois algarismos significativos: (a) 34,48 m (b) 1,281 m/s (c) 8,563x10

Leia mais

Além de fazer uma ótima escolha, você ainda está ajudando a natureza e garantindo a preservação do meio ambiente.

Além de fazer uma ótima escolha, você ainda está ajudando a natureza e garantindo a preservação do meio ambiente. Obrigado por adquirir um produto Meu Móvel de Madeira. Agora, você tem em suas mãos um produto de alta qualidade, produzido com matérias-primas derivadas de floresta plantada. Além de fazer uma ótima escolha,

Leia mais

built build to ANDAIMES MP

built build to ANDAIMES MP uilt build to ANDAIMES ANDAIMES MP Andaime_Multidirecional MP 150 Empresa Projetos Produtos Andaimes e coberturas ANDAIME Multidirecional MP O sistema multidirecional MP é a solução moderna que reflete

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

Fundações Diretas Rasas

Fundações Diretas Rasas Fundações Diretas Rasas Grupo: Anderson Martens Daniel Pereira Ricardo N. Lima Ronaldo Guedes Vitor A. Teruya Vivian R. Pestana Professor Manoel Vitor O que são fundações? Elementos estruturais cuja função

Leia mais

Aparelhos de localização

Aparelhos de localização Aparelhos de localização Três em cada cinco pessoas com demência desaparecem em algum momento, muitas vezes sem aviso. Não é fácil garantir simultaneamente independência e segurança. Um desaparecimento

Leia mais