ALENDRONATO DE SÓDIO COMO MEDICAMENTO PARA SUPERFÍCIE DENTAL EM CASOS DE AVULSÃO E REIMPLANTE TARDIO

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1 1 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino on Line - Ano 7 Numero 13 Janeiro/Junho, 2011 ISSN ALENDRONATO DE SÓDIO COMO MEDICAMENTO PARA SUPERFÍCIE DENTAL EM CASOS DE AVULSÃO E REIMPLANTE TARDIO ALENDRONATE OF SODIUM AS MEDICINE FOR DENTAL SURFACE IN CASES OF AVULSION AND LATE REIMPLANTE Autores: Ronise Ferreira Dotto Professora Adjunta. Doutora da Disciplina de Endodontia da UNISC. Sidney Ricardo Dotto Professor Adjunto. Doutor da Disciplina de Endodontia da UFSM. Maria Gabriela Pereira de Carvalho Professora Associada. Doutora da Disciplina de Endodontia da UFSM Rochelli Renata Gregori Cesário Cirurgiã-Dentista RESUMO O trauma dental é o responsável por um grande número de lesões que acometem os tecidos duros e a polpa, sendo a avulsão e a intrusão do elemento dental as de maior gravidade. Os casos de reimplante tardio são considerados os de pior prognóstico, pois a possibilidade de ocorrer anquilose e a reabsorção são fatos comuns para essa condição. Inúmeras são as substâncias e manobras que são estudadas com o objetivo de prolongar o tempo de vida e manter o dente traumatizado, dentre elas, o alendronato de sódio, que vem sendo utilizado para o tratamento da superfície de dentes avulsionados que foram mantidos em meio seco por um período superior a 60 minutos. Este trabalho irá enfocar a substância química Alendronato de Sódio, suas propriedades e sua utilização em casos de avulsão dentária e reimplante tardio, com o objetivo de avaliar se há algum efeito, positivo ou não, com relação à inibição do processo de reabsorção radicular e anquilose dental. Palavras chave: traumatismo dental; alendronato de sódio; tratamento de dentes avulsionados; tratamento endodôntico de dentes avulsionados.

2 2 ABSTRACT Dental trauma is responsible for a large number of injuries affecting the hard tissues and pulp, and the accession and the intrusion of the dental element of greater severity. The cases of delayed replantation are considered the worst prognosis, because your chance of ankylosis and resorption are facts common to this condition. There are numerous substances and maneuvers that have been studies in order to prolong the life and keep the traumatized tooth, among them, alendronate of sodium, which has been used to treat the surface of extracted teeth that were maintained in the dry for a period exceeding 60 minutes. This literature review will focus on the chemical Sodium Alendronate, their properties and their use in cases of tooth avulsion and replantation late in order to assess whether there is any effect, positive or otherwise, regarding the inhibition of root resorption and dental ankylosis. Keywords: dental trauma; alendronate of sodium; treatment of avulsed teeth; endodontic treatment on extracted teeth. INTRODUÇÃO Entre os diferentes tipos de trauma dental, a avulsão e a luxação intrusiva podem ser consideradas as de maior gravidade, por apresentarem como sequelas mais severas as reabsorções externas, principalmente as do tipo inflamatória e substitutiva (BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007; CARVALHO;GREHS; DOTTO; PEREZ; RIPPE; BRONDANI, 2010; SOARES; GOLDBERG, 2001). A reabsorção inflamatória é alimentada por restos necróticos e contaminação dos túbulos dentinários, sendo assim, o controle da mesma depende de boa limpeza e desinfecção do canal radicular. Já a reabsorção substitutiva origina-se de danos ocorridos no ligamento periodontal, levando a substituição do tecido dental por tecido ósseo, evoluindo para a perda do dente, em espaço de tempo curto.

3 3 Com o intuito de controlar a reabsorção substitutiva, diversos são os medicamentos já testados com o objetivo de desacelerar o processo reabsortivo, possibilitando que o dente permanente permaneça em boca por um período maior, exercendo suas funções. Este tempo a mais em que o dente permanece na cavidade bucal é muito importante, levando em consideração que muitas vezes a solução definitiva e protética do caso não pode ser realizada, pois para isto, o crescimento da face já deve estar encerrado (BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007). O Alendronato de sódio é um medicamento do grupo dos bifosfonatos, que na medicina é de uso para o tratamento das doenças do metabolismo ósseo, tal como a osteoporose, doença de Paget. Na odontologia vem sendo estudado com o intuito de diminuir o processo reabsortivo em dentes avulsionados. REVISÃO DA LITERATURA O traumatismo é o principal causador das reabsorções dentárias e os traumas mais envolvidos são: intrusão, luxação lateral, avulsão (reimplante), fratura radicular e fratura coronária (LOPES; SIQUEIRA JR, 1999). O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo especializado, o qual se encontra entre o osso alveolar e o cemento radicular. Durante toda sua existência o espaço ocupado pelo ligamento periodontal não é invadido pelo osso alveolar, embora este esteja em constante processo de remodelação através de reabsorção e formação óssea. Porém quando o ligamento periodontal ou uma parte dele necrosa, tem-se uma situação muito favorável ao aparecimento de reabsorções. Isso ocorre porque na ausência do ligamento ou de uma parte deste, o tecido ósseo cresce em direção a raiz ficando justaposto a superfície radicular, gerando uma anquilose. Desta forma o dente e o tecido ósseo formam uma porção única de tecido mineralizado, sendo que neste local ocorrerão processos de formação e reabsorção óssea, como acontece em qualquer lugar do corpo. Como resultado da fusão, o processo reabsortivo acontecerá no osso e na raiz, logo, a formação subseqüente de tecido ósseo irá substituir todos os tecidos dentários, acarretando uma reabsorção por substituição (SOARES; GOLDBERG, 2001).

4 4 Quando ocorrem danos na camada mais interna do ligamento periodontal, ocorrerão processos de cicatrização competitivos, pois as células do ligamento periodontal saudável, ou seja, que não foi invadido e que estão localizadas adjacentes a área atingida tentarão invadir e promover a cicatrização no local do traumatismo, ao passo que as células do osso alveolar próximo tentarão preencher o local traumatizado com novo tecido ósseo. Após duas semanas aproximadamente, tal invasão óssea criará uma anquilose (ANDREASEN; ANDREASEN, 2001). Para Bezerra (2008), a reabsorção substitutiva, é resultado de grandes danos ao ligamento periodontal e que tem como característica uma gradativa substituição de tecido dentário por tecido ósseo, o qual evolui para perda do elemento dentário em espaço de tempo considerado curto. Até os dias de hoje não há tratamento para este tipo de reabsorção, pois o dente passou a pertencer ao processo de remodelação óssea e não há como barrar a sua progressão. O fato deste tipo de reabsorção estar na maioria das vezes associado a um trauma severo é corriqueiro ocorrer a necrose pulpar, porém são seqüelas distintas e o tratamento de canal é indispensável e não terá influência sobre o processo reabsortivo. Contudo, a reabsorção substitutiva é bastante lenta e levará muito tempo para destruir a raiz dental (SOARES; GOLDBERG, 2001). Os tecidos duros dos dentes permanentes comumente não são reabsorvidos. Estes são envoltos, no canal radicular, pela pré-dentina e pelos odontoblastos e na raiz pelo pré-cemento e cementoblastos. Quando ocorre a mineralização da pré-dentina ou do pré-cemento ou, se o pré-cemento for danificado ou removido, os osteoclastos irão povoar a superfície radicular desnuda ou mineralizada desencadeando uma reabsorção denominada inflamatória (MELO, 1998). Logo após ter ocorrido o trauma, o ligamento periodontal e o tecido pulpar do dente que sofreu avulsão começam a desenvolver isquemia, que logo se agrava por ressecamento, exposição a agentes bacterianos, ou a irritantes químicos. Tais eventos podem necrosar células do ligamento periodontal e pulpares, mesmo que o período extra-alveolar tenha sido curto. O resultado do tratamento dependerá do tempo extra-alveolar a seco e do meio em que será armazenado. Quando o período extra-alveolar for menor que 60 minutos, a cicatrização total ou parcial do ligamento

5 5 periodontal será possível. Porém, quando o período extra-alveolar for maior do que uma hora, ocorrerá necrose do ligamento periodontal, que levará a uma reabsorção radicular progressiva (ANDREASEN et al. 2000). Reimplantes realizados em tempo inferior a 30 minutos a probabilidade de sucesso é grande, ao passo que, após esse tempo ocorre à necrose das células que estão aderidas ao dente, diminuindo as chances de sucesso gradativamente. Períodos que ultrapassem duas horas normalmente desenvolvem severas reabsorções radiculares (SOARES; GOLDBERG, 2001). O reimplante imediato deve ser feito em pacientes que o tempo extraalveolar não tenha ultrapassado uma hora e que tenha sido mantido em meio fisiológico, tais como soro fisiológico, leite, saliva (ANDREASEN et al. 2000). Quando o elemento avulsionado estiver limpo, deve ser embebido imediatamente em leite, solução salina ou em água destilada até que sejam tomados os cuidados necessários com o paciente e o alvéolo. Porém se estiver sujo deve ser enxaguado em soro fisiológico e mantido em um dos meios citados. Se for necessário segurar o dente, este deve ser apreendido pela coroa, não devendo ser raspado, escovado ou seco (SOARES; GOLDBERG, 2001). Já o reimplante mediato deve ser efetuado em associação com um tratamento extra-bucal, em pacientes com rizogênese completa e em períodos extraalveolar maior do que 60 minutos e em meio seco. Se o dente envolvido foi armazenado em meio fisiológico logo após o trauma, o prognóstico do reimplante poderá ser considerado melhor. Dessa forma, mostrou-se que os seguintes meios possibilitam cicatrização pulpar e periodontal: soro fisiológico, meios de cultura tecidual (tais como: Viaspan e Dentosafe ), saliva e leite. Todos esses meios possuem equilíbrios osmótico em relação a polpa e aos tecidos periodontais. Quando o dente for armazenado em meio salivar este período não deve ultrapassar duas horas, pois a saliva é levemente hipotônica, bem como as bactérias presentes podem prejudicar a cicatrização. A limpeza da superfície radicular tem influência no processo de cicatrização. Sendo assim, deve-se enxaguar toda a superfície radicular, incluindo a área em torno do forame apical, utilizando soro fisiológico, com o intuito de remover corpos

6 6 estranhos e bactérias que estimulariam uma resposta inflamatória (ANDREASEN; ANDREASEN, 2001). Em casos de avulsão, onde se prevê a necrose do ligamento periodontal pelo fato do dente ter sido mantido fora do alvéolo e por períodos longos, principalmente em meio seco, a remoção do ligamento periodontal necrótico deve ser realizada para não estimular o processo reabsortivo. Nestes casos as recomendações são que se comece o tratamento de canal antes do reimplante, tendo em vista que a anquilose seguida de reabsorção substitutiva é esperada. Porém, isso impediria que os medicamentos intra-canal que tem o objetivo de desacelerar os processos de reabsorção possam ser utilizados com o intuito de manter o elemento dentário por maior tempo em boca. Com relação ao momento correto para se iniciar o tratamento endodôntico deve-se ter cuidado com os casos de rizogênese incompleta e com boas condições para reimplantar (principalmente em período extra-alveolar curto), levando em conta a possibilidade de revascularização, que deve ser acompanhada clínica e radiograficamente, pois quando houver qualquer indício de necrose pulpar o tratamento de canal deve ser iniciado imediatamente (BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007). Em outros casos, recomenda-se que o tratamento endodôntico seja iniciado após um período de 7 a 14 dias. Deve-se aguardar esse período para evitar trauma às células do ligamento periodontal que estão em processo de reparo, em função de substâncias químicas e medicamentos (BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007). Segundo Andreasen (2001) o período em que se iniciam as reabsorções inflamatórias é de 2 a 12 semanas. Logo, o fato de esperar 2 semanas para dar início à endodontia favorece a reparação, não levando à prejuízos como a reabsorção inflamatória. Atualmente a comunidade científica tem se voltado na busca de diferentes substâncias que juntamente com o hidróxido de cálcio apresentem propriedades que possam auxiliar na melhora de resultados no tratamento de dentes avulsionados. No anseio de encontrar um medicamento que promova o retardamento da reabsorção substitutiva, os bifosfonatos aparecem como uma alternativa, pois tem a capacidade de dissolução da hidroxiapatita mineral do osso, retardando ou impedindo a reabsorção óssea (BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007).

7 7 O alendronato de sódio é um medicamento do grupo dos bifosfonatos, que atua como inibidor específico da reabsorção óssea mediada por osteoclastos. São análogos dos pirofosfatos endógenos e apresentam grande afinidade por tecido mineral, com ação em locais de ampla formação e reabsorção óssea (SOUZA; JARDIM JR, 2008; RODAN; FLEISCH, 1996). Os bifosfonatos baseiam-se na cadeia fosfato-oxigênio-fosfato (P-O-P) do pirofosfato, o qual é um metabólito humano natural de grande distribuição que possui intensa afinidade pelo tecido ósseo humano. Quando ocorre a troca do oxigênio por um átomo de carbono (P-C-P) têm-se como resultado um grupo de drogas seletivas para o tecido ósseo que não podem ser metabolizadas por enzimas que metabolizam o pirofosfato (HODSMAN; ADACHI; OLSZYNSKI, 1996; CASTRO; SILVA; CHUNG, 2004; RODAN; FLEISCH, 1996; BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007). Apresenta em comum dois grupos fosfóricos em sua estrutura molecular e possui afinidade pela matriz óssea humana, com capacidade de inibir a reabsorção. Por esse motivo, são muito utilizados para o tratamento das desordens do tecido ósseo, tal como a osteoporose, tratamento de neoplasias malignas ósseas, doença de Paget (RIBEIRO; VOLPATO, 2005; FERREIRA Jr et al. 2007; HODSMAN; ADACHI; OLSZYNSKI, 1996; SOUZA; JARDIM Jr, 2008). Após a sua administração, esta substância química é removida rapidamente da corrente sanguínea e posteriormente eliminada pela urina ou absorvido pelo tecido ósseo. Contudo, tal absorção não ocorre de forma igual em todos os ossos, sendo depositada em locais com grande atividade fisiológica onde o metabolismo ósseo está ocorrendo de forma mais acelerada. Assim, o bifosfonato se concentra de forma seletiva em locais de maior reabsorção (SATO et al. 1991). Ocorrida a sua absorção, o bifosfonato se liga a hidroxiapatita do tecido ósseo que se encontra exposto em sítios de atividade reabsortiva, e sua ação inicia após o osteoclasto originar um ph ácido e dissolver a matriz inorgânica liberando o bifosfonato ligado à hidroxiapatita (PORRAS; HOLLAND; GERTZ, 1999). No que se refere à forma de ação dos bifosfonatos, inicialmente pensava-se que o fato de sua ligação a hidroxiapatita gerava uma menor solubilidade. Acreditava-se também em outros mecanismos de ação tais como: a citotoxicidade

8 8 ou injúria metabólica sobre osteoclastos maturos; inibição da ligação de células clásticas ao tecido ósseo; ação nas propriedades estruturais dos esteoclastos que são primordiais para o processo de reabsorção óssea e ainda inibição de diferenciação (SATO et al. 1991). Consolaro (2005) diz que quanto ao mecanismo de ação dos bifosfonatos, a presença desta substância incorporada ao cálcio no tecido ósseo e quando estes passarem pelo citoplasma dos osteoclastos levará a apoptose destas células, embora possam atuar por outros mecanismos. Esta apoptose é estimulada por bifosfonatos nas células clásticas em fases de reabsorção óssea, regulando a remodelação e contendo a osteopenia e osteoporose. De acordo com Porras, Holland e Gertz (1999) o alendronato de sódio que se depositou nos sítios de remodelação óssea e não agiu diretamente nas células clásticas é armazenado na matriz de tecido ósseo neoformado. Este fármaco que se encontra na matriz óssea não terá ação até que seja exposto pela remodelação óssea, podendo agir novamente nas células clásticas. Liewehr et al. (1995) realizaram um estudo com relação à utilização dos bifosfonatos em casos de traumatismo dental para avaliar a ação dos bifosfonatos em casos de reabsorção dentária. Foram utilizados osteoclastos obtidos através de cultura de células, mantidas em cortes de dentina humana armazenados em solução de bifosfonato ou soro fisiológico (grupo controle) por 48 horas. Para análise foi utilizado microscopia eletrônica e óptica onde o grupo dos bifosfonatos teve uma redução na reabsorção dentinária levando a concluir que os mesmos tem efeito positivo na prevenção e controle de reabsorções substitutivas em dentes que sofreram avulsão. Fernandes, Faig-Leite e Carvalho (2004) ao estudarem histologicamente a reparação óssea na mandíbula de coelhos usando alendronato de sódio associação a hidroxiapatita observaram não haver diferença entre os tratamentos propostos e que a utilização do alendronato de sódio juntamente com a hidroxiapatita não teve interferência no reparo ósseo. Pereira (2005) avaliou o efeito do alendronato de sódio na superfície radicular de dentes de ratos (análise microscópica). Foram utilizados 54 incisivos superiores, extraídos e reimplantados, sendo que no grupo I, o período extra-bucal

9 9 foi de 15 minutos, após os dentes foram preenchidos de forma retrógrada com pasta de hidróxido de cálcio (Calen ) e reimplantados. Já no grupo II o período extraalveolar foi de 30 minutos e no grupo III foi 60 minutos. Nestes grupos os dentes foram embebidos em hipoclorito de sódio a 1% durante 30 minutos para remoção de todo o ligamento periodontal, lavados com soro fisiológico por 5 minutos e posteriormente tiveram a raiz tratada com solução de alendronato de sódio a 3,2 mg/l durante 10 minutos. Após, os canais radiculares foram preenchidos com pasta de hidróxido de cálcio (Calen ) retrogradamente e reimplantados. Após 15, 60 e 90 dias a avaliação microscópica demonstrou que o uso tópico de alendronato de sódio inibiu a incidência do processo de reabsorção radicular, mas não a anquilose. Mori (2005) avaliou 60 dentes de ratos avulsionados e reimplantados mantidos em meio seco por 30 minutos. Os canais foram instrumentados e a superfície da raiz tratada com hipoclorito de sódio a 1% e após fluoreto de sódio a 2%. Os dentes foram divididos em quatro grupos. No grupo I solução de alendronato, grupo II - solução de acetazolamida, grupo III nitrato de gálio e IV pasta de hidróxido de cálcio. Os elementos dentários foram reimplantados em seus alvéolos e, após 15, 30 e 60 dias foram análisados microscópica e morfométricamente, concluindo que tanto a solução de alendronato de sódio, nitrato de gálio e pasta de hidróxido de cálcio restringiram o processo reabsortivo, porém não impediram o surgimento da mesma, ao passo que com o uso da solução de acetazolamida não houve reabsorção após 60 dias, comprovando assim a sua eficácia no que se refere à reabsorção radicular. Também em 2005, Jaime et al. estudaram a influência da administração local de alendronato sódico no reparo ósseo de ratas. Os defeitos ósseos foram preenchidos com esponja de colágeno reabsorvível com solução de alendronatosódico (20mg/mL) ou em solução fisiologia (controle). Após análise histológica e histomorfométrica não foram encontradas diferenças significantes na síntese óssea, todos os grupos se apresentaram parecidos, com bastante formação óssea na superfície da lesão, a qual estava preenchida por tecido conjuntivo fibroso. Pinto et al. (2006) avaliou o efeito do tratamento combinado de alendronato de sódio, atrovastatina cálcica e ipriflavona na osteoporose induzida com dexametasona em ratas. Tal estudo tinha como objetivo estudar a influência das combinações bifosfonato (alendronato de sódio) + estatina (atrovastatina cálcica)

10 10 (G3), bifosfanato + flavonóide (ipriflavona) (G4) e estatina + flavonóide (G5). Através da análise realizada sobre a densidade trabecular óssea houve um aumento desta densidade em todas as associações administradas, contudo, as associações contendo alendronato de sódio apresentaram elevadas taxas de recuperação óssea, chegando a valores acima dos do grupo dos animais normais (G1). Bôas (2006) estudou a influência do alendronato de sódio ou sinvastatina na densidade radiográfica após a realização de defeitos ósseos em maxila de ratos. Após análise, o autor concluiu que a utilização dos medicamentos testados não teve influência na densidade óssea radiográfica após os animais serem submetidos a cavidades cirúrgicas (defeitos ósseos). Labate (2006) avaliou a citotoxicidade do alendronato de sódio e da calcitonina, aplicados em forma de pasta em cultura de fibroblastos de gengiva humana. Observaram que o canal radicular de um dente avulsionado e reimplantado usado como reservatório para a medicação (alendronato de sódio) permite a difusão lenta e gradual para o interior dos túbulos dentinários, em direção à superfície externa da raiz, ou realizando a imersão da superfície radicular, sendo um medicamento benéfico e efetivo nos casos de reabsorção substitutiva. Bezerra, Caldeira e Gavini (2007) observaram que existem medicações com eficácia comprovada para dentes que sofreram traumas, e, o hidróxido de cálcio é o medicamento mais utilizado, sendo utilizados corticosteróide-antibiótico e a calcitonina como coadjuvantes. Observaram também, que quanto às reabsorções do tipo substitutiva não existem medicamentos que hajam de maneira eficaz, porém os bifosfanatos, principalmente o alendronato de sódio é uma droga promissora para o controle do aparecimento das reabsorções substitutivas após o trauma. Mori et al. (2007) estudou o efeito da solução de alendronato de sódio como agente terapêutico intracanal em dentes de ratos submetidos a reimplante. Foram utilizados trinta incisivos centrais superiores, mantidos em meio seco por trinta minutos. Os dentes foram instrumentados e tratados na superfície radicular com solução de hipoclorito de sódio a 1% e fluoreto de sódio a 2%, divididos em dois grupos. No grupo I - foi utilizada solução de alendronato de sódio, grupo II pasta de hidróxido de cálcio. Após análise microscópica e morfométrica, concluiu-se os

11 11 medicamentos limitaram a ação reabsortiva, porém não impediram o seu aparecimento. Aramburú et al. (2008) avaliaram o efeito sobre o tecido ósseo de ratos de uma nova formulação a base de alendronato de sódio. Os dois grupos receberam a aplicação de forma subcutânea. Após análise radiográfica e estatística os autores perceberam diferenças significativas nos dois grupos quanto à neoformação óssea e sugerem que o uso parenteral do alendronato de sódio pode ter efeito benéfico na prevenção de reabsorções ósseas em doenças ósseas que acometem a cavidade bucal. No tratamento endodôntico de um dente que apresenta reabsorção inflamatória e conseqüentemente a presença de microorganismos não é suficiente realizar a desinfecção dos canais radiculares para eliminá-los. Nestes casos se faz necessário a desinfecção do canal e preenchimento do canal com pasta de hidróxido de cálcio, a qual parece ser a conduta mais indicada. Quando o canal é preenchido com esta pasta os íons hidroxilas que resultam da hidrólise do hidróxido de cálcio penetram em toda a dentina, alcalinizando-a e gerando um ambiente impróprio à sobrevivência de patógenos. Com a destruição destes microorganismos o hidróxido de cálcio estaria erradicando o fator de manutenção da reabsorção. Outra ação importante deste fármaco é que em função da sua alcalinidade este neutraliza os ácidos liberados pelas células clásticas, os quais promovem desmineralização da parte inorgânica e evitariam a ação de enzimas que decompõe a parte orgânica da dentina. Ainda, este teria a capacidade de auxilio na ativação da fosfatase alcalina, imprescindível no processo de restauração dos tecidos mineralizados (SOARES; GOLDBERG, 2001). Para o tratamento de reabsorção do tipo inflamatória existem medicamentos com efetividade terapêutica comprovada, pois para estes casos o hidróxido de cálcio se constitui no fármaco mais utilizado, sendo sugerida também a associação corticosteróide-antibiótico e a calcitonina. Porém, com relação ao tratamento das reabsorções substitutivas ainda não foram descobertos medicamentos com capacidade de combater e impedir a formação desta. Sendo assim, os bifosfonatos, mais especificamente o alendronato de sódio, se constitui em um medicamento que poderá ser útil no controle de reabsorções substitutivas após ocorrer trauma dental (BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007).

12 12 2 DISCUSSÃO Existe uma grande preocupação em controlar as reabsorções póstraumatismo dental e a comunidade científica vem testando diversos medicamentos com o intuito de desacelerar o processo reabsortivo, possibilitando a permanência do elemento dentário por mais tempo em boca. Este período a mais que o dente permanece em boca é de suma importância tendo em vista que na maioria das vezes a solução protética definitiva não pode ser feita, pois o crescimento crâniofacial ainda não está concluído (BEZERRA; CALDEIRA; GAVINI, 2007). O alendronato de sódio é um medicamento do grupo dos bifosfonatos, que atua como inibidor específico da reabsorção óssea mediada por esteoclastos. São análogos dos pirofosfatos endógenos e tem grande afinidade por tecido mineralizado, com atividade em locais de ampla formação e reabsorção óssea (SOUZA; JARDIM JÚNIOR, 2008; RODAN; FLEISCH, 1996). Uma característica interessante deste fármaco é que após a sua administração e quando não for mais necessária sua ação sob os osteoclastos, este permanece armazenado na matriz de tecido ósseo neoformado, e ficará inativo até que seja exposto pela remodelação óssea, exercendo ação diretamente nas células clásticas (CONSOLARO, 2005). Segundo o mesmo autor, o mecanismo de ação dos bifosfonatos se dá pela presença de bifosfonato incorporada ao cálcio no tecido ósseo e, quando estes passarem pelo citoplasma dos osteoclastos ocorrerá a apoptose destas células. Da mesma forma, Liewehr et al. (1995) realizaram um estudo in vitro para avaliar a ação de bifosfonatos com relação a reabsorção dentária, através de fatias de tecido dentinário armazenados em solução de bifosfonatos. O resultado mostrou que o grupo tratado com bifosfonato teve uma redução na reabsorção dentinária, sugerindo que tal medicamento tem um efeito positivo na prevenção e controle de reabsorções substitutivas em dentes avulsionados. Pereira (2005) também encontrou resultados positivos com relação à utilização de alendronato de sódio na superfície de dentes de ratos extraídos e

13 13 reimplantados. O fármaco utilizado de forma tópica foi capaz de inibir a reabsorção radicular, mas não inibiu a anquilose. Contudo, Mori (2005) ao estudar o uso de diferentes substâncias antireabsortivas como medicação intracanal em dentes de ratos avulsionados e reimplantados tardiamente observaram que a solução de alendronato de sódio, nitrato de gálio e pasta de hidróxido de cálcio restringiram o processo reabsortivo, porém não impediram o surgimento da mesma, ao passo que com o uso da solução de acetazolamida não houve reabsorção após 60 dias, comprovando assim a sua eficácia no que se refere à reabsorção radicular. Outro estudo, realizado por Pinto et al. (2006) comprovou que a utilização de alendronato de sódio na osteoporose induzida em ratas apresentou elevadas taxas de recuperação óssea. Labate (2006) utilizou o alendronato de sódio como medicamento intracanal e concluiu que este medicamento difundido de forma lenta e gradual para o interior dos túbulos dentinários, em direção a superfície externa da raiz ou realizando a imersão da superfície radicular, se constitui em um medicamento benéfico e efetivo nos casos de reabsorção substitutiva. De acordo com Bezerra, Caldeira e Gavini (2007), para o tratamento de reabsorções externas pós-traumatismo o hidróxido de cálcio é um medicamento com eficácia comprovada sendo utilizados corticosteróide-antibiótico e a calcitonina como coadjuvantes. De acordo com os mesmos autores, no que se refere as reabsorções do tipo substitutiva não existem medicamentos que hajam de maneira eficaz, contudo o alendronato de sódio é uma droga promissora para o controle do aparecimento destas após traumatismo. Arambarú et al. (2008) em seu estudo também sugerem que o uso parenteral do alendronato de sódio pode ter um efeito benéfico na prevenção de reabsorções ósseas em doenças ósseas que acometem a cavidade bucal. Porém, Bôas (2006) estudou a influência do alendronato de sódio ou sinvastatina na densidade radiográfica após a realização de defeitos ósseos em maxila de ratos e concluiu que a utilização destes fármacos não influenciou a densidade óssea radiográfica após os animais terem sido submetidos a cavidades cirúrgicas.

14 14 Da mesma forma, Fernandes, Faig-Leite e Carvalho (2004) em um estudo realizado sobre a reparação óssea na mandíbula de coelhos com alendronato de sódio e de sua associação com hidroxiapatita, após análise histológica, observaram que esta associação não teve influência no reparo ósseo. Embora o mecanismo de ação do alendronato de sódio ainda não se encontra bem esclarecido e, tendo em vista que a maioria dos autores obteve resultados favoráveis em suas pesquisas, tanto em casos de neoformação óssea em defeitos ósseos como em casos de avulsão dentária, acredita-se que este fármaco pode ser promissor no tratamento de avulsão dentária e reimplante tardio. CONCLUSÃO O alendronato de sódio se constitui em um medicamento com perspectivas promissoras para o tratamento de reabsorções dentárias de dentes que sofreram avulsão. Contudo, ainda são necessários estudos para elucidar a concentração, dose e a melhor forma de uso, seja ela intracanal ou como tratamento da superfície externa da raiz, favorecendo o prognóstico dos traumatismos, principalmente nos casos de dentes que foram reimplantados tardiamente. REFERÊNCIAS 1. ANDREASEN, J. O; ANDEASEN, F. M. Fundamentos de traumatismo dental. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, ANDREASEN, J. O; ANDREASEN, F. M; BAKLAND, L. K; FLORES, M, T. Manual de traumatismo dental. Porto Alegre: Artes médicas, ARAMBARÚ, G.J. et al. Efecto sobre el tejido óseo de la aplicación subcutánea de uma nueva formulación em base a alendronato. Acta Odontológica Venezolana. v.46, n.4, p.1-9, BEZERRA, Alexandre Gomes. Análise da adsorção dental do alendronato de sódio através da cromatografia líquida de alta eficiência visando a utilização tópica antes do reimplante tardio f. Tese (Programa de pós-graduação em ciências odontológicas) Faculdade de odontologia da Universidade de São Paulo, 2008.

15 15 5. BEZERRA, A. G; CALDEIRA, C. L; GAVINI, G. Estágio atual e perspectivas futuras do tratamento das reabsorções externas pós-traumatismo dental. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, v.19, n.2, p , maioagosto BÔAS, Leandro Kluppel Villas. Influência do uso local de alendronato de sódio ou sinvastatina na densidade radiográfica após a realização de defeitos ósseos em maxila de ratos f. Dissertação (Programa de pós-graduação do departamento de odontologia da Universidade de Taubaté) Universidade de Taubaté, CARVALHO, M.G.P.de; GREHS, R.A; DOTTO, S.R; PEREZ,W. B; RIPPE, M.P; BRONDANI,G.C. Intrusão dentária e seqüelas. Revista de endodontia pesquisa e ensino online. v. 6, n. 11, p , CONSOLARO, Alberto. Dentes mais resistentes à reabsorção dentária: a perspectiva dos bifosfonatos. Clin. Ortodon Dental Press Maringá. v.4, n.4, p.112, agosto-setembro FERNANDES, R. G.; FAIG-LEITE, H; CARVALHO, I. R. Estudo da reparação óssea na mandíbula de coelhos sob ação do alendronato sódico e da sua associação com a hidroxiapatita. Revista de Odontologia da UNESP, v.33, n.3, p , FERREIRA JUNIOR, C. D et al. Osteonecrose associada aos bifosfonatos na odontologia. Periodontia, v.17, n.04, p.24-30, dezembro HODSMANN, A; ADACHI J; OLSZYNSKI. Use of biphosphonates in treatment of osteoporosis. Can Med Assoc J. v.945, n.8, p , outubro JAIME, A. P. G. et al. Influência da administração local de alendronato sódico no reparo ósseo em calvária de ratas ovariectomizadas. Ciência Odontológica Brasileira, v.8, n.2, p.70-79, abril-junho LABATE, Julieta Baccetti. Avaliação da citotoxicidade do alendronato de sódio e da calcitonina em cultura de fibroblastos humanos f. Dissertação (Programa de pós-graduação na área de endodontia) Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, LIEWEHR, F.R. et al. Effect of biphosphonates and gallium on dentin resorption in vitro. Endod. Dent. Traumatol. V.11, n.1, p.20-26, LOPES. H. P; JUNIOR, J. F. S; Endodontia: biologia e técnica. Rio de Janeiro: Medsi, MELO, Luciano Loureiro. Traumatismo alvéolo-dentário: etiologia, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Artes Médicas, 1998.

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