MICROSCOPIA ELECTRÓNICA DE TRANSMISSÃO: DIAGNOSTICAR COM CONTROLO DE QUALIDADE
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- Cacilda Mirela Palha Costa
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1 XIII Congresso Técnico de Anatomia Patológica 26 de Maio de 2012 Figueira da Foz MICROSCOPIA ELECTRÓNICA DE TRANSMISSÃO: DIAGNOSTICAR COM CONTROLO DE QUALIDADE Ana Silva; Samuel Aparício
2 Introdução Microscopia Electrónica de Transmissão: implementação de métodos de controlo de qualidade Processos de certificação e/ou acreditação dos Serviços de Anatomia Patológica
3 Método de Controlo de Qualidade: servir de indicador de qualidade e monitorizar a actividade melhoria contínua dos procedimentos
4 Objectivo Apresentar o método de controlo de qualidade utilizado no sector de Microscopia Electrónica do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E. Como se aplica; Em que consiste; Resultados; Conclusões / contributo para o sector
5 Material e métodos Como é aplicado? Início: segundo trimestre de 2011 Todos os casos estudados, após o encerramento das análises Médicos e técnicos da área de Microscopia Electrónica
6 Em que consiste? Avaliação Processamento Corte e coloração de semi-finos Corte e contraste de ultra-finos Classificação de 1 a 3 = 3 (valores atribuídos a artefactos) Impacto no estudo das amostras
7 Processamento Avaliação: (A) = 2.8 Muito Bom X
8 Corte e coloração de semi-finos 3 0.2(D) 0.2(G) 0.1(E) 0.1(H) = 2.4 Satisfaz 10X
9 Corte e contraste de ultra-finos (B) 0.4 (E) = 2.2 Satisfaz 4000X
10 Corte e contraste de ultra-finos (H) 0.2 (K) = 2.6 Bom X
11 No final Registo da classificação e artefactos que originaram os sucessivos descontos. Relatórios trimestrais: apresentação e discussão dos resultados
12 Resultados Controlo Qualidade 100,0% 100,0% 91,4% 90,0% Muito bom 80,0% Bom 60,0% Satisfaz 40,0% 20,0% 0,0% 0,0% 8,6% 6,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,3% 0,0% Processamento Semi finos Ultra finos Não Satisfaz Maior parte dos artefactos registados sem impacto no estudo das amostras Artefactos: oportunidades de melhoria
13 Artefactos Processamento A- Extracção de componentes tecidulares 83,3% B- Alterações osmóticas 0,0% C- Má preservação das estruturas 16,7% D- Dificuldades no corte devido a problemas no processamento/ inclusão (blocos duros, moles, hidratados, etc) 0,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
14 Artefactos Corte e Coloração de Semi-finos A- Estrias 7,1% B- Buracos em áreas não calcificadas 11,9% C- Contaminações (céls epiteliais, etc) 0,0% D- Intensidade de coloração (fraca, forte, irregular) 14,3% E- Depósitos de corante 38,1% F- Bolhas de água 2,4% G- Pregas 7,1% H- Artefactos de montagem 19,0% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
15 Artefactos Corte e Contraste de Ultra-finos A- Buracos B- Estrias C- Pregas D- Contaminação E- Depósitos grosseiros F- Depósitos finos G- Buracos (altas ampliações) H- Estrias (altas ampliações) I- Pregas (altas ampliações) J- Depósitos grosseiros (altas ampliações) K- Depósitos finos (altas ampliações) L-Espessura excessiva (altas ampliações) 6,5% 0,0% 6,5% 6,5% 6,5% 0,0% 6,5% 3,2% 0,0% 3,2% 19,4% 41,9% 0% 10% 20% 30% 40% 50%
16 Conclusões Indicador de qualidade da área de Microscopia Electrónica cumprindo os requisitos dos processos de certificação/acreditação. Identificação dos problemas / artefactos mais comuns e contribuição na sua resolução / minimização
17 Apresentação de modo sistemático e periódico de resultados em relatórios trimestrais: Facilitou o estudo da origem dos problemas e contribuiu para os eliminar ou minimizar. Relatórios: Análise, Discussão, Resolução de problemas, Implementação melhorias
18 Processamento: extracção de componentes tecidulares Protocolo para melhor preservação do glicogénio Protocolo para amostras para estudo de cílios X X
19 Corte e coloração de semi-finos: intensidade da coloração, depósitos de corante Alterações preparação de soluções e protocolo de coloração 10X 10X
20 Corte e contraste de ultra-finos: depósitos finos estrias Alterações protocolo de processamento Novos protocolos para contraste Compra de faca de diamante 4000X 4000X
21 Realização em conjunto por médicos e técnicos Trabalho conjunto na resolução de problemas e melhoria dos procedimentos
22 Construção Método de controlo de qualidade: Processo contínuo melhorar e agilizar método Actualmente: alteração na correspondência entre valores obtidos e classificação qualitativa Método apresentado: Método actual: Maior distribuição dos resultados pelos intervalos qualitativos
23 Stirling, J. W. & Curry, A. (2007). Quality Standards for Diagnostic Electron Microscopy. Ultrastructural Pathology, 31: , Referências bibliográficas Stirling, J. W. & Curry, A. (2007). Quality Standards for Diagnostic Electron Microscopy. Ultrastructural Pathology, 31: , 2007
24 Agradecimentos Ao Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca em especial ao Dr. Samuel Aparício com quem é uma honra e prazer trabalhar
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