Avaliação Inicial do Doente - Importância e Realidade
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- Isadora Lameira Caldeira
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1 do Doente - Importância e Realidade Jorge Pontes Gestor da Qualidade do CHAA
2 Casa da Qualidade do CHAA Joint Joint Commission Commission GLD ECA P D QPS Planeamento / Melhoria Requisitos e Normas Legais ACC PFR PFE COP ASC MMU AOP AOP Realização Operacional Serviços Clínicos Satisfação Cliente Avaliação dos doentes PCI FMS SQE MCI_I C Suporte QPS MCI_P Análise A Aplicação Metodologia: Ciclo Deming P D C A
3 Problemática da Doente estudado decidindo na incerteza... o Acaso em Saúde Grau de Concordância SIMPLES BAIXO SIMPLES Linear ALTO CAOS Grau de Certeza Margem CAOS Não Linearidade CAOS BAIXO? S.U. Adaptado de STACEY 2003, in J Fragata, 2008
4 Rede de Processos - Cuidados de Saúde Direcção do Serviço Entrada Missão, Valores, Visão, Política, Objectivos Saída Admissão Cuidados Necessidades Requisitos Alta ACTIVIDADES QUE AGREGAM VALOR Bens Serviços RECURSOS Pessoas Equipamentos Materiais Económicos MÉTODOS Normas Critérios Procedimentos Protocolos
5 A avaliação dos doentes integra três processos: Recolha de informações e dados sobre a condição física, psicológica e social do doente, e sobre o seu historial de saúde. Análise dos dados e informações, incluindo os resultados de testes laboratoriais e de imagiologia diagnóstica, para identificar as necessidades de cuidados do doente. Desenvolvimento de um plano de cuidados para fazer face às necessidades de prestação de cuidados de saúde identificadas no doente. Fonte: JCI
6 Médico Enfermeiro As avaliações dos doentes são adequadas para considerar a condição de saúde do doente, a sua idade, as suas necessidades de prestação de cuidados, e as suas solicitações ou preferências. Estes processos são implementados de uma forma mais eficaz quando os diversos profissionais de saúde responsáveis pelo doente trabalham em conjunto. Fonte: JCI
7 Resultados Auditoria Processo Clínico - Área Médica Serviços A B C D E F G H I J K L 0,0% 0,0% 12,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 12,5% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% % N Elementos Mensuráveis ou Critérios Observáveis A avaliação médica inicial é documentada no PC nas primeiras 24 horas de admissão O PC contém a história inicial do doente e inclui: a) história clínica b) exame físico; 40,0% 0,0% 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% 100,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% c) estado psicológico; 40,0% 33,3% 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% 100,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% d) estado social; 40,0% 33,3% 75,0% 75,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 20,0% 0,0% 75,0% 50,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 20,0% 16,7% 50,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% e) factores económicos Quaisquer alergias ou sensibilidades particulares são registadas e imediatamente destacadas no PC O PC contém o plano de cuidados e o tratamento elaborado para o doente Cultura da Qualidade e Segurança o registo é parte integrante do acto clínico
8 Resultados Auditoria Processo Clínico Área Enfermagem Serviços A B C D E F G H I J K L 0,0% 0,0% 12,5% 0,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 87,5% 0,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% % N Elementos Mensuráveis ou Critérios Observáveis A avaliação inicial efectuada pelos enfermeiros foi documentada no PC no prazo de 24 horas. Inclui: - estado social 0,0% 16,7% 75,0% 0,0% 25,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - factores económicos 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 25,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% - avaliação das necessidades educacionais 0,0% 50,0% 87,5% 25,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 50,0% 0,0% - rastreio aos doentes sobre o risco nutricional 0,0% 50,0% 37,5% 0,0% 50,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% Os doentes com risco de problemas nutricionais recebem uma avaliação nutricional Cultura da Qualidade e Segurança o registo é parte integrante do acto clínico
9 Modelo Médico
10 Modelo Médico
11 Modelo Médico
12 Modelo Médico
13 Modelo Médico
14 Modelo Médico
15 Modelo Médico
16 Modelo Médico
17 Modelo Enfermeiro
18 Modelo Enfermeiro
19 Modelo Enfermeiro
20 Enfermeiro
21 Modelo Enfermeiro
22 Testemunhos Qual contributo da avaliação inicial para a qualidade dos cuidados? permite de forma rápida e objectiva saber quais os problemas do doente, traduzindo-se numa rápida orientação do mesmo. (médico) é fundamental para obtermos um conhecimento completo do doente, afim de podermos identificar as suas necessidades de cuidados de enfermagem e o estabelecimento de prioridades de actuação. (enfermeira) julgo que aumentou a qualidade dos cuidados pois permite a sistematização de comorbilidades, antecedentes e terapêutica. (médico) ao identificar precocemente as necessidades do doente, potencia um plano de cuidados personalizado e a referenciação atempada para o apoio das especialidades. (enfermeiro)
23 Testemunhos Qual a relação entre a avaliação inicial e a segurança do doente? podem ser usadas várias escalas de avaliação (morse, glasgow ) que permitem de forma objectiva adequar medidas de segurança e assim prevenir riscos. (enfermeira) ao efectivar os registos de antecendentes, alergias e patologias, reduz-se a taxa de erros. (médico) de facto há maior segurança em termos médico-legais e de medicina defensiva. é uma mais valia para o conhecimento clínico dos doentes. (médico) o doente fica mais protegido se a avaliação inicial for completa, dado que ao recolher um conjunto de dados subjectivos e objectivos permite-nos sistematizar uma série de riscos reais / potenciais e adequar as medidas para os prevenir ou minimizar,. (enfermeiro)
24 Testemunhos Qual o seu grau de comprometimento nos registos preconizados pela norma de avaliação inicial? preencho porque há pontos (quase a totalidade) que são imprescindíveis para melhorar a avaliação do doente, embora há certos items que não tem qualquer interesse fundamentado. (médico) Eu preencho sempre, porque acho que é uma maneira de poder ter um raciocínio sistematizado e não um mero cumprimento de uma regra. (médico) Cumpro a norma porque se elas existem é para serem cumpridas, pois estão suportadas por padrões de qualidade internacional, logo ao fazê-lo estão a realizar uma boa prática, (enfermeiro) Estou comprometida com a norma porque acredito que ao registar todos aqueles dados estou a contribuir para um bom plano de cuidados e assim melhorar os cuidados de enfermagem e segurança dos doentes (enfermeira)
25 Mudança de Paradigma Centralização dos cuidados no cliente Riscos mínimos para os doentes Corrigir erros do sistema organizacional Uniformizar práticas de cuidados Reduzir a variabilidade indesejada Monitorização de indicadores da qualidade / performance Cultura da melhoria continua
26 O Papel das Normas na Qualidade Excelência Qualidade Desenvolvimento Organizacional Normas Acreditação Adaptado de Koch, 1991
27 Incremento da Acreditação Efeito da Melhoria Continua da Qualidade N.º de Profissionais Ano n Ano n + 1 x x Nível de Performance
28 REFLEXÃO FINAL as perguntas são a resposta
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