O GRITO: A IMAGEM QUE PARTE DE DENTRO

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1 O GRITO: A IMAGEM QUE PARTE DE DENTRO André Bispo 1 Na realidade, a minha arte é uma confissão feita de minha própria e livre vontade, uma tentativa de tornar clara a minha própria noção da Vida... no fundo é uma espécie de egoísmo, mas não desistirei de ter esperança de que, com a sua intervenção, eu possa ser capaz de ajudar outros a atingir a sua própria clareza Edvard Munch. Alcançar as clarezas sobre as névoas obscuras causadas pelos mistérios que permeiam não apenas indagações sobre a origem do mundo, como também sobre a raiz primeira que ocasionou a existência do homem foi uma tarefa que as linguagens em geral, também propuseram-se fazer por via de desdobramentos de pesquisas construídas por teóricos e pensadores. Foi assim que tudo começou, a póiesis tinha a função de re-apresentar a Natureza a fim de que o homem obtivesse o conhecimento sobre a realidade material e também de si mesmo. A poesia, de modo geral, possui diversos gêneros, mas detentora de uma essência una uma vez que possui a finalidade de expor por via de palavras, relações imagéticas que fazem parte das interações humanas no reino das coisas. A Náusea (1989) escrita por Sartre é aclamada como uma das literaturas mais importantes do campo do gênero existencialista assim como este autor, Albert Camus também escreveu um célebre romance literário titulado O Estrangeiro. Lançadas em 1942, ambas as obras são consideradas importantes tratados ontológicos sobre a condição do homem moderno, imerso na realidade das coisas materiais e das sensações. Os dois autores, Sartre e Camus, ao registrarem as suas percepções sobre a condição do homem cunharam enredos distintos, mas a palavra e a obra em si tinham a mesma finalidade, onde, o meio de expressão é a palavra, têm por objeto retratar homens em ação. (NUNES, 1989, p.28). A arte, como póiesis que é, aproxima-se da Natureza e a ela se assemelha, quer quando forma simplesmente alguma coisa, quer quando forma imitando. A epopéia, a tragédia, a comédia, certas espécies de música instrumental e de canto, a dança e a pintura, referidas por Aristóteles em sua Poética, têm por essência comum imitar a realidade natural e humana, valendo-se, para isso., de diversos meios, que são elementos (como as cores e figuras na pintura) e princípios estéticos em geral, como o ritmo e a harmonia, 1 Graduado em Filosofia e agente sociocultural na condição de educador em museu.

2 aplicáveis aos sons vocais e instrumentais, às palavras na poesia propriamente dita, e aos movimentos do corpo na dança. Para Aristóteles, a diferença essencial entre tais espécies não provém dos meios que adotam, mas do que imitam e da maneira por que imitam. (Idem, Ibidem). Independente das formas, a língua, as linguagens (música, pinturas, esculturas, literaturas, entre outras) por excelência, possuem a função de imitar, de re-apresentar o real, isto é, tudo aquilo que está fora da subjetividade do sujeito. A língua falada, por exemplo, surge exatamente com fim de criar uma relação e significações entre sujeito social e o mundo das coisas. A partir do entendimento sobre as linguagens imitativas, surge na filosofia da arte o termo mimese. Mas, o que se deve entender por mimese? Mimese é a imitação, é a reapresentação do real por via de uma linguagem. Para os filósofos gregos, a Poesia, a Pintura, a Escultura, e até mesmo a Música, são artes miméticas, que têm por essência comum a imitação (Idem, Ibidem, p.37). Quando um pintor cria um quadro, ao compor uma imagem com determinadas formas e tonalidades de cores está reproduzindo aquilo que aparece em sua visão compreendida por sua razão, ou seja, além das cores, o principal instrumento que tal artista necessita para imitar é a apreensão da realidade que está fora de si. Mas, diante das imitações presentes na práxis artística, surge uma corrente que desconstrói as formas reais (formas universais, constituídas pela compreensão do grau de perfeição e beleza) a fim de expor uma realidade que não é a Natureza que o homem está imerso, mas sim a sua interioridade. Tal corrente é o expressionismo. Esse movimento surge na virada do século XIX para o XX, motivada por grandes problemas socioculturais. É no movimento expressionista que a mimese cunha um sentido intensamente contrário, antes a sua função era reapresentar a realidade fora do ser, agora passa a representar o mundo interno do homem, isto é, através das formas, cores e volumes, o artista ascende por via da bidimensionalidade o retrato existencialmente subjetivo do homem moderno. A expressão artística, Croce soube compreendê-lo, não existe sem que os conteúdos de consciência, os estados sentimentais ou emotivos experimentados, as vivencias, enfim, se concretizem numa forma, termo final do processo de criação, quando as intuições convertem-se em imagens. Longe de ser a manifestação imediata do sentimento, a expressão artística, dizia Croce um redundamente, é a única verdadeiramente expressa, isto é, que dá forma teórica ao

3 sentimento e o converte em palavra, canto e figura (Benedetto Croce, Estética in nuce, p. 101). (Idem, Ibidem, p.78). O Grito é a pintura quase que sacralizada como símbolo da essência do expressionismo por ser a pintura que expressa com excelência sentimentos que submergem à realidade interior do ser. Nesta pintura, Munch expõe três personagens, dois deles em condição de figurantes, situados ao fundo, no terceiro plano da imagem, o outro personagem, completamente solitário na condição de protagonista, assentado no centro da re-apresentação pictórica, revela desesperadamente em sua face, a viva expressão de horror, alimentado por uma ardente angústia que descarrega intensamente a sensação de mal-estar por via de um ensurdecedor grito que inunda o cenário. A angústia, sendo do próprio artista ou não, é materializada na imagem, onde, a expressão de tais sentimentos, é alcançada por aquele que lê visualmente a pintura. O interessante é perceber, que, a obtenção da compreensão de tais sentimentos, não é alcançada por palavras uma vez que são atributos subjetivamente abstratos, ausentes de imagem visível. Edvard exterioriza a realidade subjetiva com tamanha excelência, que, as formas não formais ganham formas, transformando-se em signos pictóricos, que transmitem o quanto o ser é angústia, o quanto o indivíduo é existencialmente (subjetivamente e concretamente) sozinho. O título da pintura insita uma significação importante, porque o grito, que Edvard expõe não é uma emissão de sonora, mas sim, um grito interno, um angustiante pedido de ajuda, como quando na visão de Sartre o sujeito se depara com a sua liberdade existencial. A operação abstrativa pela qual o obtemos, importante passo da análise fenomenológica, leva-nos a reconhecer a existência da função de simbolização, realizada à custa de diferentes elementos materiais, sensíveis, elevados à condição de signos: as palavras, as cores, as linhas, os volumes, o movimento do corpo, as formas geométricas e até as naturais. Esses signos, graças à função de simbolização, podem articular-se, constituindo modalidades simbólicas distintas, através das quais a experiência recebe uma forma, os sentimentos encontram expressão e o pensamento representa os objetos. (Idem, Ibidem, p.74) Edvard Munch foi o homem na condição de pintor, de artista que por meio da práxis conseguiu representar a interioridade do homem de modo formidável. Beirando fortemente o abstracionismo expressionista, o artista alcançou a imitação

4 do abstrato, ou seja, as sensações humanas extraídas da subjetividade e exposta no plano bidimensional, que transcende o próprio quadro, pois a relação que o sujeito possui diante d O Grito é completamente singular. A impressão que o quadro emana é de lançar a imagem para a realidade; o grito expresso no personagem central ecoa fora da tela e atinge audição da compreensão do sujeito que observa. É necessário ressaltar, que, Edvard Munch conseguiu expor singularmente ao mundo o mesmo tema existencial que Sartre e Kafka. Mas, isso não deslegitima as distintas potencialidades artísticas e literárias presentes em cada um. Refletindo sobre os desdobramentos causados pelas produções desses três artistas, é certo perceber os efeitos que tais obras causaram com o passar do tempo desde as suas primeiras exposições ou publicações há muito tempo, até os dias de atuais. Em São Paulo, em plena Avenida Paulista, um dos principais terreiros culturais da capital, há ser na condição de artista, cujo nome é Antônio Carlos Teixeira. Este artista paulistano expõe o seu trabalho em plena calçada da Av. Paulista, reinterpretando por via de uma artística intervenção urbana, baseada na principal obra de Edvard Munch, Antônio Carlos revela artisticamente o desdobramento da pintura do norueguês. Corporeamente maquiado, portanto vestimentas com tons de cores similares à pintura de Munch, Antônio, nutrido por um som melancólico, que, reverbera de seu pequeno aparelho de som uníssono, equalizado com a sonoridade dos carros, guindastes e outros, performiza, estaticamente o personagem principal da pintura, O Grito. A relação que os transeuntes da principal Avenida de São Paulo possuem com a performance de Antônio Carlos é das mais variadas. Alguns riem, outros ficam espantados, crianças passam velozmente, expressando medo, senhorinhas param, contemplam e ofertam moedinhas, enquanto outros passam, e, nem percebem o artista (provavelmente por causa da correria angustiante do dia a dia). No entanto, independente de como a intervenção urbana de Antônio atingirá no outro, o que é mais significante, é compreender que uma pintura criada em 1983, atualmente intocada por sua sacralização no museu, reverbera a sua essência por via de outras linguagens. Além disso, devem ser levados em consideração, os conceitos sartriano e kafkiano que se fazem presentes nesta intervenção em plena

5 Avenida Paulista, uma vez que está em exposição à condição do homem em sua humana existência contemporânea. IMAGENS O Grito, Óleo, têmpera e pastel em cartão, 91 x 73,5 cm. Oslo, Nasjonalgalleriet. Performance-Intervenção: O Grito. Foto de Lenise Pinheiro,

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