UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE POSTURAÇÃO DA VOZ ATRAVÉS DO CORPO FERLUCIANA GONÇALVES DOS SANTOS ORIENTADOR: Prof. Marco Antônio Chaves Rio de Janeiro, RJ, fevereiro de 2002.

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE POSTURAÇÃO DA VOZ ATRAVÉS DO CORPO FERLUCIANA GONÇALVES DOS SANTOS Trabalho monográfico apresentado como Requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Psicomotricidade. Rio de Janeiro, RJ, fevereiro de 2002.

3 3 Dedico aos meus colegas de turma, aos professores e aos pacientes que me ajudaram de forma efetiva nesta pesquisa.

4 4 Se nem sempre o homem pode dar um sentido à história, pode agir, porém, de tal forma a dar um sentido à sua vida. A Camu

5 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...6 Cap.1 - Fisiologia da Fonação...8 Cap.2 - O desenvolvimento do comportamento vocal...10 Cap.3 - O Constructo Voz Falada Individualidade vocal A psicodinâmica vocal...14 Cap.4 - A Relação Corpo e Voz...17 Cap.5 - Alterações vocais relacionadas a inadequações corporais...20 Cap. 6 - Trabalho vocal associado ao corpo Relaxamento Respiração Esquema Corporal-Vocal Sonorização Equilíbrio Corporal-Vocal...27 CONCLUSÃO...29 BIBLIOGRAFIA...30

6 6 INTRODUÇÃO A emissão da voz faz parte de toda existência humana, desde o nascimento até o fim da vida, sendo influenciada por vários fatores biopsicosociais. As mudanças na voz acontecem naturalmente, no entanto, alguns desajustes corporais podem desenvolver inadequações posturais e tensões musculares desequilibrando o eixo corporal que dificultam a expressão da voz. Sabe-se que a fonação se dá pela saída de ar que vem dos pulmões, passando pela laringe onde ocorre a vibração das pregas vocais. Porém o corpo humano trabalha como um todo; ossos, músculos, tendões, articulações, órgãos e sistemas agindo harmoniosamente. Muitas vezes a falta de consciência corporal, tensões demasiadas em determinadas regiões do corpo e a dificuldade na dissociação de movimentos podem refletir no gesto vocal causando vários distúrbios na fonação. Nesta pesquisa pretende-se mostrar como acontece fisiologicamente o processo vocal, as influências na expressão do corpo na voz, assim como aspectos da individualidade e a psicodinâmica da voz. Serão descritas algumas situações que explicam a relação entre o corpo e a voz nos estados patológicos. A Fonoaudiologia e a Psicomotricidade estão intimamente ligadas no processo de integração corpo e voz, assim o objetivo deste estudo é relacionar estas duas áreas a fim de trabalhar o indivíduo como um todo. Técnicas psicomotoras que vivenciam a consciência corporal; o relaxamento que dará a

7 7 tensão adequada aos músculos; a percepção dos movimentos respiratórios e o conhecimento do esquema corporal -vocal serão abordados. O estudo foi embasado no atendimento de indivíduos de faixa etária entre vinte e cinco e quarenta anos, profissionais da voz (maioria professores), de classe média, que foram submetidos à terapia fonoaudiológica em um Centro de Otorrinolaringologia do Rio de Janeiro.

8 8 Cap.1 - Fisiologia da Fonação A voz é produzida na laringe, que é um tubo alongado localizado na altura do pescoço. A laringe é composta por cartilagens, ligamentos e músculos, no seu interior estão localizadas as pregas vocais. As cartilagens formam o esqueleto da laringe. Os músculos extrínsecos ajudam a apoiar e ajustar a posição da laringe, os intrínsecos ficam fixos em várias cartilagens e servem para ajustar o comprimento, a tensão e a massa das pregas vocais. As pregas vocais são duas dobras formadas por músculos e mucosa, em posição horizontal dentro da laringe, ou seja, paralelas ao solo. A principal função da laringe é a respiratória, que é uma função vital. A função esfincteriana protege as vias aéreas de alguma partícula entrar e ir para os pulmões. A função de apoio ocorre quando é empregada uma força muscular elevada que vai ativar o maior fechamento da glote. A fonação seria uma função secundária da laringe, onde vai depender da função respiratória e da ação sincronizada dos músculos para ocorrer a sonorização. O diafragma, que é um músculo que separa a cavidade torácica da abdominal, é muito importante para o processo respiratório. Pois no momento da inspiração, ele contrai-se, e faz descer o seu centro tendinoso, dilatando o tórax em diâmetro vertical, transversal e sagital. Nesse movimento, eleva e separa as costelas, colocando o esforço físico da inspiração longe do pescoço, dos ombros e da barriga, tornando-se um instrumento de grande importância para a fonação.

9 9 No ato inspiratório vai ocorrer o afastamento das pregas vocais, já no momento da fonação as pregas vocais se aproximam e vibram, de acordo com o número de vibrações e a tensão das pregas vocais será produzido um tipo de som (grave, agudo, forte, fraco, etc.). Depois que o som é produzido na laringe pelas pregas vocais, ele percorre dentro do corpo passando por estruturas que formam obstáculos ou aberturas, até atingir a saída pela boca e/ou nariz, modificando-se através de um processo chamado de ressonância. As cavidades de ressonância, portanto, constituem um alto-falante natural na fonação e são formados pela própria laringe, faringe, boca, nariz e seios paranasais. Assim o som é projetado ao meio ambiente e amplificado.

10 10 Cap.2 - O desenvolvimento do comportamento vocal Edmée Brandi (1990) revela que a Voz Falada é uma realidade bastante complexa, onde são manifestados vários comportamentos fonatórios primários e primitivos, que foram aperfeiçoados no comportamento verbal. Através da voz que são manifestados estados do ser, sejam eles psíquicos ou somáticos, representados por exemplo como choro, lamento, suspiro, soluço, grito; ou como riso, gargalhada, canto, etc. Esse comportamento, mais sofisticado no ser humano, inseriu-se no quadro de comportamentos ruidosos ou sonoros de muitos animais, que manifestaram suas reações emocionais e ciclos vitais (exemplos: chamamento sexual; afirmação de território; informação de alerta, entre outros). No ser humano a comunicação oral distanciou-se do comportamento dos outros animais a tal ponto que em visão superficial não se percebe a relação. O que caracteriza o comportamento comunicativo através do gesto vocal é a emissão da voz se tornou articulada, passando a apresentar variações de colorido, volume e sonoridade vocálicos, combinados com ruídos faringo-orais os mais variados. A mudança do comportamento vocal, aconteceu devido a uma significativa evolução do sistema nervoso central da espécie humana. O resultado dessa evolução ocorreu por um grande desenvolvimento da inteligência e, portanto, do pensamento e de sua manifestação através da fala.

11 11 Na voz falada está a representação do pensamento (palavras, expressões, frases, etc.), mas também o lamento, a melodia e o ritmo primitivo, identificados na entonação, que é uma das manifestações do inconsciente individual e coletivo. É importante ressaltar que no ato de falar ocorrem inibições respiratórias e articulatórias, bem como constrições e espasmos do aparelho fonador (ou, ao contrário, respostas vocais com aumento de tom e intensidade), afetando a qualidade da voz, traduzindo estados de inibição, depressão, abatimento ou excitação, cólera, exaltação, etc. A voz falada seria em síntese, a representação dos motivos, intenções, necessidades e ênfases expressivas em forma de entonação, onde estão representados, os estados emocionais ou pensamento na qualidade da voz. No entanto essas manifestações psíquicas podem ocorrer de forma intencional, como no caso dos profissionais da voz, por exemplo, onde o comportamento vocal pode ser explorado no intuito de influir nas decisões, convicções e idéias do interlocutor.

12 12 Cap.3 - O Constructo Voz Falada O termo Constructo utilizado por Edmée Brandi (1990), refere-se a todo conjunto de atributos que revelam a realização do ato de falar. As características desse constructo possibilitaram estabelecer os parâmetros para criação das Escalas Brandi, que tem como objetivo a avaliação da Voz Falada, permitindo assim identificar o comportamento global do sujeito falante. que são: O estudo dos atributos da Voz Falada foi definido por seis categorias Respiração: é a primeira categoria, pois é através do ar expirado que se produz e se propaga a onda sonora a se formar na glote. A respiração tem fundamental importância pelas características qualitativas. Sonorização: o ar expirado atinge a glote e encontra as pregas vocais com certo grau de tensão, logo produz o som. A sonorização é o objetivo de um sistema funcional: o órgão efetor é a laringe; o processo de funcionamento é a fonação, que se realiza por meio da atividade de músculos, ligamentos e cartilagens da laringe, sinergicamente ativados em coordenação com uma certa dosagem de ar expirado. Além dos atributos quantitativos ou dimensionais (altura, intensidade e duração), se caracteriza por determinados atributos qualitativos (espessura, timbre, constrição, ruído, etc.). Dimensões: quando o som é tonal e harmônico, ocorrem atributos que definem as percepções de altura, intensidade e duração, logo, relaciona-se respectivamente com freqüência, amplitude e tempo.

13 13 Impulso-Direção: é a maneira como a coluna de ar expirado é impulsionada e dirigida para valorizar-se no canal ressonancial, e projetar-se fora do organismo, no ambiente. Ressonância: a directividade interna do sopro (ou coluna de ar expirado) tem como objetivo alcançar equilíbrio e amplificação ressonancial, a fim de obter a melhor qualidade de voz. Expressão: é a produção da voz falada, isto é, articulada. Assim, os fatos que a caracterizam terão influência decisiva sobre a qualidade final dessa voz falada. Edmée Brandi ainda ressalta que não se deve haver distinção entre voz e fala. Porque na realidade, existe somente um sistema efetor na realização da fala, que é formado pela coordenação entre os efetores respiratório, fonatório, ressonador e articulatório. Portanto a fonação não é uma simples função, mas todo um processo, que faz parte de um sistema funcional muito mais complexo, cujo objetivo é a realização da Voz Falada Individualidade vocal Existem qualidades vocais sutis que mostram a personalidade do falante. O timbre da voz está ligado a fisionomia, ao formato do crânio, expressão facial, hábitos de vestuário e movimento do indivíduo, de modo que

14 14 quando se ouve uma voz sem ver quem fala, adquiri-se uma certa impressão da sua personalidade (Greene,1989). Muitas vezes até associa-se a voz do indivíduo com certas características físicas. Boone (1996) em seus estudos, acrescenta que a voz é representada exatamente como uma impressão digital do sujeito falante. Estas diferenças estão relacionadas aos seguintes comportamentos de cada indivíduo: o número de palavras pronunciadas em uma respiração; velocidade de fala; ritmo de fala; facilidade na respiração; altura da voz; intensidade da voz; o relaxamento ou tensão da voz, o estado de humor, clareza na articulação da fala e a ressonância. Todos esses comportamentos de voz-fala juntam-se e o produto disto proporciona uma voz única. Portanto, pode-se afirmar que da mesma forma que duas faces não são iguais, duas vozes também não são A psicodinâmica vocal Além de todas as dimensões que influenciam a individualidade vocal, como aspectos biológicos, psicológicos e sócio-educacionais, a voz depende de uma imagem que o indivíduo forma de maneira consciente ou inconsciente. Esta imagem vai influenciar a produção da voz, formando a imagem vocal do indivíduo. O padrão de voz utilizado faz parte da construção da personalidade, onde o uso da voz será de acordo com o comportamento diante do mundo.

15 15 Assim o impacto da maneira de falar auxilia a analisar o efeito que essa voz causa no ouvinte. A psicodinâmica vocal é exatamente um processo de leitura de vozes, onde o indivíduo reconhece os elementos de sua qualidade vocal que foram condicionadas durante sua vida. As impressões transmitidas por um tipo de voz devem ser sempre analisadas de acordo com a cultura a que o indivíduo pertence, e os parâmetros identificados nunca devem ser analisados isoladamente, mas sim em conjunto e na situação e contexto a que pertencem. Behlau e Pontes (2001) em seus estudos descrevem os parâmetros vocais e suas associações psicodinâmicas. Assim pode-se relacionar o tipo de voz do falante e a interpretação que causa no ouvinte. Serão descritos aqui alguns desses exemplos: Voz rouca: cansaço, estresse e esgotamento. Voz soprosa: fraqueza, mas também sensualidade. Voz comprimida: caráter rígido, emissões contidas, esforço e necessidade de controle da situação.

16 16 desinteressante. Voz monótona: indivíduo monótono, repetitivo, chato e Voz trêmula: sensibilidade, fragilidade, indecisão ou medo. Voz infantilizada: ingenuidade ou falta de maturidade emocional. e inabilidade social. Voz nasal (fanhosa): limitação intelectual e física, falta de energia emoções. Pouca variação de tons na fala: rigidez de caráter e controle das Voz grave (grossa): indivíduo enérgico e autoritário. frágil. Voz aguda (fina): indivíduo submisso, dependente, infantil ou

17 17 Cap. 4 - A Relação Corpo e Voz A integração corpo-voz é um dos parâmetros básicos que se pode avaliar o equilíbrio emocional do indivíduo. Posturas corporais inadequadas geralmente estão associadas a uma emissão vocal deficiente. O corpo está em permanente estado de auto-expressão, pois a comunicação não depende só da voz mas de todo o indivíduo, através da sua movimentação corporal. Grotauski (1968) diz que primeiro vem o corpo para depois surgir a voz, portanto acredita que esta é uma resposta a atitude corporal. O domínio dos movimentos corporais e o treinamento (amadurecimento) da visão espacial facilitarão sem dúvida a busca e a retirada dos sons de dentro do corpo e também seu direcionamento a um ponto determinado do espaço. Glorinha Beutenmüller descreve o espaço e sua relação com a projeção da voz, acreditando que através da visão pode-se dominar este espaço e projetar a voz de forma consciente e segura. As ondas sonoras têm uma propagação tridimensional, podendo alcançar todo espaço disponível. Ela descreve este espaço dividindo-se em: espaço pessoal, parcial, sonoro e global total. vice-versa. O espaço pessoal é ocupado pelo indivíduo da pele para dentro ou

18 18 O espaço parcial é ocupado pelo corpo sem se deslocar, estiramento de braços e pernas ou encolhimento de todo o corpo, por exemplo. O espaço sonoro é o que extrai, através das sensações, do próprio espaço pessoal e que ultrapassa o espaço parcial. O espaço global total é o que é ocupado pelo corpo com deslocamento, onde o falante realiza o abraço sonoro envolvendo a platéia com o som projetado do seu corpo. O núcleo sonoro é o ponto onde deve ser direcionada a voz, isto é, o centro do espaço. É definido da seguinte forma, o ponto de encontro das paredes que formam o interior da arquitetura do local devem ser traçados linhas imaginárias na posição diagonal. O ponto de inserção dessas linhas caracteriza o núcleo sonoro. Assim de acordo com a movimentação do corpo há um deslocamento do núcleo sonoro. Para melhor utilização da voz é necessário a divisão do corpo em três níveis: médio, alto e baixo. O nível médio está representado pela parte central do corpo que tem fundamental importância na energia da voz. O poder vocal vai depender, em grande parte, dos mecanismos fisiológicos que ocorrem nesta região, como atuação do diafragma e dos músculos inspiratórios e expiratórios na coordenação fonorespiratória.

19 19 O nível alto reúne os pulmões, a cintura escapular, os braços, os cotovelos, os antibraços e as mãos, além de ser a região de percepção dos sons agudos. Mas a parte superior é representada pela cabeça que é a principal zona de ressonância da voz. Beutenmüller e Lapport colocam que o pescoço é uma parte que deve ser esquecida, pois as sensações localizadas nele são leves e difusas. Na verdade, ele precisa estar livre de tensões, porque é o lugar de localização das pregas vocais e da passagem da corrente aérea. Sua flexibilidade influi na movimentação da cabeça e conseqüentemente, na produção da vocal. O nível baixo é construído pela cintura pélvica, pelas pernas e pelos pés, sendo a região de localização das entonações mais graves. Assim conclui-se que os níveis são essenciais aos mecanismos de ressonância da voz, porque utilizam partes definidas do corpo de acordo com a altura tonal emitida.

20 20 corporais Cap.5 - Alterações vocais relacionadas a inadequações Vânia Pavão (2002) descreve que a postura humana possui uma característica específica que a difere da de qualquer outro animal: a de ser bípede. Assim a organização filogenética da postura pode trazer elementos da relação com a produção da voz, pois os músculos envolvidos na respiração são os mesmos responsáveis pela organização dos movimentos corporais e pela manutenção da postura. Logo, existe uma inter-relação estreita entre o corpo e a voz nos estados patológicos. A respiração de pequena e média amplitude é garantida basicamente pelo movimento do diafragma. Se o indivíduo não realiza uma adequada respiração diafragmática, seu tendão vai diminuir. Isto provocará encurtamentos deste tendão, que em função de suas inserções poderá provocar uma progressiva alteração postural, acentuando as curvas das colunas cervical e lombar (lordoses). Por outro lado, alterações posturais que produzam encurtamentos das cadeias estáticas posteriores vão gerar padrões histológicos que interferirão na movimentação da caixa toráxica e no posicionamento do diafragma, dificultando sua livre e adequada movimentação. Uma outra conseqüência de uma respiração diafragmática não adequada é a utilização desnecessária dos inspiratórios acessórios. Este fato faz o indivíduo usar de um padrão costal-supeior constante. Numa inspiração de grande amplitude, não tendo mais opções de ampliar sua capacidade respiratória, acaba por tensionar exageradamente a região de pescoço e

21 21 ombro, que, combinado com a função estática de grande parte destes músculos, acaba gerando um padrão de rigidez muscular nesta região. Durante a fonação, toda esta concentração de tensão interfere na ação da musculatura intrínseca da laringe, podendo provocar fendas glóticas e lesões de esforço nas pregas vocais, como nódulos e pólipos. Desvios posturais, principalmente que afetam a região cervical, diz respeito a alterações do posicionamento cefálico. A cabeça quando muito projetada para frente, por exemplo, além das conseqüências relativas ao tendão do diafragma e a respiração também modifica todo conjunto osteomuscular orofacial. Pode haver alteração na ATM (articulação temporomandibular), no posicionamento do osso hióide, nas musculaturas infra e supra-hiódea, no padrão de mordida e no posicionamento e movimentação dos órgãos fonoarticulatórios. Alterações posturais que provoquem assimetrias entre os dois dimídios corporais, como escolioses, posição lateralizada da cabeça, dentre outras, também podem alterar o jogo muscular das estruturas que mantém o aparelho fonador, causando assimetrias e outras modificações nas estruturas da laringe e seu funcionamento, inclusive das pregas vocais. Reich (1910) foi o pioneiro na área da psicologia do corpo, chamou de couraça muscular do caráter, as tensões musculares crônicas decorrentes de experiências emocionais e atitudes de resitências mental, que expressam padrões de configurações corporais. Reich diz que um corpo encouraçado pode torna-se terrível impedimento para a expansão da personalidade, para o estabelecimento de uma relação afetiva, para usufruto do prazer e para conquista da liberdade e para auto-realização. A terapia reichiana consiste em

22 22 desenvolver cada segmento da couraça, começando pelos olhos e terminando na pélvis.

23 23 Cap.6 - Trabalho vocal associado ao corpo É preciso penetrar nesse corpo sonoro e trazer à consciência como ele faz para falar, como ele se comporta quando fala. Esta afirmação de Edmée Brandi (1998) estabelece uma base para qualquer trabalho de educação, reeducação ou reabilitação vocal Relaxamento A produção sonora do ser humano está ligada organicamente como um todo; desde a postura corporal ao funcionamento íntimo de órgãos e sistemas biológicos, ao desempenho do padrão de pensamento de cada um, ao tipo de cultura que envolve o indivíduo, bem como o seu potencial econômico, enfim, todos esses fatores estão envolvidos no ato da fala. O relaxamento é fundamental para a junção do corpo e da mente. Relaxar é um trabalho consciente, é uma atividade de observação e reconhecimento de todo o corpo e, principalmente dos pontos de tensão. Um indivíduo tenso está sempre muito próximo dos problemas da voz e da fala. As tensões musculares são responsáveis por dificuldades respiratórias, articulatórias e demais envolvimentos da produção da voz e da fala. A relaxação pode ser feita de forma de passiva ou ativa. A passiva é feita com o indivíduo deitado confortavelmente, o terapeuta vai ordenando cada

24 24 passo do relaxamento, o objetivo é causar um bem estar global e a conscientização dos pontos de tensão. A ativa é mais indicada para pessoas que têm dificuldade em se concentrar, neste caso os movimentos do corpo vão ajudar na flexibilidade da musculatura e melhor a tonicidade. Ainda pode ser feita a relaxação específica, onde vai envolver os músculos mais próximos da laringe, como pescoço, ombros e face, também se faz necessário incentivar o indivíduo bocejar, já que auxilia na relaxação interna (laringe) Respiração A função corporal mais crítica, quando se começa a lidar com emoções e atitudes, é a respiração (Reich). A respiração fonatória é mais recente, em termos filogenéticos, e por isso mais fácil de se desorganizar por enfermidade, emoção e falta de coordenação adequada com a organização da linguagem (sobretudo quando esta é espontânea) e com o processo fonatório-articulatório. O trabalho respiratório vai depender do estado de relaxação, pois os movimentos dos músculos respiratórios devem estar livres de tensões, geralmente o indivíduo tenso usa predominantemente a região costal superior, deixando o diafragma encurtado, e fazendo esforço para falar. A reeducação respiratória deve partir da conscientização dos movimentos inspiratório e expiratório, devendo ser apoiados na região costodiafragmática, já que esta possibilita maiores condições para a fonação. Primeiramente os exercícios devem ser feitos em decúbito dorsal, após a

25 25 relaxação, depois na posição de pé e pó fim sentado. A vantagem de ser fazer deitado está que, no estado de relaxamento, todos os movimentos se tornam mais fáceis. Os exercícios respiratórios podem ser associados aos movimentos de braços de acordo com a movimentação, inspiração ou expiração, para facilitar a dissociação e associação dos movimentos. Da mesma forma podem ser feitos movimentos de pescoço. Os movimentos feitos simultaneamente com a respiração visam harmonia entre a comunicação oral e a comunicação corporal, também possibilitam quebrar o padrão muscular habitual, e oferecer ao indivíduo a possibilidade de um novo ajuste respiratório Esquema Corporal-Vocal Sem o conhecimento dos esquemas corporais vocais em ação, sem o conhecimento do esquema corporal básico e sem uma apreciação das reais possibilidades de mudança, não se pode pretender uma renovação, ou transformação dos esquemas atuais em novos esquemas mais adequados às necessidades do sujeito. Sem a percepção da conduta vocal própria, o falante não atinge o caminho de uma real transformação nem adquire os controles necessários à constante monitoração de um sistema de comunicação oral sempre sujeito aos transtornos vivenciais. Husson (1962) diz que a Educação da Voz Falada deve acontecer preferencialmente sobre os parâmetros qualitativos e que esse objetivo exige controle voluntário e desenvolvimento das sensibilidades internas. Neste mesmo raciocínio Mysak (1988), designou de sistema sensor, ou seja, desenvolver as percepções inter e intrapessoais, tornando consciente as ações

26 26 automatizadas. Significa estabelecer controles voluntários para instalação de monitoração permanente, capaz, por sua vez, de se automatizar e de antecipar a possível desvio. O esquema corporal-vocal compreende a imagem perceptual, isto é, a apreensão feita pelos sentidos de todos os componentes de um espaço dado e o controle interno e externo do próprio corpo e da voz em suas relações com o meio ambiente. Para ter consciência do próprio corpo e da voz, é necessário, antecipadamente, ter conhecimento das partes que o integram no ato da fonação e nos movimentos corporais. Neste sentido é fundamental o conhecimento da fisiologia da fonação, dos processos que envolvem a produção vocal, de forma que o indivíduo possa relacionar esses conceitos com a sua problemática envolvida Sonorização O percurso do sopro é bastante complexo, pois ele sobe verticalmente, por trás, depois inclina-se para frente e para cima, a fim de atingir à placa palatal anterior. Assim esta directividade deve atingir as cavidades de ressonância, que são a faringe, a boca e as fossas nasais, para produzir uma sonorização bem distribuída. Para haver uma boa distribuição da voz é importante a percepção das cavidades de ressonância, órgãos vocais devem estar descontraídos, posição correta da língua, véu do paladar elevado, mandíbula e músculos do pescoço relaxados.

27 27 A projeção da voz é proporcionada pelas vogais que são sons puros, sem obstáculos. Por este motivo as vogais podem alongar-se ou abreviar-se, conforme a sua acentuação seja aguda, grave, circunflexa. A maneira de usar os lábios, a abertura da boca, a posição da língua e do véu palatino modificam a sonoridade de cada palavra emitida. Além da postura corporal, é fundamental a postura dos órgãos fonarticulatórios adequada para uma emissão satisfatória, livre de bloqueios Equilíbrio Corporal e vocal O equilíbrio é a base de toda coordenação dinâmica geral. Qualquer distúrbio do equilíbrio postural se reflete em alterações no comportamento geral do organismo, com inevitáveis reflexos no aparelho vocal. O equilíbrio da voz e do corpo, em conjunto, está em saber dar intensidade e altura adequadas ao som como resposta à atitude prévia do corpo. Quanto maior for o movimento, tanto maior será o ajustamento para se manter o equilíbrio e maior deverá ser o controle do corpo. A educação do equilíbrio postural e vocal, realizada através da conscientização do movimento e de uma série de exercícios normativos, destina-se a atuar sobre o esquema de atitudes do indivíduo. Com esse estudo e com os exercícios adequados, a pessoa vai sentindo como, progressivamente, vai conseguindo um melhor relacionamento com os outros. Trata-se de uma auto-educação em que o papel principal cabe aos exercícios de consciência e de controle do próprio corpo e da voz.

28 28 O equilíbrio vocal e corporal está integrado no conjunto visãoaudição dando o equilíbrio espaço-temporal. Tudo isto compõe o comando principal do equilíbrio.

29 29 CONCLUSÃO A voz é o principal meio de comunicação do ser humano, a voz falada só existe porque existe o outro, sendo antes de tudo é uma relação entre pessoas. Assim entende-se a disfonia como um distúrbio de comunicação, no qual a voz não consegue cumprir o seu papel básico de transmissão da mensagem verbal e emocional de um indivíduo. A disfonia seria um sintoma de outros processos patológicos, onde o corpo sempre estará envolvido, já que a voz depende na participação de vários sistemas. O trabalho de reabilitação ou mesmo de estética vocal deve oferecer ao indivíduo um atendimento abrangente que inclua a orientação, a psicodinâmica e o treinamento vocal. É muito importante que o sujeito falante compreenda os mecanismos envolvidos na fonação, tanto em relação a fisiologia, ou seja, todo funcionamento do processo vocal, como também todas as nuances que participam da produção vocal, como as emoções e a própria personalidade que é refletida na voz. O trabalho embasado na psicomotricidade favorece a integração do corpo e da voz, pois o indivíduo deve ser visto de forma global. As técnicas corporais ajudam a liberação do gesto vocal, no entanto deve-se estar atento as particularidades de cada indivíduo, respeitando suas limitações, e adaptando as técnicas que não forem bem aceitas. O mais importante é que cada pessoa envolvida no processo terapêutico se sinta a vontade e atinja os seus objetivos.

30 30 BIBLIOGRAFIA BEUTTENMÜLLER, Glorinha e LAPPORT, Nelly. Expressão Vocal e Expressão Corporal 2 ed. Rio de Janeiro. Enelivros, BOONE, Daniel R. Sua voz Está Traindo Você? Como Encontrar e usar sua Voz Natural. Porto Alegre. Artes médicas, BRANDI, Edmée. Voz Falada: Estudo, Avaliação e Tratamento. Vol 1. Rio de Janeiro. Atheneu, Disfonias: Avaliar Para Melhor Tratar. São Paulo. Atheneu, FILHO, Otacílio Lopes. Tratado de Fonoaudiologia. Voz, Mara Behlau et al. São Paulo. Roca, Avaliação e Terapia de MELLO, Edmée Brandi de Souza. Educação da Voz Falada. 3 ed. Rio de Janeiro. Atheneu, QUINTEIRO, Eudósia Acuña. Estética da Voz: Uma Voz para o Ator. São Paulo. Summus, 1989.

31 31 VALLE, Mônica G. M.Voz: Diversos Enfoques em Fonoaudiologia. A Voz e o Teatro, Domingos Sávio Ferreira de Oliveira. Rio de Janeiro. Revinter, Voz: Diversos Enfoques em Fonoaudiologia. Postura, Respiração e Voz, Vânia Pavão. Rio de Janeiro. Revinter, 2002.

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Palavras Chave: Voz, Terminologia, Recursos Vocais. INTRODUÇÃO: Os avanços nos métodos de avaliação da voz mudaram

Leia mais

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL. Roteiro- aula 1. Teoria. Prática

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL. Roteiro- aula 1. Teoria. Prática Programa de Educação Corporativa CURSO SAÚDE VOCAL Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL 1. Produção da voz, parâmetros vocal, relação corpovoz, treinamento vocal: método corporal e gargarejo 2. Desenvolvimento

Leia mais

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? Apresentação: Caroline Pascon (2º ano) Daniele Istile (3º ano) Bárbara Camilo (4ºano) Orientação: Fga. Janine Ramos (Mestranda) Profaª

Leia mais

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio. Roteiro- aula 2. Desenvolvimento da voz. Teoria. Prática

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio. Roteiro- aula 2. Desenvolvimento da voz. Teoria. Prática Programa de Educação Corporativa CURSO SAÚDE VOCAL Material de Apoio Roteiro- aula 2 Teoria 1. Desenvolvimento da voz: evolução da voz do neonato ao senescente 2. Psicodinâmica vocal: impacto psicológico

Leia mais

ROTEIRO DE AQUECIMENTO VOCAL

ROTEIRO DE AQUECIMENTO VOCAL ROTEIRO DE AQUECIMENTO VOCAL Luciana Justino A Música Litúrgica na Santa Missa www.lucianajustino.com.br Acesse o artigo sobre aquecimento vocal aqui. PRIMEIRA FASE: AQUECIMENTO CORPORAL AQUECIMENTO GERAL

Leia mais

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. Coral da APPP A voz é o espelho da personalidade, e a senescência poderá ofuscar a imagem refletida. (GREENE,1989)

Leia mais

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox)

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Generous support has been provided by our Platinum Sponsors: VOZ COMUNICA ANTES DAS PALAVRAS 1 VOZ COMUNICA ANTES

Leia mais

Sejam Bem-vindos! Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas

Sejam Bem-vindos! Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas Sejam Bem-vindos! -8h Recepção -8h10 café e Música no salão -8h30 Comentário do 2º Encontro -8h40 Video -8h50 - Mensagem inicial - 8h55 Prece de abertura TURMA

Leia mais

O Profissional da Voz

O Profissional da Voz Elaborado pela Fga. Carolina Ghelli O Profissional da Voz É o indivíduo que depende de uma certa produção e/ou qualidade vocal específica para sua sobrevivência profissional. (Vilkman, 2000). Os profissionais

Leia mais

O APARELHO FONADOR. Um conjunto de órgãos e sistemas que são responsáveis pelo meio de comunicação mais evoluída no ser humano, A FALA.

O APARELHO FONADOR. Um conjunto de órgãos e sistemas que são responsáveis pelo meio de comunicação mais evoluída no ser humano, A FALA. O APARELHO FONADOR Um conjunto de órgãos e sistemas que são responsáveis pelo meio de comunicação mais evoluída no ser humano, A FALA. A voz é algo tão característico e importante como a nossa própria

Leia mais

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Apresentação: Cinthia Procópio (3º ano) Brenda Catalani (2º ano) Orientação: Fga. Thais Saters Participações: Prof. Dr. Adriano Yacubian Fernandes

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1840T1 - Expressão Vocal I. Docente(s) Suely Master

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LAC1840T1 - Expressão Vocal I. Docente(s) Suely Master Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LAC1840T1 - Expressão Vocal I Docente(s) Suely Master Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Artes Cênicas, Educação e Fundamentos da

Leia mais

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. CAUSA: - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço CORREÇÃO: - Fortalecimento da musculatura anterior do pescoço

Leia mais

Adapação ao meio aquático: Conceitos para a iniciação a atividades aquáticas

Adapação ao meio aquático: Conceitos para a iniciação a atividades aquáticas Adapação ao meio aquático: Conceitos para a iniciação a atividades aquáticas O que significa adaptação ao meio liquídio (aquático): Fase preparatória para aprendizagem seguinte, deve proporcionar relação

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Elaboração: Conselho Federal de Fonoaudiologia Assessoria Técnica: Eduardo Santana de Araujo (membro do GT do COFFITO e Coordenador do Programa HODU-CIF Brasil

Leia mais

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS DESVIOS POSTURAIS Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna

Leia mais

Fundamentos do Movimento Humano

Fundamentos do Movimento Humano Fundamentos do Movimento Humano CORPOREIDADE Corporeidade é a maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como instrumento relacional com o mundo. manifesta-se através do corpo, que interage

Leia mais

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho Voz Patologia da Voz Doença Profissional Locais de trabalho saudáveis O que é a voz A voz é o som produzido pela vibração das cordas vocais, na laringe, pelo

Leia mais

MISSÃO DE CASA htpp://palestrantesdf.org

MISSÃO DE CASA htpp://palestrantesdf.org Orientações e Práticas Fonoaudiológicas 3º Encontro htpp://palestrantesdf.org Ana Paula d Aquino Carina C.B. Pinheiro Fonoaudiólogas Resumo O Padrão Respiratório pode variar quanto: região: superior/inferior/mista

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia LÍNGUA PORTUGUESA Professor Bernardo Augusto Fonética e Fonologia Fonética articulatória é um dos principais ramos da FONÉTICA, que é a ciência responsável pelo estudo dos sons utilizados na linguagem

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Planificação Anual da Disciplina de Voz 10º ano Curso Técnico Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação Departamento de Ciências Sociais e Humanas Ano Letivo

Leia mais

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000 Idade : 12 anos e 11 meses Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Síndrome de Silver Russel Herança Autossômica Dominante ou Recessiva Múltiplas

Leia mais

RPG. Reeducação Postural Global

RPG. Reeducação Postural Global RPG Reeducação Postural Global Criador do Método Philippe Emanuel Souchard Físico/Fisioterapeuta Criado em 1980 O que é a RPG? Micro e macro-ajustamento do sistema músculo-esquelético em decoaptação,detorção,

Leia mais

A importância da postura

A importância da postura Postura A importância da postura Uma das recomendações mais ouvidas na infância é olha a postura!. A advertência serve para homens e mulheres e é muito mais séria do que apenas um cuidado com a boa aparência.

Leia mais

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Peterson-Falzone Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme

Leia mais

A CONSCIÊNCIA VOCAL (POSTURA, RESPIRAÇÃO, APARELHO FONADOR, EDUCAÇÃO VOCAL, ETC.)

A CONSCIÊNCIA VOCAL (POSTURA, RESPIRAÇÃO, APARELHO FONADOR, EDUCAÇÃO VOCAL, ETC.) A CONSCIÊNCIA VOCAL (POSTURA, RESPIRAÇÃO, APARELHO FONADOR, EDUCAÇÃO VOCAL, ETC.) Jayme Amatnecks A voz é um instrumento vivo. Através de exercícios e da prática regular de aulas de canto, você poderá

Leia mais

Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto

Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto Respirar pela boca pode causar anomalias dentofaciais (ortopédicas e ortodônticas) e distúrbios do sono. Evitar isto é fundamental, tanto na infância

Leia mais

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) DISFUNÇÃO PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Angélica Ferreira do Amaral Anna Gessyka Bernardo Monteiro Iraneide Araújo Silva Irismar Barros Maria Lúcia Lopes de Lima Tiago dos Santos Nascimento 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho!

Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho! Guia de Saúde Vocal O seu companheiro de trabalho! Elaboração/Arte: Joseilma de Azevedo Garrido Impressão: Gráfica Universitária É com imensa satisfação que o Serviço de Promoção à Saúde e Qualidade de

Leia mais

Programa Ciclo III Biomecânica Postura e Movimento

Programa Ciclo III Biomecânica Postura e Movimento Avaliação dos aspectos posturas, aplicação de exercícios, prevenção de lesões ligadas ao movimento e reeducação do gesto. Módulo I: Bacia e Membros Inferiores - fisiologia dentro das cadeias musculares

Leia mais

Educação para a Saúde

Educação para a Saúde Educação para a Saúde Exercícios Laborais Setembro de 2006 Raquel Faria Araújo de Oliveira Ergonomista e Educadora física Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde: Saúde é um estado de completo bem-estar

Leia mais

fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO

fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO 1. Fonéticas 2. Fonética vs. Fonologia 3. Aparelho fonador 4. Lugar de articulação 5. Modo de articulação CONTEÚDO O que estuda a Fonética? 1. FONÉTICAS 1.

Leia mais

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU SISTEMA LOCOMOTOR OBJETIVOS Identificar as estruturas e funções dos ossos do sistema locomotor; Analisar a importância deste sistema para processo de movimentação e locomoção;

Leia mais

Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória

Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória (aula 2) AVALIAÇÃO INICIAL DA NECESSIDADE DA TERAPIA DE HB AVALIAR: Prontuário médico (HMA e HMP). Pctes c/ indicação de cirurgia abdominal alta ou torácica,

Leia mais

Sistema Respiratório. rio. Componentes

Sistema Respiratório. rio. Componentes Slide 1 Sistema Respiratório rio Faringe Slide 2 Componentes Nariz (fossas nasais) - duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe - funções: filtrar, umedecer e aquecer o ar,

Leia mais

A COMUNICAÇÃO HUMANA

A COMUNICAÇÃO HUMANA A COMUNICAÇÃO HUMANA 2 DEFINIÇÃO É uma série dinâmica e contínua de eventos nos quais uma intenção é criada e transmitida. Para que a comunicação seja efetiva, o significado aprendido pela pessoa que houve,

Leia mais

Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS

Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia ESTUDO DIRIGIDO Anatomia 1) Quais são as funções estomatognáticas? 2) Quais são as funções da mastigação? 3) Quais são os músculos da mastigação? 4) Quais são os músculos elevadores da mandíbula? 5) Quais

Leia mais

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento Módulo I 1ª parte: pelve, quadril e sacro-ilíaca. A pelve: O lugar da pelve na arquitetura global do corpo; Terrenos predisponentes à desestruturação da massa pélvica; Esquemas de desestruturação frequentes

Leia mais

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I Conceitos As atividades corporais envolvem pelas suas características conceitos fundamentais para a área da Educação Física:

Leia mais

Distúrbios da postura e da marcha no idoso

Distúrbios da postura e da marcha no idoso Distúrbios da postura e da marcha no idoso DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL DEPENDE DA INTEGRIDADE

Leia mais

CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA

CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA Andar com apenas uma harmônica e tocar com todo mundo, em vários sons e tons, é certamente uma imagem bem tradicional do imaginário popular sobre a figura do gaitista.

Leia mais

O sistema respiratório

O sistema respiratório T5 Texto de apoio ao professor Sistema respiratório O sistema respiratório Movimentos respiratórios Nesta aula será introduzido o sistema respiratório, focando a sua importância, e as características e

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO MARISA BELMUDES MARTINEZ Falar do processo de desenvolvimento cognitivo do homem é nos fazer refletir sobre nossa própria maneira de construir o conhecimento. Esse

Leia mais

É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO

É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório contem os tubos que transportam o ar do meio externo aos

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT Alongamento é o exercício para preparar e melhorar a flexibilidade muscular, ou seja,

Leia mais

O que é Comunicação?

O que é Comunicação? A Importância da O que é Comunicação? É transmitir ideias, sentimentos ou experiências de uma ou mais pessoas para outra, ou outras. A comunicação se estabelece quando o emissor leva a mensagem até o receptor

Leia mais

Ebook-1 de DICAS As melhores dicas do dia a dia. Neste ebook você terá informações sobre uma técnica usada para alívio da dor muscular.

Ebook-1 de DICAS As melhores dicas do dia a dia. Neste ebook você terá informações sobre uma técnica usada para alívio da dor muscular. Ebook-1 de DICAS As melhores dicas do dia a dia Neste ebook você terá informações sobre uma técnica usada para alívio da dor muscular. Ilma Cabral Fisioterapeuta - Osteopata DO Crefito 15320 01/06/2016

Leia mais

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO

COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGO A LEVEZA DO SER Wanda Maria Palmeira Campos RESUMO A capacidade de fluidez é pré-requisito básico ao se pretender construir uma vida saudável e plena de sentido. Isto porque, quando o ser humano se encontra

Leia mais

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação Análise Ergonômica do Trabalho - AET Ponto 02 Mario S. Ferreira Agosto, 2012 CONCEITUAÇÃO Análise Ergonômica do Trabalho Desdobramentos e consequências físicas e psicofisiológicas

Leia mais

Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes

Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes MÚSCULOS, ARTICULAÇÕES, FORÇA, FLEXIBILIDADE E ATIVIDADE FÍSICAF Sistema muscular Resistência Muscular Localizada Flexibilidade Osteoporose Esteróides Anabolizantes APARELHO LOCOMOTOR HUMANO Constituição

Leia mais

Posições, Movimentos e Respiração no Parto

Posições, Movimentos e Respiração no Parto ANATOMIA E PREPARAÇÃO PARA O PARTO COM NÚRIA VIVES Posições, Movimentos e Respiração no Parto Ciclo especial para enfermeiras especialistas em saúde materna e obstétrica, fisioterapeutas e outros profissionais

Leia mais

Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros. Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros

Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros. Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros Formador Credenciado Eng. Paulo Resende Dezembro de 2013 Anatomia e fisiologia do corpo humano OBJETIVOS Caracterizar os diversos sistemas que constituem

Leia mais

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Disfonia é um transtorno vocal em que a produção vocal é realizada com esforço, sem harmonia

Leia mais

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho ERGONOMIA Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho CONCEITO DE ERGONOMIA ERGONOMIA ERGO (Trabalho) + NOMOS (Leis) ERGONOMIA É o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento

Leia mais

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Anexo III Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Mobilização da articulação do ombro 1 Objectivos: Aumentar a amplitude da mobilização dos ombros e parte superior Modo de execução: na posição

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Basicamente a respiração é a absorção pelo organismo de oxigênio e a eliminação do gás carbônico resultante do

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Modulo VI

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Modulo VI CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Modulo VI - Desenvolvimento da Linguagem Oral - Transtornos da Linguagem Oral Profa. Juliana M. Ricardo Fonoaudióloga/Psicopedagoga

Leia mais

ARTE DE CAPA: LUK CRISTÓVÃO INSTRUMENTOS DE SOPRO AMARILDO NASCIMENTO

ARTE DE CAPA: LUK CRISTÓVÃO INSTRUMENTOS DE SOPRO AMARILDO NASCIMENTO ARTE DE CAPA: LUK CRISTÓVÃO INSTRUMENTOS DE SOPRO AMARILDO NASCIMENTO Sumário INTRODUÇÃO... 2 RESPIRAÇÃO... 3 EXERCÍCIOS... 7 CONCLUSÃO... 11 BIBLIOGRAFIA... 12 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo

Leia mais

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [...

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [... QUESTÃO: 39 O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. O sistema de ressonância é considerado como o conjunto de elementos do aparelho fonador que moldam e projetam o som

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos Projeto de Atualização Pedagógica - PAP Bem Estar Vocal Profa. Dra. Lourdes Bernadete Rocha de Souza

Leia mais

GUIA DE BOLSO COLUNA SAUDÁVEL

GUIA DE BOLSO COLUNA SAUDÁVEL GUIA DE BOLSO COLUNA SAUDÁVEL Pensando em aumentar a qualidade de vida de seus clientes e incluir hábitos saudáveis na sua rotina, a Unimed Porto Alegre separou uma série de exercícios para ajudar a cuidar

Leia mais

FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA JOSÉ EDUARDO POMPEU

FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA JOSÉ EDUARDO POMPEU FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA JOSÉ EDUARDO POMPEU Dr. Herman Kabat 1935 Doutor em neurofisiologia 1942-1943 Prof. de fisiologia e neuropsiquiatria 1932 Bacharel em ciências pela New York University,

Leia mais

24/08/2017. Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke. Respiração. Tipos de

24/08/2017. Sistemas Humanos. Prof. Leonardo F. Stahnke. Respiração. Tipos de Tipos de Respiração 24/08/2017 Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke 1 Compreende processos microscópicos (Respiração Celular) e macroscópicos (Respiração Pulmonar), de função complementar. Os processos

Leia mais

Exercícios para a coluna PROF. ALEXANDRE TANAKA

Exercícios para a coluna PROF. ALEXANDRE TANAKA Exercícios para a coluna PROF. ALEXANDRE TANAKA Exercícios para a coluna Orientações importantes: Modo de dormir Posição sentada (trabalho, carro, TV, etc) Modo de levantar e deitar da cama Em pé por tempo

Leia mais

SISTEMA ESQUELÉTICO. O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.

SISTEMA ESQUELÉTICO. O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. SISTEMA ESQUELÉTICO Conceito de Sistema Esquelético O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros,

Leia mais

Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa?

Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa? Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa? Envelhecimento À medida que a idade avança há diminuição da visão, da audição, da força muscular, do tempo de reação e do equilíbrio, o que afeta

Leia mais

APRESENTAÇÃO ORAL. Prof. Sérgio Crisóstomo dos Reis

APRESENTAÇÃO ORAL. Prof. Sérgio Crisóstomo dos Reis APRESENTAÇÃO ORAL Prof. Sérgio Crisóstomo dos Reis Portal Jurídico O portal dos portais - A informação jurídica que você precisa http://portaljuridico.wix.com/site Constitui de três fases: Preparação,

Leia mais

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional. GEN XIX Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo Questão A figura acima registra três intervalos de terças. Esses intervalos podem ser a base para a construção de outros acordes que contenham quintas, sétimas e outros intervalos. Redija um texto dissertativo,

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Thiago Cabral

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Dr. Thiago Cabral SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração É o processo pelo qual o organismo absorve oxigênio e elimina gás carbônico. Órgão respiratório Pulmão Elemento intermediário Sangue Divisão do Sistema Respiratório Porção

Leia mais

Bem-Vindo! Olá, seja bem-vindo às primeiras informações do módulo de Body Mapping, do curso Consciência Corporal para Músicos - CCPM.

Bem-Vindo! Olá, seja bem-vindo às primeiras informações do módulo de Body Mapping, do curso Consciência Corporal para Músicos - CCPM. Bem-Vindo! Olá, seja bem-vindo às primeiras informações do módulo de Body Mapping, do curso Consciência Corporal para Músicos - CCPM. Com este material, você terá uma compreensão maior sobre quais conteúdos

Leia mais

1. O atributo que permite distinguir sons fortes de sons fracos chama-se: (A) Timbre. (B) Altura. (C) Intensidade.

1. O atributo que permite distinguir sons fortes de sons fracos chama-se: (A) Timbre. (B) Altura. (C) Intensidade. 1. O atributo que permite distinguir sons fortes de sons fracos chama-se: (A) Timbre. (B) Altura. (C) Intensidade. 2. Altura do som é o atributo que permite distinguir: (A) Sons puros de sons complexos.

Leia mais

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Mente Sã Corpo São! Unidade de Cuidados na Comunidade Centro de Saúde de Alfândega da Fé Elaborado por: Rosa Correia

Leia mais

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Benjamin Pereira dos Santos Siqueira benjamin_bps@hotmail.com Joyce Alvarenga de Faria joyce_alvar@hotmail.com Priscila Lemos Kallás Prof.

Leia mais

Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR)

Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR) Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR) Módulo1- Oficina de Propriocepção Suporte Teórico: (1h 30min) 1. Conceitos básicos sobre anatomia e fisiologia do aparelho fonador,

Leia mais

O Yoga é para todos.

O Yoga é para todos. O Yoga é para todos. A proposta básica do Yoga é preservar o valor integral do ser humano. O Yoga pode ser aplicado para pessoas em quaisquer condições, porém cuidados especiais se fazem necessários para

Leia mais

FORMAÇÃO EM TÉCNICAS TERAPÊUTICAS TOQUE E MASSAGEM INTEGRATIVA

FORMAÇÃO EM TÉCNICAS TERAPÊUTICAS TOQUE E MASSAGEM INTEGRATIVA FORMAÇÃO EM TÉCNICAS TERAPÊUTICAS TOQUE E MASSAGEM INTEGRATIVA A mente e o corpo são afetados por experiências físicas, cognitivas e psicológicas, e interagem entre si. O corpo contém a história de uma

Leia mais

LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR?

LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR? LESÕES EM ATLETAS DE BODYBUILDING: COMO PREVENIR E TRATAR? O bodybuilding ou fisiculturismo, como é mais conhecido no Brasil, é um esporte que tem crescido e ganhado muitos fãs e adeptos. Com o aumento

Leia mais

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13)

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13) Técnicas da Medicina da Dor para Problemas de Coluna, Artrites, Artroses, Bursites, Tendinites, Seqüelas Articulares e Neurológicas com Dores Crônicas, Nevralgias, Enxaquecas e Fibromialgia Clínica Dr.

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUICÃO I) APRESENTAÇÃO

TÍTULO: AUTORES: INSTITUICÃO I) APRESENTAÇÃO TÍTULO: OFICINA DA VOZ: ALTERNATIVA DE AÇÃO PREVENTIVA COM EDUCADORES DO PROJETO PAZ E CIDADANIA NAS ESCOLAS E NO BAIRRO AUTORES: Juliana Bianca Lins de Medeiros; Luciane Spinelli Pessoa; Maria das Graças

Leia mais

Anatomia e fisiologia respiratória. Ms. Roberpaulo Anacleto

Anatomia e fisiologia respiratória. Ms. Roberpaulo Anacleto Anatomia e fisiologia respiratória Ms. Roberpaulo Anacleto Fisiologia Respiratória FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Metabolismo e Objetivo Anatomia funcional do sistema respiratório Vias aéreas Ventilação pulmonar

Leia mais

Yôga. #LiveOutside #YA

Yôga. #LiveOutside #YA Yôga Adventure #LiveOutside #YA Apoiar seu pé em uma agarra de 1 cm para alavancar a sua mão a um reglete de 1 falange requer absoluta consciência presente no momento exato da ação. Y A: método d e s e

Leia mais

APARELHO RESPIRATÓRIO

APARELHO RESPIRATÓRIO UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária I APARELHO RESPIRATÓRIO Médico Veterinário

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO

SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO Autora: Conceição de Maria Aguiar Costa Melo Mestre Fonoaudióloga Docente na Faculdade Pitágoras de Imperatriz conceicaoaguiar@oi.com.br

Leia mais

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Seminário Interdisciplinar Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Apresentadores: Dr. Paulo Zupelari Gonçalves (Cirurgião e Traumatologista Bucomaxilofacial) Franciele Fumagali (4º ano

Leia mais

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes Sistema respiratório Profa. Mirelle Saes Sistema Respiratório Respiração troca substâncias gasosas entre o ar e a corrente sanguínea. Bulbo amplitude e freqüência da respiração. Diafragma nervo frênico.

Leia mais

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular BE066 Fisiologia do Exercício Flexibilidade Prof. Sergio Gregorio da Silva Flexibilidade É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular É altamente adaptável e é! aumentada

Leia mais

Introdução à Anatomia

Introdução à Anatomia ESTRUTURA ANIMAL 1 Introdução à Anatomia : É o fundamento de todas as outras ciências médicas. Função: Fornecer noções preciosas para as aplicações na prática médico-cirúrgica Anatomia vem do grego; Significa

Leia mais

MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE

MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE MÉTODOS DE TREINO FLEXIBILIDADE FLEXIBILIDADE REVISÕES Formas de manifestação da flexibilidade: CONCEITO: Flexibilidade pode ser definida como a capacidade dos tecidos corporais em permitir, sem danos

Leia mais

Princípios básicos de Reeducação Respiratória pós-avc

Princípios básicos de Reeducação Respiratória pós-avc Teleformação em Reabilitação I Curso de E-learning Enfermeiros não especialistas CSP ULS Castelo Branco Princípios básicos de Reeducação Respiratória pós-avc Formadores Catarina Freitas Enfª Chefe do Serviço

Leia mais

O Sistema zonal. Prof. Msc. Altimar Ribeiro

O Sistema zonal. Prof. Msc. Altimar Ribeiro O Sistema zonal Prof. Msc. Altimar Ribeiro A REFLEXOLOGIA BASEIA-SE na existência no corpo de um sistema de zonas ou canais longitudinais (verticais) e transversais (horizontais). Os reflexologistas tem

Leia mais

UM PROGRAMA DE GINÁSTICA PARA CORONARIOPATAS Coletânea de Exercícios Sugeridos*

UM PROGRAMA DE GINÁSTICA PARA CORONARIOPATAS Coletânea de Exercícios Sugeridos* UM PROGRAMA DE GINÁSTICA PARA CORONARIOPATAS Coletânea de Exercícios Sugeridos* Heinz Liesen** UNITERMOS: Ginástica especial. Cardiopatas. Os exercícios sâo organizados de maneira a trabalhar as diversas

Leia mais

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos Biofísica Aulas Teóricas (20 de Maio de 2010) Temas: A Voz e o Ouvido Humanos A voz humana Definição No seu sentido mais restrito a voz corresponde aos sons produzidos pela vibração das cordas vocais.

Leia mais

ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR

ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR Noções Básicas de Anatomia e Fisiologia Identificação das Limitações do Organismo Humano Sabendo-se que a Ergonomia tem por objetivo adequar o trabalho às características

Leia mais

INCIDENCIAS PARA O ESTUDO DO TÓRAX

INCIDENCIAS PARA O ESTUDO DO TÓRAX INCIDENCIAS PARA O ESTUDO DO TÓRAX PA Incidência Perfil Incidências AP Incidência AP em Decúbito Lateral Incidência AP em Ápico-Lordótica Incidência OAD / OAE Incidência OPD / OPE PA DO TÓRAX PA DO TÓRAX

Leia mais