Princípios básicos de Reeducação Respiratória pós-avc
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- Ruy César Coimbra
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1 Teleformação em Reabilitação I Curso de E-learning Enfermeiros não especialistas CSP ULS Castelo Branco Princípios básicos de Reeducação Respiratória pós-avc Formadores Catarina Freitas Enfª Chefe do Serviço RGA, Especialista em Reabilitação Sofia Domingues Enfª Especialista em Reabilitação Marco Lancha Enfermeiro
2 Teleformação em Reabilitação Módulo VI Terapia de expansão pulmonar Reeducação e controle da respiração Posição de descanso e relaxamento Dinâmica do diafragma e costal
3 Terapia de expansão pulmonar A terapia de expansão pulmonar inclui uma variedade de técnicas respiratórias destinadas a corrigir ou prevenir a atelectasia, a unidade shunt e a hipoxemia (AZEREDO, 2002; SCANLAN et al., 2000).
4 Terapia de expansão pulmonar Segundo Azeredo (2000), os efeitos imediatos das técnicas de expansão pulmonar são: - aumento da complacência pulmonar; - diminuição do trabalho ventilatório; - aumento da oxigenação arterial; - aumento da remoção das secreções brônquicas.
5 Indicações Distúrbios neuromusculares; Utentes acamados; Pós-operatório (cirurgias torácicas e abdominais) Incluir observação dos exames complementares de diagnóstico.
6 Contra-indicações Pneumotórax não tratado; Pneumonia unilateral severa; Fístula Broncopleural.
7 No domicílio O contexto domiciliário é um contacto privilegiado. O Enfermeiro, poderá avaliar o ambiente em que o utente está envolvido, identificando alguns fatores de risco.
8 Fatores de Risco no domicilio Locais com acumulação de Poeira; Pó, mofo, pelos de animais; Áreas pouco ventiladas. Entre outros Fatores que possam prejudicar o sistema respiratório do utente.
9 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Incentivadores respiratórios: - Inspirómetro de incentivo a volume; - Inspirómetro de incentivo a fluxo; Inspiração profunda; Inspiração fracionada ou em tempos; Padrão ventilatório com soluços inspiratórios
10 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Padrão ventilatório com apneia máxima pósinspiratória; Expiração abreviada; Pressão positiva expiratória nas vias aéreas (EPAP).
11 Incentivadores respiratórios Inspirômetro de incentivo - volume
12 Inspirômetro de incentivo - volume Sistema de pistão em que um êmbolo ou disco deve ser elevado até atingir a capacidade inspiratória máxima ou nível predeterminado. Este tipo de inspirômetro é mais fisiológico pois o volume de treino é mais constante e gera um fluxo menos turbulento quando comparado com o incentivador a fluxo.
13 Incentivadores respiratórios Inspirômetro de incentivo - fluxo
14 Inspirômetro de incentivo - fluxo Uma ou mais câmeras plásticas que abrigam esferas semelhantes a bolas de pingue-pongue que se elevam em fluxos inspiratórios altos, promovendo um incentivo visual ao paciente. Nestes podem ocorrer fluxo turbulento inicial e alteração no trabalho ventilatório alternando, portanto, o padrão de ventilação durante a terapia.
15 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Inspiração profunda Esta técnica de expansão pulmonar apenas pode ser utilizada em utentes estáveis e cooperativos assim como os outros padrões ventilatórios. Pode ser realizada através de diversos padrões como é descrito nos seguintes diapositivos.
16 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Inspiração fraccionada ou em tempos O utente deve realizar uma inspiração suave e curta, por via nasal, interrompendo-a por curtos períodos de apnéia pós-inspiratória e programada para 2, 3, 4 ou 6 tempos repetitivos de acordo com as condições de mobilidade torácica do paciente e sua familiarização com a técnica.
17 Técnicas de terapia de expansão pulmonar (Inspiração fraccionada ou em tempos) A expiração é oral e pode ser realizada até o repouso expiratório ou volume residual expiratório médio.
18 Técnicas de terapia de expansão pulmonar (Inspiração fraccionada ou em tempos) A inspiração fraccionada ou em tempos é eficaz na melhora da complacência tóracopulmonar e no incremento da capacidade inspiratória (CI), sendo contra-indicada quando há aumento da resistência nas vias aéreas, pois, pode ocorrer aumento excessivo do trabalho respiratório.
19 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Padrão ventilatório com soluços inspiratórios Esta técnica consiste em realizar várias inspirações curtas e sucessivas sem apnéia pósinspiratória, até atingir a capacidade pulmonar total (CPT), sendo a última inspiração efetuada por via oral. A expiração deverá ser suave e também por via oral.
20 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Padrão ventilatório com apneia máxima pósinspiratória Consiste em realizar uma apnéia de 3 a 10 segundos após atingir a capacidade inspiratória máxima, através de uma inspiração nasal, lenta, suave e uniforme.
21 Técnicas de terapia de expansão pulmonar (Padrão ventilatório com apneia máxima pósinspiratória) Finalidade da apnéia pós-inspiratória, é obter melhor distribuição do ar inspirado, melhorando as trocas gasosas. A expiração é oral, lenta e sem esforço, até o volume de reserva expiratório máximo. A posição ideal para realizar este padrão é a sentada, pois, um maior volume corrente é movimentado.
22 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Expiração abreviada Consiste em realizar ciclos intermitentes de inspiração profunda nasal, intercalados com pequenas expirações, sendo que, no terceiro ciclo expira-se completamente.
23 Técnicas de terapia de expansão pulmonar Pressão positiva expiratória nas vias aéreas (EPAP) É um sistema constituído por uma válvula unidireccional, acoplada a uma máscara facial, e uma resistência qualquer na fase expiratória a qual determinará a PEEP. A inspiração é ativa e é realizada sem nenhum fluxo adicional. Porém, numa sensibilidade menor da válvula unidirecional, provocará aumento do trabalho inspiratório. A expiração é feita contra uma resistência, tornando-a positiva ao seu final (AZEREDO, 2002).
24 Reeducação e Controlo de Respiração
25 A reeducação respiratória é de extrema importância no tratamento e controlo de doenças do foro respiratório.
26 A reeducação respiratória é considerada uma terapêutica em que a sua intervenção principal é incidente no movimento, ou seja, nos fenómenos mecânicos da respiração (ventilação externa).
27 Mecânica da Respiração
28 Reeducação da Respiração Existem várias intervenções de reeducação da respiração: Drenagem postural; Técnicas de reexpansão pulmonar; Exercícios respiratórios.
29 Controlo da Respiração Actuar sobre consciencialização e controlo Frequência Amplitude Ritmo (da respiração) Ventilação alveolar eficaz com menor dispêndio de energia
30 Posições de descanso e relaxamento O ensino de uma posição correcta é fundamental para uma boa ventilação e para a prevenção e correcção de defeitos posturais.
31 Posições de descanso e relaxamento Destina-se a reduzir a tensão psíquica e muscular do doente, facilitando a sua colaboração e controlo da respiração, reduzindo a sobrecarga muscular.
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33 Dinâmica do diafragma e costal
34 Bibliografia
Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta HBP/SP
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