INCERTEZA NA ESTIMATIVA DE PARÂMETROS PARA A GERAÇÃO DE VAZÕES SINTÉTICAS PELO MÉTODO DE MONTE CARLO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INCERTEZA NA ESTIMATIVA DE PARÂMETROS PARA A GERAÇÃO DE VAZÕES SINTÉTICAS PELO MÉTODO DE MONTE CARLO"

Transcrição

1 INCERTEZA NA ESTIMATIVA DE PARÂMETROS PARA A GERAÇÃO DE VAZÕES SINTÉTICAS PELO MÉTODO DE MONTE CARLO Luiz Sérgio V. Nascimento 1 ; José Nilson B. Campos 2 ; Dyego G. Barcelos 2 & Ticiana M. C. Studart 2 Resumo Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo analisar as incertezas envolvidas na estimativa dos parâmetros de um modelo de geração sintética de vazões, na sua resposta final. Para tanto, realizou-se uma comparação entre o Método dos Momentos e o Método da Máxima Verossimilhança na determinação dos parâmetros da distribuição Gama II, a ser utilizada na geração sintética de vazões pelo método de Monte Carlo. A comparação entre os métodos foi realizada por meio de uma estatística denominada Desvio. Observou-se que não existe viés entre os dois métodos de estimativa de parâmetros. Pode-se concluir ainda que, para reservatórios com elevados coeficientes de variação das vazões afluentes anuais, a utilização do Método dos Momentos na estimativa dos parâmetros da distribuição gera vazões superiores àquelas estimadas ao utilizar-se o Método da Máxima Verossimilhança Abstract This paper intends to analyze the uncertainty in the parameter estimation of a synthetic discharge generation model in its final stage. Therefore, it was made a comparison between the Method of Moments and Method of Maximum Likelihood in Gamma II distribution parameters estimation. This distribution is used to generate synthetic traces of discharge in Monte Carlo Simulation. Such comparison was made using a statistics named deviation. No bias was observed between the two methods for the parameters estimation. It could be concluded that the Method of the Moments generates bigger values of outflows than the Maximum Likelihood for reservoirs with high values of coefficients of variation of inflows. Palavras Chave Estimativa de Parâmetros, Simulação de Monte Carlo e Distribuição Gama. 1 Programa de Pós-Graduação em Hidráulica e Saneamento Escola de Engenharia de São Carlos/USP Av. Trabalhador Sãocarlense, 400 Centro São Carlos, São Paulo Brasil CEP: Fone (16) lsergio@sc.usp.br 2 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Universidade Federal do Ceará Campus do Pici Bloco 713 Fortaleza, Ceará Brasil CEP: Fone (85) Fax (85) s: nilson@ufc.br, dyegogaldino@hotmail.com e ticiana@ufc.br.

2 INTRODUÇÃO A modelagem matemática de sistemas hidrológicos pode ter suas incertezas classificadas, segundo VINCENS et. al. (1975) [1], em três tipos: as incertezas do tipo I, que são incertezas de difícil avaliação pois se referem ao desconhecimento do modelo hidrológico que rege o processo natural, as do tipo II, que são referentes a determinação dos parâmetros do modelo hidrológico escolhido e as do tipo III, que são inerentes ao processo natural. Normalmente se dispõe de poucos dados para a representação de processos hidrológicos e, em muitos casos, faz-se necessária a modelagem de tais fenômenos. Na maioria das vezes, a escolha de um modelo que represente um fenômeno hidrológico é baseada na experiência, nunca se sabendo ao certo a função que representa tal processo. A modelagem de fenômenos hidrológicos torna-se prejudicada pelas incertezas geradas durante o processo. O presente trabalho apresenta-se como uma ferramenta para quantificar as incertezas do tipo II na modelagem de vazões afluentes à um reservatório, com a comparação de dois métodos de estimação de parâmetros: o método dos momentos e o método da máxima verossimilhança. O método dos momentos nada mais é do que supor que os momentos da distribuição populacional coincidem com os da amostra, podendo-se assim, ao igualar os momentos de menor ordem, obter um sistema de equações que forneça as estimativas desejadas. Já o método da máxima verossimilhança consiste em adotar o parâmetro que maximize a função de verossimilhança correspondente ao resultado obtido da amostra. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA KUTTATHARMMAKUL et. al. (2001) [2] realizaram uma avaliação dos métodos de estimativa de parâmetros para populações com poucos dados, indicando o método da máxima verossimilhança como de melhor performance. NEGRÃO et. al. (2001) [3] avaliaram os métodos dos momentos, da máxima verossimilhança, média e zeros e análise de variância na estimação de parâmetros da distribuição beta-binomial, amplamente empregada em Fitossanidade, utilizando simulação de Monte Carlo. Segundo os autores, os estimadores obtidos pela análise de variância e pelo método da máxima verossimilhança foram os que apresentaram melhores propriedades conjuntamente. Os autores também afirmam que se observa a preferência de determinados autores da mesma área pelos mesmos métodos. ANDERSEN et. al. (1999) [4] avaliaram a eficiência do método dos momentos, utilizando também simulação de Monte Carlo. Segundo os autores, o método dos momentos aproxima-se do método da máxima verossimilhança para grandes amostras de dados.

3 NASCIMENTO et. al. (2003) [5] realizaram uma comparação direta entre os métodos dos momentos e da máxima verossimilhança, calculando o erro obtido por cada método de estimativa em relação aos parâmetros da população, para uma distribuição teórica Gama de dois parâmetros, através de uma estatística denominada ganho. O presente trabalho realizou uma abordagem diferente dos demais por avaliar a incerteza na estimativa dos parâmetros na resposta final do modelo, ou seja, na geração de vazões sintéticas, através de uma comparação entre os valores gerados com o método dos momentos e da máxima verossimilhança para a distribuição Gama de dois parâmetros. A distribuição Gama é amplamente usada na área de recursos hídricos. Para a obtenção das vazões sintéticas utilizou-se o método de Monte Carlos. O método de Monte Carlos considera uma distribuição de probabilidade teórica para representar um evento hidrológico e a posterior simulação de séries sintéticas, no caso séries de vazões afluentes. Para a conservação das características estatísticas da população faz-se necessária a estimação dos parâmetros da distribuição de probabilidade. Investigou-se a influência da incerteza do método de estimativa de parâmetros na determinação da vazão sintética a ser gerada. Os reservatórios escolhidos visaram cobrir a maior parte dos cenários encontrados no Estado do Ceará. METODOLOGIA Para a aplicação do método de Monte Carlo selecionou-se uma amostra de 44 reservatórios, todos localizados no estado do Ceará com capacidade variando de 6,43 hm 3 a 4.450,00 hm 3 (Tabela 1). Tabela 1 - Características dos reservatórios estudados. Nº Reservatório Capacidade Coeficiente de Deflúvio Médio (hm 3 ) Variação (hm 3 /ano) 1 Arneiroz 190,00 1, ,89 2 Atalho II 108,25 2,080 98,24 3 Aurora 873,00 1, ,80 4 Bastiões 136,70 1,450 69,45 5 Boa Viagem 47,00 1,380 28,88 6 Broco 17,60 1,450 4,59 7 Cachoeira 34,33 1,220 6,13 8 Canafístula 13,12 1,900 5,91 9 Canoas 69,25 1,490 19,31 10 Castanhão 4 450,00 1, ,50 11 Cipoada 17,25 1,550 32,25 12 Ema 10,39 1,9 9,65 13 Farias Brito 197,60 1,450 42,50 14 Favelas 30,00 1,610 32,38

4 15 Fogareiro 118,81 1, ,98 16 Goiatá 51,90 0,580 75,68 17 Ingazeiro 11,32 1,250 11,57 18 Joaquim Távora 23,66 1,900 16,13 19 Jucá 34,17 1,620 73,20 20 Lima Campos 64,30 1,110 24,78 21 Manoel Balbino 37,18 1,290 0,87 22 Monsenhor Tabosa 12,10 1, ,01 23 Munquém 47,64 1,450 54,52 24 Nobre 22,09 3,670 2,74 25 Olho D'água 21,00 1,460 5,49 26 Orós 1 956,26 1, ,05 27 Pedras Brancas 434,05 1, ,50 28 Poço da Pedra 50,00 1,510 46,09 29 Pombas 17,58 1,440 10,11 30 Prazeres 32,50 1,250 6,18 31 Puiu 24,50 1,620 37,41 32 Quixeramobim 54,00 1, ,35 33 Riacho dos Carneiros 37,18 1,280 3,15 34 Riacho dos Tanques 12,78 1,350 3,09 35 Riacho Verde 14,67 1,930 2,21 36 Rivaldo de Carvalho 6,43 1,450 12,34 37 Rosário 62, ,70 38 Santo Antônio de Russas 29, ,32 39 São José II 29, ,88 40 Tomas Osterne 28, ,34 41 Trapiá II 18, ,03 42 Trici 16, ,74 43 Trussu 263,00 1,290 73,28 44 Várzea do Boi 53,00 1,610 55,34 O Método de Monte Carlo utiliza uma distribuição de probabilidade teórica para a representação dos valores, no caso vazões anuais, serialmente independentes.. A distribuição gama de dois e três parâmetros é comumente usada para a representação das vazões anuais na região, assim como a distribuição lognormal. Segundo YEVJEVICH (1972) [6], as distribuições Gama e Lognormal de três parâmetros não possuem vantagens significativas quando comparadas com as respectivas distribuições com dois parâmetros, razão pela qual foi escolhida a função gama com dois parâmetros. A função densidade de probabilidade da distribuição Gama é dada por: f(x) = x β α 1 x.e, para x 0 α β. Γ(αα f(x) = 0, para x<0 (1) em que o parâmetro α é um parâmetro de forma e β um parâmetro de escala. A função gama é dada pela integral:

5 α = 1 x ( ) x. e dx 0 Γ α (2) esta função converge para valores de α<0. Para a estimativa dos parâmetros da distribuição pelo método dos momentos, o método resultou nas seguintes equações: X = αˆ.βˆ (3) 2 2 S = (4) αˆ.βˆ em que X e S 2 são a média e a variância, respectivamente, da amostra estudada. equações: lnαˆ. Para o método da máximo verossimilhança, os parâmetros α e β podem ser obtidos pelas Ψ(αˆ.) = ln(x/x ) (5) G X = αˆ.βˆ (6) em que X G é a média geométrica da amostra e Ψ(x) = dlnγlnγ(x) é a psi-função. Como as equações da máxima verossimilhança são de difícil resolução, utilizou-se uma aproximação proposta por GREENWOOD e DURAND (1960) [7], dada por: 2 0, , y 0, y αˆ = (7) y se 0 y 0,5772, αˆ 2 8, ,05995.y y = (8) 2 y.(17, , y + y ) se 0,5772 < y 17, 0 em que, y = lnx lnx 2 2 S = (9) αˆ.βˆ Segundo os autores, estas equações apresentam um erro máximo da ordem de 0,001% em relação à solução das equações do método convencional, não afetando o resultado final proposto neste trabalho. Para o cálculo das vazões regularizadas sintéticas utilizou-se a simulação da operação do reservatório, através do software SIMRES. Foram gerados 5000 anos de vazões para a obtenção da vazão de equilíbrio do reservatório, como recomendado por STUDART (2000) [8]. A simulação do reservatório foi realizada em uma escala de tempo mensal. Para a obtenção das vazões afluentes mensais aplicou-se o método dos fragmentos ao vetor de vazões anuais geradas. Este método encontra-se detalhado em SVANIDZE (1980) [9] e conforme descrito por ARAÚJO (1991) [10], produz bons resultados para o semi-árido nordestino.

6 Para a geração dos 5000 anos de vazões anuais utilizou-se o método de Monte Carlo, com uma distribuição de probabilidade teórica Gama de dois parâmetros, conforme exposto acima. Desvio nas Estimativas dos Parâmetros Optou-se por não comparar as vazões geradas sinteticamente com as obtidas com a série histórica devido ao estado de transiência dos reservatórios ao se utilizar a série histórica, em que o volume inicial tem grande influência na determinação da vazão regularizada. As vazões obtidas com as séries sintéticas correspondem às vazões de equilíbrio dos reservatórios. Para a comparação entre os métodos, utilizou-se o desvio das vazões geradas. Este desvio foi calculado de duas maneiras. Na primeira, denominada D 1, optou-se por uma comparação direta entre os valores de vazões obtidos, de acordo com a seguinte expressão individual: D Q Q MV MM 1 = (10) QMV em que: Q MV = Vazão sintética obtida com o método da máxima verossimilhança; Q MV = Vazão sintética obtida com o método dos momentos; O valor médio dos desvios nos dá uma noção da existência de viés na estimativa dos parâmetros. Para uma quantificação dos valores dos desvios, computou-se a média do módulo dos mesmos, que expressa a variabilidade das estimativas individuais, analisando sua consistência simples. Em alguns casos, os valores obtidos para as vazões regularizadas apresentaram-se muito pequenos, como pode ser verificado na Tabela 3. Para esse valores de vazões, pequenas diferenças podem gerar grandes desvios, em decorrência de um problema de escala. Com o objetivo de superar o problema de escala exposto acima, o desvio foi calculado de uma segunda maneira D 2, em relação ao deflúvio médio anual ao reservatório que, segundo parametrização utilizada por CAMPOS (1996) [11], representa a diferença entre os f M s das séries. O desvio D 2 foi definido como: D 2 QMV QMM = = f MMV - f MMM (11) μ em que: μ = Deflúvio médio anual. Da mesma forma que foi tratado o desvio D 1, foram calculados a média dos desvios D 2, bem como a média de seus módulos.

7 RESULTADOS Como forma de sintetizar a apresentação dos resultados obtidos, os mesmo serão apresentados em forma de tabelas e gráficos. Os parâmetros da distribuição Gama obtidos com o método dos momentos e com o método da máxima verossimilhança podem ser visualizados na Tabela 2. Como forma de comparação entre os parâmetros da distribuição Gama gerados pelos dois métodos, computou-se, da mesma forma que na estimativa das vazões regularizadas, o desvio D 1 destes parâmetros. Esses desvios podem ser visualizados em forma de gráfico (Figura 1). Tabela 2 - Parâmetros da distribuição Gama para os dois métodos de estimativa de parâmetros. Reservatório Método dos Momentos Método da Máxima Verossimilhança α β α β Arneiroz Atalho II Aurora Bastiões Boa Viagem Broco Cachoeira Canafístula Canoas Castanhão Cipoada Ema Farias Brito Favelas Fogareiro Goiata Ingazeiro Joquim Távora Jucá Lima Campos Manoel Balbino Monsenhor Tabosa Munquem Nobre Olho Dágua Orós Pedras Brancas Poço da Pedra Pombas Prazeres Puiu Quixeramobim Riacho dos Carneiros Riacho dos Tanques

8 Riacho Verde Rivaldo de Carvalho Rosário Santo Antônio de Russas São José II Tomas Osterne Trapiá II Trici Trussu Varzea do Boi y = x x x R 2 = D1 ( ) D 1 (α) Figura 1 - Desvio nas estimativas dos parâmetros da distribuição Gama Da maneira como D 1 foi definido, valores positivos mostram que as estimativas obtidas pelo método dos momentos são maiores que as obtidas pelo método da máxima verossimilhança. Para valores negativos de D 1, ocorre o inverso. Vale ressaltar que como os valores de vazão são sempre positivos, os parâmetros da distribuição Gama também serão sempre positivos, o que pode ser verificado com as equações de estimação de parâmetros expostas anteriormente. De acordo com a figura 1, observa-se que a medida que o método dos momentos fornece uma estimativa superior que o método da máxima verossimilhança para o parâmetro α, ocorre o inverso para o parâmetro β, em que o método dos momentos fornece uma estimativa inferior (valores de D 1

9 negativos). Os valores dos desvios dos dois métodos podem ser modelados por uma função do terceiro grau convexa, o que reforça a análise feita acima. Os valores obtidos para as vazões regularizadas com garantias de regularização de 80, 90, 85 e 98% para os dois métodos de estimação de parâmetros podem ser visualizados na tabela a seguir (Tabela 3). Tabela 3 - Vazões regularizadas obtidas com os dois métodos de estimação de parâmetros. Reservatório CV Vazão Regularizada (Método dos Momentos) Vazão Regularizada (Máxima Verossimilhança) Garantia 80% 90% 95% 98% 80% 90% 95% 98% Arneiroz Atalho II Aurora Bastiões Boa Viagem Broco Cachoeira Canafístula Canoas Castanhão Castelo Cipoada Ema Farias Brito Favelas Fogareiro Goiata Ingazeiro Joquim Távora Jucá Lima Campos Manoel Balbino Monsenhor Tabosa Munquem Nobre Olho Dágua Orós Pedras Brancas Poço da Pedra Pombas Prazeres Puiu Quixeramobim Riacho dos Carneiros Riacho dos Tanques Riacho Verde

10 Rivaldo de Carvalho Rosário Santo Antônio de Russas São José II Tomas Osterne Trapiá II Trici Trussu Varzea do Boi Como forma de verificar a sensibilidade da estimativa dos parâmetros na vazão regularizada, plotou-se os desvios D 1 obtidos para as vazões regularizadas com os desvios D 1 obtidos para os parâmetros α e β da distribuição D1 (QG%) D 1 (α) G = 80% G = 90% G = 95% G = 98% Figura 2 - Desvios D 1 na estimativa das vazões regularizadas pelos desvios D 1 do parâmetro α.

11 D1 (QG%) D 1 (β) G = 80% G = 90% G = 95% G = 98% Figura 3 - Desvios D 1 na estimativa das vazões regularizadas pelos desvios D 1 do parâmetro β. Observou-se que, para o parâmetro α, valores de desvios negativos acarretam desvios positivos nas vazões regularizadas. Para o parâmetro β ocorre o contrário. Isso equivale dizer que quando o método da máxima verossimilhança estiva valores menores para α que o método dos momentos, na estimativa das vazões regularizadas os valores estimados com o método da máxima verossimilhança produz valores superiores. Para o parâmetro β ocorre uma correspondência direta, valores superiores estimados para o parâmetro geram vazões regularizadas superiores. Os gráficos acima mostram que os desvios gerados nas vazões regularizadas aumentam, em valor absoluto, com a garantia de regularização. O valor médio e o desvio padrão de D 2 bem como a média e o desvio padrão de seus módulos para as garantias simuladas podem ser visualizados em forma de tabela a seguir (Tabela 4). Tabela 4 - Média e desvio padrão dos desvios D 2. Garantia (%) Média D % 0.92% 0.89% 0.49% Desvio D % 6.63% 6.16% 5.37% Média D % 5.23% 5.00% 4.22% Desvio D % 4.11% 3.62% 3.30%

12 CONCLUSÕES Um de escala é verificado na estatística D 1, que representa uma comparação direta entre os métodos. Devido a este problema, pequenos valores de vazão acarretam grandes desvios, prejudicando uma análise da consistência simples dos estimadores. Por essa razão optou-se realizar este tipo de análise em relação à estatística D 2. Uma avaliação da média e do desvio padrão dos desvios D 2 mostra que não há viés entre os métodos de estimativa de parâmetros. Uma quantificação da média dos desvios mostra que para esta estatística os métodos não apresentam grandes afastamentos entre os métodos. Observou-se que o método dos momentos tende a estimar valores para o parâmetro α menores que o método da máxima verossimilhança e valores para o parâmetro β valores maiores, o que pode ser observado na Figura 1. De acordo com as figuras 2 e 3, observa-se que valores positivos de D 1 para o parâmetro a produzes desvios D 1 negativos para as estimativas das vazões regularizadas, e vice-versa. Já para o parâmetro b ocorre o inverso, acontecendo uma correspondência entre os sinais dos desvios. Face ao exposto, conclui-se que para séries que possuem um coeficiente de variação elevado, o método dos momentos tende a produzir estimativas superiores ao método da máxima verossimilhança. Isto pode ser verificado na relação existente entre os desvios do parâmetro b, muito sensível ao desvio padrão, e os desvios obtidos para as vazões regularizadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] VINCENS, G.J., I. RODRIGUES-ITURBE E J.C. SHAAKE. (1975). A Bayesian Framework for the use of Regional Information in Hidrology. Res., 11(3). p [2] KUTTATHARMMAKUL, S., MASSART, D.L. E SMEYERS-VERBEK, J. (2001). Comparison of methods for the estimation of statistical parameters of censored data. Analytica Chimica Acta. p [3] NEGRÃO, I. O., AQUINO, L. H. E BEARZOTI, E. (2001). Avaliação de Quatro Métodos de Estimação dos Parâmetros da Distribuição Beta-Binamial pela Simulação de Monte Carlo. Ciência Agrotécnicas, Lavras, v.25, n.6, p , nov/dez. [4] ANDERSEN, T.G., CHUNG, H.J. E SORENSEN, B.E. (1999). Efficient method of moments estimation of a stochastic volatility model: A Monte Carlo study, Journal of Econometrics 91. p [5] NASCIMENTO, L.S.V., CAMPOS, J.N.B. e STUDART, T.M.C (2003). Análise da Eficiência dos Métodos dos Momentos e da Máxima Verossimilhança na Estimativa de Parâmetros

13 da Distribuição Gama II: Uma Abordagem Probabilística. In: XV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2003, Curitiba. XV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Porto Alegre: ABRH. [6] YEVJEVICH, V. (1972). Probability and Statistics in Hydrology, Fort Collins: Water Resources Publications. [7] GREENWOOD, J. A. e DURAND, D. (1960). Aids for Fitting the Gamma Distribution by Maximum Likelihood. Technometrics 2(1): [8] STUDART, T.M.C. (2000). Análise de Incertezas na Determinação de Vazões Regularizadas em Climas Semi-Áridos. Fortaleza, Universidade Federal do Ceará. (Tese de Doutorado). [9] ARAÚJO, J.K. (1991). Métodos dos Fragmentos Aplicados a Rios Intermitentes: Avaliação dos Erros Introduzidos no Cálculo da Disponibilidade de Reservatórios. Fortaleza, Universidade Federal do Ceará. (Dissertação de Mestrado). [10] SVANIDZE, G. G. (1980). Mathematical Modeling of Hydrology Series. Water Resources Publications, Fort Collins, Colorado, USA.

INFLUÊNCIA DO REGIME SAZONAL DE VAZÕES NAS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS DE RESERVATÓRIOS

INFLUÊNCIA DO REGIME SAZONAL DE VAZÕES NAS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS DE RESERVATÓRIOS INFLUÊNCIA DO REGIME SAZONAL DE VAZÕES NAS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS DE RESERVATÓRIOS José Nilson B. Campos 1 ; Luiz Sérgio Vasconcelos do Nascimento 2 ; Dyego Galdino Barcelos 3 e Ticiana Marinho de Carvalho

Leia mais

FATORES DE CONVERSÃO DE VAZÕES REGULARIZADAS COM DIFERENTES GARANTIAS

FATORES DE CONVERSÃO DE VAZÕES REGULARIZADAS COM DIFERENTES GARANTIAS FATORES DE CONVERSÃO DE VAZÕES REGULARIZADAS COM DIFERENTES GARANTIAS Dyego Galdino Barcelos 1 ; José Nilson B. Campos 2 ; Ticiana Marinho de Carvalho Studart 1 Luiz Sérgio Vasconcelos do Nascimento 3

Leia mais

Palavras Chave: Método dos Momentos, Método da Máxima Verossimilhança, Estimadores de parâmetros

Palavras Chave: Método dos Momentos, Método da Máxima Verossimilhança, Estimadores de parâmetros ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS DOS MOMENTOS E DA MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA NA ESTIMATIVA DE PARÂMETROS DA DISTRIBUIÇÃO GAMA II: UMA ABORDAGEM PROBABILÍSTICA José Nilson B. Campos 1 ; Luiz Sérgio Vasconcelos

Leia mais

XXI CONGRESO LATINOAMERICANO DE HIDRÁULICA SÃO PEDRO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, OCTUBRE, 2004.

XXI CONGRESO LATINOAMERICANO DE HIDRÁULICA SÃO PEDRO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, OCTUBRE, 2004. IAHR AIPH XXI CONGRESO LATINOAMERICANO DE HIDRÁULICA SÃO PEDRO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, OCTUBRE, 004. DESVIOS NAS ESTIMATIVAS DE VAZÕES REGULARIZADAS RESULTANTES DA REPRESENTAÇÃO DAS RELAÇÕES COTA

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 27 de setembro a de outubro de 2 COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DOS MOMENTOS E DA MÁXIMA VEROSSSIMILHANÇA PARA ESTIMATIVA DOS PARÂMETROS DA DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE WEIBULL LIDIANE APARECIDA BORGES, CARLOS

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

http://www.de.ufpb.br/~luiz/

http://www.de.ufpb.br/~luiz/ UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA MEDIDAS DESCRITIVAS Departamento de Estatística Luiz Medeiros http://www.de.ufpb.br/~luiz/ Vimos que é possível sintetizar os dados sob a forma de distribuições de frequências

Leia mais

Uma aplicação dos modelos de fronteira estocástica utilizando a abordagem Bayesiana

Uma aplicação dos modelos de fronteira estocástica utilizando a abordagem Bayesiana Uma aplicação dos modelos de fronteira estocástica utilizando a abordagem Bayesiana Bruna Cristina Braga 1 2 Juliana Garcia Cespedes 1 1 Introdução Os cursos de pós-graduação do Brasil são avaliados pela

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA LINHA D ÁGUA EM UMA SEÇÃO DE TRANSIÇÃO DE UM CANAL COM MOVIMENTO GRADUALMENTE VARIADO, EM FUNÇÃO DA DECLIVIDADE DOS TALUDES. Rejane

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais

5.1 Potencialidade, Disponibilidade e Capacidade de Armazenamento Potencial

5.1 Potencialidade, Disponibilidade e Capacidade de Armazenamento Potencial 5.1 Potencialidade, Disponibilidade e Capacidade de Armazenamento Potencial Define-se potencial fluvial como a vazão natural anual média de um rio ou aqüífero, medida ou gerada, em sua foz ou embocadura,

Leia mais

A VARIABILIDADE DA VAZÃO SEGURA

A VARIABILIDADE DA VAZÃO SEGURA A VARIABILIDADE DA VAZÃO SEGURA Ticiana Marinho de Carvalho Studart 1 ; José Nilson Beserra Campos 1 ; Juliana Pontes Machado de Andrade 2 ; Othavio Luis de Sousa 2 Resumo Define-se como vazão segura como

Leia mais

daniel.desouza@hotmail.com

daniel.desouza@hotmail.com VIII Congreso Regional de ENDE Campana Agosto 2011 Aplicação do estimador maximum likelihood a um teste de vida sequencial truncado utilizando-se uma distribuição eibull Invertida de três parâmetros como

Leia mais

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe George Alves Monteiro 1 & Ana Paula Barbosa Ávila Macêdo 2 RESUMO: Este trabalho faz uma análise da rede de monitoramento hidrometeorológico

Leia mais

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Marina Roberto Martins 1*, Fernando Palú 1 (1) Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Curso de Engenharia Química. e-mail:

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DA ESTAÇÃO DA EMBRAPA SEMIARIDO, PROJETO BEBEDOURO PRETOLINA/PE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DA ESTAÇÃO DA EMBRAPA SEMIARIDO, PROJETO BEBEDOURO PRETOLINA/PE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DA ESTAÇÃO DA EMBRAPA SEMIARIDO, PROJETO BEBEDOURO PRETOLINA/PE, ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS Iug Lopes¹; Miguel Júlio Machado Guimarães²; Juliana Maria Medrado de Melo³. ¹Mestrando

Leia mais

Estudo da Viabilidade da utilização de Cartão de Crédito para um Grupo de Clientes Essenciais

Estudo da Viabilidade da utilização de Cartão de Crédito para um Grupo de Clientes Essenciais Estudo da Viabilidade da utilização de Cartão de Crédito para um Grupo de Clientes Essenciais Cleyton Zanardo de Oliveira CER, DEs, UFSCar Vera Lúcia Damasceno Tomazella, DEs, UFSCar Resumo Uma única pessoa

Leia mais

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação

Correlação Canônica. Outubro / 1998. Versão preliminar. Fabio Vessoni. fabio@mv2.com.br (011) 30642254. MV2 Sistemas de Informação Correlação Canônica Outubro / 998 Versão preliminar Fabio Vessoni fabio@mv.com.br (0) 306454 MV Sistemas de Informação Introdução Existem várias formas de analisar dois conjuntos de dados. Um dos modelos

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Avaliação dos projetos de E&P implantados sob a perspectiva da Análise de Riscos Econômicos

Avaliação dos projetos de E&P implantados sob a perspectiva da Análise de Riscos Econômicos Avaliação dos projetos de E&P implantados sob a perspectiva da Análise de Riscos Econômicos REGINA DUARTE PLANEJAMENTO FINANCEIRO E GESTÃO DE RISCOS PETROBRAS Setembro/2011 Agenda Contexto Análise de Riscos

Leia mais

ESTUDO DE VAZÕES E COTAS EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA, CEARÁ, BRASIL

ESTUDO DE VAZÕES E COTAS EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA, CEARÁ, BRASIL ESTUDO DE VAZÕES E COTAS EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA, CEARÁ, BRASIL B. P. H. G. Cardoso 1 ; F. F de. Araújo 2 RESUMO: Este trabalho objetivou possibilitar um levantamento estatístico das vazões e cotas de

Leia mais

USO DO SOFTWARE WINDOGRAPHER PARA ESTIMATIVAS DA VELOCIDADE DO VENTO EM ALTITUDE NUMA REGIÃO DO LITORAL CEARENSE

USO DO SOFTWARE WINDOGRAPHER PARA ESTIMATIVAS DA VELOCIDADE DO VENTO EM ALTITUDE NUMA REGIÃO DO LITORAL CEARENSE USO DO SOFTWARE WINDOGRAPHER PARA ESTIMATIVAS DA VELOCIDADE DO VENTO EM ALTITUDE NUMA REGIÃO DO LITORAL CEARENSE Emerson Mariano da Silva 1 ; Flavio José Alexandre Linard 2 1 Universidade Estadual do Ceará

Leia mais

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014 Inferência Estatística Estimação Cláudio Tadeu Cristino 1 1 Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil Mestrado em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica Julho, 2014 C.T.Cristino

Leia mais

XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE O REGIME DE VAZÕES ANUAIS DOS RIOS INTERMITENTES NA BACIA DO RIO JAGUARIBE: ANÁLISE DA AUTOCORRELAÇÃO DAS VAZÕES ANUAIS José Nilson B. Campos 1 ; Ticiana Marinho

Leia mais

'LVWULEXLomR(VWDWtVWLFDGRV9DORUHV([WUHPRVGH5DGLDomR6RODU *OREDOGR(VWDGRGR56

'LVWULEXLomR(VWDWtVWLFDGRV9DORUHV([WUHPRVGH5DGLDomR6RODU *OREDOGR(VWDGRGR56 LVWULEXLomR(VWDWtVWLFDGRV9DORUHV([WUHPRVGH5DGLDomR6RODU OREDOGR(VWDGRGR56 6X]DQH5DQ]DQ 6LPRQH0&HUH]HU&ODRGRPLU$0DUWLQD]]R Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Departamento de

Leia mais

de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos

de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos Descrição da precipitação pluviométrica no munícipio de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1 Renata Alcarde 2 Sônia Maria De

Leia mais

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico Introdução ao Método de Galerkin Estocástico Americo Barbosa da Cunha Junior Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 1 Introdução A dinâmica de um sistema

Leia mais

VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO SIMULADOR ESTOCÁSTICO DE DADOS DIÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA - SIMPREC

VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO SIMULADOR ESTOCÁSTICO DE DADOS DIÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA - SIMPREC VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO SIMULADOR ESTOCÁSTICO DE DADOS DIÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA - SIMPREC Autores Monica Carvalho E-mail: meinfo@ig.com.br Jorim Sousa das Virgens Filho E-mail: sousalima@almix.com.br

Leia mais

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB)

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C.

Leia mais

Uma Avaliação do Uso de um Modelo Contínuo na Análise de Dados Discretos de Sobrevivência

Uma Avaliação do Uso de um Modelo Contínuo na Análise de Dados Discretos de Sobrevivência TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 7, No. 1 (2006), 91-100. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Uma Avaliação do Uso de um Modelo Contínuo na Análise de Dados Discretos

Leia mais

JOGOS EMPRESARIAIS Conceitos e Fundamentos

JOGOS EMPRESARIAIS Conceitos e Fundamentos UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) CAMPUS DE BONITO/MS, CURSO DE ADMINISTRAÇÃO JOGOS EMPRESARIAIS Conceitos e Fundamentos Prof. Ana Cristina Trevelin Conceitos Simulação Jogos de Empresa

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1 CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1 Olá pessoal! Resolverei neste ponto a prova de Matemática e Estatística para Técnico Administrativo para o BNDES 2008 organizado pela CESGRANRIO. Sem mais delongas,

Leia mais

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados (Modelo de) Relatório: 1-Introdução (Nessa seção faz-se uma apresentação/contextualização do problema e descreve-se como está organizado o relatório) Ex: Neste trabalho temos o objetivo de traçar o perfil

Leia mais

Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro. 1 Resumo. 2 Abstract

Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro. 1 Resumo. 2 Abstract Análises estatísticas da incidência de AIDS no Município de Rio Claro Sophia Lanza de Andrade 1 Liciana Vaz de Arruda Silveira 2 Jorge Gustavo Falcão 3 José Sílvio Govone 3 1 Resumo O presente trabalho

Leia mais

5 A Utilização da Técnica do Espaço Nulo e dos Atributos Baseados na Escolha de Coeficientes de Autocorrelações

5 A Utilização da Técnica do Espaço Nulo e dos Atributos Baseados na Escolha de Coeficientes de Autocorrelações 5 A Utilização da Técnica do Espaço Nulo e dos Atributos Baseados na Escolha de Coeficientes de Autocorrelações Este capítulo apresenta uma nova proposta que consiste em empregar os atributos baseados

Leia mais

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante de Engenharia de

Leia mais

CÁLCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA PARA UMA PESQUISA ELEITORAL. Raquel Oliveira dos Santos, Luis Felipe Dias Lopes

CÁLCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA PARA UMA PESQUISA ELEITORAL. Raquel Oliveira dos Santos, Luis Felipe Dias Lopes CÁLCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA PARA UMA PESQUISA ELEITORAL Raquel Oliveira dos Santos, Luis Felipe Dias Lopes Programa de Pós-Graduação em Estatística e Modelagem Quantitativa CCNE UFSM, Santa Maria RS

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

Análise de Sensibilidade

Análise de Sensibilidade Análise de Risco de Projetos Análise de Risco Prof. Luiz Brandão Métodos de Avaliação de Risco Análise de Cenário Esta metodologia amplia os horizontes do FCD obrigando o analista a pensar em diversos

Leia mais

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A lei de Gauss é a lei que estabelece a relação entre o fluxo de campo elétrico que passa através de uma superfície fechada com a carga elétrica que

Leia mais

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 1 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 2006/2011 2 3 INTRODUÇÃO 4 SUMÁRIO 5 A EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES DO 12º ANO MÉDIAS POR ESCOLA 11 ANÁLISE

Leia mais

Alegre-ES, CEP.: 29.500-000, Caixa Postal 16, edreis@cca.ufes.br

Alegre-ES, CEP.: 29.500-000, Caixa Postal 16, edreis@cca.ufes.br ANÁLISE ESTATÍSTICA PARA DETERMINAÇÃO DA NA BACIA DO RIO SÃO MATEUS-ES Eduardo Morgan Uliana 1, Camila Aparecida da Silva Martins 1, José Geraldo Ferreira da Silva 2, Edvaldo Fialho dos Reis 3 1 Universidade

Leia mais

Escolha de Portfólio. Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

Escolha de Portfólio. Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Escolha de Portfólio considerando Risco e Retorno Aula de Fernando Nogueira da Costa Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Relação entre risco e

Leia mais

PRIMAVERA RISK ANALYSIS

PRIMAVERA RISK ANALYSIS PRIMAVERA RISK ANALYSIS PRINCIPAIS RECURSOS Guia de análise de risco Verificação de programação Risco rápido em modelo Assistente de registro de riscos Registro de riscos Análise de riscos PRINCIPAIS BENEFÍCIOS

Leia mais

Aula 04 Método de Monte Carlo aplicado a análise de incertezas. Aula 04 Prof. Valner Brusamarello

Aula 04 Método de Monte Carlo aplicado a análise de incertezas. Aula 04 Prof. Valner Brusamarello Aula 04 Método de Monte Carlo aplicado a análise de incertezas Aula 04 Prof. Valner Brusamarello Incerteza - GUM O Guia para a Expressão da Incerteza de Medição (GUM) estabelece regras gerais para avaliar

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DADOS HORÁRIOS DE TEMPERATURA EM CURITIBA

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DADOS HORÁRIOS DE TEMPERATURA EM CURITIBA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DE DADOS HORÁRIOS DE TEMPERATURA EM CURITIBA Miriam Pittigliani Instituto Tecnológico Simepar Centro Politécnico da UFPR Cx. Postal 19.1, Curitiba-PR, 81.531-99 e-mail:

Leia mais

Distribuição Exponencial Exponenciada na Presença de Fração de Cura: Modelos de Mistura e Não-Mistura

Distribuição Exponencial Exponenciada na Presença de Fração de Cura: Modelos de Mistura e Não-Mistura Distribuição Exponencial Exponenciada na Presença de Fração de Cura: Modelos de Mistura e Não-Mistura Emílio Augusto Coelho-Barros 1,2 Jorge Alberto Achcar 2 Josmar Mazucheli 3 1 Introdução Em análise

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

A metodologia ARIMA (Auto-regressivo-Integrado-Média-Móvel),

A metodologia ARIMA (Auto-regressivo-Integrado-Média-Móvel), nfelizmente, o uso de ferramentas tornais de previsão é muito pouco adotado por empresas no Brasil. A opinião geral é que no Brasil é impossível fazer previsão. O ambiente econômico é muito instável, a

Leia mais

CIÊNCIAS EXATAS PARA BIÓLOGOS: ANÁLISE DO CONHECIMENTO DA MATEMÁTICA POR ALUNOS INICIANTES E CONCLUINTES

CIÊNCIAS EXATAS PARA BIÓLOGOS: ANÁLISE DO CONHECIMENTO DA MATEMÁTICA POR ALUNOS INICIANTES E CONCLUINTES CIÊNCIAS EXATAS PARA BIÓLOGOS: ANÁLISE DO CONHECIMENTO DA MATEMÁTICA POR ALUNOS INICIANTES E CONCLUINTES Jamylle Maria Santos de Medeiros e-mail: jamyllemaria.jm@gmail.com Veridiana Alves da Silva e-mail:

Leia mais

Alocação de Recursos em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária: uma abordagem da Teoria do Portfólio

Alocação de Recursos em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária: uma abordagem da Teoria do Portfólio Alocação de Recursos em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária: uma abordagem da Teoria do Portfólio FERNANDES, Kellen Cristina Campos 1 ; FIGUEIREDO, Reginaldo Santana 2 Escola de Agronomia e Engenharia

Leia mais

Análises de Eficiência Energética em Métodos de Controle de Vazão

Análises de Eficiência Energética em Métodos de Controle de Vazão 6 a 1 de Outubro de 28 Olinda - PE Análises de Eficiência Energética em Métodos de Controle de Vazão Ronaldo R. B. de Aquino Zanoni D. Lins Pedro A. C. Rosas UFPE UFPE UFPE rrba@ufpe.br zdl@ufpe.br prosas@ufpe.br

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Revisão de Probabilidade e Estatística

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Revisão de Probabilidade e Estatística Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática Reconhecimento de Padrões Revisão de Probabilidade e Estatística Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. http://lesoliveira.net Conceitos Básicos Estamos

Leia mais

Instrumentação na Indústria Química. Prof. Gerônimo

Instrumentação na Indústria Química. Prof. Gerônimo Instrumentação na Indústria Química Prof. Gerônimo Ementa 1. Introdução. 2. Histórico. 3. Automação, controle de processo. 4. Instrumentos para controle de processos: - Classificação dos instrumentos -

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Arquitetura e Urbanismo DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL ESTIMAÇÃO AUT 516 Estatística Aplicada a Arquitetura e Urbanismo 2 DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL Na aula anterior analisamos

Leia mais

O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros

O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros O Sistema de Monitoramento Hidrológico dos Reservatórios Hidrelétricos Brasileiros Carlos Alexandre Cernach Silveira 2 Gabrielle Rodrigues de Macedo 2 Ludimila Lima da Silva 1 Mauro Silvio Rodrigues 2

Leia mais

3 Concurso de Rentabilidade

3 Concurso de Rentabilidade 3 Concurso de Rentabilidade 3.1.Motivação O capítulo anterior mostra que a motivação dos fundos de investimento é a maximização da expectativa que a população tem a respeito da rentabilidade de suas carteiras.

Leia mais

Propagação de distribuições pelo método de Monte Carlo

Propagação de distribuições pelo método de Monte Carlo Sumário Propagação de distribuições pelo método de Monte Carlo João Alves e Sousa Avaliação de incertezas pelo GUM Propagação de distribuições O método de Monte Carlo Aplicação a modelos de medição por

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS

CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS CONSUMO DE CIMENTO EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND: A INFLUÊNCIA DA MASSA ESPECÍFICA DOS AGREGADOS Vicente Coney Campiteli (1); Sérgio Luiz Schulz (2) (1) Universidade Estadual de Ponta Grossa, vicente@uepg.br

Leia mais

JOSÉ ALEXANDRE MOREIRA FARIAS

JOSÉ ALEXANDRE MOREIRA FARIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL CURSO DE MESTRADO EM RECURSOS HÍDRICOS JOSÉ ALEXANDRE MOREIRA FARIAS MÉTODOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES MENSAIS E SUAS INFLUÊNCIAS

Leia mais

RESULTADOS DE OUTUBRO DE 2013

RESULTADOS DE OUTUBRO DE 2013 1 RESULTADOS DE OUTUBRO DE 2013 Pesquisa realizada pelo Uni-FACEF em parceria com a Fe-Comércio mede o ICC (Índice de confiança do consumidor) e PEIC (Pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor)

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL Thiago Silva Pereira José Aparecido Sorratini PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO

Leia mais

ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ANÁLISE DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À ESTATÍSTICA DE ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FARMÁCIA E LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Prof. Dr. Marcos Antonio de Santos de Jesus Unisanta (jesusmar@litoral.com.br)

Leia mais

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA Edson Kurokawa (*) Engenheiro Civil pela UFG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Trabalha

Leia mais

CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM CLÁSSICO E DE MONTE CARLO

CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM CLÁSSICO E DE MONTE CARLO ENQUALAB-28 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a 2 de junho de 28, São Paulo, Brasil CÁLCULO DE INCERTEZA EM ENSAIO DE TRAÇÃO COM OS MÉTODOS DE GUM

Leia mais

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de 30 3. Metodologia Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de dados utilizada, identificando a origem das fontes de informação, apresentando de forma detalhada as informações

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DE PÃES DE FORMA ATRAVÉS DA TÉCNICA MULTIVARIADA DE MAPA DE PREFERÊNCIA INTERNO SANDRA APARECIDA TAVARES 1, JOELMA PEREIRA 2 ; LUCINÉIA PEREIRA 3, SIMONE SIMONE VELLOSO MISSAGIA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO

CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO Silva, M. A. G 1* ; Guimarães Junior, J. M; 1 Esteves, A. A. M; 2 Maciel, F. L; 3 Ucker, F.E; 1,3,4 Santos, F.C.V; 1, 3,4 Correchel,

Leia mais

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB Medeiros, R.M. (1) ; Santos, D.C. (1) ; Rafael, A. R. (1) ; Oliveira, V.G (1) ; Correia, D. S, (1) ; Brito, J.I.B. (1) mainarmedeiros@gmail.com

Leia mais

Avaliação das diferenças entre os armazenamentos simulados e os verificados em 2012. Bento Gonçalves 19/11/2013

Avaliação das diferenças entre os armazenamentos simulados e os verificados em 2012. Bento Gonçalves 19/11/2013 Avaliação das diferenças entre os armazenamentos simulados e os verificados em 2012 Bento Gonçalves 19/11/2013 1 SUMÁRIO 1. Metodologia utilizada 2. Diferenças de armazenamento entre simulação e operação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MODELO DE ONDAS

AVALIAÇÃO DO MODELO DE ONDAS AVALIAÇÃO DO MODELO DE ONDAS O modelo de onda WAVEWATCH implementado operacionalmente no CP- TEC/INPE global é validado diariamente com os dados do satélite JASON-2. Este novo produto tem como finalidade

Leia mais

5 Conclusões e Recomendações

5 Conclusões e Recomendações 5 Conclusões e Recomendações 5.1 Conclusões O objetivo deste estudo foi utilizar a base de dados de clientes de uma empresa para desenvolver um modelo de regressão logística que determine o risco de cancelamento

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR

TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR TAXA INTERNA DE RETORNO - IRR A taxa interna de retorno é a taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos)

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1 DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1 M. G. Silva 2 ; F. D. D. Arraes 3 ; E. R. F. Ledo 4 ; D. H. Nogueira 5 RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA.

I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. Eliane Amite Alabrin (1) Janaina Anita Marques Gonçalves Graduanda

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Modelagens e Gerenciamento de riscos (Simulação Monte Carlo)

Modelagens e Gerenciamento de riscos (Simulação Monte Carlo) Modelagens e Gerenciamento de riscos (Simulação Monte Carlo) Prof. Esp. João Carlos Hipólito e-mail: jchbn@hotmail.com Sobre o professor: Contador; Professor da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais

Leia mais

SOBRE A EFICIÊNCIA DE PEQUENOS E GRANDES E RESERVATÓRIOS

SOBRE A EFICIÊNCIA DE PEQUENOS E GRANDES E RESERVATÓRIOS SOBRE A EFICIÊNCIA DE PEQUENOS E GRANDES E RESERVATÓRIOS José Nilson B. Campos 1, Ticiana M. de Carvalho Studart 1, David Duarte G. Martinz 2 e Luiz Sérgio V. Nascimento 3 RESUMO O presente trabalho analisa

Leia mais

A INTEGRAÇÃO ENTRE ESTATÍSTICA E METROLOGIA

A INTEGRAÇÃO ENTRE ESTATÍSTICA E METROLOGIA A INTEGRAÇÃO ENTRE ESTATÍSTICA E METROLOGIA João Cirilo da Silva Neto jcirilo@araxa.cefetmg.br. CEFET-MG-Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais-Campus IV, Araxá Av. Ministro Olavo Drumonnd,

Leia mais

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 3: Resumo de Probabilidade

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 3: Resumo de Probabilidade MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 3: Resumo de Probabilidade Edson de Faria Departamento de Matemática IME-USP 19 de Agosto, 2013 Probabilidade: uma Introdução / Aula 3 1 Probabilidade Discreta: Exemplos

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios.

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios. Exercícios A U L A 10 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios. objetivo aplicar os conhecimentos adquiridos nas Aulas 4 a 9 por meio da

Leia mais

Reunião de Alocação Negociada de Água

Reunião de Alocação Negociada de Água Reunião de Alocação Negociada de Água Barragem Ubaldinho 25 de Julho de 2014 Cedro/CE Divisão Geopolítica da Sub-Bacia do Rio Salgado Açudes Monitorados pela COGERH e DNOCS ATALHO Brejo Santo - DNOCS CACHOEIRA

Leia mais

3 Transdutores de temperatura

3 Transdutores de temperatura 3 Transdutores de temperatura Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2008), sensores são elementos de sistemas de medição que são diretamente afetados por um fenômeno, corpo ou substância

Leia mais

II-008 - LEITOS CULTIVADOS ( CONSTRUCTED WETLAND ): COMPARAÇÃO ENTRE VALORES OBTIDOS PARA UMA MESMA VAZÃO AFLUENTE EM ÉPOCAS DISTINTAS

II-008 - LEITOS CULTIVADOS ( CONSTRUCTED WETLAND ): COMPARAÇÃO ENTRE VALORES OBTIDOS PARA UMA MESMA VAZÃO AFLUENTE EM ÉPOCAS DISTINTAS II-8 - LEITOS CULTIVADOS ( CONSTRUCTED WETLAND ): COMPARAÇÃO ENTRE VALORES OBTIDOS PARA UMA MESMA VAZÃO AFLUENTE EM ÉPOCAS DISTINTAS Marcelus Alexander Acorinte Valentim (1) Mestre em Engenharia Agrícola

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

Cálculo Numérico Aula 1: Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante

Cálculo Numérico Aula 1: Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante Cálculo Numérico Aula : Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante Computação Numérica - O que é Cálculo Numérico? Cálculo numérico é uma metodologia para resolver problemas matemáticos

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

SISTEMA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISES HIDROLÓGICAS

SISTEMA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISES HIDROLÓGICAS SISTEMA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISES HIDROLÓGICAS Luiz Henrique Nobre Bof ; Heber Tormentino de Sousa & Fernando Falco Pruski 3 RESUMO Tendo em vista a carência de modelos computacionais que auxiliem os

Leia mais

: montante de energia elétrica vendida no mês m na série i em MWmed;

: montante de energia elétrica vendida no mês m na série i em MWmed; 31 4 Desenvolvimento do Modelo No intuito de encontrar o perfil de sazonalização ideal para maximizar os ganos da carteira de contratos foi desenvolvido um modelo de cálculo do lucro anual, o qual foi

Leia mais