José Roberto Afonso. Ciclo de Debates: Desafios do Congresso Reforma Tributária

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1 Especialista em finanças públicas Ciclo de Debates: Desafios do Congresso Reforma Tributária José Roberto Afonso ITV Instituto Teotônio Villela Câmara dos Deputados, Auditório Freitas Nobre 7/2/ /ZeRobertoAfonso

2 Princípios de Tributação 2

3 Princípios e objetivos Princípio da Neutralidade: Impostos não devem intervir na alocação de recursos dos agentes econômicos. Princípio da Equidade: Procurar dar mesmo tratamento, em termos contribuintes, aos indivíduos considerados iguais. Princípio da Simplicidade: Sistema Tributário deve ser simples e de fácil entendimento e interpretação. Princípio da Transparência: O sistema deve ser compreensível para os contribuintes.

4 Padrão brasileiro ARRECADAR OU TRIBUTAR? Visão predominante em políticas e práticas tributárias no País: arrecadar por arrecadar, independente de quem paga, sobre o que incidem, quais serão impactos sobre a economia e sobre a sociedade. Inovou mundialmente ao consagrar o princípio da comodidade (CPMF, substituição tributária, base presumida...). Mas repercussões econômicas e sociais do sistema tributário também precisam ser consideradas. Brasil tem levado ao limite a ideia de que o sistema tributário deve servir exclusivamente para arrecadar e suportar o ajuste fiscal: carga tributária das mais altas entre emergentes e, pior, paradigma internacional de má qualidade.

5 Carga tributária no pós-guerra *Dados para 2016 considerando projeção preliminar.

6 Evolução dos Sistemas Tributários 6

7 Sistema 1.0 Sistema moderno e ousado nos anos 60

8 Sistema estruturado em 1965 EMENDA CONSTITUCIONAL N 18, DE 1965 Dispõe sobre o sistema tributário nacional e dá outras providências. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal promulgam, nos termos do art.217, 4, da constituição, a seguinte Emenda Constitucional: Brasília, 1 de dezembro de A MESA DA CAMARA DOS DEPUTADOS Bilac Pinto Presidente Batista Ramos 1 - Vice-Presidente Mário Gomes 2 - Vice-Presidente Nilo Coelho 1 Secretário Henrique La Rocque 2 Secretário Emílio Gomes 3 Secretário Nogueira de Rezende 4 Secretário A MESA DO SENADO Auro Moura Andrade Presidente Camilo Nogueira da Gama 1 - Vice-Presidente Dinarte Mariz 1 Secretário Adalberto Sena 2 Secretário em exercício Cattete Pinheiro 3 Secretário em exercício Guido Mondim 4 Secretário em exercício

9 Mais de meio século com o mesmo sistema Alicerces do sistema tributário ainda vigente o Comissão de reforma FGV 1963 o Sistema nacional e estruturado: primeiro IVA em escala nacional no mundo ICM e IPI Outra economia e sociedade o Fechada (exterior); industrialização tardia; o Governo militar promove reformas desenhadas desde antes do golpe o Mudança profunda no PIB entre 1965 e 2009 indústria de transformação caiu de 32% para 27% do PIB se acrescenta agricultura, de 48% para 32% do PIB

10 Constituição de 1988: reforma (descentralizadora) Mudanças: racionalizou sistema de impostos mas criou um sistema paralelo de contribuições Capítulo Tributário: reforma não mudou pilares do sistema de 1965 o Descentralização fiscal e desconcentração regional (embates que dominaram debates) o IVA Destino logo preterido aumento partilha para FPE/FPM e do ICMS Consequências: o Sucesso em viabilizar maior aumento de carga tributária ocidental em paz o Fracasso de cumulatividade (tributação residual de exportações e investimentos), injustiça pessoal (mais pobres pagam mais) e recentralização federativa (sobretudo do processo decisório)

11 Tentativas fracassadas de reforma 1965/67: criado sistema tributário ainda vigente 1988: reforma redemocratizadora/descentralizadora o 1990/95: projetos imposto único ou seletivos o 1994: fundo para desvincular receita União o 1995: primeiro projeto de reforma do ICMS (fracassa acordo em 2000) o 2003: reforma pontual (ênfase em contribuições e SuperSimples) o 2004: reforma possível do ICMS (não votada) o 2007: reforma ampliada do IVA amplo (não votada) o 2012: reforma fatiada do ICMS (não completada)

12 Constituição bastante emendada Mudanças no capítulo do Sistema Tributário até 2014: o 20 artigos (145 a 163) o 11 modificados, sendo 2 novos o 73 disposições alteradas (inclusões, exclusões, modificações) o 39 disposições alteradas sobre receitas estaduais e municipais o 2 impostos extintos: adicional estadual IR e imposto municipal sobre combustíveis o não consideradas as disposições transitórias

13 Carga tributaria global: não mais a salvadora de ajustes fiscais Metodologia mais abrangente que a adotada pela RFB, para incluir royalties, DPVAT, multas e juros da dívida ativa, dentre outras. Elaborado por Afonso e Castro.

14 Receita tributária nacional: composições *Dados para 2016 considerando projeção preliminar.

15 Evolução tributos indiretos

16 ICMS decrescente

17 Tributação cada vez mais diferenciada: por bens Tributos sobre bens e serviços em % dos seus preços Fonte: CNC (2014). Citado por OECD (2016).

18 Tributação cada vez mais diferenciada: setorialmente FONTE: DIRPJ, RFB. Elaboração própria.

19 Tributação cada vez mais diferenciada: setorialmente FONTE: DIRPJ, RFB. Elaboração própria.

20 Tributação desconhecida até por regime (presumido, e até simples, incidem mais que real em algumas atividades) Fonte primária: RFB. Elaboração: FGV Projeto.

21 Avaliação: Sistema de Meio Século Distorções o Famílias - Iníquo o Empresas - anti-competitivo o Governos recentralizador o Geral complexo Virtude o Arrecadação expansão contínua até crise global o Carga tributária com nova tendência decrescente: só efeito recessivo ou quebra estrutural?

22 Sistema 3.0 Tributação mundial bem diferente da praticada no Brasil

23 Brasil, campeão mundial: inconsistência/incoerência Contribuintes: encargos patronais e compliance estimulam adesão maciça e crescente aos regimes especiais e diferenciados, fora transfiguração de trabalhadores em firmas... Fiscos: reação de ampliar substituições e retenções na fonte, e ainda sobrecarregar bens e serviços estratégicos na economia (combustíveis, energia, comunciações, serviços financeiros Não-Política: cada vez mais restrito o raio de manobra para formulação de políticas tributárias, presa na armadilha de buscar arrecadação a qualquer custo, enquanto resultados se revelam cada vez menos eficientes e eficazes Não-Sistema: a minoria, formada por grandes empresas e instituições financeiras, restou tributado pelo sistema normal de impostos, mas ainda assim à custa de excessiva dependência de incentivos (principal arma para enfrentar os concorrentes) e intenso planejamento tributário

24 Campeão mundial - Custo de pagar impostos Doing Business: horas por ano Fonte primária: Doing Business Elaboração própria.

25 Fonte: UHY. Elaboração própria. Campeão mundial: Custo de contratar assalariado Consultorias: encargos patronais

26 Campeão mundial trabalhadores capitalistas Em 2015, na RAIS Negativa, de 8,3 milhões de estabelecimentos declarantes, 4,8 milhões ou 58% do total NÃO tiveram empregado no ano. Já na RAIS Normal, de 4 milhões de estabelecimentos, 441 mil ou 11.1% do total declararam fechar o ano SEM empregado, embora contrataram algum durante o ano.

27 Tributação da renda pessoal muito diferenciada Fonte: Estimativa própria com base na DIRPF 2015.

28 Reformas Fatiadas e Efeitos Colaterais Isenções e subsídios: mais acumulo de credito indireto e tributa renda não auferida Desoneração da folha: troca pior para algumas empresas (mais terceirizadas) e pequenas empresas do simples pagam mais que grande empresa ICMS interestadual sobre importações: controle complexo e burocratizado ICMS interestadual: reação à alíquota reduzida na origem será ampliar controle na fronteira e substituição tributaria

29 Novo Sistema (projeto Senado: Jereissati & Dornelles) Objetivo básico: simplificação profunda do sistema. Aspectos centrais: o Unificação de bases tributárias: destaque para IVA nacional: regulação federal; cobrança subnacional; repartição prévia, pró-consumo, bancária. o Partilha e vinculações: receita tributária ampla (como DRU). Processo: o o Em etapas: reforma contribuições, cadastro nacional; Desconstitucionalização: resgata Código Tributário (CTN).

30 Novo Sistema (projeto Senado: Jereissati & Dornelles) Estratégia: Concertação política: pacto das bases do novo sistema o Alicerces econômicos: simulações; viabilidade fazendária o Formatação jurídica: anteprojetos legislativos Processo: o o o o Objetivo básico: o Simplificação (profunda) do sistema Em etapas - mudar aos poucos (não é mudar pouco) Mudanças sempre consistentes com novo sistema pretendido Desconstitucionalização - resgata Código Tributário (CTN) Carga tributária definição na legislação posterior e na política

31 1º Tempo Esfera administrativa: Simplificar e unificar nacionalmente: Nota fiscal eletrônica universal + Recibos autônomos, inclusive MEI e SIMPLES Identidade (PF, PJ, ativos) + Cadastro (rede nacional compartilhada) Política tributária harmonizada: colegiado nacional (ex. CMN para tributos) Gestão da receita compartilhada: supervisão e ações de fiscalização dos 3 fiscos Esfera legislativa: FPE/FPM e Vinculações: receita tributária ampla (mesma base atual DRU) Rumo ao iva Nacional: reformar PIS (crédito financeiro e regime geral não-cumulativo via imposto); reformar COFINS e incorporar IPI; deixar seletivo; reformar ICMS e ISS Reformar tributação da renda (fundir IRPJ/CSLL) e financiamento da previdência Consolidação da legislação em cada governo, um só código e um só regulamento

32 2º Tempo Proposta de Emenda à Constituição (PEC): o Lipoaspiração do texto constitucional: toda matéria tributária em único capítulo o Definição de princípios, distribuição de competências tributárias, repartições de receitas o Disposições desconstitucionalizadas: vigência por prazo longo e inclusão no CTN Projeto de Novo Código Tributário Nacional (PLC): o Consolidação de todas matérias remetidas para lei complementar o Ampliado para incorporar detalhamento hoje constitucional tributos, repartição, vinculações o Minuta pactuada simultaneamente à PEC

33 3º Tempo Novo Sistema: o Entrada em vigor da reforma constitucional e do novo código tributário o Transição fundamental: seguro-receita nacional em favor dos governos estaduais e municipais e áreas vinculadas Garantia por 4 anos: mesma receita pré IVA, fundos de participação, vinculações (média dos 4 anos anteriores) Rateio do IVA entre estados: congelada mesma distribuição ICM e transição progressiva em 5 a 8 anos Suporte a estados/municípios: dedução/conversão de dívida rolada

34 Sistema 4.0 Inexorável uma nova economia, sociedade e padrão de tributação

35 Revolução tecnológica: dificuldades fiscais ?

36 Legislação tributária versus mudanças de tecnologia Leis mais simplificadas, mais amplas e mais integradas internacionalmente para evitar: o incentivar a criação de serviços que não estejam cobertos pelo imposto o não possuir uma vida útil longa, dado a corrida por outros formatos o especificidade da lei de tributação incentiva pesquisa do que não seria ou pouco taxado Mais atenção para tributos indiretos o Sales Tax Project (EUA): simplificar e unificar alíquotas e-comércio o Imposto sobre o Valor Agregado (OECD): padronizar

37 Preservar receita tributária diante da revolução tecnológica Através da Reforma Tributária o Visando leis que possam taxar qualquer tipo de demanda à qual paga-se um valor, seja ela um produto, um serviço, um espaço ou qualquer outro benefício. Através de mecanismos institucionais internaciais eficazes o Respeitando a soberania tributária o Pressupondo a necessidade de eficiência adaptativa o Pesquisas empírica como verificações da realidade o Aplicação do tratamento fiscal neutro o Utilização de tecnologia para impor as leis fiscais o Intercâmbio transfronteiriço de informações fiscais

38 Debate das tendências tributárias Comércio Transfronteiriço Novos serviços Desemprego estrutural União internacional a fim de impôs taxações com equidade horizontal e vertical Imposto sobre valor agregado Adequar a educação ao novo mercado de trabalho Robo-tax Programas sociais inteligentes

39 Premissas E-Governo

40 Novo Governo Aumento dos gastos com educação especializada. União entre países em prol de uma tributação internacional mais eficiente. Fiscalização internacional facilitada através da utilização de dados em massa ( Big Data ). Fiscalização interna terá custos reduzidos e será mais eficiente. 42% dos empregos que conhecemos hoje acabará. Em 2020, a expectativa é que 7,1 milhões de empregos desapareçam no mundo e 2,1 milhões de vagas serão criadas. Responsabilidade com os dados será cada vez mais buscada, onerosa e necessária. O fim do anonimato público irá facilitar as investigações. A criação de uma identidade digital que inclua todas as conexões e que viabilize a responsabilização do usuário. O custo da consulta pública cairá absurdamente. A utilização da internet das coisas irá reduzir o desperdício fabril e baratear a produção. A dependência da internet será amplificada. A criatividade e a capacidade de manusear as máquinas será mais valorizada.

41 Observações Finais Brasil tem um sistema tributário tipo 0.4, talvez o mais atrasado do mundo, que roda um sistema tributário tipo 3.0, com tributos cada vez mais semelhantes e ênfase no IVA. Se voltasse a ser ousado como foi nos anos 60, poderia se antecipar e construir um novo sistema já tipo 4.0. Pouco ainda se sabe de como deverá ser o sistema tributário 4.0: tende a ser simples, mais concentrador de renda e riqueza, mais integrado internacional, menos empregador, enfim, com viés de baixa para arrecadação tributária. A única certeza é que o país que não tiver competência e flexibilidade para responder às mudanças estruturais na economia e na sociedade ficará ainda mais para trás, cada vez mais para trás.

42 ANEXOS 42

43 Desempenho da Arrecadação 43

44 Histórico divisão federativa EVOLUÇÃO DA DIVISÃO FEDERATIVA DA RECEITA TRIBUTÁRIA POR NÍVEL DE GOVERNO (conceito contas nacionais) Conceito Central Estadual Local Total Central Estadual Local Total Carga - % do PIB Composição - % do Total ARRECADAÇÃO DIRETA ,14 5,45 0,82 17,41 64,0 31,3 4,7 100, ,33 7,95 0,70 25,98 66,7 30,6 2,7 100, ,31 5,31 0,90 24,52 74,7 21,6 3,7 100, ,29 8,52 0,97 28,78 67,0 29,6 3,4 100, ,38 8,45 1,73 30,56 66,7 27,6 5,7 100, ,36 8,81 2,07 33,23 67,3 26,5 6,2 100, ,66 8,76 2,19 33,62 67,4 26,1 6,5 100, ,91 8,72 2,26 32,89 66,6 26,5 6,9 100, ,00 8,94 2,40 33,34 66,0 26,8 7,2 100,0 2016e 21,26 8,84 2,40 32,49 65,4 27,2 7,4 100,0 RECEITA DISPONÍVEL ,37 5,94 1,11 17,41 59,5 34,1 6,4 100, ,79 7,59 2,60 25,98 60,8 29,2 10,0 100, ,71 5,70 2,10 24,52 68,2 23,3 8,6 100, ,95 7,94 3,89 28,78 58,9 27,6 13,5 100, ,07 8,16 5,33 30,56 55,9 26,7 17,5 100, ,76 8,34 6,13 33,23 56,5 25,1 18,4 100, ,13 8,20 6,29 33,62 56,9 24,4 18,7 100, ,31 8,22 6,36 32,89 55,7 25,0 19,3 100, ,31 8,22 6,36 32,89 55,7 25,0 19,3 100,0 2016e 17,52 8,30 6,67 32,49 53,9 25,6 20,5 100,0 Fonte: Elaboração própria, a partir de STN, SRF, IBGE, Ministério da Previdência, CEF, Confaz e Balanços Municipais. Metodologia das contas nacionais inclui impostos, taxas e contribuições, inclusive CPMF, FGTS e royalties, bem assim dívida ativa. Receita Dispon'ivel = arrecadação própria mais e/ou menos repartição constitucional de receitas tributárias e outros repasses compulsórios.

45 Carga Tributária 2016: Arrecadação Direta 2016* Esfera de Governo Per capita R$ Bilhões % PIB % Total (R$) PIB 6.301,1 População TOTAL 2047,23 32,49 100, ,06 UNIÃO 1339,4 21,26 65, ,2 Impostos 441,6 7,01 21, ,8 Contribuições Sociais 386,0 6,13 18, ,2 Previdência Social 333,8 5,30 16, ,6 FGTS 107,3 1,70 5,2 520,8 Demais 70,6 1,12 3,5 342,8 ESTADOS 556,7 8,84 27, ,5 ICMS 410,8 6,52 20, ,4 IPVA 37,0 0,59 1,8 179,8 Demais 108,9 1,73 5,3 528,3 MUNICÍPIOS 151,1 2,40 7,4 733,4 ISS 54,7 0,87 2,7 265,7 IPTU 32,6 0,52 1,6 158,0 Demais 63,8 1,01 3,1 309,7 *Dados para 2016 considerando projeção preliminar. Fonte: Elaboração própria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF).

46 Carga Tributária 2016: Arrecadação Federal 2016* Esfera de Governo Per capita R$ Bilhões % PIB % Total (R$) PIB 6.301,1 População TOTAL 2.047,2 32,49 100, ,1 UNIÃO 1339,4 21,26 65,4 6499,2 IR 333,8 5,30 16,3 1619,6 IPI 41,8 0,66 2,0 202,6 IOF 33,6 0,53 1,6 163,2 Imp. Sobre Comércio Exterior 31,4 0,50 1,5 152,6 ITR 1,0 0,02 0,0 4,8 Taxas 8,5 0,14 0,4 41,3 Previdência (1) 333,8 5,30 16,3 1619,6 Cofins 200,9 3,19 9,8 975,1 CPMF 0,0 0,00 0,0 0,0 CSLL 66,3 1,05 3,2 321,9 PIS-PASEP 52,7 0,84 2,6 255,6 Contrib. Seg. Serv. Público (2) 15,4 0,24 0,8 74,6 Outras contribuições sociais (3) 15,3 0,24 0,7 74,4 FGTS (4) 107,3 1,70 5,2 520,8 Contribuições Econômicas (5) 39,1 0,62 1,9 189,5 Salário Educação 19,5 0,31 1,0 94,5 Sistema S (4) 15,9 0,25 0,8 77,1 Multas e Dívida Ativa 23,1 0,37 1,1 112,0

47 Carga Tributária 2016: Arrecadação Subnacional Esfera de Governo 2016* R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) ESTADOS 556,7 8,84 27,2 2701,5 ICMS 410,8 6,52 20,1 1993,4 IPVA 37,0 0,59 1,8 179,8 ITCD 6,9 0,11 0,3 33,6 IRRF 34,7 0,55 1,7 168,3 TAXAS 21,1 0,33 1,0 102,4 Previ. Estadual 30,0 0,48 1,5 145,8 Contribuições de Melhoria e Econômicas 1,1 0,02 0,1 5,5 Demais (multas, juros e dívida ativa) 15,0 0,24 0,7 72,8 MUNICÍPIOS (6) 151,1 2,40 7,4 733,4 ISS 54,7 0,87 2,7 265,7 IPTU 32,6 0,52 1,6 158,0 ITBI 9,9 0,16 0,5 48,1 IRRF 14,1 0,22 0,7 68,2 TAXAS 7,7 0,12 0,4 37,6 Previd. Municipal 11,7 0,19 0,6 56,9 Contribuições de Melhoria e Econômicas 6,8 0,11 0,3 32,9 Demais (multas, juros e dívida ativa) 13,6 0,22 0,7 66,1 *Dado s para 2016 co ns iderando pro jeção preliminar. (1) Dado s extraído s da Execução Orçamentária da União. Inclui SIMP LES/P revidência (2) Em 2003 e 2004, inclui "Co ta-p arte do Serv. No Fundo de Saúde Militar", clas s ificada co mo "Outras Receitas " no Balanço da STN. (3) Inclui "Receita P art. Seguro -Dpvat-Sis t. Nac. de Trâns ito ", clas s ifacada co mo "Outras Receitas " no Balanço da STN. (4) A fo nte do s dado s é o cálculo de carga tributária efetuado pela SRF. (5) Inclui "Util.Recurs o Hidrico s -Trat. Itaipu", clas s ificada co mo "Outras Receitas " no Balanço da STN (6) Em 2004 e 2005, co mo o Finbra co bre s o mente 77% do s município s, aplico u-s e uma receita 5% adicio nal s o bre o IP TU, o ISS e as Taxas. No s ano s de 2003, 2002, 2001, a co bertura é de 90%, 93% e 96% do s município s, res pectivamente. IP TU, ISS e ITBI do s ano s de 2005, 2004, 2003 e 2002 incluem a arrecadação de Bras ília. As demais rubricas de Bras ília es tão clas s ificadas nas receitas es taduais.

48 Composição Maiores Tributos 2016* Principais Tributos Per R$ Bilhões % PIB % Total capita(r$) PIB 6.301,1 População TOTAL 2.047,2 32,49 100, ,1 ICMS 410,8 6,52 20, ,4 Previdência Social Ampliada (1) 369,1 5,86 18, ,2 Imposto de Renda (Global) 382,5 6,07 18, ,1 Cofins 200,9 3,19 9,8 975,1 FGTS 107,3 1,70 5,2 520,8 IPI 41,8 0,66 2,0 202,6 Contrib. Lucro 66,3 1,05 3,2 321,9 Pis/Pasep 52,7 0,84 2,6 255,6 ISS 54,7 0,87 2,7 265,7 Imp. Importação 31,4 0,50 1,5 152,6 IPVA 37,0 0,59 1,8 179,8 IPTU 32,6 0,52 1,6 158,0 IOF 33,6 0,53 1,6 163,2 ITBI 9,9 0,16 0,5 48,1 ITCD 6,9 0,11 0,3 33,6 ITR 1,0 0,02 0,0 4,8 CPMF Demais tributos 208,5 3,31 10, ,7 (1) Inclui Sis tema "S" e Salário Educação *Dados para 2016 considerando projeção preliminar. Fonte: Elaboração própria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF).

49 Arrecadação por Bases de Incidência 2016* Base de Incidência R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) PIB 6.301,1 População TOTAL 2.047,2 32,49 100, ,1 BENS E SERVIÇOS 807,9 12,82 39, ,2 SALÁRIOS E MÃO-DE-OBRA 539,2 8,56 26, ,5 RENDA, LUCROS E GANHOS 453,1 7,19 22, ,6 PATRIMONIAIS 87,4 1,39 4,3 424,2 COMÉRCIO EXTERIOR 31,4 0,50 1,5 152,6 TAXAS 37,4 0,59 1,8 181,3 TRANSAÇÕES FINANCEIRAS 33,6 0,53 1,6 163,2 DEMAIS 57,2 0,91 2,8 277,4 *Dado s para 2016 co ns iderando pro jeção preliminar. Tributo s co mputado s po r catego ria: - Bens e s erviço s : IP I e ICMS (Valo r Adicio nado ); COFINS, P IS-P ASEP, Co ntrib.eco nô micas (inclus ive CIDE), ISS (Cumulativo s ), Co ntribuição para P IN, Selo Es pecial de Co ntro le, Lo jas Francas e Ro yalties - Salário s : Co ntrib. P revidência So cial (INSS), Sis tema S e Salário -Educação ; FGTS; Co ntribuição Servido res (3 es feras ). P ara o s ano s de 2002 a 2004, inclui Co ntr.rel a Des ped. de Empreg. S/ J us ta Caus a e Co ntr. s o bre Remuneracao Devida ao Trabalho. - Renda = IR, CSLL, IR Retido na Fo nte po r Es tado s e Município s, Co ntribuiçõ es de Lo teria Federal e Co ntribuiçõ es de Melho ria. P ara o s ano s 2003 e 2004, inclui co ntribuiçõ es de Bingo. - P atrimo niais = ITR; IP VA e ITCD; IP TU e ITBI. - Co mércio Exterio r = impo s to s s o bre expo rtação e impo rtação. - Taxas = 3 es feras de go verno (inclui co ntribuição municipal de iluminação pública) - Trans açõ es Financeiras = IOF e CP MF. - Demais Tributo s = o utro s tributo s, incluindo receita da dívida ativa, multas e juro s

50 Termômetro tributário acumulado Elaboração própria. Fonte primária: Receita Federal, STN, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda e BACEN. Carga tributária bruta global: metodologia ampla, incluindo FGTS e sistema S, participações governamentais em óleo/energia, dívida ativa, juros e multas. Em 2016, a RFB arrecadou R$ 46,823 bilhões ou 0.75% do PIB, com regularização cambial e tributária (RERCT). Arrecadação de dezembro de 2016 estimada: federal, com base no Tesouro Gerencial; e estadual, com base em S.Paulo. PIB de 2016 estimado em R$ 6.263,5 bilhões, com variação nominal de 3.6% sobre PIB de Termômetro Tributário Acumulado em 12 Meses em % do PIB por Componentes /2016 CARGA BRUTA PRINCIPAIS UNIÃO - ARRECADAÇÃO (+) ESTADOS- ARRECADAÇÃO (+) OUTROS GLOBAL ANO TRIBUTOS RECEITA PREVIDÊNCIA SOMA ICMS IPVA SOMA TRIBUTOS TOTAL TERMOMETRO FEDERAL (método amplo) ,92% 11,82% 5,38% 17,21% 7,62% 0,09% 7,71% 3,86% 28,78% ,87% 9,20% 4,73% 13,94% 6,78% 0,15% 6,93% 4,37% 25,24% ,63% 10,09% 4,93% 15,01% 6,48% 0,14% 6,62% 3,38% 25,01% ,22% 11,18% 5,79% 16,96% 6,12% 0,13% 6,25% 2,56% 25,78% ,85% 12,88% 5,38% 18,26% 7,41% 0,17% 7,58% 3,90% 29,75% ,24% 11,17% 4,98% 16,14% 6,75% 0,35% 7,10% 3,69% 26,93% ,50% 10,43% 5,11% 15,54% 6,60% 0,37% 6,96% 4,35% 26,85% ,75% 10,98% 5,04% 16,02% 6,26% 0,47% 6,73% 4,66% 27,41% ,03% 11,50% 5,00% 16,51% 6,08% 0,44% 6,52% 4,64% 27,67% ,23% 12,82% 4,76% 17,58% 6,24% 0,41% 6,65% 4,77% 29,00% ,85% 13,56% 4,82% 18,38% 7,03% 0,44% 7,47% 4,71% 30,56% ,68% 14,06% 4,98% 19,04% 7,17% 0,48% 7,64% 5,37% 32,05% ,90% 15,33% 5,01% 20,35% 7,08% 0,47% 7,55% 5,38% 33,28% ,20% 14,85% 4,95% 19,80% 6,94% 0,45% 7,39% 5,40% 32,60% ,04% 15,35% 5,17% 20,52% 7,06% 0,46% 7,52% 5,58% 33,62% ,79% 15,82% 5,34% 21,16% 7,15% 0,48% 7,63% 5,96% 34,75% ,63% 15,45% 5,53% 20,97% 7,14% 0,52% 7,66% 5,80% 34,43% ,95% 15,85% 5,66% 21,51% 6,90% 0,54% 7,44% 5,64% 34,59% ,94% 15,43% 5,80% 21,23% 7,15% 0,55% 7,71% 5,82% 34,76% ,19% 14,68% 6,02% 20,71% 6,88% 0,61% 7,49% 4,97% 33,16% ,10% 14,57% 6,01% 20,58% 6,97% 0,55% 7,52% 5,13% 33,23% ,04% 15,25% 6,21% 21,45% 7,03% 0,56% 7,59% 5,04% 34,08% ,02% 14,33% 6,28% 20,61% 6,86% 0,56% 7,42% 6,07% 34,09% ,12% 14,42% 6,23% 20,64% 6,93% 0,55% 7,48% 5,50% 33,62% ,14% 13,65% 6,19% 19,84% 6,73% 0,57% 7,29% 5,75% 32,89% ,16% 13,78% 6,07% 19,85% 6,71% 0,61% 7,31% 6,18% 33,34% ,88% 13,46% 6,10% 19,56% 6,69% 0,63% 7,32% 6,11% 33,00% Var ,97% 1,64% 0,71% 2,35% -0,93% 0,54% -0,39% 2,25% 4,22% Var ,03% -0,09% 1,27% 1,18% -0,34% 0,19% -0,15% 1,41% 2,44% Var ,22% -1,11% 0,08% -1,02% -0,28% 0,08% -0,20% 0,98% -0,23% Var ,05% -1,96% 0,29% -1,67% -0,47% 0,08% -0,38% 0,29% -1,76% Var ,28% -0,32% 0,02% -0,29% -0,02% 0,03% 0,01% -0,06% -0,34%

51 Funcionalidade da Tributação 51

52 Renuncia tributária (crescente) Fonte: Secretaria da Receita Federal do Brasil

53 Arrecadação potencial (decrescente) Fonte: Secretaria da Receita Federal do Brasil

54 DIRPF 2015 Fonte: Estimativa própria com base na DIRPF 2015.

55 DIRPF 2015 Fonte: Estimativa própria com base na DIRPF 2015.

56 Empresas: dependentes de incentivos fiscais Fonte: Rezende e Dalmácio (2015). Estudo Amaury Rezende e Flavia Dalmácio: - correlacionado à geração de margens, valor adicionado e remuneração a acionistas; - efeitos positivos sobre fluxo de caixa e investimentos no curto prazo; e negativo para índice de endividamento; - mas não altera geração e destinação valor no longo prazo.

57 Compliance tributário do país Doing Business: desvantagem internacional Fonte: Deloitte - Pesquisa Compliance tributário no Brasil As estruturas das empresas para atuar em um ambiente complexo (2013). Contou com a participação de 124 líderes da área fiscal de empresas, em grupos representativos dos mais diferentes portes e s etores.

58 Compliance tributário para empresas: custoso e diferenciado Fonte: Deloitte - Pesquisa Compliance tributário no Brasil As estruturas das empresas para atuar em um ambiente complexo (2013). Contou com a participação de 124 líderes da área fiscal de empresas, em grupos representativos dos mais diferentes portes e s etores.

59 Campeão mundial simplificação, presunção e substituição tributária Fonte primária: RFB

60 Desequilíbrio Federativo Tributação federal crescente explora base mais ampla e diversificada, incluindo serviços, financeiros, novas tecnologias diversifica contribuições e taxas e explora flexibilidade legislativa (anuidade, MPs) ICMS: tendência histórica a perda de importância Perda de peso relativo com guerra fiscal e desindustrialização Aumento marginal do ISS supera ICMS na última década Para atenuar, supertaxa insumos básicos, crescem importações, modernização da máquina, substituição tributária Diferenciação drástica entre setores e, o mais grave, contribuintes: iguais em negocio com carga diferente conforme local de destino

61 Tentativas de taxar inovações Exemplo: Lei Complementar 157 e a Lei 8.129/1992 item 1.09 (serviços de streaming) e 1.03 ( serviços de armazenamento e hospedagem de dados)

62 José Roberto Afonso é economista e contabilista, doutor pela UNICAMP, pesquisador do IBRE/FGV e professor do programa de mestrado do IDP. Kleber Castro, Vilma Pinto, José Ricardo Júnior, Davi Ferreira, Juliana Damasceno, Thiago Felipe deram suportes às pesquisas. Mais trabalhos, próprios e de terceiros, no portal: zeroberto@joserobertoafonso.com.br /ZeRobertoAfonso 62

63 EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE (DISCLAIMER) Este relatório foi elaborado para uso exclusivo de seu destinatário, não podendo ser reproduzido ou retransmitido a qualquer pessoa sem prévia autorização. As informações aqui contidas tem o propósito unicamente informativo. As informações disponibilizadas são obtidas de fontes entendidas como confiáveis. Não é garantida acurácia, pontualidade, integridade, negociabilidade, perfeição ou ajuste a qualquer propósito específico das fontes primárias de tais informações, logo não se aceita qualquer e ncargo, obrigação ou responsabilidade pelo uso das mesmas. Devido à possibilidade de erro humano ou mecânico, bem como a outros fatores, não se responde por quaisquer erros ou omissões, dado que toda informação é provida "tal como está", sem nenhuma garantia de qualquer espécie. Nenhuma informação ou opinião aqui expressada constitui solicitação ou proposta de aplicação financeira. As disposições precedentes aplicam-se ainda que venha a surgir qualquer reivindicação ou pretensão de ordem contratual ou qualquer ação de reparação por ato ilícito extracontratual, negligência, imprudência, imperícia, responsabilidade objetiva ou por qualquer outra maneira. 63

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