O que todo atuário deve saber sobre Solvência II.
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- Vagner Vilanova Mendonça
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1 O que todo atuário deve saber sobre Solvência II. Roberto Westenberger, Ph.D 13 de agosto de 2009
2 Agenda O que é Solvência? O que é Solvência II? Qual o impacto nas seguradoras? Como Solvência II afeta o atuário?
3 Conceito Solvência de Seguradoras Capacidade da seguradora em honrar todos os seus compromissos financeiros futuros. Disponibilidade Presente de Caixa Entradas Futuras de Caixa E1 E2 En... Resíduo Época Atual D1 D2... Extinção da Empresa Dm Tempo Dilema conceitual Desembolsos Futuros Solvência só pode efetivamente ser verificada quando da extinção da empresa!
4 Solvência x Liquidez Solvência Existência de bens suficientes para honrar obrigações futuras Liquidez Capacidade de geração de caixa para honrar compromissos financeiros imediatos. Uma empresa de seguros pode estar ilíquida sem que esteja necessariamente insolvente! Em condições normais: iiiquidez é o primeiro sintoma de insolvência
5 Fatores que influenciam a solvência Flutuação de sinistros Falhas no underwriting (tarifas, aceitação, diluição do risco) Resseguro inadequado Insolvência do ressegurador Reservas mal dimensionadas Ativos mal dimensionados Flutuação do valor dos ativos Retornos inadequados nas aplicações financeiras Gestão ineficiente (expansão, custos, fraudes) Riscos políticos, macroeconômicos e de mercado
6 O que é Solvência II?
7 Solvência II Supervisão Baseada em Risco IFRS Busca de consistência contábil BASILÉIA II Convergência de Bancos e Seguros Market Consistent Embedded Value (MCEV) Enterprise Risk Management (ERM)
8 Linha do Tempo Publicação 10 de julho Implementação do Nível I Estabelecimento dos princípios básicos (estimado para 2009/2010) Solvência II em operação (31 de outubro de 2012) Resultados QIS 3 (Novembro de 2007) Fonte: PricewaterhouseCoopers Whitepaper, August QIS 4 (Abril de 2008) Implementação do Nível II Formulação mais detalhada/ Execução (estimado para 2010)
9 Abordagem pelo método dos Três Pilares Pilar I Quantitativo Ativos e Passivos - Fair Value (Valor justo) Minimum Capital Requirement (MCR) Solvency Capital Requirement (SCR) - Fórmula ou - Modelo Interno Investimentos Fundos Próprios Pilar II Supervisão Governança Own risk and solvency assessment (ORSA) Revisão supervisionada Intervenção supervisionada Pilar III Divulgação Divulgação pública relatório anual com análise de solvência e financeira. Fornecer informações para supervisão Alinhamento com IFRS
10 Pilar 1 - Quantitativo Fundos Próprios (Ativos Livres) Ativos disponíveis para SCR/ MCR MCR Requisito de Capital de Solvência (SCR) Margem de risco Ativos garantidores Ativos mensurados a Fair Value Melhor estimativa Provisões Técnicas Passivos (Reservas) mensurados a Fair Value Fonte: PricewaterhouseCoopers Countdown to Solvency II, May 2007:
11 Pilar 1 - Quantitativo Média Distribuição de probabilidade de sinistro VaR (percentil 99,5%) Tail-VaR (percentil 99,5%) Sinistro médio na cauda Sinistro Melhor estimativa Margem de risco (?) MCR (?) SCR
12 Cálculo do MCR MCR = max{mcrcombined;amcr} MCRcombined = MCR combinado da empresa, calculado a partir de formula linear variando entre 25% e 45% do SCR. AMCR = piso para o MCR, sendo: EUR para seguros de vida EUR para seguros não-vida EUR para resseguro
13 Cálculo do MCR cont. MCRcombined={min[max(MCRlinear;0,25.(SCR));0,45.(SCR)]} MCRlinear= MCRA + MCRB + MCRC + MCRD SCR =calculado pela fórmula padrão ou pelo modelo interno aprovado. MCRA =fórmula linear para ramos não-vida MCRB =fórmula linear para ramos não-vida, tecnicamente similares a vida. MCRC =fórmula linear para ramos vida MCRD =fórmula linear para ramos vida, complementares a ramos não vida
14 Cálculo do MCR cont. MCR A j max(α j.tp.β j j. P ) j TPj = Provisão Técnica (livre de margem de risco) por ramo, líquido de resseguro, sujeito a um mínimo de zero. Pj = Prêmio emitido, por ramo, dos últimos 12 meses, líquido de resseguro, sujeito a um mínimo de zero.
15 Cálculo do SCR QIS 3
16 Cálculo do SCR Abordagem mista Utilização de abordagem baseada em cenários para alguns riscos, e baseada em fatores para outros. Para os riscos que utilizam abordagem baseada em cenários, é sugerida a criação de uma abordagem simplificada baseada em fatores.
17 Modelo Interno Aprovação pelo Regulador sujeita a um processo de revisão contemplando seis testes: 1. Utilização do modelo no processo decisório 2. Qualidade estatística 3. Validação das premissas com a experiência 4. Calibragem adequada de parâmetros 5. Lucros/Perdas aderentes ao negócio 6. Documentação adequada
18 Risco de Mercado (Basiléia II) - Metodologia Padronizada - Modelos Internos METODOLOGIA VAR
19 Risco de Crédito (Basiléia II) -Metodologia padronizada (baseada em ratings externos ) -Internal Ratings Based (IRB) (modelos atuariais, p.ex. Credit Risk+)
20 Risco Operacional (Basiléia II) - Indicador Básico - Metodologia Padronizada - Advanced Measurement Approaches (AMA)
21 Pilar 2 - Qualitativo O Pilar 2 lida com riscos que não são capturados pelo Pilar 1, além de questões qualitativas Processo de revisão pelo regulador visando assegurar: A boa governança da empresa O cumprimento das normas de gestão de riscos A adequada capitalização da empresa Resposta da supervisão: Nenhuma Adição de capital Medidas corretivas
22 Pilar 3 - Divulgação Demonstração Financeira Divulgação anual da solvência e da condição financeira Estruturas necessárias para garantir a permanente adequação das informações divulgadas Relação com IFRS Conceitualmente em linha com IFRS Informações que devem estar contidas no relatório anual Natureza e desempenho do negócio Estrutura de Governança Abordagem de gestão e perfil de risco Validação da base de Ativo e Passivo Gestão de capital MCR e SCR
23 Qual o impacto nas seguradoras?
24 Solvência II exigirá a implementação de novo processo de gestão integrada de riscos - The PwC Solvency II Framework Placing a risk dimension at the heart of the organisation. Risk is a core consideration when setting strategy, formulating business plans, managing performance and rewarding management success Identification and assessment of all (current and emerging / desired and undesired) risks faced by the organisation. Robust processes in place to aggregate and prioritise risks on an enterprise wide basis Risk strategy Risk appetite Risk profile External communication and stakeholder management 2 Risk appetite clearly articulated and reflects the organisation s risk carrying capacity, business strategy and financial goals. Processes and procedures in place to manage risk on an enterprise wide basis within defined (hard and soft) boundaries without stifling day to day operations 4 External communications strategy centred around actively managing stakeholders (policyholders, regulators - group and local legal entity, rating agencies, debt and equity investors) in order to yield shareholder value added and capture wider business benefits Governance structure ( three lines of defence model emerging as industry norm). Senior management accountability and responsibility for top tier risks. Clear risk management policies and procedures for managing all material risks 6 Internal risk and capital models at the heart of the ERM framework. Models meet highest quality standards, appropriately calibrated ( real time ) and fully tested and documented. Models subjected to independent scrutiny and validation Required level of MI to support ERM framework. MI appropriately tailored to roles, responsibilities and authority levels 5 7 People and reward Governance, organisation and policies Risk and capital assessment (including internal models) Management information Business performance measured on a risk adjusted basis. Capital allocated to operating entities and transaction opportunities are based on risk/reward trade off. Risk reflected in factory gate product design & pricing and post sale portfolio management. Capital managed to optimise RoRAC but cognisant of stress scenarios Technology and infrastructure 8 People behaviour aligned with group risk, capital, performance strategy, and business plans through balanced score cards, MBOs, incentives and rewards schemes. Required level of skill, experience and knowledge exhibited by majority of staff 10 Core technology to support fully integrated ERM approach. Focus on organisational span, data quality and automated processing Business strategy Business management Business platform
25 Mudanças significativas nas empresas Decisões estratégicas em linha com gestão de riscos Desenvolvimento e aprovação de modelo interno aderente à gestão da empresa Novos processos no core business Recursos Pessoal / IT / Bases de dados Documentação Relacionamento com o regulador
26 Qual o impacto nas seguradoras? Novas funções ou áreas específicas de responsabilidade e especialização: Gestão de riscos Controles internos Auditoria interna Área atuarial
27 Como Solvência II afeta o atuário?
28 Como Solvência II afeta o atuário? Maior abrangência dos riscos Maior envolvimento na estratégia dos negócios Novo Atuário Treinamento Mudança de postura
29 OBRIGADO Roberto Westenberger Sócio- Líder Actuarial & Insurance Management Solutions - AIMS Tel: roberto.westenberger@br.pwc.com 2009 PricewaterhouseCoopers. All rights reserved. PricewaterhouseCoopers refers to the network of member firms of PricewaterhouseCoopers International Limited, each of which is a separate and independent legal entity. *connectedthinking is a trademark of PricewaterhouseCoopers LLP (US).
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