Gestão de Riscos e Governança Corporativa
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- Giuliana Gusmão Prado
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1 Gestão de Riscos e Governança Corporativa Agosto /
2 Agenda Introdução: Governança corporativa e de riscos Papel da gestão de risco: Visão lógica de estruturação Governança: Apetite a risco Desafios Futuros da Previdência Complementar Longevidade Visão prática de mercado: Superávit/Déficit das EFPCs Motor de cálculo: Teste de Estresse Gestão de Dados: Qualidade dos Dados 1
3 Introdução: Governança corporativa e de riscos visão PREVIC Estrutura de governança da EFPC Conselho Deliberativo Conselho Fiscal Diretoria Executiva Instância máxima da EFPC, responsável pela definição das políticas e estratégias, como, por exemplo, a política de investimentos e as premissas atuariais. Órgão de controle interno da EFPC, cabendo a ele o efetivo controle da gestão. O Conselho Fiscal deve comunicar eventuais irregularidades, sugerir, indicar ou requerer providências de melhoria na gestão, e emitir parecer conclusivo sobre as demonstrações contábeis anuais da entidade Órgão responsável pela administração da EFPC, devendo exercer suas atribuições em conformidade com as políticas e diretrizes traçadas pelo Conselho Deliberativo. Comitês consultivos (investimentos, riscos, etc) Auditoria Compliance Gestão de riscos Controles internos 2
4 Introdução: Governança corporativa e de riscos visão PREVIC Normativos estabelecem os conceitos de governança e de controles internos e introduzem a metodologia de supervisão baseada em riscos SBR nas atividades de supervisão das EFPC Regras da Lei Complementar 108 e 109; Guias de melhores práticas - Previc; Autorização para compartilhar riscos; Regulação referente estudos técnicos de aderência; Resolução CGPC 13, edição de princípios, regras e práticas de governança. 3
5 Introdução: Governança corporativa e de riscos visão PREVIC Reolução CGPC Dos riscos e do seu monitoramento Art. 12. Todos os riscos que possam comprometer a realização dos objetivos da EFPC devem ser continuamente identificados, avaliados, controlados e monitorados. 1º Os riscos serão identificados por tipo de exposição e avaliados quanto à sua probabilidade de incidência e quanto ao seu impacto nos objetivos e metas traçados. 2º Os riscos identificados devem ser avaliados com observância dos princípios de conservadorismo e prudência, sendo recomendável que as prováveis perdas sejam provisionadas, antes de efetivamente configuradas. Art. 13. Os sistemas de controles internos devem ser continuamente reavaliados e aprimorados pela EFPC, com procedimentos apropriados para os riscos mais relevantes identificados nos processos de seus diferentes departamentos ou áreas. Art. 14. A EFPC deve adotar regras e procedimentos voltados a prevenir a sua utilização, intencional ou não, para fins ilícitos, por parceiros de negócios, dirigentes, empregados e participantes e assistidos. Art. 15. As deficiências de controles internos, sejam elas identificadas pelas próprias áreas, pela auditoria interna ou por qualquer outra instância de controle, devem ser reportadas em tempo hábil ao nível gerencial adequado, e tratadas prontamente. Parágrafo único. As deficiências relevantes devem ser reportadas também ao conselho fiscal. 4
6 Introdução: Governança corporativa e de riscos visão SUSEP Pilares de Solvência 2 IAIS = International Association of Insurance Supervisors Fundada em 1994 A única organização internacional de reguladores de seguros Desenvolve padrões globais e documentos de orientação sobre a regulamentação dos seguros Susep é membro e faz parte do corpo diretivo Solvência II é o nome da regulação de Gestão de Riscos votada pelo Parlamento Europeu e influenciou fortemente as perspectivas e princípios adotados pela IAIS Pilar 1: Requisitos Mínimos / Quantitativos de Capital Fórmulas Standard / Padronizadas Modelos Internos Foco da regulação local até dez/15 Pilar 2: Pilar 3: Requisitos de Governança e Adicionais (Add-ons) de Capital Governança Corporativa e de Riscos Own Risk and Solvency Assessment Diálogo contínuo com o supervisor Disciplina de Mercado Divulgação de informações quantitativas e qualitativas para o supervisor e para o público em geral Diretriz para Circular 521 5
7 Papel da gestão de risco: Visão lógica de estruturação Frameworks ERM e Práticas Há vários frameworks e abordagens de gestão de riscos observados no Mercado todos são tipicamente baseados ao redor de e focam em: A B Direcionadores Avaliação dos riscos Governança e cultura de risco Inventário de Riscos Riscos Pilar 1 Declaração de Apetite ao Risco Riscos Emergentes Risco Reputacional Estratégia de negócio e risco Risco de Liquidez Outros riscos materiais Apetite a Risco e Estratégias C Adequação de capital Método e abordagem Agregação do risco Capacidade de tomada de risco Validação Planejamento de capital Estruturas organizacionais Políticas e procedimentos D Testes de Estresse Cenários Processos Sensibilidade e testes reversos Interação com plano de capital Motor de cálculo Mensuração e gestão E Sistema de Limites Abrangência Consistência Monitoramento e reporte F Relatórios e governança Monitorar adequação de capital Supervisão da Alta Administração Revisão de Controles Internos e Auditoria Uso na Gestão G Uso na Gestão Gestão Integrada de Risco - Retorno Teste de Uso 6
8 Governança: Apetite a risco 4. Valor máximo de risco que a organização é capaz de suportar dada sua estrutura de capital e de liquidez 3. Risco máximo que a organização está disposta a assumir dentro da sua capacidade global de risco 2. É o percentual do apetite a risco estabelecido pela organização que quando atingido, aciona a Governança para gestão dos riscos. 1. Análise Qualitativa e Quantitativa dos impactos e vulnerabilidade dos riscos nos negócios Mensuração individual dos Riscos 7
9 Desafios Futuros da Previdência Complementar Longevidade Como lidar com o risco da longevidade? 25 anos 80 anos 60 anos 100 anos? Admissão Aposentadoria Fim dos benefícios complementares 35 anos 20 anos Fase de Contribuição Fase de Benefícios? 8
10 Desafios Futuros da Previdência Complementar Longevidade Os aspectos dessa evolução podem ser refletidos nos cálculos de quais formas? RENTABILIDADE dos investimentos Tempo de contribuição EXPECTATIVA DE VIDA Tempo de benefício Distinção entre assistência e previdência EXTINÇÃO DE REGIMES ESPECIAIS 9
11 Visão prática de mercado: Superávit/Déficit das EFPCs Com a mudança do cenário econômico e após anos recorrentes de taxas de juros superiores às metas atuariais, os impactos decorrentes de mudanças nos passivos e ativos das EFPCs devem ser avaliados estrategicamente visando a solvência dos planos de benefícios. Retorno dos investimentos Longevidade Alteração de premissas Fonte: Consolidado estatístico ABRAPP 04/2017 Déficit/Superávit 10
12 Motor de cálculo: Teste de Estresse Talvez o processo mais importante para a gestão de riscos: Benefícios ao executar corretamente Melhor compreensão do ambiente de negócios atual Melhor gestão de riscos Informa a futura tomada de decisão estratégica; ex: Novos produtos, entrada e saída Otimizar o uso de capital e liquidez Custo ao executar erroneamente Má compreensão dos riscos especialmente os riscos capazes de arriscar a solvência da Entidade Administração perde confiança no processo Danos potenciais à supervisão e outros stakeholders (participantes, patrocinadores, etc) Os testes de estresse ajudam as empresas a entender a qualidade de seus recursos de capital e o que pode ocorrer em relação a sua estrutura de capital e solvência no caso de um estresse 11
13 Motor de cálculo: Teste de Estresse Infraestrutura Governança Metodologias de risco, estresse e análise de cenários Tipo de Risco Mercado Crédito Liquidez Subscrição Operacional Reputacional Outros Tipo de Análise Análise de Sensibilidade Análise de Cenários Severidade Seleção de Cenários Hipotéticos Históricos Teste Reverso Visões / Dimensões Por tipos de risco Por portfólio / carteira Por empresa Correlaçoes Ações de mitigação da Adminsitração Reporting 12
14 Motor de cálculo: Teste de Estresse Cenários Históricos Utiliza dados reais de eventos significativos ocorridos no passado Tendem a ser mais claramente definidos Podem ser menos adequado ao perfil de risco da instituição Pode não refletir riscos de novos produtos ou serviços Cenários Hipotéticos Essencialmente julgamental, por tratar de eventos significativos, porém que ainda não foram observados De maneira geral, são mais pertinentes ao perfil de risco da instituição Mais demorado em sua elaboração e aplicação Eventualmente, dados históricos podem ser usados como insumos A escolha dos cenários depende de uma série de fatores, incluindo a relevância de eventos históricos para uma dada carteira, bem como os recursos disponíveis para operacionalização Na prática, os cenários híbridos são bastante comuns, usando movimentos históricos do mercado como entradas, mas não necessariamente ligada a uma crise específica Os cenários precisam procurar um equilíbrio entre o realismo e a compreensão É importante a realização de análises qualitativas no início do processo os cenários não devem ser definidos através de uma atribuição mecânica das probabilidades 13
15 Gestão de Dados: Qualidade dos Dados A avaliação da qualidade dos dados deve ser efetuada com base em três critérios: ACURÁCIA COMPLETUDE O grau de confiança que pode ser colocado nos dados. Os dados devem ser suficientemente precisos para evitar distorção material da saída do modelo. ADEQUAÇÃO 14
16 Gestão de Dados: Qualidade dos Dados A avaliação da qualidade dos dados deve ser efetuada com base em três critérios: ACURÁCIA COMPLETUDE Os bancos de dados fornecem informações abrangentes da Entidade. ADEQUAÇÃO 15
17 Gestão de Dados: Qualidade dos Dados A avaliação da qualidade dos dados deve ser efetuada com base em três critérios: ACURÁCIA COMPLETUDE Os dados não devem conter vícios que a tornam imprópria para fins. ADEQUAÇÃO 16
18 Gestão de Dados: Qualidade dos Dados A avaliação da qualidade dos dados deve ser efetuada com base nos seguintes critérios: Data sources Data directory Os requisitos de qualidade de dados aplicam-se a todos os dados utilizados, ou seja, quaisquer dados utilizados para operar, validar e desenvolver os modelos, independentemente de ser interno ou externo. A empresa deve compilar um DW de todos os dados utilizados, especificando a sua origem, características e utilização Data monitoring Compete à empresa demonstrar que os dados são exatos, completos e adequados. Deve-se efetuar regularmente controles da qualidade dos dados. Data deficiencies As empresas devem documentar todos os casos em que a qualidade dos dados pode ser comprometida, bem como as suas implicações. Data policy Devem estabelecer sua própria política de qualidade dos dados e atualização de dados aprovada pela Alta Administração. 17
19 Contato Joel Garcia Sócio +55 (11) kpmg.com/app 2017 KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Esta proposta foi elaborada pela KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda., uma sociedade simples] brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. A KPMG International não presta serviços a clientes. A presente proposta é estritamente confidencial e foi preparada exclusivamente para uso interno da Mapfre, a fim de fornecer informação suficiente para tomar a decisão de contratar ou não os serviços da KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Este documento não poderá ser divulgado, comentado ou copiado, no todo ou em parte, sem o nosso prévio consentimento por escrito. Qualquer divulgação para além da permitida poderá prejudicar os interesses comerciais da KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. A KPMG detém a propriedade deste documento, incluindo a propriedade do copyright e todos os outros direitos de propriedade intelectual. O nome KPMG e o logotipo são marcas registradas ou comerciais da KPMG International.
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