PAINEL 7 COMPARTILHAMENTO DE RISCOS EM PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

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1 PAINEL 7 COMPARTILHAMENTO DE RISCOS EM PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Antonio Fernando Gazzoni Diretor Geral Mercer GAMA 1

2 AGENDA RISCOS DE UM PLANO PREVIDENCIÁRIO FORMAS PARA MITIGAR OS RISCOS COMPARTILHAMENTO DE RISCOS SOBRE AS COBERTURAS VISÃO DO MERCADO 2

3 3 RISCOS DE UM PLANO DE BENEFÍCIOS

4 RISCOS DE UM PLANO DE BENEFÍCIOS RISCOS! * Crescimento real salários Invalidez e Morbidez Sobrevivência Taxa de Juros Taxa de Juros Rentabilidade Crescimento Real dos Benefícios Rentabilidade Rotatividade Composição Familiar 4 Na fase de Acumulação Na fase Percepção * Depende da modelagem e hipóteses adotadas. RESOLUÇÃO MPS/CGPC Nº 13/2004 Art. 12. Todos os riscos que possam comprometer a realização dos objetivos da EFPC devem ser continuamente identificados, avaliados, controlados e monitorados. É importante que a EFPC esteja atenta a todos os riscos que possam gerar instabilidade nos planos de benefícios e estabeleça procedimentos e sistemas internos que permitam a sua permanente avaliação, prevenção, controle e monitoramento.

5 5 FORMAS PARA MITIGAR OS RISCOS

6 FORMAS PARA MITIGAR OS RISCOS RETER FUNDO PREVIDENCIAL ESTRATÉGIA PREVIDENCIAL* FUNDO DE PENSÃO SEGURO COMPARTILHAR TRANSFERIR TODO O RISCO APENAS EM RETIRADA DE PATROCINIO TRANSFERIR FUNDO DE PENSÃO SEGURO *As estratégias devem estar adequadas a cada realidade 6

7 R$ FORMAS PARA MITIGAR OS RISCOS RETER COBERTURA ATRAVÉS DE FUNDOS A Entidade pode optar por criar um fundo para dar cobertura aos eventos de risco, tais como sobrevivência, morte e invalidez. PORÉM, EVENTOS EXTREMOS PODEM COMPROMETER ESSA ESTRATÉGIA Saldo Projetado de Invalidez ou Morte Depende de escala Idade

8 8 COMPARTILHAMENTO DE RISCO

9 RESOLUÇÃO CNPC nº 17/2015 COMPARTILHAMENTO DE RISCO LEGISLAÇÃO Art. 2 A EFPC poderá contratar seguro específico com sociedade seguradora autorizada a funcionar no Brasil, a fim de dar cobertura aos planos de benefícios de risco decorrente de: Invalidez de participante Morte de participante ou assistido Sobrevivência do assistido Desvios das hipóteses biométricas 1º Os riscos previstos nos incisos do caput poderão ter sua cobertura total ou parcial. A contratação do seguro dependerá da prévia realização de estudos técnicos pela EFPC, que demonstre sua viabilidade econômico-financeira e atuarial, e de sua aprovação pelos órgãos estatutários da entidade. 9

10 RESOLUÇÃO MPS/CNPC CNSP nº 345/2017 nº 17/ COMPARTILHAMENTO DE RISCO LEGISLAÇÃO A partir do avanço das discussões sobre compartilhamento de riscos, foi publicada Resolução CNSP nº 345/2017. Permite ser ofertado pelas seguradoras planos de seguro ou de pecúlio para as EFPC; Estabelece a constituição de um fundo de investimento (FIE) para seguradora operar (Sobrevivência); Permite a adesão para Cobertura de Sobrevivência, que poderá ser antes, durante ou ao final da concessão de benefícios; e, Determina como será a relação entre Seguradora, EFPC e Participantes. O advento dessa norma representa uma abertura de possibilidades, uma vez que permite que as seguradoras desenvolvam produtos que sejam, de fato, atrativos e flexíveis para as EFPC.

11 RESOLUÇÃO NECESSIDADES MPS/CNPC SUSEP DAS nº EFPC 345/2017 nº 17/2015 COMPARTILHAMENTO DE RISCO OPERACIONALIZAÇÃO DOS SEGUROS IDENTIFICAR (Os Riscos e necessidades do Plano) ANALISAR (Os Riscos e necessidades identificadas) AVALIAR Estratégia para Gerir o Risco (Mitigar/Compartilh ar/ Transferir) ESTUDO DE VIABILIDADE (Econômico/ Financeiro e Atuarial) Compartilhar ANALISAR MERCADO SEGURADOR (Preços e Produtos) CONTRATO (Produto junto a seguradora) ADEQUAÇÃO REGULAMENTAR (Aprovação da Previc) ATENÇÃO NA IMPLEMENTAÇÃO DO PRODUTO Atuarial Contábil Financeiro ATUALIZAR / ELABORAR DOCUMENTOS TECNICO (Notas Técnicas, Pareceres) 11

12 COMPARTILHAMENTO DE RISCO OPERACIONALIZAÇÃO DOS SEGUROS RESOLUÇÃO NECESSIDADES SUSEP DAS nº EFPC 345/2017 ANÁLISE DE MERCADO AVALIAR OS CUSTOS RETER X COMPARTILHAR X TRANSFERIR Analisar Indicadores das Seguradoras (Risco de Crédito Risco de Imagem) Comparar produtos e preço do mercado Aporte Inicial (Patrocinadora) Tamanho da massa segurada Contratação de Seguro Custo Gestão Interna Risco de liquidez 12

13 COMPARTILHAMENTO DE RISCO OPERACIONALIZAÇÃO DOS SEGUROS RESOLUÇÃO NECESSIDADES SUSEP DAS DAS SEGURADORAS nº EFPC 345/2017 ANÁLISE DE MERCADO Estar autorizada a operar seguros de pessoas Criar Fundo FIE no caso de seguro de sobrevivência Produto Criar, registrar e autorizar os produtos na SUSEP* Elaborar contratos *Deverá ser elaborada NTA e Condições gerais e especiais dos produtos. Realizar comercialização Atentar para o Limite de Retenção (possibilidade de cosseguro e resseguro, calculado por tipo de cobertura - regra geral 5% sobre o PLA Patrimônio Líquido Ajustado) e Capital Base 13

14 14 SOBRE AS COBERTURAS

15 Milhares PLANO CD SOBRE AS COBERTURAS COBERTURA DE INVALIDEZ Idade de Elegibilidade: 60 anos Objetivo: Saldo Projetado aos 60 anos R$366 K Cobertura: Seguro:R$242 K (45 anos) Prêmio na data do evento: R$18,76 (4,77% da contribuição) Contribuição: R$393,27 (na idade do evento 45 anos) Seguradora repassará montante referente ao benefício de risco para EFPC Idade EFPC paga benefícios CONTRATO ENTRE EFPC E SEGURADORA 15

16 Valor Anual Benefício Milhares Na data de concessão do benefício Idade de Elegibilidade: 60 anos / 80 anos Seguro Cobertura de renda diferida: R$1.719 mensal Prêmio Único: R$78 k (14,88% dos saldos acumulados) Saldo Acumulado:R$525,4K R$78 K = R$447,4 600 Repasse de Prêmio Único para seguradora R$525,4 K SOBRE AS COBERTURAS SOBREVIVÊNCIA DE ASSISTIDO 1,72 k (Beneficio vitalício com o seguro por mês) Idade FASE DE ACUMULAÇÃO BENEFÍCIO PLANO BENEFÍCIO SEGURADORA (RISCO SOBREVIVÊNCIA) 16

17 RENDA DE SOBREVIVÊNCIA POR SEGURO COM ACUMULAÇÃO POR MEIO DO PLANO* *Observar que, neste caso, o risco de acumulação é assumido integralmente pelo participante. 17

18 Milhares Valor Anual Benefício Acumulação para o seguro via plano Idade de Elegibilidade: 60 anos / 80 anos Seguro Para Cobertura da renda diferida: R$1.719 Prêmio mensal inicial (conta especifica) : R$52 (14,88% da contribuição na adesão ao plano) Contribuição total: R$350,00 (na adesão ao plano) Idade 50 - Contribuição para conta seguro = Saldo acumulado R$78K R$447,4 K SOBRE AS COBERTURAS SOBREVIVÊNCIA DE ASSISTIDO 1,72 k (Beneficio vitalício com o seguro por mês) FASE DE ACUMULAÇÃO BENEFÍCIO PLANO BENEFÍCIO SEGURADORA (RISCO SOBREVIVÊNCIA)

19 Valor Anual Benefício Milhares SOBRE AS COBERTURAS SOBREVIVÊNCIA DE ASSISTIDO RESOLUÇÃO NECESSIDADES Renda Imediata SUSEP DAS : No nº EFPC fim 345/2017 do ANÁLISE pagamento DE do MERCADO benefício Repasse de Prêmio Único para seguradora R$525 K 111 k = 414K 1,59 K (Beneficio vitalício com o seguro por mês) Destina 111K na elegibilidade para Conta Seguro Prêmio Único: R$243 K (21,15% dos saldos acumulados) Idade FASE DE ACUMULAÇÃO BENEFÍCIO PLANO BENEFÍCIO SEGURADORA (RISCO SOBREVIVÊNCIA) 19

20 SOBRE AS COBERTURAS DESVIO DE HIPÓTESES - SOBREVIVÊNCIA FLUXO BIOMÉTRICO SEGURADORA BI OU Plano fica em equilíbrio 2962 BI Déficit de R$6mm Expectativa de Morte - Tabua do Plano Morte Ocorridas Pagamento de benefícios previstos Pagamento de benefícios realizados Objetivo de garantir o pagamento de uma indenização à EFPC, na hipótese do Plano de Benefícios coberto ter uma perda financeira gerada pelo desvio de hipóteses biométricas. - Seguros de fluxo biométrico e de índice biométrico; - Podem garantir os riscos de sobrevivência, morte e invalidez. 20

21 21 VISÃO DE MERCADO

22 VISÃO DE MERCADO EFPC Alternativa para mitigação de riscos Maior estabilização do fluxo de caixa (previsibilidade) Maior proteção de eventos de forte impacto e alto custo Produtos com cobertura de Invalidez e Morte já estão sendo praticados no mercado e tendem a ter sua procura aumentada Demonstraram a necessidade de maiores esclarecimentos sobre a operacionalização de algumas coberturas. Aguardam divulgação de uma IN pela PREVIC. 22

23 PATROCINADORA VISÃO DE MERCADO Possibilidade de redução da obrigação final de benefícios pós-emprego no balanço, uma vez que a apólice de seguro poderá ser registrada como um Ativo Justo do Plano, no seguro de hipóteses. Redução de riscos; Redução da volatilidade das contribuições; Redução na volatilidade do passivo nos seus balanços; Redução de possibilidades de déficits. Maior interesse pelo seguro de desvio de hipóteses Necessitam de maiores esclarecimentos para poder verificar com a EFPC patrocinada implementações de seguros para os seus planos de benefícios. 23

24 VISÃO DE MERCADO SEGURADORA Atuação em um novo nicho de mercado; Possibilidade de criar e comercialização de novos produtos. Precisam entender e conhecer melhor as necessidades das EFPC Possuem dúvida sobre a forma de operacionalização de algumas coberturas (sobrevivência e desvio de hipóteses) e aguardam a publicação de alguma norma complementar pela SUSEP Fenaprevi constituiu grupo para estudar o assunto. 24

25 VISÃO DE MERCADO PRESTADORES DE SERVIÇOS Assessoria Atuarial Assessoria Jurídica ÀS SEGURADORAS Assessoria na criação e melhorias no desenho de produtos; Realização de estudos sobre o mercado das EFPC. ÀS EFPC: Realizar estudos de viabilidade para implantação dos produtos nos Planos Previdenciais; Seleção de seguradoras. 25

26 OBRIGADO! Antônio Fernando Gazzoni 26