P L A N O D E E Q U A C I O N A M E N TO 2018

Transcrição

1 H E A L T H W E A L T H C A R E E R P L A N O D E E Q U A C I O N A M E N TO 2018 Frederico Schulz MERCER 53 PPT 38/18 Brasília, Setembro de 2018

2 A G E N D A O PLANO BD VALOR A SER EQUACIONADO 2018 APURAÇÃO DO CUSTEIO EXTRAORDINÁRIO PRÓXIMOS PASSOS 2

3 A G E N D A O PLANO BD VALOR A SER EQUACIONADO 2018 APURAÇÃO DO CUSTEIO EXTRAORDINÁRIO PRÓXIMOS PASSOS 3

4 P L A N O B D - C O N T E X T O O Plano Complementar de Benefícios Previdenciais (Plano BD) da FACEB, estruturado na modalidade de Benefício Definido - BD, foi implantando em nov/76, e desde dez/05 está fechado para novas adesões, tendo encerrado o exercício de 2017: Situação Quantitativo Folha AA 2017 (SRC/ Benefícios) Participantes ,73 Assistidos ,98 O Plano de Benefícios CEBPREV, estruturado na modalidade de Contribuição Definida - CD, iniciou suas atividades em agosto de O Plano de Equacionamento não se aplica aos participantes e assistidos inscritos somente no CEBPREV, o equacionamento será realizado apenas para os participantes e assistidos do Plano BD. 4

5 O P L A N O B D O Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB, é estruturado na modalidade de Benefício Definido - BD, ou seja, os benefícios tem seu valor ou nível previamente estabelecidos, sendo o custeio apurado atuarialmente de forma a assegurar sua concessão e manutenção. Nesse contexto, cabe ressaltar o caráter mutualista do Plano BD, em que há solidariedade entre participantes e assistidos ao longo do tempo. Diferente do CEBPREV, em que a acumulação de recursos é individualizada, estando permanentemente em equilíbrio, sem superavit ou deficit. Maior volatilidade às mudanças de premissas atuariais. É formado por um grupo mutualista; O Patrimônio é um bem comum compartilhado por todos e o passivo uma obrigação solidária. BENEFÍCIO PROGRAMADO + CONTRIBUIÇÕES RETORNO DOS PART + PATR INVESTIMENTOS PAGAMENTO DO BENEFÍCIO Fase de Acumulação Fase de Recebimento 5

6 O P L A N O B D - R I S C O S Fatores que influenciam um Plano BD: Crescimento real de salários, benefícios, INSS Sobrevivência Fator de Capacidade Morte Composição Familiar Rotatividade Taxa de Juros Invalidez e Morbidez Invalidez e Morbidez ACUMULAÇÃO Taxa de Juros PERCEPÇÃO Crescimento real de benefícios Sobrevivência Fator de Capacidade Morte ANOS 6

7 O P L A N O B D R E S U LTA D O S H I S T Ó R I C O S 2014: Plano apresenta 3º ano consecutivo de deficit e precisa ser equacionado até final de PATRIMÔNIO DE 2. PROVISÃO 3. DEFICIT ANO Com a alteração da norma no decorrer COBERTURA MATEMÁTICA de 2015: 2015, TÉCNICO Com o equacionamento a (1 alteração - 2) da norma torna-se facultativo ocorrida no e a decorrer FACEB não do exercício, implementar o DEZ/2012 R$ , ,35 as Plano, ( ,68) contribuições apesar de extraordinárias. deficitário, não 2016: Deficit ultrapassa o limite e apresentou ETA: deficit R$15,8 a equacionar MM de no decorrer de 2017 é preciso DEZ/ , ,14 forma Limite ( ,13) obrigatório de deficit: neste R$58,2 exercício. aprovar equacionamento mínimo MM ETA: R$ 90,2 MM de R$ 33,2 MM. DEZ/ , ,17 Limite ( ,82) de deficit: R$ 103,4 MM ETA: R$ 155,0 MM DEZ/ , ,43 Limite 2017: de deficit: Em seguida R$ 121,8 vamos MM apresentar ( ,60) o equacionamento em face do resultado da AA DEZ/ , ,02 ( ,68) DEZ/ , ,99 ( ,87)* * Redução do deficit motivada pela implantação do equacionamento de 2016, no montante de R$ 33,2 Milhões, que reduziu a provisão matemática. JUN/ , ,59 ( ,63) 7

8 O P L A N O B D P L A N O D E C U S T E I O V I G E N T E Contribuições Normais - Participantes e Assistidos: FAIXA SALARIAL / BENEFÍCIO ALIQUOTA (%) (1) Até 1/2 Teto RGPS (1) 3,00% De 1/2 a 1 Teto RGPS 5,00% Acima de 1 Teto RGPS 12,00% Contribuições Normais Patrocinadoras: FAIXA SALARIAL (paridade c/ Participantes) ALIQUOTA (%) (1) Até 1/2 Teto RGPS (1) 3,00% De 1/2 a 1 Teto RGPS 5,00% Acima de 1 Teto RGPS 12,00% Contribuições Extraordinárias Equacionamento 2016: Participantes Assistidos Patrocinadoras ALIQUOTA (%/R$) 0,77% s/ SRC 1,56% s/ Benef. R$ 84,2 Mil/mês 8

9 O P L A N O B D P L A N O D E C U S T E I O V I G E N T E Contribuições médias realizadas em 2017: Contr. Normal Média AA2017 (1) Valores de referência, apurados sobre a folha de Salários Reais de Contribuições (SRC); (2) Valores de referência, apurados sobre a folha de Benefícios. Contr. Extraordinária (Equacionamento 2016) Contr. Total Média Participantes 1 8,5% 0,77% 9,27% Assistidos 2 10,72% 1,56% 12,28% Patrocinadoras 1 8,5% 1,55% 10,05% 9

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11 C O N T E X T U A L I Z A Ç Ã O DITAMES DA RESOLUÇÃO CGPC 26/2008 E SUAS ALTERAÇÕES Art. 28. Observadas as informações constantes em estudo específico da situação econômico-financeira e atuarial acerca das causas do déficit técnico, deverá ser elaborado e aprovado o plano de equacionamento de déficit até o final do exercício subsequente, se o déficit for superior ao limite calculado pela seguinte fórmula: Limite de Déficit Técnico Acumulado = 1% x (duração do passivo - 4) x Provisão Matemática. 1º Caberá ao Conselho Deliberativo da entidade fechada aprovar o plano de equacionamento de déficit, observado, quando for o caso, o disposto no parágrafo único do art. 4º da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de (...) 10. O plano de equacionamento deverá se iniciar em, no máximo, 60 (sessenta) dias contados da data de sua aprovação pelo Conselho Deliberativo. Art. 28-A. O valor do ajuste de precificação, positivo ou negativo, será acrescido ou deduzido, respectivamente, para fins de equacionamento de déficit. 11

12 C O N T E X T U A L I Z A Ç Ã O DITAMES DA INSTRUÇÃO PREVIC 26/2016 Art. 5º A duração do passivo a ser utilizada no cálculo do Limite da Reserva de Contingência e do Limite de Déficit Técnico Acumulado será a calculada para o encerramento do exercício de referência. Parágrafo único. Caso ocorra o equacionamento de déficit no próprio encerramento do exercício no qual se está apurando o resultado deficitário, a duração do passivo para fins de atendimento ao disposto no caput deverá ser a calculada previamente ao lançamento do correspondente fluxo de contribuições extraordinárias futuras. (...) Art. 7º O resultado deficitário acumulado a ser equacionado corresponde, no mínimo, ao valor absoluto do equilíbrio técnico ajustado negativo do plano de benefícios que exceder o valor do Limite de Déficit Técnico Acumulado. 12

13 O P L A N O B D - R E S U LTA D O S DESCRIÇÃO DEZ/2017 EM R$ I. DEFICIT TÉCNICO ( ,87) II. AJUSTE DE PRECIFICAÇÃO ,76 a. DEFICIT TÉCNICO AJUSTADO ( ,11) b. DURAÇÃO DO PASSIVO (EM ANOS) 11,61 c. LIMITE DO DEFICIT TÉCNICO (b - 4)/100 ou [(b - 4)/100 x PM*] 7,61% OU ( ,29) d. PRAZO MÁXIMO PARA EQUACIONAMENTO (1,5 x b) (*) PM = Provisões Matemáticas: ,99 Deficit limite (c) Valor mínimo a equacionar (e) 17,41 anos ou 209 meses e. VALOR MÍNIMO A SER EQUACIONADO ( ,72) 0, , , , , , , ,00 Deficit Técnico Ajustado (a) 13

14 M O T I V A Ç Ã O Em face do Plano BD apresentar resultado de deficit técnico ajustado superior ao limite determinado na legislação, conforme apurado na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2017, data base de 31/12/2017. Deficit Técnico: é insuficiência patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano de Benefícios, ou seja, o valor do patrimônio de cobertura do Plano é inferior ao montante das Provisões Matemáticas (obrigação com pagamento de benefícios). O Conselho Deliberativo da FACEB aprovou previamente o Plano de Equacionamento pelo valor mínimo, sendo que atualmente o processo está tramitando no Órgão de Supervisão da Patrocinadora com intuito de aprovação a Plano de Equacionamento proposto. 14

15 A G E N D A O PLANO BD VALOR A SER EQUACIONADO 2018 APURAÇÃO DO CUSTEIO EXTRAORDINÁRIO PRÓXIMOS PASSOS 15

16 O P L A N O B D E Q U A C I O N A M E N T O S Fundamento Legal LC 108/2001 LC 109/2001 RESOLUÇÃO CGPC 26/2008 INSTRUÇÃO PREVIC 26/

17 O P L A N O B D E Q U A C I O N A M E N T O S D Ú V I D A S Quem deve equacionar (Art. 21 LC 109/01 e Art. 29 Res. CGPC 26/08)? O resultado deficitário nos planos de benefícios será equacionado por patrocinadores, participantes e assistidos, na proporção existente entre as suas contribuições normais. O Patrocinador pode assumir majoritária ou exclusivamente o deficit ( 3º Art. 29 Res. CGPC 26/08)? Em relação aos planos de benefícios que não estejam sujeitos à disciplina da Lei Complementar nº 108, de 2001, o resultado deficitário poderá ser equacionado pelos patrocinadores, de forma exclusiva ou majoritária. Portanto, a FACEB, estando o Plano BD sujeito à LC 108, não pode prever parcela de equacionamento para o Patrocinador superior ao observado na proporção das contribuições normais. 17

18 O P L A N O B D E Q U A C I O N A M E N T O S Qual a forma de rateio do deficit para equacionamento (Art. 29 Res. CGPC 26/08)? Para o Patrocinador de um lado e Participantes/Assistidos de outro, deve-se observar a proporção da contribuição normal realizada no período em que se observou o deficit a equacionar. Portanto, a proporção pode variar ao longo do tempo, sendo que no caso do Plano BD, em face da patrocinador contribuir apenas paritariamente com os Participantes, a proporção é decrescente a medida que reduz o número de Participantes em atividade. Entre Participantes e Assistidos o rateio é realizado pela proporção das reservas matemáticas, com revisão anual em face das movimentações cadastrais. Equacionamento 2016 Proporção Contributiva Participantes e Assistidos 65,34% Patrocinadoras 34,66% Proporção Reservas Matemáticas Participantes 19,03% Assistidos 46,31% Patrocinadoras 34,66% 18

19 O P L A N O B D E Q U A C I O N A M E N T O S DIVISÃO DO DEFICIT A EQUACIONAR 2018 Equacionamento 2017 R$ 25,65 MM Proporção Contributiva Participantes e Assistidos 67,95% R$ 17,43 MM Patrocinadoras 32,05% R$ 8,22 MM Proporção Reservas Matemáticas Participantes 14,90% R$ 3,82 MM Assistidos 53,05% R$13,61 MM Patrocinadoras 32,05% R$ 8,22 MM 19

20 P L A N O D E E Q U A C I O N A M E N T O RATEIO (considerando contribuição de assistido como normal) PATROCINADORAS R$ ,81 32,05% PARTICIPANTES R$ ,24 14,90% ASSISTIDOS R$ ,67 53,05% TOTAL R$ ,72 100,00% Proporção das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos (BC) x Benefícios a Conceder (BAC): BC = 78,07%; BAC = 21,93%. PARCELA MENSAL * VALOR DA PARCELA % SOBRE A FOLHA PATROCINADORAS R$ ,29 1,13% PARTICIPANTES R$ ,11 0,57% ASSISTIDOS R$ ,61 1,28% (*) Considerando o Método Price, utilizando a taxa de 5,70% e o prazo de 209,0 meses. 20

21 O P L A N O B D P L A N O D E C U S T E I O C O M N O V O E Q U A C I O N A M E N T O Contribuições Extraordinárias Equacionamento 2016 e 2017: Contribuições médias estimadas: ALIQUOTA 2016 (%/R$) ALIQUOTA 2017 (%/R$) Participantes (s/ SRC) 0,77% 0,57% Assistidos (s/ Benef.) 1,56% 1,28% Patrocinadoras R$ 84,2 Mil/mês R$ 61,5 Mil/mês Contr. Normal Média AA2017 Contr. Extraordinária (Equacionamentos) Contr. Total Média Participantes 1 8,5% 0,77% 0,57% 9,84% Assistidos 2 10,72% 1,56% 1,28% 13,56% Patrocinadoras 1 8,5% 1,55% 1,13% 11,18% (1) Valores de referência, apurados sobre a folha anual de Salários Reais de Contribuições (SRC); (2) Valores de referência, apurados sobre a folha anual de Benefícios. 21

22 P L A N O D E E Q U A C I O N A M E N T O O Plano de Equacionamento contemplará a criação de contribuições extraordinárias de Participantes, Assistidos e Patrocinadoras. O valor equacionado deverá observar o mínimo legal de R$ ,72 e o prazo máximo de amortização de 209 meses. Os valores são obtidos observando o resultado da Avaliação Atuarial anual de O Plano de Equacionamento deverá ser aprovado em definitivo pelo Conselho Deliberativo da FACEB até dez/2018 devendo entrar em vigor (início das contribuições) até 60 dias após a aprovação. Conforme o item 10.2 da Resolução CGPC 18/2006, haverá a necessidade de contrato de confissão de dívida em relação à parcela da Patrocinadora que dá cobertura aos Assistidos. 22

23 A G E N D A O PLANO BD VALOR A SER EQUACIONADO 2018 APURAÇÃO DO CUSTEIO EXTRAORDINÁRIO PRÓXIMOS PASSOS 23

24 P R Ó X I M O S PA S S O S P L A N O D E E Q U A C I O N A M E N T O Aprovação pelo Órgão Supervisor da Patrocinadora Aprovação Final do Conselho Deliberativo (até dez/18) Implantação do Plano de Equacionamento (prazo de 60 dias para início - até fev/19) Estratégia Previdencial Proposta 24

25 P R Ó X I M O S PA S S O S E S T R AT É G I A P R E V I D E N C I A L 25

26 P R Ó X I M O S PA S S O S E S T R AT É G I A P R E V I D E N C I A L 26

27 P R Ó X I M O S PA S S O S E S T R A T É G I A P R E V I D E N C I A L Nesse caso, as estratégias de saldamento e migração foram combinadas, ampliando as opções dos participantes e assistidos, sendo sugerido o desenho: OPÇÃO 1 OPÇÃO 2 OPÇÃO 3 PLANO BD Alto Risco: Sobrevivência; Taxa Real de Juros e Demandas Judiciais Manter Contr. Normais+Extraordi nárias e benefício vitalício Optar Optar Novo Plano FACEB-Saldado Risco Moderado: Sobrevivência e Taxa Real de Juros Migração RMMI resulta em Benefício Saldado (vitalício) e interrupção das contr. normais CEBPREV Baixo Risco: Rentabilidade e compartilhamento Adesão opcional (participantes) Migração RMMI creditada no Saldo Individual 27

28 P R Ó X I M O S PA S S O S E S T R A T É G I A P R E V I D E N C I A L Etapas do processo: Fase Atual Data Base: apenas referencial para subsidio ao processo PREVIC Modelagem e estruturação da estratégia Aprovações: FACEB (prévia), Patrocinadores, Supervisã o da Patrocinadora e FACEB (definitiva) Análise e Aprovação PREVIC Período de Opção: Palestras e Atendimentos Individuais, acesso ao Simulador WEB Definição do Período de Comunicação, Opções Individuais, Simulador e Data Efetiva Data de Cálculo: referencial para subsidiar o simulador e a decisão individual Operacionalização das migrações e AA na Data Efetiva Data Efetiva: RMMI finais a serem efetivamente migradas A partir da Data Efetiva Participantes e Assistidos passam a estar vinculados aos planos de acordo com a opção individual (BD, Saldado ou CEBPREV) 28

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