Criação de Valor utilizando uma Gestão de Risco Operacional mais eficaz. São Paulo, 20 de março de 2013
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- Jonathan Vidal Garrau
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1 Criação de Valor utilizando uma Gestão de Risco Operacional mais eficaz São Paulo, 20 de março de 2013
2 Agenda 1. Casos 2. Definição 3. Abordagem Qualitativa 4. Abordagem Quantitativa 5. Integração Qualitativo e Quantitativo 6. Conclusões
3 1. Casos 2. Definição 3. Abordagem Qualitativa 4. Abordagem Quantitativa 5. Integração Qualitativo e Quantitativo 6. Conclusões
4 Casos Barings: 1995 Perda de US$ 1,3 bilhões com derivativos por ausência de controles. Enron: 2001 Fraude contábil escondeu dívidas de US$ 25 bilhões levando a empresa à falência. Société Générale: 2008 Fragilidades nos controles permitiram que um operador ocasionasse uma perda da ordem de 4,9 bilhões. Ivy Asset Management LLC: 2012 Concordou em pagar US$ 210 milhões a investidores que perderam dinheiro com o esquema de Bernard Madoff. Citigroup: 2013 Pagou US$ 805 milhões à OCC e ao Federal Reserve por abuso em cobranças executivas (foreclosure) de dívidas.
5 Casos US$ 24,965 m Fonte: OperationalRisk & Regulation Magazine/SAS Software, Março 2013.
6 1. Casos 2. Definição 3. Abordagem Qualitativa 4. Abordagem Quantitativa 5. Integração Qualitativo e Quantitativo 6. Conclusões
7 Definição O que é Risco Operacional? Risco de perda resultante processos internos falhos ou inadequados, pessoas e sistemas ou ainda por eventos externos. Fragilidades Incertezas Processos Controle Fraude: interna ou externa, roubo de informações e outros ativos, evasão fiscal, etc. RH: discriminação, segurança, remuneração, etc. Clientes, Produtos e Práticas de Negócios: defeitos em produtos ou serviços, Dano a ativos físicos: desastre natural, terrorismo, vandalismo. Falhas de sistemas: falhas em softwares e hardwares. Execução, entrega e gestão de processos: erros de cadastramento, registros contábeis, etc. ICR Riscos Operacionais Eventos de Risco Consequências Perdas Diretas Oportunidades Elevação de Custo Sanções
8 Definição Conceito Indicadores Chaves de Risco (ICR) Variável desenvolvida para suportar o processo de gestão de risco operacional cujo objetivo é indicar o potencial nível de perdas. Sinalizam com antecedência mudanças no nível do risco e efetividade dos controles em cada unidade de negócio. (Early Warning System) Exemplos RH: taxa de absenteísmo ou doença, tempo médio para preenchimento de vagas. IT: número de chamadas ao help desk, número de versões e atualizações. Financeiro: frequência de prazos ultrapassados para envio de informações, frequência e montante de ajustes diários nos resultados. Jurídico: número e montante de casos em aberto, reclamações de clientes. Auditoria: número de pontos de auditoria, revisão de prazos. Risco: frequência e valores de estouro de limites, perdas em crédito. Equipamento: periodicidade de manutenção, taxa de falhas.
9 1. Casos 2. Definição 3. Abordagem Qualitativa 4. Abordagem Quantitativa 5. Integração Qualitativo e Quantitativo 6. Conclusões
10 Abordagem Qualitativa Modelos Qualitativos
11 1. Casos 2. Definição 3. Abordagem Qualitativa 4. Abordagem Quantitativa 5. Integração Qualitativo e Quantitativo 6. Conclusões
12 Abordagem Quantitativa O que é Capital? Capital Investido Quantidade de recursos financeiros providos pelos acionistas da organização e disponíveis para a realização de seus negócios e atividades. Capital Econômico Quantidade de recursos financeiros efetivamente colocado em risco pela organização em seus negócios e atividades com o objetivo de entregar aos acionistas determinado nível de retorno ao longo de um horizonte de tempo. Em outras palavras, trata-se do montante de recursos financeiros necessários para absorver perdas potenciais futuras. Risco de Solvência ou Continuidade Risco de se observar no futuro uma realização de perdas acima do capital econômico.
13 Gestão em Risco Operacional Frequência Abordagem Quantitativa Perda Esperada Perda Não Esperada Processos Pessoas Sistemas Eventos Externos Alta Frequência Baixo Impacto Baixa Frequência Alto Impacto Eventos Catastróficos Nível de Perda I. Governança II. III. IV. Mitigação de Risco Instrumentos e Mecanismos Quantificação Definição de papéis, responsabilidades e políticas Controles Internos Gestão da Continuidade de Negócio Auto Avaliação Identificação contínua de fragilidades Indicadores Chave de Risco Análise e reporting de riscos Provisão Capital Econômico
14 Abordagem Quantitativa Distribuição de Perdas Agregadas (LDA) - Abordagem Atuarial
15 Abordagem Quantitativa Virtudes Características da Abordagem Atuarial - Imparcialidade: baseia-se em perdas coletadas. - Abrangência: atribui uma probabilidade de ocorrência para cada possível combinação entre frequência e severidade. - Extensões: métodos de valores extremos surgem com certa naturalidade. - Aplicação: largamente utilizada na modelagem de riscos por seguradoras. Limitações - Dados: depende da quantidade e qualidade dos dados. - Flexibilidade: limitação para incorporar fatores de gestão do risco.
16 Abordagem Quantitativa Modelos Estatísticos Modelos Causais - Regressões: múltipla e discriminante. - Análise Multivariada: análise fatorial e correlação canônica. - Econométricos: autocorrelações, multicolinearidade e heterocedasticidade. - Outros: análise espectral, sistemas de controle dinâmicos, mudanças de regime. Modelos Não Lineares - Redes Neurais, Fuzzy Logic, Data Mining, Redes Bayesianas.
17 Abordagem Quantitativa Características das Redes Bayesianas Permite a incorporação de outros fatores relevantes para a gestão de risco operacional, tais como: - Indicadores chave de risco - Experiência dos Analistas - Análise de Cenários Frequência e Severidade não necessitam ser independentes. Permite a utilização de técnicas para aprendizagem de estrutura a fim de verificar os relacionamentos entre as variáveis. Permite evoluir o modelo ao longo do tempo com o crescimento da base de perdas coletadas.
18 1. Casos 2. Definição 3. Abordagem Qualitativa 4. Abordagem Quantitativa 5. Integração Qualitativo e Quantitativo 6. Conclusões
19 Integração Qualitativo e Quantitativo Distribuição de Perdas Agregadas - Redes Bayesianas
20 Integração Qualitativo e Quantitativo Inicialmente, a estimativa do analista baseia-se em grande parte em seu conhecimento pregresso. A medida em que perdas são coletadas, as estimativas começam a convergir. A experiência prévia do analista é aprimorada com a coleta de perdas históricas calibrando suas estimações para níveis mais aderentes à realidade.
21 1. Casos 2. Definição 3. Abordagem Qualitativa 4. Abordagem Quantitativa 5. Integração Qualitativo e Quantitativo 6. Conclusões
22 Conclusões Abordagem Qualitativa Baseadas em estimativas de impacto e probabilidade de ocorrência, são úteis como um primeiro passo na avaliação de risco operacional. Este tipo de abordagem permite, por exemplo: - a identificação dos maiores riscos; - estabelecimento da tolerância aos riscos pela organização; - autoavaliação de riscos e controles; - criação e gestão de planos de ação para mitigação de riscos; - criação e gestão de indicadores chave de riscos; - estimar a perda esperada baseada na experiência do gestor. Porém, não fornece um método coerente e consistente para avaliar o comprometimento potencial do patrimônio da empresa ou Capital Econômico.
23 Conclusões Abordagem Quantitativa A quantificação do risco caracteriza-se pela: - Objetividade: ao traduzir o risco em números facilita a disseminação da cultura de riscos pela organização. - Imparcialidade: ao se basear na observação de eventos de perda permite ao gestor reavaliar seu entendimento sobre a dinâmica das perdas. - Previsibilidade: por considerar todas as possíveis combinações para as perdas ao longo do tempo, estabelece um nível de previsibilidade para o grau de risco, tendência e sensibilidade superior à abordagem qualitativa. Permite o uso de vários métodos alternativos para estimar o Capital Econômico.
24 Conclusões Abordagem Quantitativa Modelos Causais permitem a identificação de relações mais complexas entre os fatores. Redes Bayesianas possibilitam a integração da abordagem qualitativa com a quantitativa permitindo a: - incorporação de Indicadores Chave de Risco; - utilização da experiência do gestor; - análise de cenários; - incorporação gradativa das perdas incorridas proporcionando estimações mais robustas sobre o risco ao qual a empresa está exposta.
25 Obrigado! Alexandre de Oliveira Tel:
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