Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco Operacional -
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- Giovanni Ventura Pinho
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1 Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco Operacional -
2 Sumário: 1. Introdução: Objetivo: Diretrizes e Gestão: Qualitativo: Quantitativo: Atribuições e Responsabilidades: Conselho de Administração: Diretoria: Diretor responsável junto ao BACEN: Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital: Departamento de Gestão de Riscos: Agentes de Riscos - Unidades Operacionais: Departamento de Tecnologia da Informação: Auditoria Interna: Ferramentas para acompanhamento do Risco Operacional: Comunicação e Contabilização de Perdas: Validação: Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
3 1. Introdução: O Banco Semear S.A., braço financeiro do Grupo Seculus, em atendimento ao artigo IV, da Resolução nº 3.380/06 do Conselho Monetário Nacional (CMN), apresenta sua Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional, compatível à complexidade institucional de seus produtos, serviços, atividades, processos e sistemas. De acordo com a Resolução supracitada, Risco Operacional como é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiências ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos à instituição. Esta inclui ainda, ao Risco Operacional, o Risco Legal no tocante à Inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, às sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. 2. Objetivo: O objetivo desse documento é atender à norma no que se refere à obrigatoriedade da divulgação anual da Descrição da Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional, publicando os parâmetros e diretrizes para a identificação e gerenciamento dos focos geradores de riscos operacionais e para a definição de procedimentos que minimizem o impacto destes riscos no negócio, além de fornecer meios que proporcionem a aderência dos procedimentos operacionais às políticas, leis e regulamentações vigentes e o monitoramento contínuo do grau de exposição da instituição aos seguintes eventos de Risco Operacional: Fraude Interna; Fraude Externa; Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; Aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição; Falhas em sistemas de tecnologia da informação; Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades da instituição; 3 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
4 Risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como, sanções legais e administrativas. 3. Diretrizes e Gestão: O gerenciamento do risco operacional no Banco Semear S.A é composto por políticas, normas e procedimentos que asseguram um controle compatível com a natureza de suas operações, a complexidade dos seus produtos e serviços, atividades, processos, sistemas e a extensão da exposição aos riscos, proporcionando uma gestão efetiva. Esse processo envolve diversas áreas, que possuem atribuições específicas, garantindo uma estrutura eficiente na mensuração e controle do risco operacional. O processo de gerenciamento, aprovado pelo Conselho de Administração, é também reavaliado anualmente, pela Auditoria Interna, conforme atribuições da mesma. O Gerenciamento do Risco Operacional no Banco Semear S.A. está segmentado sob dois enfoques, o qualitativo e o quantitativo. 3.1 Qualitativo: A abordagem qualitativa é composta por metodologias, ferramentas de controle, ações de mitigação e relatórios gerenciais que especificam o controle dos processos conduzidos em todas as áreas do Banco Semear S.A.. Todos os colaboradores fazem parte ou participam das atividades desenvolvidas na organização, estando comprometidos quanto à identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos riscos operacionais inerentes ao Banco Semear S.A. 4 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
5 O Banco Semear S.A entende que os riscos estão presentes em todas as atividades desenvolvidas e, independente do grau de criticidade desses riscos, eles devem ser submetidos a uma análise mais detalhada e criteriosa, elegendo ações preventivas e eficazes com o objetivo de mitigar ou até mesmo anular os efeitos negativos destes riscos. Esta análise leva em consideração tanto a probabilidade de materialização de um risco quanto o seu impacto em caso de incidência. As duas análises determinam uma classificação final para o risco que poderá sofrer alterações dependendo da avaliação do controle existente, quando pertinente. Quanto à probabilidade de materialização, há: Quanto ao impacto da materialização do risco, há: De acordo com as classificações acima, determina-se a classificação do risco operacional, de acordo com a tabela a seguir: 5 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
6 3.2 Quantitativo: A abordagem quantitativa é composta pelo acompanhamento contábil das perdas originadas pelos incidentes de Risco Operacional, a área identifica a origem de sua ocorrência e as associa com as linhas contábeis específicas do COSIF. Esta dinâmica permite a realização periódica de inconsistências quanto à perda estimada em relação à perda realizada e aos incidentes registrados. Além disso, para atendimento ao disposto na Circular nº 3.383/08 do Banco Central do Brasil (BACEN), o Banco Semear S.A adota a Metodologia Padronizada Alternativa Agregada - ASA II, para calcular a parcela do RWA OPAD. 4. Atribuições e Responsabilidades: O Gerenciamento do Risco Operacional é um processo amparado pela Alta Administração, conforme exigências regulatórias, envolvendo e comprometendo as superintendências, gerências e o nível operacional, pois, os incidentes de natureza operacional podem acontecer em qualquer etapa dos processos, não sendo restritas a um ou outro procedimento. 6 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
7 O Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital é a unidade responsável por coordenar as ações direcionadas ao Gerenciamento de Riscos Operacionais na instituição, conforme disposições do Regimento específico. A seguir, as competências das estruturas organizacionais: 4.1 Conselho de Administração: Aprovar anualmente, as estratégias e políticas em relação ao gerenciamento do risco operacional; Analisar e manifestar-se, expressamente, quanto às proposições de ações e/ou alterações na política de gerenciamento do risco operacional encaminhadas pelo Departamento de Gestão de Riscos; Nomear um Diretor responsável pelo Gerenciamento de Riscos Operacional do Banco Semear, o qual fará a interlocução institucional junto ao BACEN. 4.2 Diretoria: Aprovar a Política de Gerenciamento do Risco Operacional do Banco Semear S.A., ad referendum do Conselho de Administração, revisando-a no mínimo, anualmente; Avaliar, no mínimo, anualmente, os relatórios que permitam analisar e corrigir as deficiências de controle e de gerenciamento do risco; Indicar o Diretor responsável pelo Gerenciamento do Risco Operacional junto ao BACEN. 4.3 Diretor responsável junto ao BACEN: Prestar esclarecimentos ao BACEN a respeito do gerenciamento do Risco Operacional, quando solicitados; Suprir a equipe de trabalho com os recursos materiais e humanos necessários à execução do processo; Disseminar, juntamente ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, nos diversos níveis da organização, a Política de Gerenciamento de 7 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
8 Risco Operacional instituída, definindo papéis e responsabilidades para todos os colaboradores. 4.4 Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital: Verificar, no mínimo anualmente, se testes de avaliação dos sistemas de controle de riscos operacionais implementados foram realizados; Disseminar, juntamente ao Diretor responsável pelo Risco Operacional, a Política de Gerenciamento de Risco Operacional instituída, nos diversos níveis da organização, definindo papéis e responsabilidades para todos os colaboradores; Implementar, manter e divulgar processo estruturado de comunicação e informação; Analisar, juntamente à Diretoria, no mínimo, anualmente, os relatórios que permitam analisar e corrigir as deficiências de controle de gerenciamento do risco operacional; Manifestar-se expressamente, quando pertinente, a respeito das providências a serem tomadas para a correção tempestiva das deficiências apontadas nos relatórios; Cumprir e fazer com que os colaboradores do Banco Semear S.A. e seus correspondentes cumpram as ações mitigadoras de Risco Operacional; Definir modelo de Alocação de Capital para o Risco Operacional, aderente às determinações do BACEN; Aprovar planos de Contingência contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e limitar graves perdas decorrentes de Risco Operacional. 4.5 Departamento de Gestão de Riscos: Elaborar a minuta de Política de Gerenciamento do Risco Operacional para o Banco Semear e seus correspondentes; Adotar os procedimentos necessários à identificação, avaliação, monitoramento e mitigação do risco operacional; 8 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
9 Providenciar a adequada documentação e o armazenamento das informações referentes às perdas associadas ao Risco Operacional; Elaborar e apresentar ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, com periodicidade mínima anual, relatórios que permitam a identificação e a correção tempestiva de deficiências de Controle e de Gerenciamento do Risco Operacional; Apresentar sugestões de eventuais atualizações que se façam necessárias no sistema de controle de riscos operacionais implementado; Providenciar a publicação anual da Descrição da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional, junto às demonstrações financeiras; Manter o Conselho de Administração e a Diretoria informados sobre quaisquer situações relevantes de risco operacional. 4.6 Agentes de Riscos - Unidades Operacionais: Aplicar, regularmente, as metodologias de gestão de riscos e de diagnóstico do ambiente de riscos e controles; Informar todas as ocorrências e falhas de controle identificadas ao Departamento de Gestão de Riscos; Prover condições à Superintendência de Controles Internos e Risco Operacional para a realização de testes periódicos dos mitigadores de riscos associados à respectiva atividade/ processo/ produto. 4.7 Departamento de Tecnologia da Informação: Assegurar a integração adequada dos dados entre os sistemas legados e os sistemas de risco operacional; Manter backup da base de dados gerada pelo sistema, por um período mínimo de 5 (cinco) anos; Assegurar a plena disponibilidade dos sistemas utilizados na gestão do risco operacional; Atender às demandas geradas por inconformidades nos sistemas operacionais utilizados na gestão de riscos. 9 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
10 4.8 Auditoria Interna: Assegurar a efetividade do processo de gerenciamento de risco operacional através de verificações independentes e periódicas. 5. Ferramentas para acompanhamento do Risco Operacional: O Gerenciamento de Risco Operacional na organização, conta com dois sistemas operacionais para viabilizar a efetividade necessária a esse, a saber, Automatos e a plataforma Basiléia e Mercado do fornecedor Élin Duxus. No primeiro, Automatos são efetuados os registros de incidentes de natureza operacional, independente da ocorrência de perda financeira identificável ou não, e ainda, no caso do valor ter sido recuperado. Há a obrigatoriedade de que todos os eventos de perda decorrentes da materialização de riscos operacionais sejam devidamente registrados. O segundo, plataforma Basiléia e Mercado do fornecedor Élin Duxus é imprescindível para o cálculo da parcela regulamentar de alocação de capital para a cobertura de perdas referentes ao Risco Operacional, RWAOPAD. 5.1 Comunicação e Contabilização de Perdas: As perdas geradas pelos incidentes de Risco Operacional serão informadas à medida que aconteçam no sistema específico, responsável por viabilizar a captura e o acompanhamento destas. Enquanto que a contabilização dessas devidamente analisadas e validadas se dará de acordo com os Riscos Operacionais aos quais estiverem associadas. 6. Validação: Todas as informações e deliberações foram devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração, o qual se responsabiliza por estas em sua íntegra, conforme disposição contida na Resolução nº 3.380/06 do Conselho Monetário Nacional (CMN). 10 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
11 O presente Relatório foi aprovado nos termos da Reunião do Conselho de Administração do Banco Semear, S. A., realizada no dia 10 de março de Belo Horizonte, 10 de março de BANCO SEMEAR, S. A. Roberto Willians Silva Azevedo Diretor-Presidente Artur Geraldo de Azevedo Diretor Vice-Presidente 11 Descrição da Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional
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