Impactos do IFRS na Rotina dos Atuários das Seguradoras

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1 Impactos do IFRS na Rotina dos Atuários das Seguradoras

2 Mitos e Lendas Sobre o IFRS Não vai emplacar Não vai me afetar É apenas mais uma mudança de padrões contábeis Posso esperar até 2010 Slide 2

3 Convergência para modelos de apoio à gestão IFRS Solvência 2 Realismo Financeiro ERM Convenções contábeis Projeções financeiras MCEV Slide 3

4 O que muda para o atuário? Experts em mensuração e modelagem Atuários confinados às áreas atuariais das empresas Ênfase quantitativa com uso limitado de julgamento Quantificação baseada em dados contábeis e bancos de dados limitados envolvimento adicional na gestão, finanças e risco ampliado (ERM). Sofisticação na quantificação: projeções financeiras com testes de sensibilidade. atuários integrando equipes de Finanças, Underwriting, Resseguros, ERM e Governança. questões abertas no IFRS, demandando intensivo uso de julgamento. criação de bases de dados sofisticadas, requeridas para as projeções financeiras. Slide 4

5 O que muda para o atuário? Nenhum envolvimento em classificação de contratos Pouco envolvimento com produtos exclusivamente financeiros Pouco envolvimento nas divulgações internas (gestão) e externas classificação de contratos baseada em riscos, requerendo julgamento e modelagem. testes de adequabilidade de passivos aplicam-se também a certos produtos financeiros (com DPF). divulgações incluem triângulos de run-off ; análise de sensibilidade, metodologia e premissas, políticas de gestão de riscos, dentre outros. Slide 5

6 Agenda Classificação de contratos Questões relacionadas com a classificação de contratos Teste de adequabilidade dos passivos (Liability Adequacy Test LAT) Análise de sensibilidade Slide 6

7 Classificação de contratos Contratos de Seguro IFRS 4 Contratos de Investimento IAS 39 Deve haver duas partes para a efetivação do contrato (não auto-seguro) A seguradora deve aceitar um risco significativo de seguro O risco de seguro refere-se a uma ocorrência futura incerta em relação a, no mínimo, um dos três fatores: Ocorrência (se?); Tempo (quando?); Custo (quanto?); Afeta o segurado adversamente; Tem substância comercial. Risco Financeiro Mercado de Ações Moeda Estrangeira Taxa de Juros Slide 7

8 Classificação de contratos Problemas resultantes da classificação de contratos Produto VGBL/PGBL com garantia de AT-2000 e taxa de juros de 0% ao ano é contrato de seguro? Na aquisição Durante Vigência No final do período de acumulação Resgate Total Resgate Total Benefício Adicional? Não Contrato Definição das premissas Resgate Parcial Resgate Parcial Converte em Renda Financeira? Não Interrompe Pagto Converte em Renda Atuarial? Slide 8

9 Classificação de contratos Existem cenários com substância comercial? Exemplo: Cenário Total No final do período de acumulação, após 30 anos. Tábua defasada em 30 anos. Probabilidade de Ocorrência 5,00% 10,00% 20,00% 30,00% 15,00% 10,00% 5,00% 3,00% 2,00% 100,00% Taxa Real Observada 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% <0,00% Benefício Adicional?? Slide 9

10 Questões relacionadas com a classificação de contratos Contratos com DPF Elementos mínimos para classificar um contrato como contendo DPF. O pagamento depende do atingimento de alguma métrica definida no contrato; O pagamento depende de decisão unilateral da empresa (elemento discricionário). OBS: Excedente técnico não pode ser classificado como tal por faltar o elemento discricionário. Desmembramento de contratos (unbundling) Obrigatório é possível separar a componente de depósito da de risco e a política contábil da seguradora não reconhece os direitos e obrigações da componente de depósito (IAS39). Opcional é possível separar a componente de depósito da de risco e a política contábil da seguradora reconhece os direitos e obrigações da componente de depósito. Proibido não é possível separar os componentes de depósito e seguro. Slide 10

11 Teste de Adequabilidade dos Passivos - LAT Nível de agregação das carteiras: por ramos similares ou por linha de negócio? Geração de dados históricos para o cálculo do LAT, brutos de resseguro? Método de desenvolvimento dos fluxos de caixa? Determinação do comportamento de carteiras de longa liquidação? Sinistros judiciais? Descontado ou não? Mudança de critério de utilização do fluxo de não descontado para descontado permitido. Mudança de critério de fluxo de descontado para não descontado não permitido. Utilização de desconto seletivo Suficiências não podem compensar deficiências Slide 11

12 Análise de sensibilidade Qual o processo para identificar premissas a serem trabalhadas? Método referencial ou alternativo ( embedded value ) para avaliar a sensibilidade. Precisa abranger toda a carteira? Existem não-linearidades significativas? Sensibilidades e garantias embutidas nos contratos de acumulação? Qual o critério de agregação (classe, segmento, produto)? Apresentação do impacto quantitativo da análise de sensibilidade. Sensibilidade antes e após mitigação dos riscos de resseguro. Slide 12

13 A Fase II do projeto de contrato de seguros do IASB Margem de Lucro Prêmio + + Margem de risco e serviço Current Exit Value Valor presente dos fluxos de caixa futuros Slide 13

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