A UTILIZAÇÃO DA PRONÚNCIA ESCRITA NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
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- Ana Godoi Pedroso
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1 A UTILIZAÇÃO DA PRONÚNCIA ESCRITA NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA *Ananda Cristina de Morais¹ (IC); Márcia Arantes do Vale². 1. Acadêmica - UEG Campus Morrinhos, ananda1929@hotmail.com; 2. Professor Orientador UEG Campus Morrinhos. Rua 14 n. 625 Jardim América Morrinhos-GO CEP Telefax: (64) Resumo: Cientes da falha educacional existente em nosso país, buscamos desde o início deste projeto promover um novo método de ensino em nossa esfera pedagógica, possibilitando ao alunado novas formas eficazes e didáticas de se aprender uma segunda língua de modo a atingir todas e quaisquer classes sociopolíticas e educacionais. Baseando-nos em Almeida Filho (1993) podemos afirmar que o foco no ensino de Língua Estrangeira é dado com ênfase à gramática, inibindo, desta maneira, as possibilidades de criação e utilização da forma falada. Dessa forma, Insere-se no âmbito escolar uma língua estrangeira como forma de qualificação extra ao alunado. Porém, o estudante brasileiro, ao deparar-se com o ensino obrigatório de uma segunda língua, inibe-se quase que por imediato por préjulgar sua competência nesta como falha. O ensino comum de Língua Inglesa (L.I.) nacional atual restringe-se ao ensino da língua escrita. Por este motivo, a inserção da pronúncia escrita no ensino de L.I. representa, portanto, um avanço rumo à aprendizagem real e tangível. Palavras-chave: Ensino. Língua Inglesa. Pronúncia escrita. Educação. Introdução Inegavelmente, a língua faz parte do cotidiano de todo e qualquer ser social, podendo esta ser falada, escrita, ou mesmo gestualizada. Assim, podemos perceber a importância que a mesma exerce sobre as relações humanas, ocupando papel fundamental no que se refere à comunicação. Ao compararmos diferentes grupos sociais, podemos notar as inúmeras diferenças que os caracterizam e este é um fator relevante a todo e qualquer idioma. Dentro de uma mesma área nacional são formados grupos distintos de acordo com suas respectivas opções culturais, econômicas, políticas, sociais, religiosas, geográficas e inúmeras outras, originando assim a singularidade de cada um. Quando o ensino de uma língua é imposto aos alunos de forma tradicional, os mesmo tendem a repudiá-lo, achando-se incapazes de aprender qualquer conteúdo
2 dessa forma. Principalmente no que se refere à aprendizagem de uma língua estrangeira, há um autobloqueio por parte do aprendiz. Se pressionado ou corrigido em excesso, este se sentirá incompetente, inibindo-se, não participará mais de qualquer atividade oral. Ao pronunciar fonemas de outra língua, os alunos tendencialmente irão pronunciá-los de acordo com um fonema parecido da língua nativa, em um processo muitas vezes inconsciente. Porém, isto faz com que a pronunciação falhe, uma vez que cada idioma possui diferentes estruturas gramaticais, estruturais e fonéticas. Dessa forma, faz-se necessária a inserção da metodologia de pronúncia escrita, uma vez que esta propõe a participação ativa e autoconfiante do falante. Material e Métodos Para que o projeto fosse de fato executado, necessitamos desde o início de muito material de pesquisa, com destaque a um método específico, chamado Iupi- Inglês Criativo. Não obstante, mensalmente foram elaborados vários cartazes, fichas, questionários e textos e músicas com a pronúncia fonética transcrita. A primeira etapa deste trabalho consistiu na reunião de afirmações e proposições fundamentadas em fatos científicos capazes de comprovar a eficácia do método de pronúncia escrita no ensino de língua inglesa. Posteriormente aplicamos questionários indagando os alunos sobre o assunto, e após realiza-lo, fizemos pequenas gravações dos mesmos dizendo frases curtas capazes de retratar suas respectivas pronúncias. Na segunda etapa, elaboramos diversos cartazes, textos curtos e músicas com pronúncia escrita, a fim de estabelecer autoconfiança, coletividade, melhora na aprendizagem e pronunciação. A etapa seguinte consiste na gravação dos mesmos alunos falando as mesmas frases do início do projeto e mais algumas de grau difícil, a fim de explicitar aos leitores o êxito de nossa pesquisa. Resultados e Discussão Apesar de pouco utilizada, a metodologia em questão fora bem aceita pelo alunado e ocasionou grandes mudanças no que se refere à aprendizagem de língua inglesa.
3 Além de possuírem maior destreza nas aulas práticas, atualmente sentem-se realmente motivados e capazes de falar outro idioma. De modo geral obtivemos resultados satisfatórios até o atual momento, uma vez que o alunado demonstrou grande interesse nesta forma de ensino e conseguiu através de diversas atividades desenvolver significativamente competências de fala, leitura, escrita e coletividade. Fizemos algumas tabelas comparativas entre a situação inicial e a atual dos alunos da escola-campo (Coronel Pedro Nunes), retratadas abaixo.
4 Pesquisa final 5% Confiantes na própria fala 10% 90% 85% 85% Confiantes na própria escrita Confiantes no método tradicional de ensino Confiantes no método proposto Desinteressados pela língua inglesa Considerações Finais Com base em toda a experiência e resultados adquiridos após meses de trabalho, pudemos perceber a intensa necessidade de inserção de novas perspectivas de ensino de línguas na rede pública. Nossa função perante o projeto pró-licenciatura e à nossa profissão docente se dá na abertura de caminhos que busquem exaltar a autoconfiança e a participação do alunado. Dessa forma, podemos contribuir substancialmente para a evolução no âmbito escolar. Agradecimentos Inegavelmente a Universidade Estadual de Goiás fornece, através de incentivos como esta bolsa, os subsídios necessários para a execução de um trabalho palpável. Por este motivo, agradeço imensamente à minha universidade por cada contribuição para minha formação moral e profissional. Agradeço também ao meu curso por me proporcionar conquistas tão incríveis na relação didáticopedagógica frente à educação. Aprecio e reconheço verdadeiramente o fundamental apoio de meu coordenador de curso, Thyago Madeira França, que sempre manteve portas abertas a toda e qualquer necessidade dos corpos docente e discente, sendo, portanto, merecedor de todo o reconhecimento.
5 Referências ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, A abordagem orientadora da Ação do Professor. In: Almeida Filho, J.C. (org) Parâmetros Atuais para o Ensino de Português Língua Estrangeira. Campinas: Pontes, 1997 CLARK, H.H. O Uso da Linguagem. Tradução de Nelson de Oliveira Azevedo e Pedro Garcez. Cadernos de Tradução, Instituto de letras, porto Alegre, v.9, p.49-71, jan-mar, GEBHARDT, R.C. & RODRIGUES, D. Writing : Processes and Intentions. Lexington, Mass: Health, SIQUEIRA, FERNANDO ANTÔNIO DE MORAIS. Iupi Total. 3 ed. Goiânia: Edição do autor, Inglês Explícito. 2 ed. Goiânia: Edição do autor, 2015.
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