ACEF/1213/15792 Relatório final da CAE

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1 ACEF/1213/15792 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto Superior De Economia E Gestão A.3. Ciclo de estudos: Gestão de Sistemas de Informação A.4. Grau: Mestre A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Gestão A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 345 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 489 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 4 Semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 25 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Os candidatos titulares de um grau de ensino superior nacional ou internacional em Gestão, Engenharia e Ciências Sociais. De acordo com a alínea d) do artigo 17 º do Decreto-Lei 74/2006, atualizado pelo Decreto-Lei 107/2008, outros candidatos poderão ser considerados pela comissão de seleção, com base nos seus currícula. A Designação É adequada pág. 1 de 12

2 A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. A designação reflete o conteúdo e a finalidade do curso. A Estrutura curricular e plano de estudos Satisfaz as condições legais A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. O plano de estudos é composto por 120 unidades ECTS, incluindo 78 ECTS para disciplinas (sendo 30 opcionais) e 42 ECTS para dissertação. A Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos Foi indicado e tem o perfil adequado A Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Os membros do corpo docente responsáveis pela coordenação do curso à data da apresentação do relatório tinham perfil adequado (dois tinham doutoramento e os outros eram profissionais muito experientes na área, em Portugal). Quando a visita ocorreu, a equipa de coordenação tinha mudado. Todos os membros do corpo docente responsáveis pela coordenação do curso tinham doutoramento, e apresentavam também perfil adequado. Pergunta A.12 A Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. Não aplicável A São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no período de estágio e/ou formação em serviço. Não aplicável A Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação em serviço dos estudantes. Não aplicável A São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores). Não aplicável A Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. São possíveis estágios, mas não estão organizados numa base regular. A Pontos Fortes. Não aplicável. A Recomendações de melhoria. A maioria dos alunos já está empregada. Seria aconselhável a existência de estágios obrigatórios para os alunos que não têm experiência de trabalho numa empresa e um programa regular de estágios. 1. Objectivos gerais do ciclo de estudos 1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos definidos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os objectivos do curso estão definidos tanto em termos de conhecimento como de capacidades técnicas e competências. Os objetivos estão disponíveis publicamente por vários meios (site na Internet, brochuras). pág. 2 de 12

3 1.5. Pontos Fortes. O curso oferece um programa equilibrado, que combina gestão e aspectos técnicos e, portanto, adequado a uma ampla gama de interesses e preparação dos alunos. A existência de dois programas de estudo (Mestrado e Pós-graduação) fornece aos alunos flexibilidade adicional Recomendações de melhoria. Dada a grande diferença de preparação dos alunos, seria de considerar no curso dois percursos, com algumas diferenças: um para alunos oriundos de Gestão, com poucas bases tecnológicas, e outro para os alunos provenientes das Tecnologias, com pouca experiência em Gestão. Os dois caminhos poderiam ser organizados com unidades curriculares complementares. 2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade 2.1. Organização Interna Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclo de estudos Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Há a Comissão Científica e Pedagógica, onde os alunos estão representados (Secções e do relatório de auto-avaliação) Pontos Fortes. Os responsáveis pela coordenação do curso são dedicados e entusiásticos. Fácil acesso ao corpo docente por parte dos alunos, com bons contactos Recomendações de melhoria. Uma vez que uma parte significativa do corpo docente é convidada (em particular, não tem gabinete permanente no ISEG), seria aconselhável reforçar a coordenação do programa de estudos para conduzir em permanência uma reflexão prospectiva sobre a estratégia a seguir Garantia da Qualidade Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos de garantia da qualidade Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para o desempenho das suaus funções Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados e utilizados na definição de acções de melhoria O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado. pág. 3 de 12

4 Não Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Há a Comissão Científica e Pedagógica, que utilizam várias ferramentas para avaliar o curso e fornecer "feedback" para a sua melhoria. Há um questionário de avaliação para cada unidade curricular Pontos Fortes. Existe um Provedor Aluno para defender os interesses dos alunos e melhorar a qualidade do ambiente académico Recomendações de melhoria. Considerar a influência do «mundo exterior» no processo de qualidade. A secção do relatório de auto-avaliação menciona a oportunidade de criar um quadro de consulta composto por professores, ex-alunos, empresas e outras instituições. A CAE apoia esta iniciativa. 3. Recursos materiais e parcerias 3.1. Recursos materiais O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A visita às instalações Pontos Fortes. Instalações modernas, bem organizadas, e biblioteca bem equipada, que evolui no sentido de uma biblioteca digital Recomendações de melhoria. Não aplicável Parcerias O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua instituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente, incluindo o tecido empresarial e o sector público Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. As relações com as empresas industriais não estão tão desenvolvidas como deveriam, embora existam parcerias individuais. Isto é indicado no relatório de auto-avaliação (Secção 8.3.2) e confirmado pelas entrevistas do corpo docente e representantes de empresas Pontos Fortes. Acordo com algumas empresas para a criação de estágios. Tentativa recente para estabelecer relações mais fortes com as empresas. pág. 4 de 12

5 Recomendações de melhoria. Estabelecer uma estrutura para a parceria organizada com empresas. Idealmente, poderia assumir a forma de uma rede que fornecesse apoio sistemático a todos os tipos de relações: estágios, seminários, palestras e estudos de casos apresentados pela indústria. Fortalecer as relações com parceiros académicos internacionais. 4. Pessoal docente e não docente 4.1. Pessoal Docente O corpo docente cumpre os requisitos legais Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica e experiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, investigação e administrativas O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclo de estudos É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, quer internacionais Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Relatório de auto-avaliação (Secção 4) e fichas curriculares Pontos Fortes. Vários membros do pessoal académico têm experiência dupla, académica e profissional. O corpo docente apresenta bom nível de publicação Recomendações de melhoria. Dadas as necessidades do Mestrado, incluindo ensino, gestão e funções relacionadas com relações externas, o corpo docente é muito reduzido, tendo em conta que vários dos seus membros estão apenas a tempo parcial no ISEG e que cerca de metade dos professores são convidados. Seria aconselhável aumentar o número de professores que atuam neste ciclo de estudos Pessoal Não Docente O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à leccionação do ciclo de estudos O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos. pág. 5 de 12

6 O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou de formação contínua Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Relatório de auto-avaliação (Secção 4.2) e entrevistas Pontos Fortes. O pessoal não-docente parece ser qualificado, competente e motivado. Os seus membros relacionam-se bem com os alunos e têm contatos com outras instituições. O uso das TI para tarefas administrativas está bem desenvolvido Recomendações de melhoria. Não aplicável. 5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem 5.1. Caracterização dos estudantes Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situação profissional dos pais) Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dos últimos 3 anos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Relatório de auto-avaliação, entrevistas com alunos e ex-alunos Pontos Fortes. Os alunos vêm com preparações diferentes, o que favorece trocas e contribui para a qualidade do ambiente. No geral, estão fortemente motivados e satisfeitos com o curso e com a instituição. Têm um forte sentido de pertença. Apreciam o equilíbrio entre os aspectos das Tecnologias e da Gestão e o bom relacionamento com o pessoal, tanto docente como não docente Recomendações de melhoria. Fazer uma melhor promoção do curso, possivelmente usando a rede de ex-alunos. Procurar obter apoio das empresas para aumentar o número de bolsas de estudo. Tentar convencer as empresas a permitirem que mais funcionários se inscrevam no curso em regime pós-laboral Ambiente de Ensino/Aprendizagem São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processo de ensino/aprendizagem. pág. 6 de 12

7 A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Relatório de auto-avaliação (Secção 5.2), entrevistas com alunos e ex-alunos Pontos Fortes. Há um forte sentimento de pertença e de comunidade entre os alunos, conforme relatado pelos alunos e ex-alunos durante as entrevistas Recomendações de melhoria. Desenvolver contactos internacionais através do programa Erasmus, tanto para os alunos que entram como para os que saem. 6. Processos 6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do grau de cumprimento A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e de métodos de trabalho O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os objetivos de aprendizagem estão especificados para cada unidade curricular. A Comissão Científica e Pedagógica é responsável por analisar os currículos. A estrutura ECTS do curso (120 ECTS em 2 anos) está em conformidade com os princípios de Bolonha. A integração dos alunos em actividades de investigação científica está assegurada na atribuições de trabalhos nas unidades curriculares, através de seminários de investigação e trabalho de dissertação Pontos Fortes. O conjunto de unidades curriculares cobre equilibradamente os aspectos técnicos e os tópicos orientados para o negócio, um ponto original do currículo. As disciplinas opcionais (que são redefinidas todos os anos) oferecem uma boa visão geral de temas emergentes e prática atual Recomendações de melhoria. Reexaminar o conteúdo das disciplinas de Tecnologia para as manter atualizadas com as práticas e ferramentas atuais. Especificamente, os alunos devem adquirir experiência em ambientes modernos de programação e em outras linguagens Organização das Unidades Curriculares São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que os estudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular. pág. 7 de 12

8 Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seus conteúdos Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. As unidades curriculares demonstram coerência entre o conteúdo e os objectivos. Existe um procedimento para rever e atualizar, todos os anos, o currículo, tendo em conta as avaliações (ponto do relatório de auto-avaliação) Pontos Fortes. Equilíbrio entre teoria e aplicações práticas Recomendações de melhoria. Definir melhor os resultados de aprendizagem das unidades curriculares em termos de capacidades e competências e não apenas compreensão e conhecimento, como é feito em várias unidades curriculares Metodologias de Ensino/Aprendizagem As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagem das unidades curriculares A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade curricular As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Entrevistas com alunos e ex-alunos Pontos Fortes. É incentivada a participação dos alunos em atividades científicas. Os alunos, em geral, expressam grande satisfação em relação às disciplinas Recomendações de melhoria. Se possível, assegurar que carga dos alunos seja igualmente distribuída ao longo do ano lectivo. 7. Resultados 7.1. Resultados Académicos O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acções de melhoria no mesmo Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados. pág. 8 de 12

9 Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Os resultados do trabalho dos alunos são monitorados pelo coordenador do Mestrado. Tal como foi confirmado nas entrevistas com os alunos, não há dificuldades de emprego para os graduados do curso Pontos Fortes. Bom nível de emprego entre os graduados Recomendações de melhoria. Ao que parece, alguns alunos que não têm formação tecnológica de base apresentam dificuldades com as disciplinas de tecnologias. Isto poderia ser compensado com um programa específico para esses alunos, sob a forma de unidades curriculares opcionais, possivelmente, concentradas num curto período de tempo no início do ano Resultados da actividade científica, tecnológica e artística Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos onde os docentes desenvolvam a sua actividade Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto no desenvolvimento económico As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usados para a sua melhoria Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O corpo docente tem um bom histórico de publicações. Alguns dos projetos de investigação realizados pelos alunos são realizados em parceria com outras instituições, o que permite que os resultados sejam reutilizados. Os projetos devem ser aprovados pela Comissão Científica, que é uma garantia de qualidade e relevância para os objectivos do curso Pontos Fortes. Não aplicável Recomendações de melhoria. Não aplicável Outros Resultados No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a acção cultural, desportiva e artística O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado são realistas. pág. 9 de 12

10 Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. Relatório de auto-avaliação e entrevistas com alunos e ex-alunos Pontos Fortes. Boa apresentação do Mestrado para os potenciais alunos nos materiais promocionais do ISEG Recomendações de melhoria. Aumentar a participação em programas internacionais, em particular Erasmus e Erasmus Mundus. Facilitar aos alunos um semestre no estrangeiro. 8. Observações 8.1. Observações: A CAE identificou uma série de pontos fortes no programa de estudos, listados abaixo. Devem ser desenvolvidos e preservados e devem fornecer uma base para as recomendações de melhoria que são apresentadas na Seção 10. * Boa reputação do ISEG no mercado empresarial. * Boa apresentação do Mestrado para os potenciais alunos nos materiais promocionais do ISEG. * Boa colocação do Mestrado como um curso que explora a relação entre Gestão e TI. * A dualidade mestrado/pós- graduação, que proporciona maior flexibilidade para os alunos. * Coordenador de equipa motivado e empenhado. * Bom grupo de funcionários não docentes, em várias atividades, qualificados, competentes e motivados. Seguem cursos para melhorar as suas competências, relacionam-se bem com os alunos, desenvolveram o uso das TI através da plataforma da intranet Aquila. * Diplomados muito entusiasmados com o programa de estudos. Valorizam-no pelo bom equilíbrio entre as TI e as competências de gestão, que os deixa atuar como ponte entre os dois campos, e por aceitar alunos com uma ampla gama de conhecimentos e experiências. * Bom sentimento de pertença dos alunos do Mestrado. * Boa capacidade para atrair estudantes do sexo feminino (o que não é fácil quando a tecnologia está envolvida). * Tentativa (recente) para estabelecer ligações com algumas grandes empresas que manifestam interesse na relação entre a Gestão e as TI. * Boas instalações, suficientes salas de aula e laboratórios, biblioteca agradável que cumpre a sua função principal Observações (PDF, máx. 100kB): <sem resposta> 9. Comentários às propostas de acções de melhoria 9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos: A CAE apoia fortemente a proposta de estabelecer parcerias com empresas e administração pública Alterações à estrutura curricular: Não aplicável (não são propostas alterações) Alterações ao plano de estudos: Não aplicável (não são propostas alterações). Pode ser útil atualizar o conteúdo das disciplinas técnicas para acompanhar a evolução do estado da pág. 10 de 12

11 arte, especialmente em aspectos como ambientes de desenvolvimento, e o uso dessas ferramentas no trabalho prático. O recurso à linguagem Basic afigura-se obsoleto Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade: As alterações propostas parecem ser adequadas. Seria útil consultar a comunidade empresarial e a rede de ex-alunos sobre as medidas aconselháveis para melhorar o processo de garantia de qualidade Recursos materiais e parcerias: Este aspecto deve ser mais desenvolvido (ver recomendações na secção 10) 9.6. Pessoal docente e não docente: Deve ser posta em prática a proposta de aumentar o número de doutores do corpo docente. Além disso, seria aconselhável aumentar o corpo docente, envolvendo mais docentes Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: A CAE apoia as medidas para melhorar a taxa real de conclusão do trabalho final. Em particular, aprova a ideia de implementar o trabalho final na forma de um projeto (especialmente no que respeita às empresas) Processos: A CAE concorda com a proposta de dedicar mais recursos à organização de estágios (isto é, em relação ao item anterior 9.7) Resultados: Esta proposta está em sintonia com uma das recomendações da CAE (ver secção 10): fortalecimento e formalização das relações com o mundo empresarial. A CAE considera isto muito importante. 10. Conclusões Recomendação final. O ciclo de estudos deve ser acreditado Fundamentação da recomendação: A recomendação final é justificada pelos resultados da avaliação e, especialmente, pelos pontos fortes apresentados na secção 8 (Observações). A CAE faz ainda algumas recomendações (ver abaixo), com base na análise do relatório de auto-avaliação e nos resultados das visitas e entrevistas. Estas recomendações são justificadas pela preocupação de melhorar a qualidade geral e atractividade do ciclo de estudos, capitalizando nos pontos fortes e propondo soluções para os aspectos que necessitam de melhoria. Alguns dos pontos mencionados são abordados pelo ISEG nas propostas de melhoria, que são apoiadas pela CAE, como indicado nas seções 9.1 a 9.9 deste relatório. Estratégia e mercado-alvo : - Esclarecer o mercado a abordar, tanto em termos de audiência como de alcance geográfico. Será o mercado deste ciclo de estudos apenas o dos alunos de licenciatura da instituição e dos recém-licenciados que vivem em Lisboa e podem vir ao ISEG às sextas-feiras e sábados? Pretender-se-á abordar um mercado maior? Antecipam-se movimentos agressivos da concorrência? - Tornar clara a imagem de marca do curso em conformidade com essa clarificação do mercado. Fortalecer os factores que fazem a diferença relativamente à concorrência. - Reforçar a preocupação com a gestão da qualidade. As críticas muito pertinentes feitas na análise SWOT do relatório, que parecem ter passado despercebidas aos níveis superiores da cadeia de qualidade do ISEG, devem ser tidas em conta. Relacionamentos: - Reforçar as relações com o mundo empresarial, para além das de carácter pessoal que, louvavelmente, estão já a ser exploradas com algumas empresas, no sentido de constituir uma forte pág. 11 de 12

12 iniciativa em rede. - Estabelecer com essas entidades um programa bem gerido de estágios regulares. Docentes : - O corpo docente parece muito reduzido, especialmente se se considerar que grande parte dos seus membros são professores convidados. Plano de estudos : - No plano de estudos, promover o uso de ferramentas actuais que adicionem competência e valor de mercado aos alunos. No imediato, considerar a substituição do Visual Basic for Applications, linguagem de programação desactualizada, por linguagens e ambientes de programação mais poderosos e actuais. - A relevância actual das questões relacionadas com a governança das TI e as estruturas correspondentes (ITIL, COBIT, ISO 38500) sugere que esses temas sejam explorados mais profundamente no plano de estudos. - Alguns graduados sugerem que possa haver unidades curriculares opcionais (inclusive em questões de tecnologia) que se dirijam aos diferentes "backgrounds" dos alunos. Considerar dois percursos, um pouco diferentes, no curso: um para estudantes provenientes de Gestão, com poucas bases tecnológicas, e outro para estudantes provenientes de Informática, com pouca experiência em Gestão. Isto poderia ser conseguido com unidades curriculares complementares, ao longo de um curto espaço de tempo, possivelmente no início do ano. - Tirar partido da dedicação dos ex-alunos, reforçando a sua ligação à escola e oferecendo cursos de curta duração organizados em torno de temas actuais (por exemplo, a Computação na Nuvem, Big Data). - Ajustar o programa, se necessário, a fim de facilitar aos alunos um semestre no estrangeiro, dentro do Erasmus. - Garantir que os alunos defendem a dissertação/projecto/relatório antes do final do segundo ano (alguns alunos declararam ter terminado o curso em Novembro, Dezembro, ou mesmo em Abril de um terceiro ano. - Considerar reformular os resultados de aprendizagem do programa em termos de competências adquiridas, procurando ser mais específico. - Analisar os resultados de aprendizagem de cada unidade curricular, uma vez mais destacando as competências que os alunos irão adquirir e não apenas os conhecimentos meramente cognitivos. Se possível, normalizar o estilo dos resultados de aprendizagem e a descrição do curso (por exemplo, alguns usam listas de pontos para o programa, outros listas numeradas, outros simplesmente texto). Não esquecer que a imagem que os futuros alunos adquirem sobre curso se gera a partir daqui. - Evitar a armadilha dos PALOPs. O relatório de auto-avaliação menciona que a expansão para os PALOP é uma oportunidade. Talvez fosse preferível considerar com confiança a procura de novos mercados internacionais. A CAE agradece o bom acolhimento dado em sede de pronúncia ao seu relatório preliminar. pág. 12 de 12