" Orientações para o planeamento do treino do Futsal"

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1 " Orientações para o planeamento do treino do Futsal"

2 ONDE QUERO CHEGAR? FUTSAL OBJECTIVO PRINCIPAL TÉCNICO Base Formação integral do jogador Educador Recreativo Lazer e saúde Coordenador Competitivo Rendimento e resultados Treinador

3 FACTORES QUE INCIDEM NO RENDIMENTO De um bom jogador a um bom competidor DIMENSÃO JOGO 1. COGNITIVOS 2. MOTORES 3. CONDICIONAIS 4. ANTROPOMÉTRICA S 5. PSICOLÓGICOS 6. CARACTERÍSTICAS GRUPO DIMENSÃO ALTA COMPETIÇÃO 1. COGNITIVOS 2. PSICOLÓGICOS 3. DO GRUPO 4. AMBIENTE

4 FUTSAL TIPO DE DESPORTO ANÁLISE DO JOGO HABILIDADES MOTORAS DO JOGO TREINO

5 TIPO DE DESPORTO PRACTICA DEL FUTBOL SALA

6 Futsal: especialidade desportiva mista (aeróbica-anaeróbica) baseada em esforços interválicos de diferente intensidade, intercalados com pausas de recuperação activas e incompletas. Evolução para um elevado ritmo de jogo, numerosas mudanças.

7 Elevadas exigências ocasionadas pela sua natureza intermitente onde se misturam esforços de alta e máxima intensidade provocados por acções explosivas (desmarcações, fintas, lançamentos, saltos, mudanças de direcção) com esforços de média e baixa intensidade originados, principalmente, por situações de interrupção no jogo. A confecção de um modelo de treino específico para os desportos de equipa requer a análise das exigências físicas, fisiológicas e energéticas impostas pela competição. Só a partir do seu conhecimento se poderão estabelecer programas eficazes dirigidos para as capacidades condicionais específicas, propondo um processo de treino rigoroso, científico e adaptado às necessidades própias do desporto

8 Tipo de esforços os (José Barbero,2002)

9 Número de esforços os Por cada minuto que o jogador de futsal permanece no terreno de jogo durante a competição, realiza: 1.17 esforços de intensidade máxima (<7 m/s) esforços de alta intensidade (entre 5 7 m/s) 1.64 esforços de intensidade média (entre 3 5 m/s) 4.31 esforços de baixa intensidade (>3 m/s) (José Barbero,2002)

10 Distância dos esforços os 35 Distância dos esforços por categorias 30 Distância (metros) Match 1 Match 2 Match 3 Futsal Maximal Intensity 23,45 25,01 23,72 24,06 High Intensity 11,79 11,51 13,14 12,15 Medium Intensity 5,23 5,43 5,8 5,49 Low Intensity 11,6 11,26 13,72 12,19 (José Barbero,2002)

11 Duração dos esforços os Duração dos esforços por categorias Tempo (segundos) Match 1 Match 2 Match 3 Futsal Maximal Intensity 4,25 5,37 4,34 4,65 High Intensity 2,67 3,12 2,96 2,92 Medium Intensity 1,4 1,73 1,57 1,57 Low Intensity 10,24 11,37 12,43 11,35 (José Barbero,2002)

12 Perfil de Esforços os em Futsal 1.17 Esf / min Cada: s Duración: 5 a 10 s MÁXIMA INTENSIDADE Distancia: 24 a 50 m 1.46 Esf / min Cada: s Duración: 3 a 7.5 s Distancia: 12 a 30 m FUTSAL: ESFORÇOS E COMPETIÇÃO INTENSIDADE ALTA INTENSIDADE MÉDIA 4.31 Esf / min BAIXA INTENSIDADE Cada: Duración: 2 a 6 s Distancia: 12 a 67 m 07/06/ s Francisco Batista 1.64 Esf / min Cada: s Duración: 1.5 a 6 s Distancia: 6 a16 m (José Barbero,2002)

13 O jogador de futsal realiza cada minuto 1.17 esforços de intensidade máxima que duram entre 5 (média) e 10 segundos (como máximo) com distâncias percorridas em cada esforço que oscilam entre 24 m de média e 50 m como máximo. Efectua 1.46 esforços de alta intensidade por minuto, cobrindo distâncias entre 12 e 30 metros e com uma duração média e máxima entre 3 e 7 segundos. Neste desporto executam-se em cada minuto 1.64 esforços de intensidade média, percorrendo distâncias médias cerca dos 6 metros e podendo sobrepassar os 20 m em algumas ocasiões. A duração média destes esforços é próxima dos 2 s, podendo alcançar os 6 s em determinados lances. Por cada minuto que o jogador permanece em campo, realiza 4.31 esforços de baixa intensidade que têm uma duração média de 11.3 s e nos quais se percorre em média 12 m.

14 Obtêm-se valores de 1:2.4 para a relação entre esforços máximos e de intensidade alta com os moderados (intensidade média) ou de recuperação (intensidade baixa). Importante solicitação do metabolismo anaeróbico nesta especialidade desportiva Descida notável (10%) do número de esforços de máxima e alta intensidade realizados durante os segundos periodos. Diminuição do rendimento associado à aparição da fadiga devido às suas características, alternância aleatória de esforços de diferentes intensidades e duração com recuperações curtas e incompletas.

15 Estes esforços consomem as reservas de fosfato de alta energía (ATP-PCr) e podem conduzir à acumulação de ácido láctico nos músculos e sangue. A capacidade do jogador para continuar a realizar esforços máximos de alta intensidade, dependerá da capacidade de resíntese de PCr e da eliminação dos subprodutos metabólicos,, tais como fosfatos inorgânicos e iões hidrógénio (Wadley y Le Rossignol, 1998).

16 CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DO FUTSAL D, Maclaren, T. Reilly e col. (Liverpool, Inglaterra) realizaram um estudo científico que procurava avaliar o stress fisiológico de um jogo de alto nível em futsal, em função de valores de concentrações das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, lactato, etc...) e variações da frequência cardíaca. Os valores encontrados após a competição foram 40 a 103 % mais elevados, que as avaliações realizadas antes do jogo, nas concentrações de adrenalina e noradrenalina respectivamente, o que implica um elevado stress físico e psicológico na competição.

17 A média de frequência cardíaca em jogo foi de 172 bpm, correspondendo a um VO2 de 3,95 l/min., e a uma intensidade de trabalho de 82% VO2 máximo (79, 4 Kj/min. de energia despendida). As variações após o jogo de valores de lactato (4-7,3 Mm), indicam que o futsal exige uma significativa contribuição do sistema energético glicolítico (utilização da glucólise), ou seja do sistema anaeróbico láctico. Inclusive estes valores são mais altos do que aqueles que são encontrados em jogadores de futebol de 11 ( Carlic et al. 1986, para jogadores italianos semi-profissionais).

18 Como afirmámos a análise da energia dispendida no futsal, indica-nos que os jogadores de futsal, trabalham em competição, a uma intensidade aproximada de 82% do VO2 máximo. Esta relativa elevada intensidade de exercício, exige uma alta participação do metabolismo anaeróbico, com uma elevação significativa da concentração de lactato no organismo do atleta, excedendo na maior parte dos casos os 4 Mm (limiar anaeróbico teórico).

19 Valores Médios para Frequência Cardíaca, VO2 relativo e % de VO2 máximo durante 3 jogos HR (bpm) VO2 %VO2 máx. 1ªP 2ªP 1ªP 2ªP 1ªP 2ªP Final 1 174(+- 10) 171(+- 11) Final 2 172(+- 8) 172(+- 8) Recreação 171(+-17) 172(+-20) ( ) ( ) Tabela D.Maclaren, K. Davids and T. Reilly

20 Análise das necessidades fisiológicas Futsal Energia Dispendida 79,4 Kj/min. Média de Frequência Cardíaca 172 ( ) VO2 máximo (%) 82 % (80-85%) Concentração de Lactatos 5-7,3 mmol/lt.

21 ENERGIA DISPENDIDA EM COMPETIÇÃO Ø Futsal - Campeonato do Mundo 96 - Tempo de Jogo entre 61' e 83' 40' - 61' - 83' kj/jogo 4880 kj/jogo 6640 kj/jogo

22 ACÇÕES TÉCNICAS EM COMPETIÇÃO Ø Futsal - Selecção de Espanha - Tempo de Jogo entre 61' e 83' (5 jogadores) Remates à Baliza - 50 e 71 por jogo Recuperação de Bolas - 33 e 40 por jogo

23 COMPARAÇÕES DE TIPOS DE ESFORÇOS FISIOLÓGICOS DURANTE UM JOGO E CRITÉRIOS DE ÊXITO Futsal - Estudo CELAFISCS (S.Caetano Sul), 1994 Fixo Média 4658 mts Ala Média 7180 mts Pivot Média 3543 mts Média Total 5271 mts Média de VO2 Máx. - 60,7 ml/kg/min Média de FC bpm

24 Futsal - Estudo Nicollino Junior, Fixo / Ala Trote Andar Pique Frente 1650,30 633,10 537,50 Costas 608,35 426,25 Lateral 465,65 346,54 Total 2724, ,89 537,50 Média Total ,69 mts 56 toques na bola/jogador 36 piques/jogador

25 2. Pivot Trote Andar Pique Frente 824,20 587,80 343,80 Costas 514,35 346,90 Lateral 250,30 302,10 Total 1588, ,80 343,80 Média Total ,45 mts 48 toques na bola/jogador 23 piques/jogador 3. Guarda-redes Média Total mts 29 lançamentos / jogo

26 4. Objectivos Individuais no Jogo Passe - Faixa ideal - 12 x jogador Remate - Faixa ideal - 8 x jogador 5. Objectivos Colectivos no Jogo Passe - Faixa ideal - 71% equipa - média - 63 (44) Remate - Faixa ideal - 68% equipa - média 32 (21)

27 6. Fundamentos estudados por Jogo (equipa campeã brasileira 1996) Defesas(antecipações/bolas roubadas) - média 40 Posse de bola - média - 17'40" (43,5%) Golos pró - 3,1 Passes - 63 Remates - 26 Golos Contra - 1,6

28 Futsal Estudo do CELAFISCS, 1994(f5) DISCIPLINA PARADOS ANDAR TROTE PIQUES TOTAL Futsal - 30,12 % 58,37 % 11, 51 % mts

29 Parados Andar Trote Piques Futsal

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31

32 ANÁLISE DO JOGO

33 TÁCTICA F A S E S D E F E S A P R I N C Í P I O S G E R A I S D A A C Ç Ã O D O J O G O E M F U T S A L F A S E S A T A Q U E 1 BALANÇO E TEMPORIZAÇÃO 2 RECUPERAÇÃO D E F E S A TRANSIÇÃO DEFENSIVA A T A Q U E 1 ABERTURA TRANSIÇÃO OFENSIVA 2 CONTRA- ATAQUE 3 ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA 4 DEFESA POSICIONAL OBJECTIVOS 1-. RECUPERAR POSSE 2-. EVITAR PROGRESSÃO BOLA 3-. EVITAR GOLO OBJECTIVOS 1-. CONSEGUIR GOLO 2-. POSSE BOLA 3-. PROGRESSÃO BOLA 3 ATAQUE RAPIDO 4 ATAQUE POSICIONAL

34 HABILIDADES MOTORAS JOGO

35 TREINO MODELO ANALÍTICO MODELO GLOBAL MODELO ESTRUTURADO MODELO COGNITIVO PLANIFICAÇÃO

36 PORQUÊ PARA QUÊ MODELO COGNITIVO COMO

37 PORQUÊ O futsal é um jogo de natureza táctica, portanto há que ensiná-lo desde essa perspectiva. O problema em que se coloca o indivíduo que joga, é essencialmente táctico. Há sempre algo que provoca um determinado comportamento e esse algo está relacionado com o jogo e com entender o jogo. Uma compreensão da natureza do futsal, exige que seja tratado como actividade de afrontamento racional com problemas, requerendo experiência na prática resolutiva. O futsal requer actividade mental no lugar da simples capacidade para reproduzir. Conquistar por si mesmo um certo saber dará como resultado uma maior facilidade para recordá-lo. Saber, quer dizer compreender.

38 PARA QUÊ Adaptar-se às variações que marcam as circunstâncias de cada acção. O jogador de futsal enfrenta altos níveis de incerteza. A consecução de jogadores capazes de dirigir a sua atenção sobre aquilo que resulta relevante em cada uma das acções que se dão durante o decurso do jogo. Promover um estado contínuo de reflexão e implicação. Formar indivíduos com capacidade de produzir conhecimento e não só reproduzi-lo. O jogador procure a razão porque à que fazer as coisas.

39 COMO Conseguindo que o jogador aprenda os conceitos e averigue as soluções sem dizê-las de uma forma directa, senão que os faça chegar às conclusões através de jogos e actividades práticas de treino. Preparando exercícios baseados em situações reais de jogo que permitam soluções abertas e fomentar a cooperação das aprendidas para a sua resolução. Mediante situações de aprendizagem que permitam, por um lado, identificar os estímulos que há no ambiente e os que nascem do próprio desportista. Desenvolver as formas de tomar decisões, ser capaz de programar as acções motoras que são mais compatíveis com as situações que se observaram e analisaram. Tratando de estimular os jogadores para que actuem. Provocando que os jogadores tenham que pensar constantemente. Recorrendo a formas jogadas motivantes, implicando-o em situações problema que contenham características fundamentais do jogo. Criando situações de treino, para que o jogador seja criativo.

40 TREINO MODELO ANALÍTICO MODELO GLOBAL MODELO ESTRUTURADO MODELO COGNITIVO PLANIFICAÇÃO

41 PLANIFICAÇÃO OBJECTIVOS PERIODOS RESULTADOS REALIZAÇÃO INDIVIDUAIS PREPARATÓRIO COMPETITIVO TRANSIÇÃO

42 ANALISE DOS FACTORES DO JOGO SITUAÇÕES TÁCTICAS QUE SE REPETEM SITUAÇÕES MAIS RELEVANTES NO JOGO GESTOS TÉCNICOS MAIS UTILIZADOS ESFORÇOS FISICOS EM COMPETIÇÃO

43 UNIDADE DE COMPETIÇÃO DEFESA POSICIONAL TRANSIÇÃO OFENSIVA TRANSIÇÃO DEFENSIVA ATAQUE POSICIONAL

44 TREINO TRANSIÇÃO OFENSIVA (3X2 e 2X1; 2X2+1AT; 2X1+1AT e 1 DEF) DEFENSIVA (4X3+1 em 28 x20) OFENSIVA E DEFENSIVA (1XP,1X1,2X1,2X2,3X2,3X3 e 4X3; 2X1 e 3X2 +4X4)

45 ATAQUE POSICIONAL ZONAS OFENSIVAS 1 TOQUE 2 TOQUE 1 TOQUE - TOQUES LIVRES 2 TOQUES NO MEU MEIO CAMPO NÃO DEVOLVER A QUEM ME PASSOU 3X3 SÓ A DOIS PASSES 2 TOQUES EM MEIO CAMPO DEFENSIVO, PIVOT FINALIZAÇÃO APARIÇÃO NO QUADRADO 5X4 ½ CAMPO DIAGONAL

46 DEFESA POSICIONAL ZONAS DEFENSIVAS LINHAS DEFENSIVAS ZONA EM INFERIORIDADE INDIVIDUAL MAIOR ESPAÇO, OU MENOS JOGADORES MUDANÇAS, ALA CONTRÁRIA E PRESSÃO NA BOLA

47 JOGADAS BOLA PARADA SEM OPOSIÇÃO EM JOGO ½ CAMPO, SAÍDAS CANTO ENLACE COM SITUAÇÕES DE JOGO, PASSAR DE ½ CAMPO, CONSEGUIR GOLO SEQUÊNCIAS REPETIDAS ½ CAMPO, ATÉ QUE O RIVAL FAÇA GOLO EM CONTRA-ATAQUE

48 PLANIFICAÇÃO OBJECTIVOS PERIODOS RESULTADOS REALIZAÇÃO INDIVIDUAIS PREPARATÓRIO COMPETITIVO TRANSIÇÃO

49 PREPARAÇÃO COMPETIÇÃO PARA A COMPETIÇÃO SEMANAL TREINO TÁCTICO JOGADAS BOLA PARADA TREINO TÉCNICO TREINO FISICO

50 O TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL ORIENTAÇÕES PARA O PLANEAMENTO DO TREINO E PARA O TRABALHO DIÁRIO INTEGRADO

51 PELO QUE: 1. Cada exercício de treino desde o aquecimento até ao último exercício, deve servir para a organização do jogo; 2. Os exercícios podem fraccionar o jogo, diminuindo o número de jogadores e treinando em menos espaço;

52 3. Torna-se importante a repetição sistemática dos exercícios. De qualquer das formas toda a aprendizagem implica não somente a repetição, mas também uma estruturação intencional das ocorrências repetidas. 4. Só uma repetição activa ou construtiva torna possível a aquisição de um saber ou de um saberfazer novo.

53 5. O treino para ser específico deve simular numa determinada dimensão (macro ou micro) os princípios do modelo de jogo adoptado. 6. Treinar é criar ou trazer para o treino situações táctico-técnicas e táctica-individual que o nosso jogo requisita, implicando nos jogadores todas as capacidades, através do modelo de jogo e respectivos princípios adoptados;

54 7. Os exercícios devem ser elaborados de acordo com o modelo de jogo adoptado, assim todas as componentes estão dependentes da componente táctica, surgindo como consequência e arrastamento desta. Então deveremos retirar do nosso jogo partes do mesmo (reduzir sem empobrecer). 8. Decompondo-o e articulando-o em acções também elas complexas, não no sentido de o partir, mas sim de privilegiar as relações e os hábitos;

55 9. Torna-se necessário habituar o organismo a treinar, a jogar e a recuperar de um determinado modo; 10. Torna-se necessário a criação de um padrão, um modelo de trabalho. Defende-se a utilização de uma estrutura de microciclo idêntica logo desde o início, desde o período dito preparatório, para que se possa assimilar os conteúdos e a lógica subjacente a esses conteúdos. Procura-se assim criar nos jogadores o hábito de treinar e recuperar de determinada forma ao longo da semana. O grau de desgaste semanal deve ser similar de semana para semana.

56 11. A estrutura básica do microciclo vai-se mantendo (os momentos de treino, a duração, etc ), o que leva a uma estabilização de rendimento. Assim, torna-se necessário institucionalizar um padrão de trabalho de forma a conseguir estabilização: na forma de trabalhar, nos horários, treinos, cargas, recuperações e conteúdos; 12. Os exercícios devem ser alterados mais ou menos de 3 em 3 meses, mantendo os objectivos, para que a novidade do exercício ponha outra vez as exigências na concentração;

57 13. O treino deve ter a preocupação de criar hábitos no presente. Do futuro que se deseja; 14. Treinar para evoluir deve significar repetição activa ou construtiva; 15. Os exercícios específicos de acordo com o modelo de jogo adoptado serão o meio mais eficaz para adquirir uma forte relação entre mente e hábito; 16. O importante é simular, criar, modelizar sistematicamente o futuro a que se aspira. Uma dimensão do futuro mas em escala menor para poder chegar ao futuro;

58 17. O Planeamento do treino que desejamos deve pôr ênfase na assimilação de uma forma de jogar, nos seus princípios: Organização da defesa; Do ataque; E dos princípios que são as fronteiras, ou seja, o modo como se transita de um momento para o outro. Isto só se faz com concentração; 18. Devemos distribuir no tempo a aquisição daquilo que é fundamental, ou seja, os princípios do modelo de jogo adoptado, partindo de uma hierarquização lógica, começando pela organização defensiva;

59 19. A identificação com aquilo que se quer de fundamental, deve ser feito a partir do início de uma época, ou seja, a identificação dos jogadores com aquilo que queremos que eles façam, de acordo com uma forma de jogar; 20. O hábito é um saber que se adquire na acção, agindo, fazendo; 21. Se jogamos ao sábado, o treino na quarta-feira dever ter uma forma mais intensa e específica desde o início da época;

60 22. Os primeiros dois dias de treino são treinos aquisitivos, aproveitando-se para identificar a matriz que se pretende para o jogo concreto. Prolonga-se o treino (esforços de intermitências máximas) mais do que o próprio jogo, partindo-o, fraccionando-o. São dedicados à definição da forma de jogar da nossa equipa. Treinam-se aqui os grandes princípios: Organização defensiva transição defesa/ataque e transição ataque/defesa; 23. Os pequenos princípios como por exemplo o último passe e finalização treinam-se nos outros dias.

61 24. Nas paragens do campeonato torna-se importante manter a estrutura dos microciclos antecedentes; 25. Se o treinador souber claramente como quer que a equipa jogue e quais os comportamentos que deseja dos seus jogadores, tanto no plano individual como no colectivo, o processo de treino e de jogo será mais facilmente estruturado, organizado, realizado e controlado;

62 26. Exemplos da Organização de um Microciclo Sábado Jogo Domingo Folga Segunda Recuperação activa e proprioceptiva dos jogadores Terça Pano de Fundo capacidade motora/força/jogos Reduzidos Manhã Princípios específicos de jogo ofensivo e defensivo Tarde Pressão e circulação de bola Quarta Pano de Fundo capacidade motora/resistência Treino em espaços alargados circulação de bola e pressão organizada; combinações ofensivas simples; formas jogadas com o objectivo de desenvolver os aspectos ofensivos, defensivos e equilíbrios (transições) Quinta Pano de fundo capacidade motora/velocidade acções intensas com oposição mas temporalmente curtas: combinações na vertente dos grandes princípios do jogo ofensivo e defensivo Sexta Trabalho técnico e estratégico. Trabalho sobre pequenos princípios do jogo ofensivo e defensivo. Definição de zonas de pressão, livres, cantos e lançamentos de linha lateral.

63 PLANIFICAÇÃO SEMANAL MANHÃ SEGU NDA RECUPE RATÓRI OU TECNIC O TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SABADO DOMINGO TECNICO TACTICO DEFESA FISICO FORÇA PESOS DESCANSO TARDE TACTICO OU ESQUEM AS FISICO RESISTENCIA TECNICO TACTICO ATAQUE JOGO PREP. SEMANAL VEL REACC ESTRATEGIA COMPETIÇ ÃO JOGO DESCANSO (Jose Wenancio,2004)

64 Distribuição de Volume e Intensidade na 1ªSemana do PP-99/ Percentagens SEG TER QUAR QUIN SEXT SABA DOMI Capacidades Motoras 0 0 VOLUM E INTENSIDADE

65 Distribuição da Carga Física na Época -99/00 30 Percentagens F. Resist F. Explos Cap. Aero Pot. Aero Velocidade Anaer. Láctica Capacidades Motoras Reg. /CA P.Prepar. P. Compet.

66 27. Objectivos das sessões de treino. Denominá-las-emos segundo o objectivo principal do efeito que persegue. Sessão de Aquisição ou Básica Sobressai o carácter expansivo ou quantitativo de aquisição técnica, táctica e estratégica que se implementa nos jogadores. Pode ser realizada segundo o efeito (polarizado, múltiplo e nivelação) a obter em cada sessão. São sessões de complexidade e dificuldade média na sua aplicação. Nestas sessões costumam colocar-se também exercícios de repetição coordenativa para fixação da técnica. Sessão de Afinação Caracterizada pelo trabalho de baixo volume, alta intensidade e média/alta recuperação da técnica e sobretudo da táctica. É a sessão característica que se realiza antes da competição e onde todos os aspectos físicos, técnicos, tácticos e estratégicos devem de estar devidamente treinados. Para além do trabalho próprio,devemos ter em conta, os ajustes ao adversário concreto, que se aplicarão como exercícios principais desta sessão. A previsão dos pequenos detalhes técnicos e tácticos e o treino de diferentes situações finais de jogo, são objecto de prática desta sessão prévia ao jogo. Neste tipo de sessão cabem os conteúdos de 07/06/2000 efeitos múltiplos e sobretudo Francisco os integrais. Batista

67 Sessão de Competição ou Explosiva São sessões em que a própria competição ou jogo reclamam as máxima e necessária técnica, táctica e estratégia do jogo. É lógico pensar-se que o fim mais reclamado desta sessão é a de orientação total e integral de todas as capacidades para o rendimento máximo em jogo. Sessão Regenerativa Correspondente à sessão imediatamente depois de um jogo (recuperação activa), caracterizada por um baixo volume e intensidade condicional e mental. Realizam-se estiramentos e possíveis trabalhos individuais de execução de situações mais ou menos fechadas, sobretudo de carácter coordenativo ou técnica de efeito polarizado. Sessão de Recuperação Imediata posterior ao jogo. È substituitiva da sessão Regenerativa e quase nunca em conjunto com a anterior. Define-se com um volume e intensidade nula e descanso físico completo. A nível psicológico não se forçará os jogadores, não se reclamando altos níveis de concentração e atenção, realizando actividades de natureza alternativa e escassa competição.

68 RECOMENDAÇÕES METODÓLOGICAS PARA O TREINO FRAGMENTAR ACÇÕES TÁCTICAS, SE TÊM TRANSFERÊNCIA AO JOGO REAL VARIAÇÃO E REDUÇÃO DOS ESPAÇOS ONDE SE TRABALHA. APERFEIÇOAR AS APRENDIZAGENS EM SITUAÇÕES DE MUDANÇA DO JOGO RESPEITAR E APERFEIÇOAR AS APRENDIZAGENS TECNICO-TACTICOS COMO UM TODO PROCURAR EXERCÍCIOS ONDE OS JOGADORES ESTEJAM TOMANDO CONTINUAMENTE DECISÕES NÃO DAR A INFORMAÇÃO PARA QUE A DESCUBRA O JOGADOR QUANDO SE DOMINA UM EXERCICIO HÁ QUE PROCURAR MAIOR DIFICULDADE PROCURAR SITUAÇÕES DE MAIOR DIFICULDADE ÁS QUE SE ENCONTRAM NA COMPETIÇÃO TREINO NO PRÓPIO JOGO, A JOGAR SE APRENDE JOGANDO TREINO GLOBALIZADO, ATENDENDO AO MÉTODO COGNITIVO OBRIGAR O JOGADOR A PENSAR TRABALHAR ATRAVES DOS ELEMENTOS TÁCTICOS, É UM JOGO EMINENTEMENTE TÁCTICO PREPARAR EXERCÍCIOS BASEADOS NAS SITUAÇÕES REAIS DE JOGO, QUE PERMITAM SOLUÇÕES ABERTAS MODIFICAÇÃO DO NÚMERO DE JOGADORES E DO ESPAÇO DE TRABALHO

69 O TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL OBJECTIVOS E MÉTODOS DE TREINO PRINCIPAIS PARA A MELHORIA FISIOLÓGICA DO FUTSALISTA

70 Treino para a Melhoria do VO2 máximo Objectivo: Está encaminhado para a melhoria dos sistemas de transporte de oxigénio, o central (coração) e o periférico (músculo trabalhador). Uma grande parte do programa de treino do futsalista deve dedicar-se ao desenvolvimento do VO2 máximo. No entanto, deve ter-se presente que a melhoria dos processos oxidativos diminui a possibilidade de desenvolvimento da potência anaeróbica láctica (Ohkuwa, 1984; citado por Bosco, 1994). A melhoria do VO2 máximo deve ser facilitadora da repetição de esforços curtos de intensidade muito alta. Método: A corrida lenta provoca uma diminuição da capacidade dos sistemas implicados na produção de lactato. Modifica-se negativamente a potência anaeróbica que para o futsalista é muito mais importante. Portanto, este tipo de corrida só deve ser utilizada como meio de recuperação, e em determinadas ocasiões durante a temporada. Para melhorar o consumo máximo de oxigénio, e com a intenção de não reduzir a potência anaeróbica, Bosco propõe um novo método de treino, denominado Corrida com Variação da Velocidade (CCVV), que consiste em estimular a formação de lactato, até produzir uma quantidade bastante elevada, favorecendo ao mesmo tempo a sua eliminação e reutilização como carburante. O treino integral também será tremendamente útil para melhorar o consumo máximo de oxigénio dos nossos jogadores. Quando se introduzem aspectos técnico-tácticos é importante para melhorar o VO2 máximo que: O espaço de jogo seja amplo (ex: 40x20 mts para 10 jogadores), já que o jogador em trajectos longos regula melhor o esforço, tentando não ultrapassar nunca as 170 bpm (sénior); Evitar a competição entre companheiros, clarificando que o importante é manter uma frequência cardíaca o mais estável possível; Usar uma corrida contínua, proibindo o jogador que ande durante o exercício ou o jogo; Fraccionar os tempos de jogo, estabelecendo como mínimo, tempos de 8 07/06/2000 minutos. Francisco Batista

71 Treino para a Melhoria do Limiar anaeróbico Objectivo: Pode afirmar-se que se melhoramos o limiar anaeróbico dos nossos jogadores, conseguiremos que desenvolvam maior quantidade de trabalho a alta intensidade durante os jogos. Método: Os programas de treino desenhados para alcançar o limiar anaeróbico têm que produzir uma concentração de lactato a um ritmo inferior que a capacidade que os mecanismos têm para a sua metabolização (Bompa, 1990). No entanto, não se descarta que o jogador de futsal possa melhorar o seu limiar anaeróbico, trabalhando a intensidades ligeiramente acima do limiar. A inclusão no treino de 2 sessões semanais de 30 minutos de corrida a uma velocidade perto do limiar anaeróbio aumenta a velocidade de corrida (Gorostiaga, 1993) e portanto, melhora o limiar anaeróbico. Se realizamos testes para determinar a velocidade máxima aeróbica, não existirão problemas para levar à prática este tipo de treino. Também podemos procurar a melhoria do limiar anaeróbico mediante trabalho integral, sabendo que o esforço deve realizar-se a uma frequência cardíaca igual à que trabalha o jogador à velocidade máxima de corrida, ainda que isto seja difícil manter num jogo com bola, onde será muito útil o uso do cardiofrequencímetro, e na sua inexistência, a percepção subjectiva do esforço previamente avaliada e relacionada com a intensidade limiar.

72 Treino para a Melhoria da tolerância ao lactato Objectivo: Pretende-se adaptar o organismo ao efeito da acidose, aumentando a eliminação e incrementando a tolerância fisiológica e psicológica à dor e agonia do treino e competição (Bompa,1990). Trabalha-se a níveis de acidoses médias (inferiores a 12 mmol/l). Método: Temos que ser muito cautelosos com este trabalho, já que ao ultrapassar-se o limiar de dor do jogador, pode produzir-se sobretreino. No futsalista deve trabalhar-se de forma integral, quer dizer, incluído em exercícios técnico-tácticos. Para que os esforços se aproximem a 12 mmol/l, a frequência cardíaca será máxima ou submáxima. Os espaços devem ser reduzidos, o número de jogadores baixo, por exemplo: uma "roda" 4x2 num espaço de 15 x 15 mts. Cada par trabalha 2 minutos tentando roubar o maior número de vezes a bola. Temos que dispor de bolas em número suficiente para não interromper o jogo. Duração total : 4 x 2 minutos com 4 minutos de recuperação.

73 Treino para a Melhoria do sistema de fosfatos (anaeróbio aláctico) Objectivo: Pretende-se aumentar a capacidade do futsalista de ser mais rápido com menos esforço. Este treino deve melhorar a capacidade de aceleração, e portanto, as frequentes acções do jogador, de sprints de entre 5 a 30 mts, com uma frequência de 70 a 100 vezes. Método: Este treino é de grande importância na preparação do futsalista. Segundo Bompa, o número de repetições não será superior a 30, no entanto, a utilização deste sistema num jogo implica até 100 repetições, número que clarifica qual seria os 100 % da carga que pode aplicar-se a um jogador. Este treino interessa realizá-lo tanto a nível físico como a nível integral. A nível físico melhoraremos a velocidade trabalhando distâncias compreendidas entre 5 e 30 mts. introduzindo: Corrida com mudanças de direcção Sem mudança de direcção Encosta abaixo com ligeira pendente Introduzindo tempo de reacção, etc... A nível integral pode ser trabalhado incluindo acções decisivas do jogo tanto de defesa como de ataque, por exemplo: 2 x 1: passe em profundidade com desmarcação de ruptura e remate, onde trabalharemos a velocidade do atacante e do defensor. Se o objectivo é melhorar a velocidade de aceleração, as recuperações serão completas, mas se o objectivo é melhorar a resistência a esforços de alta intensidade, as recuperações serão incompletas. Sem esquecer que este trabalho deve incluir-se ao início da sessão de treino.

74 Treino para a Melhoria da força explosiva Objectivo: Melhora o desenvolvimento da força na unidade de tempo. No futebol dar-se-á a seguinte importância aos diferentes tipos de força: FORÇA DINÂMICA MÁXIMAFORÇA EXPLOSIVAFORÇA REACTIVA+ / +Carga alta Carga Média Carga Baixa+ Método: Para melhorar a força explosiva do jogador será importante utilizar métodos para o desenvolvimento da força máxima como prérequisito (esforços máximos e hipertrofia), sobretudo em prétemporada. Para além disso deve melhorar-se a coordenação intermuscular e intramuscular mediante treino pliométrico, que representa o mais utilizado e importante dos métodos de treino de força explosiva (Weineck, 1994). No trabalho pliométrico progredir-se-à do uso de pliometria simples na pré-temporada, passando por pliometria média para terminar com pliometria intensa. Também será interessante o trabalho de força desenvolvido com pesos, já que será necessário um desenvolvimento específico da força daqueles músculos ou grupos musculares que especialmente vão ser solicitados no jogo (Alvarez del Villar, 1987). Este trabalho, ao contrário do que possa parecer, evita lesões musculares. Para trabalhar a força de forma específica utilizam-se coletes 07/06/2000 lastrados no trabalho técnico-táctico. Francisco Batista

75 Treino para a Melhoria da amplitude de movimento Objectivo: Melhoria da a.d.m., e diminuição dos efeitos negativos que sobre ela tem o jogo e os exercícios técnico-tácticos. Método: Os meios específicos para o desenvolvimento da amplitude de movimento no futsalista: método activo de a.d.m; "stretching" ou alongamento. O método activo consta de exercícios gímnicos que melhoram a mobilidade graças ao aumento do grau de contracção dos agonistas e ao estiramento simultâneo dos antagonistas. Este método é muito vantajoso no futsal, já que o músculo estirado aprende a fazer contracções no momento preciso (Weineck, 1994). O "stretching" consiste em chegar lentamente a uma posição e mantê-la entre 15 e 60 segundos. Com este método diminui-se o risco de lesões quando melhoramos a a.d.m.

76 Optimização dos processos de recuperação " O que faz o jogador fora do campo, é tão importante como o que faz dentro". Quem sabe esta frase resume a importância dos processos de recuperação, aos quais não se presta a atenção que merecem. Uma boa recuperação possibilita ao jogador assimilar maiores cargas de treino, e estar em óptimas competições na competição. Quanto maior for a densidade competitiva de uma equipa, quer dizer, o número de jogos que disputa na semana, maior será a importância dos processos de recuperação, que inclusive chegam a ser determinantes no rendimento. Integração e transferência das melhorias físicas para a capacidade de jogo De nada serve melhorar todo o anterior senão se integra na capacidade de jogo, de maneira que o jogador melhore o seu rendimento na competição. Esta função deve ser cumprida numa orientação integral do processo de treino. A figura da bola e o treino de situações reais de jogo serão factores que dão validade ao nosso esforço por melhorar os aspectos fisiológicos e físicos que realmente são necessários ao futsalista, porque como já mencionamos, os objectivos físico-fisiológicos são um meio para a melhoria da capacidade do futebolista, que só tem sentido num sistema de treino de inter-relação de factores técnico-tácticos, físicos, psicológicos, biológicos e teóricos.

77 CONCLUSÕES No futsal produz-se uma interacção motora entre os jogadores como consequência da presença de companheiros e adversários no espaço comum e participação simultânea. O futsal caracteriza-se pela necessidade de resolver situações de jogo permanentemente em mudança. O futsal como jogo manifesta-se globalmente sem poder dividir as partes que o compôem: componente coordenativo (elementos técnicos), componente cognitivo (táctica e personalidade do jogador) e o componente condicional (capacidades físicas requeridas). O futsal é uma actividade motora complexa, na qual o jogador deve tomar decisões antes de actuar, e depois de ter analisado a situação.

78 CONCLUSÕES Os treinos para a melhoria do limiar anaeróbico e sistema de fosfagéneos devem ser os prioritários na preparação física do jogador, pois possibilitam: A realização de maior quantidade de trabalho a altas intensidades. Maior velocidade nas acções decisivas do jogo. O treino de força explosiva favorece as capacidades técnicas do jogador, evita lesões e favorece as acções de breve duração e alta intensidade. O treino para melhorar o consumo máximo de oxigénio deve facilitar a repetição de esforços de alta intensidade, e não só servir para "aguentar os 40 minutos".

79 CONCLUSÕES. A corrida contínua lenta deve empregar-se só como meio de recuperação do jogador, e não para melhorar o consumo máximo de oxigénio, já que esta melhoria afecta negativamente a potência anaeróbica, fundamental no futsalista. No entanto, pode ser usada ocasionalmente na pré-temporada. Também é necessário dar maior prioridade a determinados objectivos da preparação física, em função do estilo de jogo que pretende implantar o treinador. A preparação física não pode desenvolver-se exclusivamente com trabalho integral, é necessário que se combine com um trabalho físico específico que assegure as capacidades individuais do jogador, não obstante a transferência deste aumento de capacidade para o jogo, consegue-se através do trabalho integral.

80 DETERMINAÇÃO DO TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL POR FREQUÊNCIA CARDÍACA ESTUDO-CASO NA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA ÉPOCAS (2ª divisão nacional) E (3ª divisão nacional) SENIORES MASCULINOS

81 FC / bp m FC / bpm bpm 0 Tem po 0:00:0 0 0:10:0 0 0:20:0 0 0:30:0 0 0:40:0 0 0:50:0 0 Tem po: 0:00:00 FC: 9 4 b p m NÒo Ex e rc i c io Da ta Cu rs o r FC reqüência cardiac Duracao Anotacao UT1 3x8' jogo reduzido+finalização+jogo normal ala paeróbia 8'jogo+ccvv bosco / / / / 227 1:16:51.3 1:28:41.5 1:34:48.0 0:57:31.5 aq;3x8' bosco e jogo ala direita series de 8' jogo e bosco universal

82 FC / bp m FC / bp m bpm 0 Tem po 0:00:00 0:30:00 1:00:00 1:30:00 2:00:00 Tem po: 0:00:00 FC: 7 5 b p m NÒo Ex e rc i c io Da ta Cu rs o r FC reqüência cardiac Duracao Anotacao UT / 199 1:16:51.3 aq;3x8' bosco e jogo UT4-3x20' treino conj.(períodos 10') / 219 2:01:24.3 ala dt

83 FC / bpm FC / bpm bpm 0 Tem po 0:00:00 0:30:00 1:00:00 1:30:00 2:00:00 Tem po: 0:00:00 FC: 133 bpm NÒo Ex e rc i c io Data Curs or FC reqüência cardiac Duracao Anotacao UT / 199 1:16:51.3 aq;3x8' bosco e jogo UT4-3x20' treino conj.(períodos 10') / 219 2:01:24.3 ala dt jogo Lameirinhas / 222 2:28:18.0 ala direito

84 50 % 50 % 40 % 40 % 30 % 30 % 20 % 10 % 0 % 1. 3 % 2: % 11: % 28: % 25: % 8. 3 %15: % 12: 15 12: % 6: % %18: 50 15: % 0: % 10 % 0 % Pessoa Zit o Dat a Exer cicio jogo Lam eir inhas Hor a 15: 31: 22 Espor t e futsal Dur acao 2: 28: Anot acao ala dir eit o Fr eqüência car diaca FC M ax. Selecao 150 / : 00: 00-2: 28: 15 ( 2: 28: 15. 0)

85 FC / bpm FC / bpm bpm 0 Tem po 0:00:00 0:30:00 1:00:00 1:30:00 2:00:00 Tem po: 0:00:00 FC: 8 4 b p m NÒo Ex e rc i c io Data Curs or FC reqüência cardiac Duracao Anotacao jogo Lameirinhas / 222 2:28:18.0 ala direito / / 226 2:28:21.0 2:23:32.7 ala esquerdo fix o

86 FC / bpm FC / bpm bpm 0 Tem po 0:00:00 0:10:00 0:20:00 0:30:00 0:40:00 0:50:00 1:00:00 1:10:00 Tem po: 0:00:00 FC: 9 6 b p m NÒo Ex e rc i c io Data Curs or FC reqüência cardiac Duracao Anotacao 1. UT / 199 1:16:51.3 aq;3x8' bosco e jogo / / 206 1:18:19.5 1:17:20.2 aq;3x8' bosco e jogo aq;3x8' bosco e jogo+corrida

87 FC / bp m FC / bp m bpm 0 Tem po 0:00:00 0:30:00 1:00:00 1:30:00 2:00:00 Tem po: 0:00:00 FC: 7 5 b p m NÒo Ex e rc i c io Da ta Cu rs o r FC reqüência cardiac Duracao Anotacao UT1 UT2 3x8' jogo reduzido+finalização+jogo normal UT4-3x20' treino conj.(períodos 10') / / / / 219 1:16:51.3 1:47:55.2 1:28:41.5 2:01:24.3 aq;3x8' bosco e jogo aq;sist-mult_vel-15x_4x5' trabalho def+ofensivo ala direita ala dt

88 FC / bpm FC / bpm bpm 0 Tem po 0:00:00 0:30:00 1:00:00 1:30:00 2:00:00 Tem po: 0:00:00 FC: b p m NÒo Ex e rc i c io Data Curs or FC reqüência cardiac Duracao Anotacao ala alal ala ala / / / / 199 1:34:48.0 1:24:56.5 1:27:05.7 1:09:14.5 series de 8' jogo e bosco sistem mult veloc + jogo jogo trebalho estrutura defensiva + jogo jogo Lameirinhas / 222 2:28:18.0 ala direito

89 FC / bp m FC / bp m bpm 0 Tem po 0:00:0 0 0:20:0 0 0:40:0 0 1:00:0 0 1:20:0 0 1:40:0 0 Tem po: 0:00:00 FC: b p m NÒo Ex e rc i c io Data Curs or FC reqüência cardiac Duracao Anotacao 1. UT / 208 1:47:55.2 aq;sist-mult_vel-15x_4x5' trabalho def+ofensivo / 189 1:52:30.8 aq;sits_mult_vel15x;4x5' grds principios; jogo / 188 1:47:30.1 aquc;sistema M.velocidade-15x; 20' trabalho gds principio 4. 5.

90 FC / bpm FC / bpm bpm 0 Tem po 0:00:00 0:30:00 1:00:00 1:30:00 2:00:00 Tem po: 0:00:00 FC: 129 bpm NÒo Ex e rc i c io Da ta Cu rs o r FC reqüência cardiac Duracao Anotacao UT4-3x20' treino conj.(períodos 10') / 219 2:01:24.3 ala dt / / 228 1:58:49.9 1:59:04.5 fixo-3x20' (períodos de 10') Fixo

91 FC / bp m FC / bp m bpm 0 Tem po 0:00:00 0:10:00 0:20:00 0:30:00 0:40:00 0:50:00 1:00:00 1:10:00 Tem po: 0:00:00 FC: 7 7 b p m NÒo Ex e rc i c io Da ta Cu rs o r FC reqüência cardiac Duracao Anotacao finalização+saida de pressão+bola saída / 229 1:12:39.9 universal / / 206 1:12:45.2 1:11:54.2 fix o ala / 179 1:13:52.0 universal

92

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