Mudanças no mundo do trabalho e a Psicologia Organizacional

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1 Mudanças no mundo do trabalho e a Psicologia Organizacional Carmem Chaim * Conhecer o comportamento humano sempre despertou a atenção de milhares de estudiosos e a cada dia elaboram-se mais estudos e obras que tratam desse tema. Caracterizar o comportamento individual no universo organizacional tornou-se de extrema urgência e importância, tendo em vista a freqüente ocorrência do estresse que vem tomando maior espaço no dia-a-dia dos trabalhadores. Isso é um indício de que se precisa criar ambientes mais saudáveis no trabalho. Sociedade e natureza humana Buscando uma compreensão sucinta sobre a natureza do homem e a sociedade em que este vive, pergunta-se: quem é esse homem que vive nessa sociedade? A respeito disso, muitas definições já foram dadas. Esse estudo, no entanto, optou por centrar-se na corrente que afirma ser o homem inteligente, pensante e livre. Afirma também que este armazena as informações que recebe do meio, organiza-as e reflete sobre elas. Isso lhe confere o diferencial de ser potencialmente livre. Essa liberdade se realiza à medida que o homem desenvolve sua capacidade de exercer o pensamento crítico. É inteligente porque tem a capacidade de armazenar as informações que recebe do meio, organiza-as e reflete sobre elas. Esse conjunto de capacidades pode ser entendido como consciência crítica. * Mestre em Educação pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Pós-Graduada em Recursos Humanos pela UTP, Especialista em Psicodrama pela Sociedade Paranaense de Psicodrama. Graduada em Psicologia pela UTP.

2 8 Psicologia Organizacional A origem da palavra sociedade vem do latim societa que se refere a uma associação de pessoas amistosas. De acordo com essa premissa, a sociedade é um conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes e que interagem entre si, constituindo uma comunidade. Ainda, é um grupo de pessoas que vivem juntas numa comunidade organizada (AGUIAR, 2005). Todo o indivíduo que entra numa empresa leva consigo uma série de comportamentos e pensamentos que ele adquiriu ao longo da vida, os quais nem sempre estarão de acordo com o ambiente empresarial em que trabalha. Aspectos emocionais, próprios da personalidade desse indivíduo, podem gerar conflitos quando este se vê em algumas situações conturbadas. Nessas situações, é indispensável o controle das emoções, de modo que o indivíduo se relacione harmonicamente com seus colegas e tenha sucesso no desempenho de seu papel profissional. O dia-a-dia do ambiente organizacional, em determinados momentos, pode ser estressante já que está permeado de tensões e problemas a serem resolvidos. Aprender a lidar com as diferenças dos colegas é fundamental para a resolução dos problemas e o bom andamento do trabalho. As organizações buscam a efetivação de suas ações para que as pessoas possam ter sucesso no seu papel profissional, fazendo com que todos falem a mesma língua e atinjam os resultados almejados. O homem e as organizações As organizações são formadas por pessoas que trabalham juntas para atingir objetivos comuns, que só poderão ser alcançados por meio de cooperação e colaboração conjunta. Essa junção de esforços faz com que as pessoas superem suas limitações individuais, alcançando resultados que sozinhas não poderiam atingir. Assim, as organizações dependem da colaboração e cooperação entre as pessoas. Para que haja um equilíbrio na relação homem versus organização, é necessária reciprocidade. Os empregados contribuem com seu trabalho, dedicação, desempenho, conhecimento, habilidades, competências. As organizações, por sua vez, oferecem incentivos como salários compatíveis, benefícios, reconhecimento, oportunidade de crescimento, participação nas discussões, treinamentos etc. As organizações já possuem seus objetivos e valores traçados, que foram definidos anteriormente à contratação dos funcionários. Estes deverão se comprometer com tais objetivos organizacionais colocando sua inteligência a serviço da empresa para que passaram a trabalhar. Para auxiliar o empregado nessa tarefa, a organização lança mão de técnicas diferenciadas, muitas advindas da Psicologia, tendo em vista que esse campo de conhecimento busca compreender o comportamento dos indivíduos. Cenário atual do trabalho A palavra trabalho tem sua origem no latim tripalium, instrumento feito de três varetas pontiagudas, munidas de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater trigo e espigas de milho. Mas grande parte dos dicionários traz a palavra tripalium apenas como sinônimo de instrumento de tortura. É interessante essa associação de trabalho com a idéia de padecimento ou luta, fato que tornam comuns expressões como: Vou pra luta, ou Vou para labuta, entre outras.

3 Mudanças no mundo do trabalho e a Psicologia Organizacional 9 Atualmente, o trabalho é visto como um esforço planejado e coletivo, pois é vinculado ao processo moderno de industrialização característico da era da informação. Essa modernização traça um cenário competitivo e globalizado. Decorrente desse contexto, fala-se em qualidade dos produtos e serviços, a qual depende de bons recursos materiais, infra-estrutura e, principalmente, de pessoas qualificadas e dispostas a dar o melhor de si. A cada dia as pessoas precisam se preparar para enfrentar as infinitas mudanças que acontecem a todo momento. O conhecimento e a inteligência passam a ser a nova riqueza. O capital passa a ser de natureza intelectual. O mercado de trabalho também mudou, pois as empresas querem do profissional (além de sua formação) flexibilidade, criatividade e rapidez na solução dos problemas. Isso exige uma mudança de mentalidade e, como solução, aparece a educação continuada. Com o desenvolvimento da globalização, da tecnologia e da ecologia, aliados à busca pela qualidade e pelo trabalho em equipe, ocorreram várias modificações no ambiente organizacional. O cenário atual indica que, para além de saber administrar, planejar, organizar, o indivíduo deve ter a habilidade para lidar com seres humanos em seu ambiente de trabalho que está sujeito a constantes modificações. Psicologia Organizacional e experiência Como visto, compreender o indivíduo no contexto de seu trabalho é o tema da Psicologia Organizacional. A ela estão ligadas questões referentes à liderança, à motivação, aos grupos e às atitudes, temas bastante presentes no dia-a-dia de uma organização. No decorrer do século XX, deu-se o desenvolvimento desse ramo específico da Psicologia, resultado da união de esforços de psicólogos e administradores que se propuseram a analisar o comportamento humano no ambiente profissional e os sistemas organizacionais sob a ótica da Psicologia. Uma das experiências históricas que impulsionou o campo da Psicologia Organizacional foi o estudo de Hawthorne, feito numa companhia elétrica dos Estados Unidos, em 1924, para investigar os efeitos da luminosidade sobre o desempenho do trabalho. Uma sala especial foi preparada e os funcionários foram convidados a participar. Nesse ambiente havia níveis diferentes de iluminação, às vezes mais fortes, às vezes mais fracos. O resultado indicou que a produtividade aumentava e parecia ter pouca ligação com a luminosidade. Muitas explicações foram dadas; porém, a mais plausível foi a de que o simples fato de os funcionários participarem de uma experiência, por si só, já causou aumento em seu desempenho. Com isso, pode-se pressupor que os fatores sociais são mais importantes que os fatores físicos para o desempenho das pessoas. Se a Psicologia pode ser definida como ciência do comportamento humano (e não humano), da cognição, da emoção e da motivação, a Psicologia Organizacional, por sua vez, ocupa-se de aplicar a Psicologia aos problemas organizacionais. Compreende e intervém nos fenômenos e processos relativos ao mundo do trabalho. A Psicologia Organizacional é dividida em duas vertentes: a industrial e organizacional. A industrial, mais antiga, preocupa-se com a seleção, treinamento e avaliação de desempenho dos funcionários

4 10 Psicologia Organizacional de uma empresa. Também se preocupa com os processos de seleção, treinamento e avaliação de desempenho, atentando para a eficiência das tarefas. A Psicologia Organizacional, por sua vez, visa compreender o comportamento do indivíduo e o movimento das relações humanas com o objetivo de aumentar o bem-estar das pessoas no ambiente de trabalho. O foco dessa área, portanto, é o indivíduo e seu bem-estar. Na prática, a separação dessas duas vertentes não funciona. A questão da motivação do funcionário, por exemplo, interessa à parte industrial, já que é relevante para o aumento do desempenho. Por outro lado, esse tema é igualmente importante para a vertente organizacional, já que visa ao bem-estar e felicidade do funcionário. A Psicologia Organizacional não lida diretamente com os problemas emocionais dos indivíduos, mas o psicólogo tem condições de diagnosticar uma situação que necessite de encaminhamento. Os psicólogos desse ramo podem desempenhar diferentes funções: a de professores universitários, com o desenvolvimento de pesquisas; a de consultores de empresas; e ainda, trabalhar na área de Recursos Humanos de empresas privadas ou públicas, auxiliando nos processos de seleção e treinamento. Para que o psicólogo possa atuar na Psicologia Organizacional, além de graduado, também deve ter uma pós-graduação, mestrado ou doutorado na área. Os psicólogos orientam-se por princípios éticos em sua profissão. Devem evitar problemas e danos às pessoas em seu ambiente de trabalho. Seu objetivo maior deve ser o de melhorar as condições humanas utilizando-se de conceitos da Psicologia e ajudar as organizações a atingir seus objetivos por meio de um quadro pessoal motivado. Personalidade Freud, Moreno, Skinner A personalidade é resultante da combinação dos dados psicobiológicos herdados, das condições ambientais, sociais e culturais do indivíduo. Nessa interação do herdado com o adquirido, os comportamentos são manifestados e o resultado é único para cada pessoa. Três importantes correntes da Psicologia que se dedicam ao estudo da personalidade merecem destaque. Freud ( ) A primeira é a de Sigmund Freud, fundador da Psicanálise 1. Para ele, os motivos inconscientes como os medos, os conflitos, as frustrações e as lembranças são importantes para o estudo da personalidade, a qual, segundo o mesmo autor, forma-se durante a primeira infância. Para Freud, o comportamento objetivo ou manifesto, por si só, diz muito pouco. É preciso saber que, na história de vida pregressa de cada um, existem fatos ou ocorrências que foram legados ao esquecimento aparente (BERGAMINI, 2005, p. 56). 1 A compreensão da psicodinâmica da conduta humana tem o seu mérito com Freud, pois ele estabeleceu suas bases científicas. Freud, por meio de estudos minuciosos do fenômeno dos sonhos e das manifestações neuróticas dos seus pacientes, evidenciou características importantes do inconsciente.

5 Mudanças no mundo do trabalho e a Psicologia Organizacional 11 Com o desenvolvimento da Psicologia, sabe-se que os conteúdos que compõem o quadro mental inconsciente de cada um são úteis para a compreensão de comportamentos inadequados em situações de trabalho. Comportamentos desajustados e inseguros podem ser indícios de uma experiência desagradável vivida pelo indivíduo, que hoje se acredita esquecida, inconsciente, mas, possivelmente, continua afetando o seu modo de agir. Os líderes que hoje desconhecem essa dimensão podem tentar resolver o problema de maneira inadequada. Por isso, precisam conhecer melhor esse assunto. Subdivisões da personalidade Id Ego :: :: É a parte mais obscura e inacessível da personalidade. Satisfação dos desejos. Princípio do prazer. É a parte organizada da personalidade. Envolve todas as funções psicológicas: percepção, aprendizagem, memória e raciocínio. Mediador entre as reivindicações do id, aos imperativos do superego e às exigências da realidade. Princípio de realidade. Superego Representa a moralidade; é a luta pela perfeição. É o ego ideal. Funções: consciência moral, auto-observação e formação de ideais. A criança descobre que no meio em que vive existem regras e normas estabelecidas, (D ANDREA, 1991). Id, ego e superego são interdependentes, não podendo ser considerados de maneira isolada. Qualidades mentais Existem três qualidades mentais: inconsciente, pré-consciente e consciente. Somente os conteúdos do ego são conscientes. :: :: :: :: Inconsciente é um sistema definido por Freud como presente no aparelho psíquico. É constituído por elementos reprimidos, aos quais foram recusados o acesso ao sistema pré-consciente/ consciente. Tem organização própria e é atemporal; passado e presente nesse sistema estão ausentes. Pré-consciente é um sistema do aparelho psíquico nitidamente distinto do sistema inconsciente. Os conteúdos não estão presentes no campo atual da consciência, portanto, são inconscientes no sentido descritivo, mas permanecem acessíveis à consciência. :: :: Consciente é a qualidade momentânea que caracteriza as percepções externas e internas dos fenômenos psíquicos. Recebe, ao mesmo tempo, as informações do mundo exterior e interior. Esse sistema viabiliza a atenção e o raciocínio.

6 12 Psicologia Organizacional Jacob Levi Moreno ( ) Fundador do Psicodrama, Moreno compreendeu a personalidade diferentemente de Freud, pois acreditou que o que importa na vida psicológica de um indivíduo é exclusivamente o momento presente e não o passado que é tão valorizado pela teoria psicanalítica. Para Moreno, o importante é perceber o indivíduo em sua vida imediata, com suas ações e reações, com suas concepções e anseios, enfim, na pessoa integral resultante de todas as experiências por ela vivenciadas. Quanto maior o número de papéis desenvolvidos por uma pessoa, maior é sua facilidade em desenvolver vínculos com os outros indivíduos. A sociedade espera que seus integrantes estejam aptos para cumprir papéis que lhes são estabelecidos, e que um professor, por exemplo, atue como professor, um aluno como tal e assim por diante. Outro conceito importante da teoria psicodramática nome dado à teoria de Moreno é o da espontaneidade a que se refere a idéia de vontade própria. O indivíduo deve ser capaz de atuar com os demais porque se sente bem com isso e assim deseja proceder, fato que lhe ajuda a formar o maior número possível de vínculos sociais. Em um ambiente organizacional, o indivíduo é encaminhado a assumir uma função a qual dentre todas as outras executa com mais facilidade. Do encontro de um papel com o outro é que se formam os vínculos. Por exemplo, o papel de vendedor interage com o papel de comprador, formando um vínculo comercial (BERGAMINI, 2005). Conhecer a própria personalidade possibilita uma avaliação das aptidões e gostos e, conseqüentemente, dos papéis que poderão ser assumidos dentro de uma empresa. Burrhus Frederic Skinner ( ) Skinner é conhecido por seus estudos acerca do comportamento humano, que diferem bastante das teorias anteriormente aqui apontadas. Esse pesquisador, professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da América, foi um grande defensor do papel da aprendizagem do indivíduo para a estruturação de sua personalidade. Boa parte de sua obra ficou conhecida pela experiência realizada com ratos, conhecida como Caixa de Skinner, por meio da qual se tentou comprovar a Teoria do Condicionamento ou Teoria behaviorista. Essa experiência ocorreu em três etapas: 1 O rato era preparado e colocado na caixa para reconhecimento. Levou-se em conta a capacidade de aprendizagem do animal em comer nos momentos preestabelecidos pelo pesquisador. O alimento só era dado por meio de uma concha metálica, de forma que o rato não possuía contato com o homem.

7 Mudanças no mundo do trabalho e a Psicologia Organizacional 13 2 O animal foi ensinado, então, a comer uma bolinha de alimento de cada vez, sempre que se aproximava da concha. 3 Esse rato foi retirado da caixa, passou por um período de privação de alimento e, novamente, foi colocado na caixa, faminto e sem ganhar comida. Nessa etapa, um elemento novo foi introduzido na caixa, uma alavanca. Após um comportamento exploratório de 10 a 15 minutos, o animal acabou pressionando a alavanca, fato que o fez receber o alimento imediatamente. Após essa descoberta, o rato repete várias vezes esse mesmo comportamento, até sentir-se saciado. A partir dessa experiência, muitos entenderam que a aprendizagem corresponde ao centro da investigação do comportamento humano. Muitos psicólogos tomaram como premissa para suas investigações o fato de que o comportamento humano é aprendido e não inato (BERGAMINI, 2005, p. 74). Além disso, Skinner também identificou dois conceitos fundamentais para o Behaviorismo, o de estímulo e resposta. O estímulo é definido como uma modificação de um ou vários aspectos do meio. Já a resposta é a modificação de uma ou várias partes do comportamento. Por exemplo: um foco de luz em uma sala escura seria um estímulo para que os indivíduos acompanhassem sua trajetória. A resposta seria a maneira como eles se movimentariam para acompanhar a mudança da posição desse foco de luz (BERGAMINI, 2005). A teoria de Skinner também ficou conhecida como a Teoria do Condicionamento, porque, conforme se afirmou, o comportamento humano é algo passível de ser cientificamente estudado, podendo ser modelado por meio da administração de reforços positivos e negativos, fato que implica uma relação de causa e efeito, reforço e comportamento. Portanto, a personalidade é considerada como a totalidade dos padrões de comportamento do indivíduo. Esses padrões são formados por condicionamentos que foram elaborados ao longo de sua vida. Na organização, os reforços positivos têm grandes efeitos na manutenção da motivação e as punições devem ser evitadas. Segundo essa teoria, as condutas adequadas devem ser premiadas e as inadequadas punidas. A partir das três teorias já vistas a de Freud, de Moreno e a de Skinner percebe-se que elas se complementam, pois, diante da complexidade da mente humana, apenas uma vertente não seria suficiente para compreendê-la. É importante que possamos entender os vários aspectos que envolvem a personalidade, por meio de diferentes visões.

8 14 Psicologia Organizacional Texto complementar Mito ou ciência? (ROBBINS, 2005) No fundo, todos são iguais. Essa afirmação é essencialmente falsa. Apenas em um sentido muito amplo poderíamos dizer que todas as pessoas são iguais. Por exemplo, podemos afirmar que todos possuem valores, atitudes, gostos e aversões, sentimentos, metas e outros atributos genéricos similares. Mas as diferenças individuais são muito mais reveladoras. As pessoas se diferenciam entre si na inteligência, na personalidade, nas habilidades, na ambição, nas motivações, na expressão emocional, nos valores, nas prioridades, nas expectativas e assim por diante. Para que se possa compreender, explicar e prever o comportamento humano com alguma precisão deve-se focar nas diferenças individuais. Sua capacidade de predizer o comportamento ficará seriamente comprometida se você presumir constantemente que todas as pessoas são iguais, ou que elas são iguais a você. Tomemos como exemplo a tarefa de seleção de candidatos para um emprego. Os executivos costumam utilizar informações sobre a personalidade de cada candidato (além de sua experiência, conhecimento, nível de capacitação e habilidades intelectuais) para ajudar suas decisões sobre a contratação. Sabendo que os cargos se diferenciam em suas demandas e exigências, os executivos entrevistam os candidatos para : (1) categorizá-los por traços específicos, (2) avaliar as tarefas do cargo quanto ao tipo de personalidade ideal para melhor desempenhá-las, e (3) ajustar os candidatos até encontrar a combinação apropriada. Dessa forma, utilizando uma variável de diferença individual nesse caso a personalidade os executivos aumentam a probabilidade de identificar e contratar funcionários de alto desempenho. Atividades 1. Comente a respeito de uma das teorias aqui explicadas (de Freud, Skinner ou de Moreno) que, na sua opinião, é mais condizente com suas experiências profissionais. Argumente coerentemente sobre os pontos dessa teoria com os quais você concorda, explicando o porquê (obs.: sua opção pode envolver duas teorias, conforme a sua argumentação).

9 Mudanças no mundo do trabalho e a Psicologia Organizacional Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira, conforme a teoria freudiana sobre a constituição da personalidade: (a) ego ( ) pode ser comparado à nossa consciência moral e nos ajuda a respeitar as regras sociais. (b) superego ( ) é a parte mais organizada da personalidade. (c) id ( ) é a parte menos conhecida de nossa personalidade e é responsável pela vontade de satisfação dos desejos mais íntimos.