Trabalho. Além disso os indígenas sofriam diversas tentativas de escravização e. Europa, contra as quais não tinham anticorpos.

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2 Apesar de a intenção dos jesuítas ter sido proteger os indígenas, as reduções desrespeitavam a cultura dos nativos. A rotina a que os indígenas eram submetidos (com horários rígidos, trabalhos sistemáticos e repetitivos) ia contra o modo de vida indígena, acostumados a viver de acordo com o tempo da natureza e a executar somente os trabalhos necessários à comunidade. Além disso os indígenas sofriam diversas tentativas de escravização e contágio de doenças originárias da Europa, contra as quais não tinham anticorpos. IEB USP / ARQUIVO DA EDITORA Esquema de uma redução jesuítica em Guaíra, Paraguai, séc. XVII. Assim, ano após ano a população nativa diminuiu, de modo que o processo de colonização assumiu também um caráter de genocídio da população nativa. 2

3 Africanos na colônia portuguesa EBRET / MUSEUS CASTRO MAYA, RJ JEAN BAPTISTE DE O cirurgião negro, litografia do século XIX, de Jean-Baptiste Debret. 3

4 A escravidão na África No século XVI, o continente africano era habitado por povos de diferentes etnias, organizados de diferentes maneiras. Naquela época e local, uma pessoa poderia ser escravizada se: cometesse um crime; praticasse adultério; raptasse uma criança; não pagasse uma dívida; fosse prisioneira de guerra. Dependendo da localidade, os escravos poderiam ser bem tratados e bem recebidos por seus senhores ou serem castigados e até mortos por eles. 4

5 A chegada dos portugueses A escravidão na África foi intensificada a partir do século XV, quando os portugueses começaram a explorar a costa e levar africanos escravizados para vender na Europa. A grande diferença da escravidão posta em prática pelos europeus e a existente na África era a visão comercial: para os europeus, os cativos eram uma mercadoria que podia ser comprada a baixo custo e vendida a um preço elevado, gerando lucro. Feitoria portuguesa em Uidá, atual Benin, na África. Observe a quantidade de navios destinados ao comércio. TOCK ANDMANN / SCIENCE PHOTO O LIBRARY / SPL DC / LATINST PATRICK LA 5

6 RY / UNIVERSIDADE BROWN JOHN CARTER LIBRAR ESTADOS UNIDOS Trabalho As pessoas escravizadas na África que eram trazidas para as Américas vinham destinadas a trabalhar na agricultura. No caso da colônia portuguesa, após 1530, quando começou a produção de açúcar para a Europa, o número de escravos comprados aumentou muito. Com isso, o comércio de pessoas traficadas da África para a América se tornou um dos negócios mais rentáveis da época., g Desenho do século XVIII representando um europeu em um mercado público de escravos. Esse comércio modificou as relações entre os povos africanos, estimulando conflitos entre eles para que os chefes de aldeia e governantes fizessem prisioneiros para vender aos traficantes. As pessoas escravizadas eram levadas aos portos e trocadas por dinheiro ou mercadorias. 6

7 Cruzando o Atlântico Os escravizados eram levados para a América em navios de transporte, nos quais os africanos ficavam em situações degradantes. BRIDGEMAN ART LIBRARY Y / KEYSTONE Ilustração de um navio negreiro, do livro Notícias do Brasil,

8 De forma geral, as condições da viagem eram as seguintes: os escravizados eram obrigados a viajar nos porões; os homens eram separados das mulheres e crianças; as pessoas eram amontoadas umas sobre as outras, com as mínimas condições de higiene e alimentando se somente de legumes secos e mandioca; o número variava entre 200 e 700 pessoas traficadas por navio; para aumentar o número de escravizados a serem vendidos (e com isso o lucro), os europeus diminuíam a quantidade de água e comida para o transporte; as viagens duravam entre 35 e 70 dias, dependendo da origem e do destino. a taxa de mortalidade de africanos durante as viagens variava entre 10 e 20%. 8

9 Na colônia portuguesa Aodesembarcarem na colônia, os africanos eram vendidos em leilões públicos ainda no porto. FRANÇOIS AUG RTICULAR GUSTE BIARD / COLEÇÃO PAR Comércio de escravos no Rio de Janeiro ilustrado pelo artista francês François Auguste Biard, século XIX. Nos leilões, famílias eram separadas e destinadas a donos diferentes. Muitas delas jamais se viram novamente. 9

10 Uma vida de privações Inicialmente, os escravizados foram destinados ao trabalho agrícola, condução de animais e ao trabalho doméstico. No século XVIII, muitos foram destinados também à mineração. Na fase final da escravidão surgiram os escravos de ganho: cativos que trabalhavam nas cidades prestando serviços como sapateiros, barbeiros, vendedores ambulantes, carregadores, etc. Os escravos de ganho pertenciam a um senhor, mas podiam prestar serviços a outros senhores. Eles tinham direito de ficar com uma parte do pagamento pelos serviços prestados e, com isso, conseguiam comprar sua própria liberdade. 10

11 HENRY CHAMBE TECA NACIONAL, RJ ERLAIN / FUNDAÇÃO BIBLIOT Largo da Glória (1821), pintura do inglês Henry Chamberlain representando uma rua com escravos de ganho trabalhando. 11

12 As condições de vida dos escravos variavam de uma região para outra, mas em geral eles eram submetidos a trabalhos pesados e total desamparo social. Era comum, após um dia de trabalho, os escravos serem trancados em senzalas ou porões. LLO / PULSAR IMAGENS RENATA MEL As senzalas eram prisões que serviam de moradia aos cativos. Era um único espaço aberto, sem privacidade, com número de homens maior do que de mulheres. A fuga era difícil, pois só havia uma porta de saída. Antiga senzala do século XVIII na Casa dos Contos, Ouro Preto (MG). 12

13 As condições de trabalho As jornadas de trabalho blh dos escravos podiam chegar a 18 horas. Nos engenhos de açúcar, os cativos trabalhavam muitas horas sob o sol e sofriam diversos acidentes provocados pelas ferramentas utilizadas no corte da cana. ECA NACIONAL, RJ CARLOS JU ULIÃO / FUNDAÇÃO BIBLIOT Nas minas, eram obrigados a trabalhar dentro da água por horas e expostos a temperaturas frias no inverno. Por essa razão, muitos morriam de pneumonia. Extração de diamantes, aquarela de Carlos Julião, século XVIII. 13

14 A luta por dignidade Os cativos também sofriam no Brasil diferentes formas de violência urbana: eram amarrados uns aos outros com correntes para não fugir e recebiam castigos físicos se o senhor achasse que estavam trabalhando pouco ou lentamente. Se tentassem fugir ou se rebelar, eram amarrados em pelourinhos ou troncos de árvores e chicoteados. Os escravizados reagiam e resistiam à sua condição. As formas de resistência variavam desde a diminuição no ritmo de trabalho, quando não eram vigiados, até a destruição de máquinas ou ferramentas e incêndios nas plantações. Muitos escravizados, em desespero por sua condição, chegavam a cometer suicídio e mulheres a abortar filhos propositalmente para que eles não nascessem escravos. 14

15 Uma das principais formas de resistência da população escrava era a fuga. FRANÇOIS AUGUSTE BIARD / COLEÇÃO PARTICULAR, RJ Fuga de escravos, pintura de François Auguste Biard,

16 Quilombos e revoltas Os quilombos eram aldeias criadas em locais de difícil acesso onde os cativos fugidos procuravam reconstruir a vida que tinham antes de serem escravizados. BR VICTOR SOARES / AB O Quilombo dos Palmares foi o principal deles. Localizado na serra da Barriga, entre Pernambuco e Alagoas, ele durou cerca de cem anos e chegou a ter entre 20 e 30 mil quilombolas. Reconstituição de moradias semelhantes às existentes no Quilombo dos Palmares durante o século XVII. 16

17 As fugas de africanos escravizados e a formação de quilombos marcaram os cerca de trezentos anos de escravidão no Brasil. Para conseguir recuperar o capital investido e evitar a formação de novos quilombos, no século XIX os senhores de escravos publicavam as fugas em jornais locais e ofereciam recompensas pela recaptura. Anúncio de fuga de escravos publicado no jornal Correio Paulistano na década de CO ORREIO PAULISTANO / ARQU UIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO 17

18 A resistência à escravidão também se deu por meio de rebeliões. A rebelião mais importante foi a Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador em Na ocasião, durante dois dias inteiros, i africanos e afrodescendentes d entraram em confronto com policiais e militares. A preservação da cultura de origem também representava uma forma de resistência, por isso os africanos e seus descendentes tentaram manter práticas religiosas, hábitos, costumes e até a língua de origem como forma de se opor à opressão. Coroação de um rei nos festejos de reis, aquarela de Carlos Julião, As festas religiosas eram uma das formas encontradas de manter os laços culturais africanos. DAÇÃO BIBLIOTECA NACION NAL, RJ CARLOS JULIÃO / FUN 18

19 Zumbi ontem e hoje OQ Quilombo dos Palmares foi criado em 1590, na capitania de Pernambuco. Seu principal líder foi Ganga Zumba, que fortaleceu Palmares ao criar uma confederação com outros quilombos da região. Após sua morte, o quilombo foi comandado por Zumbi. Sob a liderança de Zumbi, o quilombo resistiu a ataques por décadas. Em 1694, o quilombo foi destruído por tropas militares comandadas pelo paulista Domingos Jorge Velho. MANUEL VÍTOR FILHO / ARQUIVO DA EDITORA Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, data em que anualmente comemoramos o Dia Nacional lda Consciência i Negra. Representação de Zumbi em pintura de Manuel Vitor Filho, século XX. 19

20 O Brasil africano A atuação dos africanos foi essencial para a construção e o estabelecimento de uma cultura brasileira. Link para ambiente online No século XVIII, a produção artística do Barroco mineiro teve no rol de seus principais p artistas herdeiros de cativos, como: Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho) Chico Rei Manuel da Costa Ataíde Antônio de Sousa Lobo (Mestre Capela) DENTE / PULSAR IMAGENS JOÃO PRU Escultura em pedra sabão do profeta Oseias, criada por Aleijadinho, e localizada li em Congonhas do Campo (MG). 20

21 Importantes escritores do nosso país eram mestiços, como Machado de Assis e Lima Barreto. Na música popular brasileira do século XX, além de ícones negros, percebemos as influências nos ritmos e gêneros musicais e até instrumentos musicais de origem africana em artistas como Gilberto Gil e Milton Nascimento. Na dança, o samba, o carimbó e o maracatu são originários da cultura negra e hoje são atuações que identificam a cultura brasileira. Nosso vocabulário também tem influência africana, como as palavras: banana, caçula, moleque, etc. 21

22 A sociedade do açúcar Há quinhentos anos, o açúcar era um produto raro e de luxo (especiaria). Tinha um valor tão alto que podia até ser comparado ao ouro. Chegava a ser deixado como herança e até era oferecido como dote de casamento. Dado esse alto valor comercial, nos séculos XV e XVI, o açúcar foi escolhido para ser o principal produto plantado no Brasil e o grande responsável pela colonização do território. AR IMAGENS DELFIM MARTINS / PULSA Por essa razão denomina se a sociedade brasileira que se formou naquela época de sociedade idd do açúcar. 22

23 O açúcar Link para ambiente online Durante o processo de conquista do território, os portugueses perceberam que o Brasil tinha uma vasta extensão e solo apropriado para a agricultura. Isso interessou aos colonos portugueses, já que muitos deles tinham experiência em plantio de cana-de-açúcar no litoral africano. No Brasil, o açúcar foi produzido em engenhos construídos em terras cedidas aos colonos (sesmarias). A cana-de-açúcar era cultivada em fazendas monocultoras utilizando a mão de obra escrava. GEORG MARCG GRAF / FRANS POST / BIBLIOT TECA NACIONAL RIO DE JANEIRO, RJ Representação de um engenho na antiga capitania de Pernambuco. 23

24 O primeiro engenho foi instalado na capitania de São Vicente em 1532 e de lá se expandiu para o Brasil. Devido ao solo e clima propícios, íi o nordeste passou a concentrar a maior parte da produção, especialmente na região dabahia Bahia, Pernambuco e Paraíba. A Zona da Mata era onde estava localizada a grande lavoura e a transformação do açúcar, devido à facilidade de escoamento para o mar. Nordeste: Zona da Mata no século XVI, gente. São Paulo, Brasiliense n de Mattos. Nordeste insurg do de: MONTEIRO, Hamilton Adaptad 24

25 O engenho Engenho é o nome dado à fazenda que cultivava e processava a cana de açúcar açúcar. A fazenda integrava as áreas de refino, as plantações e as habitações. RTO FREYRE, RECIFE CÍCERO DIAS / FUNDAÇÃO GILBER Casa grande do engenho Noruega, ilustração de Cícero Dias,

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27 A instalação de um engenho deveria considerar as seguintes situações: os colonos deveriam arcar com todas as despesas para a construção, compra de maquinários, ferramentas, alimentos, vestuário e mão de obra; o local escolhido deveria ter rios na propriedade ou próximo a ela, para fazer o escoamento do açúcar e transporte de materiais. 27

28 O centro da vida colonial O engenho era o centro da vida colonial e a casa grande, a residência do senhor de engenho e sua família. A casa grande geralmente era construída no centro da propriedade e em locais elevados, de onde era possível vigiar todo o trabalho. Próximo à casa grande ficava a capela, marcando a presença da Igreja católica naquela sociedade. Ao senhor de engenho cabia controlar a vida política da região e administrar a propriedade e a produção. À esposa do senhor de engenho cabia a supervisão dos trabalhos taba osdomésticos e a educação dos filhos, preparando os para a herança que receberiam. E ÃO GILBERTO FREYRE, RECIFE CÍCERO DIAS / FUNDAÇÃ Detalhe da ilustração Casa grande do engenho Noruega. 28

29 O trabalho nos engenhos Nos engenhos, as senzalas eram grandes galpões, sem camas ou cadeiras, somente com palhas no chão para os escravos dormirem. A alimentação dos escravos era precária, mas alguns deles conseguiam cultivar pequenas hortas nos domingos e dias santos, complementando assim algumas refeições.(brecha camponesa) Os escravos se vestiam com panos de algodão comprados pelos proprietários. A quantidade de escravos em cada propriedade variava de 50 a 150, dependendo da extensão. Parte deles trabalhava na lavoura da cana, que podia ou não ser a mesma propriedade do senhor de engenho. Outros cativos trabalhavam como empregados domésticos no interior da casa grande, sobretudo as mulheres. 29

30 A maioria dos escravos trabalhava na produção do açúcar. Esse era um trabalho com alta rotatividade de mão de obra, devido à carga excessiva de trabalho, aos castigos e à má alimentação. RTO FREYRE, RECIFE CÍCERO DIAS / FUNDAÇÃO GILBER No final do século XVII, a média de vida de um escravizado chegava a aproximadamente 23 anos. A taxa de mortalidade dos cativos comprados era de 10%. Detalhe da ilustração Casa grande do engenho Noruega. 30

31 A produção do açúcar A cana-de-açúcar era colhida. A cana-de-açúcar era cortada, amarrada e colocada no carro de boi. Na moenda, a cana era colocada em uma máquina movida à água ou à tração animal, para ser esmagada. Da máquina era extraído um caldo chamado garapa. Os feixes de cana eram levados para a moenda. A garapa era colocada em grandes tachos e caldeiras de cobre para ser fervida. Durante esse processo, os escravizados deveriam ficar horas seguidas sem parar de mexer o caldo, até que ele engrossasse e fosse produzido o melado. Continua 31

32 O melado era colocado em cones de argila para esfriar e condensar, e levado para a casa de purgar. Os pedaços endurecidos, chamados de pães de açúcar, eram quebrados em grãos e armazenados em caixotes de 50 arrobas (750 quilos). Na casa de purgar, os cones eram colocados em um local alto, para que todo o líquido escorresse e o melado cristalizasse e esbranquiçasse. Os caixotes eram levados para o litoral e, de lá, enviados para a Europa. 32

33 Os holandeses na colônia Os holandeses ou flamengos participaram ativamente da produção de açúcar no Brasil. Eles emprestavam dinheiro para os senhores de engenho e, em troca, dominavam a compra, a venda, o refino, o transporte e a distribuição do açúcar na Europa. Com a unificação de Portugal e Espanha na União Ibérica, todos os inimigos da Espanha passaram a ser inimigos de Portugal; isso incluía os holandeses. (Holandeses eram colônia da Espanha sua inimizade começou após a Holanda ter ficado independente) Os holandeses, a partir de então, foram proibidos de atracar seus navios nos portos portugueses da colônia e, com isso, não podiam mais negociar com os senhores de engenho do nordeste. Ameaçados de perder seus rendimentos, o governo holandês optou por se apossar das zonas produtoras de açúcar na América, ou seja, invadir o nordeste brasileiro e se apoderar da produção açucareira local. 33

34 Em 1624, esquadras flamengas bombardearam e invadiram a cidade de Salvador. A população, entretanto, impediu que os holandeses alcançassem os engenhos. Em 1625, os holandeses foram expulsos da cidade. Porém, não desistiram da empreitada. Em 1630, invadiram a capitania de Pernambuco. HESSEL GERR ACCARO RITZ / COLEÇÃO GIUSEPPE BA Mapa elaborado pelo cartógrafo holandês Hessel Gerritz em comemoração à conquista da capitania de Pernambuco,

35 Olinda e Recife foram ocupadas, a resistência expulsa e os holandeses se estabeleceram na região. Comonãoconseguiramacesso acesso aosengenhos engenhos, os holandeses propuseram acordos com os senhores de engenho em que protegeriam suas propriedades e incentivariam a compra de engenhos abandonados. Nordeste: Zona da Mata no século XVI al. p ol. 3. São Paulo: Nova Cultura sil 500 anos vo Adaptado de: Bras Dessa forma, os holandeses conseguiram expandir seus domínios por diversas regiões do nordeste. 35

36 O governo de Nassau Em 1637, a Companhia das Índias Ocidentais enviou um governador para comandar as áreas dominadas: João Maurício de Nassau. Nassau organizou no nordeste uma área que denominou de Nova Holanda e iniciou um processo administrativo de modernização e recuperação da economia após a guerra. Para isso, ele: emprestou dinheiro aos senhores de engenho para recuperar a lavoura e comprar novos maquinários; fiscalizou o fornecimento de mão de obra escrava nos engenhos; estabeleceu leis, nomeou juízes e funcionários públicos; garantiu a liberdade d religiosa i a judeus e católicos; estabeleceu igualdade de direitos a moradores holandeses e portugueses. 36

37 A cidade de Recife foi modificada, com reestruturação de ruas, construção de canais, pontes, palácios, museus, zoológicos e observatório. A paisagem nordestina mudou com a influência holandesa. FRANS P AR, SP POST / COLEÇÃO PARTICULA Pintura do holandês Frans Post, representando uma vista da cidade Maurícia e de Recife,

38 A expulsão dos holandeses Em 1640, com o fim da União Ibérica, Portugal fez acordos de paz com os holandeses e retornaram às suas relações comerciais. Na ocasião, Portugal chegou a reconhecer o domínio holandês no nordeste. AUT DAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, RJ TOR DESCONHECIDO / FUND Gravura do século XVII representando as atividades econômicas da capitania de Pernambuco durante a ocupação holandesa. 38

39 Contudo, iniciou-se uma crise na produção do açúcar e, endividados, os senhores de engenho temiam perder suas posses para os holandeses devido às constantes cobranças e aumento de impostos. Os proprietários se uniram e iniciaram um movimento de oposição iã aos holandeses. Entre 1648 e 1649, ocorreram batalhas entre os senhores locais e os flamengos, até que estes foram expulsos. Portugal recuperou a posse do território. NAL, RIO DE JANEIRO / ARQ QUIVO DA EDITORA MUSEU HISTÓRICO NACIO Batalha dos Guararapes, pintura de Victor Meirelles feita no século XIX, representando uma das batalhas entre portugueses e holandeses no Recife. 39

40 A Guerra dos Mascates A presença holandesa modificou tanto a paisagem quanto as relações sociais e políticas no nordeste. Recife se tornou um grande centro comercial e passou a ocupar a liderança econômica da capitania, posto anteriormente ocupado pelos senhores de engenho de Olinda. Endividados com os recifenses, os senhores de Olinda passaram a chamar os vizinhos de mascates, por considerar o comércio uma ocupação de menor valor moral e social. il Entretanto, quando precisavam de dinheiro, era aos mascates do Recife que os olindenses recorriam. 40

41 Ciente de sua importância econômica, os recifenses passaram a reivindicar autonomia política, solicitando ao governo português a elevação à categoria de vila. Para Olinda, isso significava perder o controle da capitania e submeterse oficialmente aos mascates. Em 1709, o rei dom João V elevou Recife a vila e Olinda revoltou-se. Com uma tropa de mil homens, os olindenses invadiram a nova vila, depuseram o governador, exigiram o perdão de suas dívidas e anularam os atos do rei. Os recifenses revidaram, dando início à Guerra dos Mascates, que durou de 1709 a Após dois anos de lutas, Recife saiu vitoriosa, tornou se vila e, com o passar de muitos anos, a capital de Pernambuco. 41

42 Mangue Beat O Manguebeat foi um movimento musical, e cultural por extensão, surgido no início da década de 1990, na cidade do Recife, sendo resultado de umasérie de eventos que começaram ainda no final da década de 1970 e início da década de 1980, com o relaxamento da censura no Brasil por parte do Governo Militar. Relaxamento este que possibilitou a entrada de produtos culturais oriundos da Europa e dos Estados Unidos, como a literatura beatnik e as bandas do póspunk, o que permitiu, segundo Galinsky (1999, p. 53) um tímidorenascimento da cultura pop no Brasil.

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