A ECONOMIA NA AMÉRICA PORTUGUESA E O BRASIL HOLANDÊS

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1 CAPÍTULO 15 A ECONOMIA NA AMÉRICA PORTUGUESA E O BRASIL HOLANDÊS

2 Economia açucareira n Em 1530, os portugueses escolheram a produção de açúcar para promover a colonização de suas terras na América por causa do alto valor desse artigo no mercado europeu. A atividade foi fundamental para o sucesso da colonização do Brasil. n A atividade prosperou no Nordeste por causa do solo fértil, do clima propício (quente e úmido) e da facilidade de acesso dessa região à Europa. n A produção açucareira se realizou no sistema de plantation. Baseado no latifúndio monocultor escravista. (Em milhões) Exportações do Brasil colonial Exportações (em libras esterlinas) Açúcar Ouro Outros (pau-brasil, couro, tabaco, algodão etc.) Fonte: IstoÉ Brasil: 500 anos. São Paulo: Três, p. 18. ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL

3 Engenhos de açúcar Caldeira e casa de purgar n Foi em torno dos engenhos que se estruturou o sistema de exploração mercantil português e se constituiu a base da organização social da colônia. Casa-grande Capela Casa do engenho Senzala Secagem do açúcar FRANS POST - MUSEU NACIONAL DE ARTE DA DINAMARCA, COPENHAGUE Detalhe de Engenho (1660), de Frans Post.

4 O lucrativo negócio da escravidão n Os seguintes fatores levaram à substituição da mão de obra indígena pela africana na colônia: baixa resistência dos nativos às doenças trazidas pelos europeus; fuga e resistência armada dos indígenas à escravidão; oposição dos jesuítas à escravização dos indígenas; alta lucratividade do tráfico negreiro para a Coroa portuguesa e para os traficantes. Os indígenas ( negros da terra ) continuaram a ser utilizados como mão de obra em regiões mais pobres, como São Paulo, Maranhão, Piauí e Amazônia.

5 Trabalho escravo e resistência n A maioria dos escravos desempenhava trabalhos braçais, mas alguns realizavam atividades artesanais e domésticas. n Como forma de fugir dos castigos físicos, das extensas jornadas de trabalho e de sua condição, os escravos resistiam por meio de: fugas; abortos; assassinatos; furtos; sabotagem ao engenhos; formação de quilombos; rebeliões. n Nos quilombos, refugiavam-se escravos fugidos, indígenas, criminosos e brancos, descendentes de europeus pobres. n Os quilombolas viviam de agricultura, caça, pesca, pecuária, coleta de frutos e assaltos. n O Quilombo de Palmares foi o maior (com cerca de 20 mil pessoas) e mais duradouro. Zumbi foi seu líder mais conhecido. O quilombo foi dizimado pela expedição do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, em 1694.

6 À margem da plantation Outras atividades econômicas na colônia (séculos XVII-XVIII) Algodão Tabaco Pecuária Drogas do sertão Cultura de subsistência Confecção de roupas para escravos 2 a metade do século XVIII: fábricas têxteis Mercado interno Mercado externo Mercado interno Mercado europeu Compra de escravos na África

7 Economia colonial (século XVII) A pecuária e a extração das drogas do sertão promoveram a expansão territorial portuguesa na América. OCEANO PACÍFICO Principais produtos Pau-brasil Cana-de-açúcar Pecuária Tabaco Mineração Drogas do sertão Rio Negro Rio Madeira Limites atuais do território brasileiro Rio Rio Paraguai Amazonas Rio Tapajós Rio Uruguai Rio Xingu Rio Araguaia Linha do Tratado de Tordesilhas Rio Tocantins Belém São Luís Rio São Francisco Rio Jequitinhonha Rio Doce OCEANO ATLÂNTICO Fortaleza Natal Olinda Recife SALVADOR Ilhéus Porto Seguro Vitória Rio de Janeiro São Vicente 330 km FERNANDO JOSÉ FERREIRA Fonte: VICENTINO, Cláudio. Atlas histórico: geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, p. 102.

8 A brecha camponesa n Brecha camponesa foi a concessão de pequenos lotes de terra aos escravos para produzir gêneros agrícolas voltados para subsistência e para o mercado interno. Mandioca, feijão, milho, café, batata, banana, cará, hortaliças, criação de galinhas, gado bovino, suíno e equino. n Esse sistema permitia ao senhor minimizar os custos de manutenção e reprodução da força de trabalho e possibilitava ao escravo obter recursos para garantir melhor condição de vida. n Os cativos, de maneira geral, trabalhavam em suas plantações um dia por semana (sábado, domingo ou dia santo). Nesses espaços, que fugiam ao controle dos senhores, eles podiam organizar a produção nos moldes africanos. n A brecha camponesa significou uma forma de negociação entre cativos e senhores, condição necessária para a vida em sociedade diante dos muitos conflitos gerados pelo sistema escravista.

9 União Ibérica e domínios holandeses no Brasil Em 1580, o rei de Portugal, Dom Henrique, morreu sem deixar herdeiros. O rei da Espanha, Filipe II, invadiu Portugal e assumiu o trono: teve início a União Ibérica ( ). O Tratado de Tordesilhas perdeu efeito e os portugueses avançaram para o interior da colônia. Portugal e Espanha sob a Coroa espanhola. n Companhia das Índias Orientais (1602) n Companhia das Índias Ocidentais (1621) Os holandeses, que estavam em guerra contra a Espanha desde que conquistaram a independência, invadiram os domínios portugueses e espanhóis na África, na Índia e na América.

10 O Brasil n Em 1624, os holandeses conquistaram Salvador, mas foram expulsos por uma esquadra luso- -espanhola no ano seguinte. n Em 1630, eles ocuparam Olinda e Recife, mas ficaram isolados nos núcleos urbanos por causa da resistência dos portugueses. n Entre 1632 e 1635, com a ajuda de moradores da terra e de reforços vindos da Europa, os holandeses consolidaram a ocupação de Pernambuco. Domínios holandeses na América portuguesa São Luís OCEANO ATLÂNTICO Fortaleza Nova Amsterdã (Natal) Paraíba Igarassu Olinda Recife Serinhaém Porto Calvo Sta. Madalena da América do Sul São Cristóvão ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de e outros. Atlas histórico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: Fename, p. 26. Domínio Domínio português Salvador 100 km

11 O governo de Nassau n Em 1637, o conde Maurício de Nassau chegou a Recife e tomou uma série de medidas: reorganizou a produção açucareira; estimulou a produção de gêneros de subsistência e a construção de engenhos; adotou medidas de relativa liberdade comercial; promoveu a urbanização de Recife; concedeu liberdade para a prática de diferentes religiões; incentivou a produção artística e cultural na colônia.

12 Arte no Brasil n Albert Eckhout e Frans Post: representantes da pintura naturalista, dedicaram-se a registrar em suas obras sobretudo os tipos humanos e as paisagens da colônia. Suas pinturas expressavam a visão europeia dos povos selvagens e dos povos civilizados. n Georg Marcgraf: produziu uma série de mapas das regiões conquistadas pelos holandeses. Neles, representou acidentes geográficos, fazendas, indígenas, plantas e animais locais, cenas de conflito entre colonos e nativos etc. Marcgraf também catalogou espécies animais e vegetais e foi responsável por instalar o primeiro observatório astronômico da colônia, em 1639, em Recife. Homem africano (1641), de Albert Eckhout. ALBERT ECKHOUT - MUSEU NACIONAL DE ARTE DA DINAMARCA, COPENHAGUE

13 Insurreição Pernambucana 1640 Portugal libertou- -se do domínio espanhol e assinou uma trégua com os holandeses na Europa; entretanto, estes continuaram avançando sobre territórios na América portuguesa Nassau desentendeu- -se com a Companhia das Índias Ocidentais, foi demitido e retornou à Europa Senhores de engenho luso- -brasileiros, endividados com a Companhia das Índias Ocidentais e sofrendo com a queda dos preços do açúcar na Europa, levantaram-se contra a presença holandesa: teve início a Insurreição Pernambucana Os luso-brasileiros expulsaram os holandeses do Nordeste. Os holandeses passaram a investir na produção de açúcar nas Antilhas, competindo com o Brasil.

14 Tipos de família colonial n Família patriarcal (modelo predominante): Chefe da família núcleo principal Esposa Filhos legítimos Netos Filhos ilegítimos e de criação Amigos Escravos Serviçais Agregados Afilhados Parentes n Família nuclear: Pai Esposa Filhos legítimos Netos Apesar de esses serem os dois principais modelos de família no Brasil colonial, havia outros, que variavam de acordo com a região e a condição social e jurídica de seus integrantes.

15 n Casamento: privilégio da elite. n União simples: predominante entre os mais pobres; considerada ilegítima pela Igreja Católica, porém tolerada pelo Estado. Com o intuito de regular o comportamento dos fiéis católicos e do clero, a Igreja publicou em 1707 as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, documento que servia de orientação religiosa e pedagógica para toda a comunidade colonial.

16 Miscigenação na América n Apesar do preconceito por parte dos europeus em relação aos africanos e indígenas, a mistura étnica ocorreu em toda a América colonial. Um dos motivos foi a desproporção entre o número de homens e o de mulheres que vinham da Europa para a América. n Características da mestiçagem de acordo com cada região: América britânica América espanhola América portuguesa Quantidade de mestiços Mistura predominante Baixa Alta Alta Entre brancos europeus e negros africanos Entre brancos europeus e indígenas Entre brancos europeus e negros africanos Nos territórios espanhóis e portugueses, os mestiços, apesar de discriminados, tinham alguma mobilidade social; já na América britânica, os mestiços eram considerados negros e, portanto, segregados da sociedade.

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