História Economia colonial. Março, 05 IMPÉRIO COLONIAL O IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS

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1 História Economia colonial Março, 05 O IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS IMPÉRIO COLONIAL

2 A ECONOMIA COLONIAL

3 A ECONOMIA PRODUÇÃO AÇUCAREIRA A partir de 1530 a produção açucareira espalhou-se por todo o litoral da América portuguesa. PLANTATIONS: Escravista (inicialmente indígena, mas que foi gradativamente sendo substituída pela escravidão africana que acabou se tornando a mão de obra característica da produção); Latifúndio; Monocultura Exportação. Feita em engenhos; Constituiu-se como a unidade econômica básica de colonização portuguesa (XVI XVII) Posteriormente passou a denominar todo o conjunto da propriedade açucareira; Casa-grande, senzala, capela, lavouras e terras não cultivadas. Aguardente e rapadura; O clima do Nordeste brasileiro era muito favorável para a produção; O refinamento do produto, sua distribuição na Europa e o financiamento de engenhos foram realizados por holandeses.

4 A ECONOMIA SENHOR Feitor-mor Apoio: Padres Licenciados Cobradores de rendas Caixeiros da cidade Cirurgião Escrivão Manutenção Transporte Produção 1 carpinteiro Barcas: 3 barqueiros 18 escravos Barros de boi: 6 escravos Moendas: 1 feitorpequeno 1 lavandeiro 15 escravos Cozinha: 1 mestre de açúcar 1 banqueiro 2 caldereiros de melar 1 caldereiro de escumar 28 escravos Casa de purgar: 1 purgador 5 escravos Secagem e embalagem: 1 caixeiro 19 escravos

5 OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS Agricultura de subsistência; Produção de utensílios de trabalho (canoas, carroças, selas...); Pecuária (transporte, movimentação dos engenhos, consumo); Produção de fumo; Produção de algodão; Drogas do sertão (especiarias do Norte de origem indígena); Essas atividades eram mais voltadas para o mercado interno que o externo (como no caso do açúcar). A ECONOMIA

6 UNIÃO IBÉRICA O IMPÉRIO DE FELIPE II

7 UNIÃO IBÉRICA UNIÃO IBÉRICA No ano de 1578, durante a batalha contra os mouros marroquinos em Alcácer-Quibir, o rei português dom Sebastião desapareceu. Esse evento iniciou uma das mais complicadas crises sucessórias do trono português, tendo em vista que o jovem rei não teve tempo suficiente para deixar um descendente em seu lugar. Nos dois anos seguintes, o cardeal dom Henrique, seu tio-avô, assumiu o Estado português, mas logo morreu sem também deixar herdeiros. Imediatamente, Filipe II, rei da Espanha e neto do falecido rei português D. Manuel I, se candidatou a assumir a vaga deixada na nação vizinha. Para alcançar o poder, além de se valer do fator parental, o monarca hispânico chegou a ameaçar os portugueses com seus exércitos para que pudesse exercer tal direito. Com isso, observamos o estabelecimento da União Ibérica, que marca a centralização dos governos espanhol e português sob um mesmo governo. D. Sebastião D. Henrique Felipe II

8 UNIÃO IBÉRICA

9 ANTES DA UNIÃO IBÉRICA A Holanda refina o açúcar e exporta para o resto da Europa, gerando LUCRO. ESPANHA PORTUGAL HOLANDA A Holanda trava então uma guerra de independência com a Espanha. Os produtos são encaminhados para Portugal e para a Holanda em seguida. UNIÃO IBÉRICA BRASIL Investimentos holandeses na produção.

10 UNIÃO IBÉRICA DEPOIS DA UNIÃO IBÉRICA Sem seus investimentos, a Holanda ganha muito prejuízo. Para reverter a situação ela invade o Brasil em busca de se apossar de alguns territórios. PORTUGAL HOLANDA ESPANHA A Espanha corta os investimentos holandeses BRASIL

11 UNIÃO IBÉRICA INVASÃO HOLANDESA O Brasil foi invadido pelos holandeses por duas vezes. No ano de 1624 ocorreu a posse de Salvador, que durou um ano, e em 1630 eles tomam Pernambuco, controlando quase todo o Nordeste por 24 anos, tendo como principal objetivo a comercialização do açúcar. A invasão de Salvador ( ) Cientes da vulnerabilidade das povoações portuguesas no litoral Nordeste brasileiro, os administradores da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (W.I.C.) decidiram pelo ataque à então capital do Estado do Brasil, a cidade do Salvador, na capitania da Bahia. Em 1625 a Espanha enviou, como reforço, uma poderosa armada de cinquenta e dois navios. Essa expedição derrotou e expulsou os invasores holandeses a 1 de maio desse mesmo ano. A invasão de Olinda e Recife ( ) O enorme gasto com a fracassada invasão às terras da Bahia foi recuperado quatro anos mais tarde, num audacioso ato de corso quando, no mar do Caribe, o Almirante Piet Heyn, a serviço da W.I.C., interceptou e saqueou a frota espanhola que transportava o carregamento anual de prata extraída nas colônias americanas.

12 UNIÃO IBÉRICA INVASÃO HOLANDESA De posse desses recursos, os neerlandeses armaram nova expedição, desta vez contra o principal centro produtivo da colônia, e um alvo menos defendido. O seu objetivo declarado era o de restaurar o comércio do açúcar com os Países Baixos, proibido pela Coroa da Espanha. Uma nova esquadra, com 64 navios e homens, investirá agora sobre a Capitania de Pernambuco onde, em Fevereiro de 1630, conquistam Olinda e depois Recife. Com a vitória, as forças neerlandesas foram reforçadas por um efetivo de mais homens, enviado da Europa para assegurar a posse da conquista. A aquisição de mão de obra escrava tornou-se imperativa para o sucesso da colonização neerlandesa. Por essa razão, a W.I.C. começou a traficar escravos da África para o Brasil. A resistência: A resistência, liderada por Matias de Albuquerque, concentrou-se no Arraial do Bom Jesus, nos arredores do Recife. Através de táticas indígenas de combate (campanha de guerrilhas), confinou o invasor às fortificações no perímetro urbano de Olinda e seu porto, Recife. As chamadas "companhias de emboscada" eram pequenos grupos de dez a quarenta homens, com alta mobilidade, que atacavam de surpresa os neerlandeses e se retiravam em velocidade, reagrupando-se para novos combates.

13 UNIÃO IBÉRICA INVASÃO HOLANDESA Entretanto, com o tempo, alguns senhores de engenho de canade-açúcar aceitaram a administração da Companhia das Índias Ocidentais por entenderem que uma injeção de capital e uma administração mais liberal auxiliariam o desenvolvimento dos seus negócios. O seu melhor representante foi Domingos Fernandes Calabar, considerado historio-graficamente como um traidor ao apoiar as forças de ocupação e a administração neerlandesa.

14 OCUPAÇÃO HOLANDESA (1635) Financiamento dos engenhos; Urbanização; Sistema de água e esgoto. Missão artística; Liberdade de culto Abrigo para judeus. Fomento comercial (açúcar e escravos). UNIÃO IBÉRICA

15 FIM DA UNIÃO IBÉRICA Guerra de restauração (1640) As batalhas entre os reinos de Espanha e Portugal que foram travadas entre os anos de 1640 e 1668 ficaram conhecidas comoguerra da Restauração. Pelo lado da Espanha, somente a região da Catalunha não participou dos confrontos. Tais conflitos tiveram origem através de um golpe de Estado da Restauração da Independência, que acabou com a monarquia da Dinastia Filipina (1580). As guerras terminaram a partir do acordo entre Carlos II de Espanha e Afonso VI de Portugal, o chamado de Tratado de Lisboa. Desta forma, Portugal teve sua independência reconhecida pela Espanha. Insurreição pernambucana ( ) Ao contrário do que preconizara em seu "testamento" político, os novos administradores da companhia passaram a exigir a liquidação das dívidas aos senhores de engenho inadimplentes, política que conduziu à Insurreição Pernambucana de 1645 e que culminou com a extinção do domínio neerlandês após a segunda Batalha dos Guararapes. Expulsão dos holandeses Os holandeses se fixam no Caribe e passam a produzir o açúcar lá. Dessa forma dominam todos os processos de produção, do plantio ao refino. Assim, o açúcar holandês fica melhor e mais barato, sendo um grande concorrente com o açúcar brasileiro e gerando a crise açucareira no Brasil e Portugal. UNIÃO IBÉRICA

16 BIBLIOGRAFIA Campos, Flavio de; Claro, Regina, Oficina de História 1. ed. São Paulo: Leya, 2012 ISBN António Cruz, Portugal Restaurado - Estudos e Documentos, Porto, Civilização, António Álvaro Dória (ed., anot. e pref.), História de Portugal Restaurado / Conde da Ericeira, Porto, Civilização, COSTA, Fernando Dores, A Guerra da Restauração , Lisboa, Livros Horizonte, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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