WORKSHOP SOBRE GESTÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS
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- Alexandre Teves Gusmão
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1 WORKSHOP SOBRE GESTÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS Comitê Técnico ASAP Dr. Gustavo Loubet Guimarães Outubro 2014
2 Referências em Gestão de Saúde Populacional (GSP) Volume 2 Gestão de Doenças Crônicas Lançamento: Março 2014
3 INTRODUÇÃO Gestão de Doenças Crônicas
4 CARACTERÍSTICAS E ESTRATÉGIAS LIGADAS AO SUCESSO NOVO MODELO DE GESTÃO ENGAJAMENTO DO INDIVÍDUO CULTURA EM SAÚDE
5 governabilidade meio de ação sustentabilidade conhecimento é estratégico, não delegável integração das informações ocupacionais e assistenciais em torno do indivíduo capacidade NOVO de cobrar MODELO e medir resultados tangíveis DE GESTÃO políticas para melhor planejamento, ação e regulação integração 10% maior protagonismo na busca pela saúde informação e capacitação para entender seus custos conjunto ENGAJAMENTO de incentivos e infraestrutura de apoio: educação em saúde e no melhor uso DO INDIVÍDUO dos serviços 30% identificação do que é o valor da saúde do indivíduo para a empresa incorporação deste valor no cerne do planejamento CULTURA organizacional criação e preservação de uma cultura em EM SAÚDE saúde: lideranças ativas estimativa de aspecto aplicação crítico por grandes para sucesso empresas no Brasil motivação responsabilidade compartilhada 5%
6 CARACTERÍSTICAS Gestão de Doenças Crônicas
7 Cenário Paciente Serviços de saúde Demais recursos Fenômenos culturais Programa de GDC
8 E qual o melhor programa de GDC? Alice Poderia me dizer, por favor, qual o caminho para sair daqui? Gato Isso depende muito do lugar para onde você quer ir. Alice Não me importa muito onde. Gato Nesse caso, não importa por qual caminho você vá! Alice no País das Maravilhas Louis Carroll
9 Retenção E qual o melhor programa de GDC? Custo Objetivos Marca Saúde Produtividade Satisfação
10 Doenças centrais Doença Arterial Coronariana Diabetes mellitus Asma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Insuficiência Cardíaca Congestiva
11 Doenças centrais: o paciente é um só Asma Doença Arterial Coronariana Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Insuficiência Cardíaca Congestiva Diabetes mellitus
12 Definição da PHA Gestão de doenças é um sistema de comunicações e intervenções de cuidados de saúde coordenados para as populações com condições nas quais os esforços de autocontrole do paciente são significativos.
13 Definição da PHA: outras características Outras características das doenças centrais: Seja passível de controle com uma combinação de terapia farmacêutica e mudança de hábitos de vida; Tenha custo médio suficientemente elevado para justificar o dispêndio adicional de recursos visando controle da condição.
14 Objetivos da Gestão de Doenças Crônicas Apoia o relacionamento médico x paciente e a execução do plano de cuidados Enfatiza a prevenção de intercorrências e complicações utilizando protocolos de medicina baseada em evidências e estratégias de educação do paciente Avalia clínica, humanística e economicamente os resultados, em uma base contínua, com o objetivo de melhorar a saúde em geral
15 Requisitos mínimos para GDC Processos de identificação da população Protocolos de medicina baseada em evidências Educação do paciente para o autocontrole (prevenção primária, mudança de comportamento, adesão e monitoramento) Modelos de prática colaborativa para incluir médicos e prestadores de serviços de apoio Sequência rotineira de relatórios/feedback Medição de processos e resultados, avaliação e gerenciamento
16 IDENTIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO Gestão de Doenças Crônicas
17 Identificação da população Fontes Sinistro médico Utilização de medicamentos Exames do PCMSO Mapeamentos de saúde TUSS ou CBHPM ou AMB ATC ou ABCFarma ou Brasindice CID-10 LOINC ou SNOMED ou HL7 Bases Bases customizadas Registros desestruturados
18 Identificação da população Afetam significativamente o programa e seus resultados Intervalo usado na análise Sensibilidade do método Definição de outliers Falsos negativos Falsos positivos
19 Identificação da população Qualificação anual Os critérios de elegibilidade são processados a cada período definido (usualmente 1x/ano), ignorando os elegíveis dos processamentos anteriores Um paciente eleito no passado e, eventualmente não abordado, pode deixar de ser elegível em uma nova rodada no futuro Identificação prospectiva Os critérios de elegibilidade são processados a cada período definido, trazendo os elegíveis dos processamentos anteriores para a nova seleção Membros eleitos em qualquer momento serão sempre eleitos no futuro: uma vez crônico, sempre crônico Recomendação PHA: melhor princípio de equivalência
20 Identificação da população: recomendações Tempo de análise Use 24 meses de registros, no mínimo Use sempre o mesmo intervalo de tempo Cuidado com o run-off das bases de sinistros médicos Critérios de inclusão Aplicar sempre os mesmos critérios para comparação entre períodos ou entre populações Critérios de exclusão Câncer, Transplantes, Politraumatismos Doença Renal Terminal, HIV/Aids, Hemofilia Outliers (em custos assistenciais): limite financeiro arbitrado ou ndp
21 ATUAÇÃO Gestão de Doenças Crônicas
22 Atuação: objetivos Adesão ao médico Adesão ao plano de cuidado Adesão ao tratamento medicamentoso Mudança de comportamento Auto-cuidado
23 Atuação: recursos Avaliação de resultados Controle de qualidade Mellhores práticas Conhecimento Motivação Engajamento Gestão Pessoas Processos Sistema Seleção Plano de ação Monitoramento Suporte Protocolos assistenciais Estratificação do risco CDS Pró-atividade
24 MEDIÇÃO DE RESULTADOS Gestão de Doenças Crônicas
25 Medição de Resultados A. Medidas Clínicas Diabetes mellitus Doença Arterial Coronariana Asma Doença Pulonar Obstrutiva Crônica Insuficiência cardíaca congestiva Testes de HbA1c Testes para nefropatia Medicamentos ieca ou BRA Testes de colesterol LDL Medicamentos antiasmáticos Medicamentos beta-agonistas de curta ou longa duração Medicamentos ieca ou BRA Medicamentos betabloqueadores
26 Medição de Resultados A. Medidas Clínicas Diabetes mellitus Doença Arterial Coronariana Asma Doença Pulonar Obstrutiva Crônica Insuficiência cardíaca congestiva Testes de HbA1c Testes para nefropatia Medicamentos ieca ou BRA Testes de colesterol LDL Medicamentos antiasmáticos Medicamentos beta-agonistas de curta ou longa duração Medicamentos ieca ou BRA Medicamentos betabloqueadores
27 A importância da adesão ao tratamento Ciclo Saúde-Doença Saúde Acesso e adesão ao tratamento são princípios nos quais se apóia a medicina ocidental Farmácia $ Sinais e Sintomas Hospital Médico Exames Cobertura OPS
28 impacto Valores anuais em US$ A importância da adesão ao tratamento Aderentes ao tratamento versus não aderentes Fonte: Roebuck, M.C., G.S. Carls, T.B. Gibson, J.A. Slezak, J.N. Liberman and T.A. Brennan. In Review. Impact of Medication Adherence on Worker Productivity: An Instrumental Variables Analysis in Five Chronic Diseases. Journal of the American Medical Association, 2012.
29 impacto Valores anuais em US$ A importância da adesão ao tratamento Investimento na adesão versus custo assistencial aumento no custo com medicamentos redução do custo assistencial dislipidemia diabetes hipertensão icc Fonte: Roebuck, M.C., J.N. Liberman, M.Gemmill-Toyama and T.A. Brennan Medication Adherence Leads to Lower Health Care Use and Costs Despite Increased Drug Spending. Health Affairs, January 2011, 30(1):91-99.
30 Medição de Resultados B. Medidas de Utilização Visitas ao Pronto Socorro Analisar por doença monitorada em separado Internações Contabilizar pela data de admissão Analisar também no conjunto das morbidades (sem duplicidade por paciente) Não contabilizar perinatal ou maternidade Desconsiderar traumas e maternidade
31 Medição de Resultados C. Medidas Financeiras Custo per capita Retorno sobre o Investimento (ROI) Utilizar sempre valores ocorridos (sinistro real pago) PHA sugere a utilização da tendência de aumento de custos da população não crônica no ano de medição para comparação com o resultado obtido Mas sugere ajustar esta tendência pela diferença média entre as tendências históricas de crônicos e não crônicos. Se (e somente se) um grupo controle bem desenhado não estiver disponível, utilize um método de ajuste de risco. Será calculado eventualmente, mas a PHA não o recomenda como indicador padrão Descreve o tamanho do retorno relativo ao investimento (3:1), mas não em termos absolutos que facilitem comparações com outras ações (2mi versus 8mi)
32 Medição de Resultados C. Medidas Financeiras
33 PARTICULARIDADES Gestão de Doenças Crônicas
34 Populações pequenas Aumento da variabilidade de resultados
35 Populações pequenas
36 Populações pequenas Alternativas: 1. Misturar dados Mistura com dados de carteira maior de participantes (padrão) 2. Importar fator Calcula o impacto na população maior e importa para a menor 3. Modelo estatístico Usa população grande para criar regressão linear, atribuindo peso a cada componente do programa
37 Avaliação de programas maduros Cada intervenção efetiva impacta a tendência, embora o impacto se estabilize. Economias continuadas são obtidas na medida em que a tendência impactada é menor que poderia ter sido sem a intervenção. Interromper a intervenção resulta em eventual retorno à linha base.
38 TIPOS DE ESTUDO Gestão de Doenças Crônicas
39 Tipos de estudo para avaliação de resultados Estudo controlado randomizado Participantes são designados aleatoriamente para grupos de controle e de intervenção simultâneos Altamente científico Muito difícil de ser implementado Pré-pós sem grupo de comparação Um grupo é medido no momento inicial, recebe a intervenção e é medido novamente no final do período de apuração Não há segurança na atribuição causal do resultado Pré-pós com grupo de comparação Dois grupos são igualmente selecionados, porém só um deles recebe a intervenção Boa credibilidade para demonstrações causais Recomendação PHA
40 Obrigado.
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