Tecnologias de elaboração de alimentos. Tecnologias de elaboração de alimentos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tecnologias de elaboração de alimentos. Tecnologias de elaboração de alimentos"

Transcrição

1 1 Derivados do leite 2 produtos fluidos derivados do leite bebidas à base de leite combina as operações unitárias de clarificação, separação, pasteurização e homogeneização teor em gordura é reduzido a 3.4 % na maioria destes produtos, existindo também opções de baixo teor (2 %, 1 % ou 0.1 %) os teores podem ser obtidos por separação parcial da nata ou por separação total seguida de adição da quantidade desejada de nata muitas vezes adicionam-se as vitaminas A e D (lipossolúveis) para colmatar a perca verificada na separação 1

2 3 leite com vitamina D irradiação U. V. aumenta teor em vitamina D (pouco eficaz) adição (antes da pasteurização) de um concentrado de vitamina D leite com baixo teor de sódio resina de permuta iónica substitui Na por K leite passa de 50 mg/100ml para 3-10 mg/ml 4 leite peptonizado (coalho suave) as enzimas e os ácidos existentes no estomâgo coagulam as caseínas e formam coalho coalho pode ser mais ou menos suave, dependendo da quantidade de caseína e de cálcio, entre outros factores leite peptonizado pode ser produzido por tratamento térmico (evaporação), remoção de cálcio por permuta iónica, tratamentos enzimáticos, 2

3 5 leite com baixo teor em lactose tratamento com lactase durante processamento adição de lactase a leite normal, deixando o leite por mais tempo no frigorífico 6 substitutos do leite filled milk combinação de gorduras vegetais com sólidos do leite leites de imitação semelhantes ao leite, mas sem componentes lácteos processamento semelhante ao do leite normal 3

4 7 leite recombinado preparado por recombinação de leite em pó desnatado e manteiga com água utilizado em países onde a produção de leite é insuficiente o leite em pó hidratado com água manteiga emulsificada nesta mistura leite recombinado é pasteurizado, homogeneizado e embalado composição semelhante à do leite normal 9 % de sólidos não gordos 2 % ou 3.4 % da gordura água utilizada deve ser de excelente qualidade 8 produtos lácteos concentrados e desidratados produtos concentrados leite evaporado após clarificado e padronizado, o leite sofre um pré-aquecimento a C durante min ou a C durante 1 6 min com objectivo de: aumentar a estabilidade do leite concentrado; baixar a possibilidade de coagulação durante o armazenamento diminuir o teor microbiano modificar a viscosidade do produto final entrar no evaporador a uma temperatura elevada 4

5 9 segue-se a homogeneização aumenta a estabilidade da emulsão aumenta a intensidade da cor branca aumenta a viscosidade diminui a capacidade de coagulação o leite sofrerá ainda uma 2ª padronização para assegurar um teor correcto de sal de modo a aumentar o tempo de vida, o leite é enlatado e esterilizado em autoclave 10 leite condensado açucarado em vez de esterilização, sofre adição de sacarose único tratamento térmico (85 90 C, durante alguns segundos) recebido após clarificação e padronização do leite destruição de microrganismos osmófilos e termófilos inibição de lipases e proteases inibição da degradação oxidativa pode aumentar excessivamente a viscosidade gelificação 5

6 11 a evaporação faz-se de modo semelhante à do leite evaporado açúcar pode ser adicionado antes da evaporação recomendada a adição após a evaporação evitam-se alterações da viscosidade durante o armazenamento concentração final de açúcar 45 % leite evaporado é de seguida arrefecido e a cristalização da lactose induzida leite inoculado com cristais de lactose em pó e rapidamente arrefecido, enquanto agitado enlatado para retalho e embalado em recipientes maiores para uso industrial 12 6

7 13 leitelho condensado leitelho é um subproduto do fabrico de manteiga pode sofrer evaporação ou ser misturado com leite desnatado e desidratado para produzir leite desnatado em pó mistura pode oxidar devido ao elevado teor em gordura 14 soro condensado soro recuperado do fabrico de queijo é condensado contém gordura, lactose, b-lactoglobulina, a-lactalbumina e água gordura removida por centrifugação e batida como nata de soro ou usada no fabrico de gelados evaporação é o 1º passo usado na produção de soro em pó 7

8 15 produtos desidratados leite em pó leite é primeiro clarificado de seguida padronizado depois sofre um tratamento térmico (mais forte que uma pasteurização) destrói a maioria dos patogénicos e microrganismos contaminantes mas também inactiva a lipase é evaporado antes da secagem devido a: ar menos ocluído e maior tempo de prateleira para o pó aumento da viscosidade leva à formação de maiores partículas de pó maior energia necessária para remover parte da água por evaporação mais económico 16 pode fazer-se homogeneização para diminuir glóbulos de gordura atomização é o método de secagem mais utilizado depois de seco, o leite em pó é embalado em recipientes que protejam de: humidade, ar, luz, duração de armazenamento: 6 meses à temperatura ambiente 8

9 17 leite em pó desnatado semelhante ao leite em pó normal, excepto: menor teor de gordura (0.05 % %) tratamento térmico antes da evaporação pode ser mais ou menos intenso menos intenso (pasteurização) usado na produção de queijo, comida para bebés, mais intenso (para além da pasteurização) usado em panificação, indústria do chocolate e outras que requerem um elevado grau de desnaturação proteica não é necessária homogeneização tempo de prateleira estendido até 3 a 18 soro de leite em pó soro é subproduto do fabrico de queijo e caseína não se pode deitar fora devido a problemas ambientais não é rentável como fertilizante ou alimento para animais conversão em pó produzido por métodos semelhantes aos outros alimentos em pó cristalização da lactose é induzida, antes da secagem, para reduzir o grau higroscópico 9

10 19 concentrado de proteína de soro após clarificado e pasteurizado, soro é arrefecido para estabilizar o fosfato de cálcio seguidamente sofre ultra-filtração pode também usar-se osmose reversa, microfiltração, durante a ultra-filtração são removidos: lactose, sais minerais, vitaminas e azoto não proteico há concentração de proteínas o produto retido é pasteurizado, evaporado e seco por atomização atomização feita a temperatura inferior à utilizada para o leite evitar desnaturação das proteínas 20 queijo produto obtido a partir do coalho de leite coalho produzido por coagulação da caseína com uma enzima (renina), um ácido (ácido láctico) pode ser curado ou não 10

11 21 Pasta mole Pasta semi-mole Pasta dura Sem cura Curados Curados por bactérias Curados por bactérias e m. o. de superfície Curados por bolores no interior Curados por bactérias, sem olhos Curados por bactérias, com olhos Baixo teor de gordura requeijão Elevado teor de gordura queijo creme, Neufchatel (U.S.) Bel Paese, Brie, Camembert, Neufchatel (FR) Munster Limburger, Port du Salut, Trappist Roquefort, Gorgonzola, Stilton Cheddar Emmental, Gruyère Pasta muito dura Curados por bactérias Parmegiano, Romano Queijos processados Queijo obtido a partir de soro Ricotta 22 tratamento do leite clarificação, separação e padronização segue-se uma sub-pasteurização (55 65 ºC, durante s) diminuição do nº de bactérias antes da armazenagem permite razoável segurança, sem grande perca de flavour 72 ºC, 16 s ou 63 ºC, 30 s alternativa mais segura, mas necessita de tratamento extra para obter flavour semelhante ao natural 11

12 23 não se faz homogeneização perturba os glóbulos de gordura e aumenta a área da gordura onde as partículas de caseína adsorvem obtém-se um coalho mais fraco 24 aditivos CaCl 2repõe o cálcio perdido durante a pasteurização auxilia a coagulação reduz a quantidade de coágulo necessária NO 3- (Na ou K) controlo de Clostridium tyrobutyricum (Edam, Gouda, Emmental, ) corantes (b-caroteno, paprika, annato) para padronizar a cor do queijo ao longo do ano H 2 O 2alternativa a uma pasteurização total lipases adicionadas para substituir as inactivadas durante a pasteurização asseguram o desenvolvimento do sabor durante a hidrólise das gorduras 12

13 25 inoculação e maturação do leite bactérias lácticas fermentam a lactose, produzindo ácido láctico baixa o ph auxilia a coagulação impede crescimento bacteriano contribui para a textura e sabor do queijo bactérias lácticas fornecem lipases e proteases necessárias ao desenvolvimento do sabor durante a cura depois de inoculado, leite é conservado durante min a ºC para assegurar actividade bacteriana (maturação do leite) 26 coagulação formação de um gel por desestabilização das micelas de caseína que se agregam, formando uma rede que imobiliza parcialmente a água e integra os glóbulos de gordura na matriz que forma pode ser feita por diferentes processos enzimático quimosina (cardo) recupera-se % da proteína tratamento ácido abaixamento do ph provoca desestabilização das micelas ou agregação 13

14 27 tratamento termo-ácido calor provoca desnaturação das proteínas do soro, as quais vão interagir com as caseínas adição de ácido provoca precipitação das caseínas com as proteínas do soro recupera-se 90 % da proteína 28 tratamento do coalho gel é cortado antes de endurecer permite melhor libertação do soro segue-se uma cozedura provoca uma diminuição da matriz proteica aumenta velocidade de fermentação da lactose teor final em humidade depende do tempo e temperatura de cozedura teor final do coalho determina a quantidade residual de lactose fermentável e o ph final do queijo após cura 14

15 29 quando atinge a acidez e humidade desejadas, o coalho é separado do soro a partir do topo por gravidade em moldes 30 cura do queijo tempo e temperatura de maturação dependem do tipo de sabor e textura que se pretende atingir dá-se degradação da lactose, proteínas e gordura por agentes de maturação: bactérias e enzimas do leite culturas lácticas cardo lipases bolores ou leveduras adicionados contaminantes ambientais 15

16 31 Cheddar leite pasteurizado colocado num recipiente a 31 C adição de cultura starter (Streptococcus lactis) agitação adição de corante natural em 30 min atinge-se a acidez desejada (~0.2 %) adição da solução de renina ácido + renina aceleram coagulação agitação parada após 30 min forma-se coalho uniforme continuação de formação de ácido 32 corte do coalho acelera remoção do soro cubos agitados e temperatura elevada a 38 C cozedura ~75 min auxilia remoção do soro aquecimento aumenta produção de ácido cubos encolhem e endurecem paragem da agitação soro retirado do recipiente cubos deixados em repouso 15 min fusão dos cubos 16

17 33 blocos cortados dentro do recipiente aquecido virados de 15 em 15 min (~2 h) empilhados (2 ou 3) continua a formação de ácido sai mais soro blocos cortados em pedaços pequenos adicionado sal extrair soro por osmose inibir microrganismos dar sabor 34 pedaços colocados em aduelas numa prensa hidráulica prensagem regula grau de humidade do queijo maior humidade fermentação mais extensa afecta textura do queijo selecção de microrganismos que crescem durante a maturação queijo removido da aduela e colocado numa sala a 16 ºC e 60 % de humidade, durante 3 ou 4 dias superfície começa a endurecer 17

18 35 embalado sob vácuo impede crescimento de bolores impede excessiva secagem colocado na câmara de cura 2 C e 85 % de humidade maturação de 2 meses a 1 ano bactérias e enzimas modificam textura, sabor e cor fermentação de lactose e outros compostos orgânicos 36 Requeijão leite desnatado e pasteurizado aquecido a 22 ºC, num recipiente adição de cultura starter (Streptococcus lactis + Leuconostoc citrovorum) L. citrovorum melhora sabor e aroma fermentação dura 14 h leite coagulado é cortado em cubos pequenos cubos cozidos 90 min, sob agitação temperatura sobe gradualmente até 50 ºC 18

19 37 após cozedura, o soro é decantado e o coalho lavado com água fria remoção de soro em excesso controlo da acidez são abertos sulcos para remoção de toda a água adição de sal conservante melhora sabor requer refrigeração 38 Emmental leite não pasteurizado adição de cultura starter (Lactobacillus bulgaricus, Streptococcus thermophilus, Propionibacterium shermanii) S. thermophilus é termo-resistente para suportar a temperatura de cozedura P. shermanii fermenta lactato, formado pelas bactérias lácticas, dando ácido propiónico e CO 2 ácido propiónico dá sabor a noz CO 2 forma olhos após um período inicial de fermentação láctica, adiciona-se renina para coagular o leite 19

20 39 coalho é cortado em partículas (tamanho de bagos de arroz) 1 h de cozedura a 53 ºC coalho é deixado a escorrer e depois colocado em anéis metálicos 1 dia de prensagem remoção do soro formação da crosta roda de queijo colocada numa salmoura a 10 ºC 3 dias a flutuar periodicamente salgada por cima ajuda remoção de água ajuda a formar a crosta dura 40 passa para a sala de maturação 25 C, 85 % de humidade 5 dias formação dos olhos devido ao crescimento de Propionibacterium passa para a sala de cura a 7 C 4 12 meses 20

21 41 Queijos azuis vaca Blue, Stilton, Gorgonzola ovelha Roquefort coalho inoculado com Penicillium roqueforti antes de ser prensado crescimento do bolor durante a cura 3 10 meses em caves húmidas (90 %) e frescas (4 C) abertos buracos no queijo para permitir crescimento do bolor aeróbio esporos originam a cor verde-azulada P. roqueforti degrada a gordura do leite em ácidos gordos e cetonas aroma e sabor 42 Camembert após prensagem do coalho, inóculo é nebulizado sobre a sua superfície Penicillium camemberti maturação a 7 C e 95 % humidade 3 semanas P. camemberti degrada as proteínas do coalho, da superfície para o interior textura suave 21

22 43 Limburger agente de maturação Brevibacterium linens decomposição proteolítica da superfície para o interior 44 Serra da Estrela leite aquecido a 30 ºC adicionada flor de cardo moída com sal ao fim de 60 min obtém-se a coalhada 22

23 45 coalhada cortada inicia-se separação do soro massa espremida e colocada em formas queijo prensado durante 2 h e retirado das formas 46 1ª fase de cura 20 dias a 6 C e 95 % humidade virado diariamente lavado frequentemente 2ª fase de cura dias a 11 C e 85 % humidade virado diariamente frequentemente lavado queijo velho sofre cura de 120 dias 23

24 47 Queijos processados mistura de diversos queijos naturais, fundidos numa massa uniforme aquecimento a 71 ºC também pasteuriza adição de emulsificantes para impedir separação da gordura e conferir textura suave citratos de sódio e fosfato 48 Substitutos de queijo maioria da gordura láctea substituída por gorduras e proteínas vegetais mais baratos presumíveis benefícios para a saúde 24

25 49 iogurtes produto semi-sólido obtido a partir da fermentação do leite ingredientes maioria do leite usado industrialmente é de vaca pode ser: gordo, meio-gordo, magro ou nata deve sempre ter: baixo teor de bactérias ausência de antibióticos, produtos químicos de tratamento, contaminação de mastite, colostro, ranço ausência de fagos outros lacticínios leite magro concentrado, leite em pó magro, soro, lactose usam-se para aumentar o teor em sólidos não gordos 50 adoçantes glucose, sacarose, aspartame estabilizantes gelatina, carboximetil celulose, alginatos, carragenanos, concentrado de proteína do soro intensificadores de sabor preparados de fruta com corantes e intensificadores de sabor naturais e artificiais 25

26 51 inóculo mistura simbiótica de Streptococcus salivarius subsp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus velocidade de produção de ácido é maior quando crescidos em conjunto S. thermophilus cresce mais rapidamente e produz ácido + CO 2 ácido e CO 2 estimulam crescimento de L. bulgaricus actividade proteolítica de L. bulgaricus produz peptídeos e aminoácidos estimulantes para S. thermophilus 52 iogurte coagula durante a fermentação devido à baixa de ph S. thermophilus provoca um abaixamento inicial até 5.0 L. bulgaricus provoca uma segunda diminuição até 4.0 sabor resulta dos produtos de fermentação: ácido láctico acetaldeído ácido acético diacetilo 26

27 53 fabrico leite é clarificado e separado em nata e leite desnatado depois é padronizado obtenção do teor em gordura desejado ingredientes misturados num tanque de mistura com agitação pasteuriza-se a mistura, num permutador de placa contínuo 30 min a 85 ºC ou 10 min a 95 ºC 54 tratamento térmico mais intenso que para o leite para: obter um ambiente relativamente estéril para o inóculo desnaturar e coagular as proteínas do soro para melhorar a viscosidade e a textura mistura é homogeneizada, sob alta pressão MPa inóculo só é adicionado após arrefecimento da mistura homogeneizada 27

28 55 inóculo tem 1:1 de S. thermophilus e L. bulgaricus fermentação feita a 43 C durante 4 6 h, sem agitação acidez titulável é controlada até atingir % segue-se um arrefecimento e agitação pára a fermentação produto coagulado é arrefecido a 5 22 C (segundo o produto) podem incorporar-se frutas e sabores embalagem produto final refrigerado a 5 C 56 tipos de iogurtes: agitado descrito atrás não agitado embalado logo após inóculo; incubado na embalagem fruta no fundo mistura de fruta depositada no fundo, seguida do iogurte inoculado; incubação dá-se na embalagem francês como o agitado, com adição de misturas de fruta 28

29 57 iogurtes líquidos como o agitado, com teor de sólidos < 11 % sofre homogeneização para reduzir a viscosidade adicionam-se aromatizantes e corantes pasteurizam-se (HTST ou UHT) para aumentar tempo de prateleira 58 outras bebidas fermentadas leitelho inicialmente um subproduto da indústria da manteiga produzido actualmente a partir de leite inteiro ou desnatado normalmente fermentado com S. lactis adição de Leuconostoc para o flavour leite aquecido a 95 C e arrefecido a C antes da adição do inóculo inóculo adicionado a 1 2 % fermenta h, até acidez de 0.9 % (ácido láctico) utilizado como ingrediente na indústria de panificação e vendido simples 29

30 59 leite acidófilo leite fermentado com Lactobacillus acidophilus usa-se leite inteiro ou desnatado leite aquecido a 95 ºC durante 1 h reduzir contaminação microbiana e favorecer crescimento lento do inóculo inoculado a 2 5 % incubado a 37 ºC até coagular 60 nata ácida teor de gordura % inóculo semelhante ao do leitelho S. lactis após padronização, a nata é aquecida a C e homogeneizada a pressão elevada melhora a textura condições de inoculação e fermentação semelhantes às do leitelho fermentação parada a uma acidez de 0.6 % 30

31 61 kefir koumiss bifidus 62 manteiga essencialmente é a gordura do leite feita a partir de nata doce, podendo ser posteriormente salgada também pode ser feita a partir de nata ácida constituintes principais da manteiga com sal: gordura (80 82 %) água ( %) sal (1.2 %) proteínas cálcio fósforo (1.2 %) vitaminas A, D, E 31

32 63 produção faz-se actualmente em contínuo teor de gordura da nata é previamente ajustado nata é pasteurizada a 95 ºC ou mais destrói enzimas e microrganismos contaminantes adição de corante vegetal (se necessário) podem adicionar-se bactérias lácticas para melhorar flavour produção de diacetilo pode fazer-se desarejamento por vácuo para retirar odores ou sabores indesejáveis há suspeitas de que o vácuo pode ter efeitos indesejáveis na consistência da manteiga 64 no tanque de maturação, nata é sujeita a tratamento térmico proporciona estrutura cristalina à gordura, após arrefecimento e solidificação maturação dura 12 a 15 h nata bombeada para a batedeira, através de um permutador de placa (obtenção da temperatura desejada) batedeira pode ser batch ou contínua agitação mecânica (10 ºC) para inverter a emulsão na nata passa de gordura emulsificada em água para glóbulos de gordura separados da fase aquosa (leitelho) 32

33 65 agitação parada e leitelho removido restam ~15 % de leitelho disperso na fase gorda massa lavada com água água de lavagem removida e adição de sal sal contribui para o sabor e actua como conservante agitação para dispersar uniformemente o sal e reduzir o tamanho das gotas de água embalagem armazenamento sob frio 66 método contínuo é semelhante processo Fritz método de produção mais comum na Europa ocidental baseado em métodos tradicionais nata é introduzida numa batedeira cilíndrica dá-se uma rápida transformação no cilindro grãos de manteiga e leitelho passam a uma secção de secagem 33

34 67 grãos são lavados com água ou leitelho frio recirculado manteiga começa a ser trabalhada através de um parafuso é conduzida ao estágio seguinte passa através de um canal cónico remoção do leitelho restante 2ª lavagem (2 filas de restritores ajustáveis, sob pressão elevada) manteiga é pulverizada em grãos todos os sólidos do leite são removidos 68 sal adicionado injector sob pressão 3ª secção do cilindro está ligada a uma bomba de vácuo na última secção, a manteiga atravessa uma série de discos perfurados e rodas dentadas existe um injector para ajuste final do teor em água manteiga sai da batedeira e é embalada 34

35 69 tratamento térmico antes de bater a nata o conteúdo em ácidos gordos de elevado ponto de fusão determina a dureza da gordura numa gordura dura, a fase sólida (cristalizada) de ácidos gordos de elevado ponto de fusão é maior que a fase contínua de ácidos gordos de baixo ponto de fusão numa gordura macia, o teor em ácidos gordos de baixo ponto de fusão é maior para um mesmo tratamento térmico da nata, será a composição química da gordura do leite a determinar a consistência da manteiga gordura mais macia mais macia e gordurosa gordura mais dura dura e compacta 70 cristalização pasteurização provoca liquefacção da gordura nos glóbulos após arrefecimento parte cristaliza arrefecimento rápido muitos cristais e pequenos arrefecimento gradual menos cristais mas maiores quanto mais drástico o arrefecimento, mais gordura cristaliza para formar a fase sólida e menos gordura líquida será extraída dos glóbulos durante a agitação 35

36 71 gordura de leite anidra nata usada como matéria-prima nata é concentrada e os glóbulos de gordura destruídos mecanicamente, de modo a libertar a gordura gordura forma uma fase contínua contendo gotículas de água dispersas (separadas da fase gorda) existem 2 processos: clarifixação centrifixação 72 clarifixação clarifixador separador centrífugo equipado com um disco dentado destrói a emulsão líquido que sai é uma fase oleosa contínua, com gotículas de água dispersas e leitelho centrifixação (maior capacidade) centrifixador tem um disco dentado motorizado gordura é concentrada num separador hermético segue-se uma centrifugação 36

37 73 gelados história 1º registo escrito na China no séc. 18 tornou-se conhecido na Europa e América 1º avanço no fabrico feito em N. Jersey (Nancy Johnson) em 1846 um recipiente com manivela que agitava a mistura num leito de sal e gelo até a gelar em 1926 foi introduzida a 1ª máquina comercial de sucesso permitia o fabrico em contínuo 74 ingredientes (mistura base para gelados) > 10 % de gordura láctea 16 % nos gelados de melhor qualidade melhora o flavour torna a textura mais suave dá corpo principal fonte de energia triacilgliceróis têm pontos de fusão entre -40 ºC e +40 ºC componente mais caro 37

38 % de sólidos não gordos proteínas e carboidratos lácteos contribuem para o flavour melhoram a textura dão corpo permitem um mais alto overrun % de edulcorantes sacarose é o principal melhoram a textura e sabor intensificam o aroma baixam o ponto de congelação da mistura não solidifica no congelador % de estabilizantes e emulsificantes estabilizantes são geralmente polissacáridos que conferem viscosidade à parte não congelada da água, formando géis com ela e impedindo-a de sair do produto gelados mais firmes tornam o corpo e a textura mais suaves tornam o produto mais uniforme e resistente ao derretimento produzem espuma estável impedem a formação de cristais de gelo muito grandes 38

39 77 emulsificantes mais utilizados contêm mono- e di- -acilgliceróis gema de ovo também é um bom emulsificante (contém lecitina) ajudam a dispersar os glóbulos de gordura ajudam ao desenvolvimento da estrutura das gorduras e à distribuição do ar % de água proveniente do leite e outros ingredientes mistura base não inclui ar ar é depois adicionado uniformemente durante a agitação pequenas células de ar impedem que o gelado seja demasiado denso, duro e frio na boca 39

40 79 fabrico de gelados 80 ingredientes seleccionados e pesados ingredientes líquidos misturados num recipiente a 43 ºC açúcares e restantes ingredientes adicionados a quente ajuda a solubilização ingredientes de grandes dimensões (nozes, frutos, ) são adicionados mais tarde para não se desintegrarem 40

41 81 mistura é pasteurizada (69 80 ºC, 25 s 30 min) destruição de patogénicos e auxilia a hidratação de alguns componentes (proteínas, estabilizantes) podem usar-se métodos batch (71 ºC, 30 min) ou contínuos (82 ºC, 25 s) batch causam maior desnaturação proteica mistura passa a um depósito onde lhe são adicionados os componentes que dão sabor e cor e frutos em puré 82 mistura passa então ao sistema de congelação dinâmica congela parte da água e junta ar à mistura congelada mistura refrigerada a -5.5 C o recipiente é um permutador de calor tubular com um raspador de superfície, revestido para refrigeração mistura passa através do aparelho e sai ao fim de 30 s com cerca de 50 % da água congelada rápido para evitar formação de cristais de gelo grandes 41

42 83 nesta altura adicionam-se os sólidos (frutos, bolos, ) e embala-se passando a um congelador intensivo (-40 ºC) quase toda a água restante congela produto fica pronto para comercialização 84 sabores dos gelados ingredientes são adicionados de 3 modos diferentes durante o fabrico do gelado: tanque de mistura sabores líquidos, corantes, purés de fruta, xaropes potenciadores de sabor bomba variadora para fitas, espirais, alimentador de frutos frutas, nozes, bolos, bolachas, 42

43 85 ingredientes usados podem ser: naturais ou verdadeiros extractos ou essências são obtidos a partir da planta que dá o nome ao gelado e dissolvidos no solvente apropriado artificiais ou de imitação extractos e essências artificiais, imitação de extracto e essência podem ser totalmente sintéticos e análogos ou não aos verdadeiros compostos intensidade deve ser tão ou mais forte que nos verdadeiros fortificantes ou compostos derivados da planta que dá o nome, podendo ser-lhe adicionados outros extractos naturais 86 cores nos gelados cor deve estar associada ao sabor teor em fruta (~15 %) dá apenas uma ligeira tonalidade o fruto pode já vir enriquecido em corante quando adicionado à mistura podem adicionar-se soluções de corantes quase sempre sintéticos 43

44 87 overrun aumento de volume causado pela incorporação de ar varia de % 100 % overrun volume de ar = volume da mistura cerca de metade do volume é constituído por ar proporciona a leveza pode ser calculado matematicamente Vol. gelado - Vol. mistura usada % Overrun = x 100% Vol. mistura usada (80+10) x100% x100% 40 exemplos 500 L mistura dão 980 L gelado 96 % overrun 80 L mistura + 10 L xarope chocolate dão 170 L gelado chocolate 88.8 % overrun todos os componentes adicionados que se homogeneízem com a mistura 40 L mistura + 28 L nozes dão 110 L gelado de nozes 105 % overrun componentes adicionados que não se homogeneizam não se consideram fazendo parte da mistura (gelado só 82 L) 44

45 89 outras sobremesas geladas composição e características físicas diferentes das dos gelados produzidas com o mesmo tipo de equipamento 90 produtos com baixo teor de gordura (3 6 %) batidos gelados e gelados macios sorvetes (< 2 % gordura) essencialmente água, açúcar e aromatizantes overrun de % iogurte gelado feito a partir de leite e sólidos do leite fermentados com bactérias lácticas sucedâneos produzidos com gordura vegetal em lugar da gordura do leite mais baratos 45

Leite e derivados. UHT, HTST, fermentos, maturação, coalho, flor de cardo.

Leite e derivados. UHT, HTST, fermentos, maturação, coalho, flor de cardo. Leite e derivados Objectivos: Conhecer a composição química e estrutura física do leite. Descrever leite inteiro, meio gordo magro e enriquecido. Descrever manteiga. Descrever natas. Descrever requeijão,

Leia mais

Processamento do Iogurte Gordo Sólido

Processamento do Iogurte Gordo Sólido Escola Superior Agrária De Coimbra Processamento Geral dos Alimentos Processamento do Iogurte Gordo Sólido Trabalho realizado por: Pedro Sá nº20603025 Ana Oliveira nº 20603030 Lénia Belas nº 20603031 Elisabete

Leia mais

Tecnologia de leites e derivados Prof. Andréa Matta Ristow PROCESSAMENTO DO IOGURTE

Tecnologia de leites e derivados Prof. Andréa Matta Ristow PROCESSAMENTO DO IOGURTE Tecnologia de leites e derivados Prof. Andréa Matta Ristow PROCESSAMENTO DO IOGURTE Leites Fermentados Exemplos: iogurte, bebidas lácteas fermentadas, coalhada, kefir, entre outros. A fermentação pode

Leia mais

LEITE UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE GRADUAÇAO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA DIETÉTICA I CONCEITO

LEITE UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE GRADUAÇAO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA DIETÉTICA I CONCEITO UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE GRADUAÇAO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA DIETÉTICA I CONCEITO LEITE O leite é o produto da secreção das glândulas mamárias dos mamíferos. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS O leite é

Leia mais

HISTÓRIA: PROCESSAMENTO LEITES FERMETADOS. Leite fermentado batido

HISTÓRIA: PROCESSAMENTO LEITES FERMETADOS. Leite fermentado batido LEITES FERMETADOS Profa.Dra.Vanerli Beloti HISTÓRIA: Consumido há século em todo Mediterrâneo Oriental Primeiro alimento transformado que se tem notícia na história da humanidade Iogurte é o mais popular

Leia mais

Iogurte Sólido com Aroma

Iogurte Sólido com Aroma Escola Superior Agrária de Coimbra Licenciatura Engenharia Alimentar Processamento Geral dos Alimentos Iogurte Sólido com Aroma Elaborado por: Joana Rodrigues nº 20703020 José Sousa nº 20708048 Luís Jordão

Leia mais

PRODUTOS DERIVADOS DO LEITE. Ângela Maria Fiorentini

PRODUTOS DERIVADOS DO LEITE. Ângela Maria Fiorentini PRODUTOS DERIVADOS DO LEITE Ângela Maria Fiorentini QUALIDADE DO LEITE Organoléptica Nutricional Físico-química Microbiológica LEITE E PRODUTOS Fonte : Rabobank, adaptado por Otavio A. C. De Farias LEITES

Leia mais

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante 1 Processos utilizados na indústria alimentar divididos em operações comuns (operações unitárias) operações unitárias incluem diversas actividades operações mais comuns movimentação de materiais limpeza

Leia mais

São considerados derivados do leite aqueles produtos obtidos mediante a aplicação de uma dada tecnologia/processamento conhecido e direcionado ao

São considerados derivados do leite aqueles produtos obtidos mediante a aplicação de uma dada tecnologia/processamento conhecido e direcionado ao UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ O QUE SÃO? São considerados derivados do leite aqueles produtos obtidos mediante a aplicação de uma dada tecnologia/processamento conhecido e direcionado ao leite. 2

Leia mais

Prof. Drª. Caroline Moraes

Prof. Drª. Caroline Moraes Prof. Drª. Caroline Moraes Carnobacterium Enterococcus Lactococcus Lactobacilus Lactosphaera Leuconostoc Oenococcus Pediococcus Streptococcus Tetragenococcus Vagococcus Weissella Característica do grupo:

Leia mais

E OS SEUS BENEFÍCIOS

E OS SEUS BENEFÍCIOS E OS SEUS BENEFÍCIOS A principal função do leite é nutrir (alimentar). Além disso, cumpre as funções de proteger o estômago das toxinas e inflamações e contribui para a saúde metabólica, regulando os processos

Leia mais

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra Processamento Geral dos Alimentos 2007/2008 Trabalho realizado por: Vanessa Sarmento nº20603003 Sofia Joaquim nº20603008 Liliana nº206030

Leia mais

PASTEURIZAÇÃO DO LEITE LAN 1444 PROF. ERNANI

PASTEURIZAÇÃO DO LEITE LAN 1444 PROF. ERNANI PASTEURIZAÇÃO DO LEITE LAN 1444 PROF. ERNANI PASTEURIZAÇÃO Obrigatória no Brasil para todo o leite Todos os derivados devem ser fabricados a partir de leite pasteurizado Tecnologia obrigatória em todo

Leia mais

Processamento de bacalhau salgado seco

Processamento de bacalhau salgado seco Outubro 2007 LEAL Processamento Geral de Alimentos Processamento de bacalhau salgado seco Trabalho elaborado por: João Vaz n.º 20503003 Bruno Lopes n.º 20503026 Joana Sousa n.º 20603070 Introdução Quando

Leia mais

COAGULAÇÃO DE PROTEÍNAS DO LEITE

COAGULAÇÃO DE PROTEÍNAS DO LEITE Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Farmácia COAGULAÇÃO DE PROTEÍNAS DO LEITE Integrantes: Paula Floriano da Silva Virgínia Figueira Marques PROTEÍNAS PROTEÍNAS Ponto isoelétrico ou pi,

Leia mais

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras MEIOS DE CULTURA Associação equilibrada de agentes químicos (nutrientes, ph, etc.) e físicos (temperatura, viscosidade, atmosfera, etc) que permitem o cultivo de microorganismos fora de seu habitat natural.

Leia mais

AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM Procedimento pré-estabelecido para seleção, retirada, preservação, transporte e preparação das porções a serem removidas do lote como amostras, de uma maneira tal que o tratamento matemático dos testes

Leia mais

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate)

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate) As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate) são conservadas pela indústria alimentar, de modo a aumentar a sua estabilidade e o seu tempo de prateleira. 1

Leia mais

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS PROCESSAMENTO ARTESANAL

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS PROCESSAMENTO ARTESANAL FABRICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS PROCESSAMENTO ARTESANAL 1 - QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA O leite destinado à fabricação de produtos lácteos deve ser de boa qualidade. Essa qualidade está diretamente relacionada

Leia mais

O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR?

O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR? O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR? ALGUMAS SUGESTÕES CURIOSIDADES: SABIAS QUE A ORIGEM DO IOGURTE No período 10.000

Leia mais

31/01/2015. Programa. Paulo Figueiredo paulo@pfigueiredo.org

31/01/2015. Programa. Paulo Figueiredo paulo@pfigueiredo.org Paulo Figueiredo paulo@pfigueiredo.org Programa 1. Processos de alteração dos alimentos: físicos, químicos e biológicos. 2. Processos de conservação de alimentos: métodos fermentativos, conservantes alimentares,

Leia mais

Bolhas de ar, cristais de gelo e glóbulos de gordura: não há quem não adore! Muitas pessoas são doidas por sorvetes, uma das mais gostosas invenções

Bolhas de ar, cristais de gelo e glóbulos de gordura: não há quem não adore! Muitas pessoas são doidas por sorvetes, uma das mais gostosas invenções Bolhas de ar, cristais de gelo e glóbulos de gordura: não há quem não adore! Muitas pessoas são doidas por sorvetes, uma das mais gostosas invenções da humanidade. Embora possa ser encontrado em qualquer

Leia mais

Genkor. 32 FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 10-2009 www.revista-fi.com. Introdução

Genkor. 32 FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 10-2009 www.revista-fi.com. Introdução MÉTODOS E CRITÉRIOS PARA SUBSTITUIÇÃO DE FONTES LÁCTEAS EM GELADOS COMESTÍVEIS Introdução O leite pode ser considerado a principal matéria-prima para a indústria de gelados comestíveis em função de ter

Leia mais

PROCESSAMENTO DO LEITE

PROCESSAMENTO DO LEITE PROCESSAMENTO DO LEITE Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com) Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com) 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Manual de Utilização da Planilha Eletrônica de Balanceamento de fórmulas para Sorvetes a Base de Leite.

Manual de Utilização da Planilha Eletrônica de Balanceamento de fórmulas para Sorvetes a Base de Leite. Manual de Utilização da Planilha Eletrônica de Balanceamento de fórmulas para Sorvetes a Base de Leite. 7 de junho 2010 Este Manual mostra as explicações básicas para a utilização e operação da planilha

Leia mais

Hidratos de Carbono. Monossacarídeo (Glicose) Polissacarídeo (Glicogénio) Dissacarídeo (Frutose + Glicose = Sacarose)

Hidratos de Carbono. Monossacarídeo (Glicose) Polissacarídeo (Glicogénio) Dissacarídeo (Frutose + Glicose = Sacarose) Hidratos de Carbono Os hidratos de carbono são compostos orgânicos, constituídos por carbono (C), hidrogénio (H) e oxigénio (O). São a principal fonte de energia para o movimento, trabalho e realização

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: -destruir os microrganismos; -retardar a germinação de certos legumes; -destruir os

Leia mais

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra. Trabalho realizado por:

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra. Trabalho realizado por: Iogurte Trabalho realizado por: Francisco Barreto Nº. 20603068 2º. Ano LEAL Francisco Machado Nº. 20603056 2º Ano LEAL Nota introdutória Com este trabalho pretende-se dar a conhecer a produção de iogurte,

Leia mais

Nota: Se preparado na véspera, deve retirar-se do congelador uma hora antes de servir.

Nota: Se preparado na véspera, deve retirar-se do congelador uma hora antes de servir. Gelado de Doce de Leite 1 Pacote de Bolacha-Maria (200gr) 1 lata de Doce de Leite Condensado Cozido NESTLÉ 4 dl Natas LONGA VIDA 1.Bater as natas até obter ponto 'chantilly' (sem adicionar açúcar). 2.Juntar

Leia mais

Pequeno guia sobre bombons. equeno guia sobre bombons

Pequeno guia sobre bombons. equeno guia sobre bombons Pequeno guia sobre bombons equeno guia sobre bombons Receitas deliciosas para delícias doces Bombons apetecíveis feitos por você mesmo. Com bons ingredientes, os acessórios apropriados e alguma prática,

Leia mais

gorduras naturais contêm diferentes triacilgliceróis mistura de moléculas mais e menos duras um dado óleo pode conter moléculas sólidas em suspensão

gorduras naturais contêm diferentes triacilgliceróis mistura de moléculas mais e menos duras um dado óleo pode conter moléculas sólidas em suspensão 1 propriedades das gorduras resultam da estrutura dos ácidos gordos esterificados ao glicerol nos triacilgliceróis sólidos ou líquidos à temperatura ambiente ácidos gordos de cadeia curta originam gorduras

Leia mais

DEFUMAÇÃO. Aplicação da defumação. Defumação: DEFUMAÇÃO. Efeito conservante da defumação MECANISMO DE AÇÃO DA FUMAÇA

DEFUMAÇÃO. Aplicação da defumação. Defumação: DEFUMAÇÃO. Efeito conservante da defumação MECANISMO DE AÇÃO DA FUMAÇA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFMG DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS ALM024- Processamento de Alimentos DEFUMAÇÃO Accácia Júlia Guimarães Pereira Messano 2011 Defumação: alimentícios Defumação aplicação da fumaça aos

Leia mais

A MIXIE RESPONDE TOP 10 DÚVIDAS DO ONLINE

A MIXIE RESPONDE TOP 10 DÚVIDAS DO ONLINE A MIXIE RESPONDE TOP 10 DÚVIDAS DO ONLINE DICA DA MIXIE - MARÇO 2014 1 SOCORRO! AS NATAS FICARAM LÍQUIDAS. O QUE FAZER? Use sempre natas indicadas para bater, ou seja, com pelo menos 35% de gordura. Quanto

Leia mais

Indústrias Agro-Alimentares. Alimentares. Paulo Figueiredo

Indústrias Agro-Alimentares. Alimentares. Paulo Figueiredo Indústrias Agro-Alimentares Alimentares Paulo Figueiredo Lisboa 2001 Indústrias Agro-Alimentares Paulo Figueiredo Livro de apoio à cadeira de Indústrias Agro-Alimentares Alimentares Lisboa 2001 Índice

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR Prof. ª Elessandra da Rosa Zavareze elessandrad@yahoo.com.br 1 Estratégias para controlar os agentes de alteração dos alimentos 2 Conhecimento dos seguintes fatores:

Leia mais

Processamento da Congelação de Sardinha

Processamento da Congelação de Sardinha Processamento da Congelação de Sardinha 2ºAno LEAL 09/10 Disciplina de PGA Trabalho realizado por: Sara Cipriano nº20803011 Telma Cantante nº 20803047 Soraia Santos nº 20603014 Adriana Calçada nº 20803023

Leia mais

1.2 Microrganismos Micróbios Bons

1.2 Microrganismos Micróbios Bons 1.2 Microrganismos Micróbios Bons Ligação ao Currículo Nacional 2ª Fase Principal Ciências 1: 1a, 1b, 2a, 2b, 2c, 2d, 2g, 2j Ciências 2: 1a, 2b, 2g, 5f Unidade de Estudo Unidade 6 Microrganismos Tempo

Leia mais

Instituição Gestora. Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC. Gestora. Adriana Hintz Eick. Apoio Administrativo. Danúbia Maria de Oliveira

Instituição Gestora. Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC. Gestora. Adriana Hintz Eick. Apoio Administrativo. Danúbia Maria de Oliveira 1 Instituição Gestora Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC Gestora Adriana Hintz Eick Apoio Administrativo Danúbia Maria de Oliveira Ketlyn de Oliveira Souza 2 APRESENTAÇÃO Este manual didático objetiva

Leia mais

9/3/2011. Emulsão O/A de cor branca, ligeiramente amarelada, de odor suave e gosto adocicado com ph = 6,8

9/3/2011. Emulsão O/A de cor branca, ligeiramente amarelada, de odor suave e gosto adocicado com ph = 6,8 Tecnologia de leite e derivados Prof Msc Thiago Manzoni Jacintho Departamento da Saúde Curso: Farmácia 2011 Definição Leite = o produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene,

Leia mais

4/8/2007. Análise de vitaminas

4/8/2007. Análise de vitaminas Métodos ensaios biológicos em animais e humanos apenas usados quando não existem métodos alternativos ensaios microbiológicos com protozoários, bactérias e leveduras requerem passos de extracção da vitamina

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Administração e Análise Financeira e Orçamentária 2 Prof. Isidro

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MICRORGANISMOS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MICRORGANISMOS CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MICRORGANISMOS Características fisiológicas das bactérias Oxigênio Temperatura Água Concentração hidrogênionica do meio (ph) Oxigênio Temperatura ambiental Grupo Temp. Temp.

Leia mais

O que são e para que servem os produtos Diet, Light, Zero e Cia? Tipos de açúcares e adoçantes!

O que são e para que servem os produtos Diet, Light, Zero e Cia? Tipos de açúcares e adoçantes! O que são e para que servem os produtos Diet, Light, Zero e Cia? Tipos de açúcares e adoçantes! Coordenadora e Nutricionista Felícia Bighetti Sarrassini - CRN 10664 * Alimentos Diet: Alimento dietético

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

Qualidade nos Lacticínios. manual do consumidor

Qualidade nos Lacticínios. manual do consumidor Qualidade nos Lacticínios manual do consumidor qualidade 1 Mesmo que intuitivamente cada indivíduo perceba o que é a qualidade, este conceito não é muito fácil de definir. Qualidade: aptidão de um produto

Leia mais

Ovos e produtos derivados

Ovos e produtos derivados Ovos e produtos derivados Objectivos: Descrever a estrutura e a composição do ovo. Conhecer a composição química das diversas partes que constituem os ovos. Reconhecer as condições que afectam a qualidade

Leia mais

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO A COMPOSTAGEM O composto é uma substância semelhante ao solo, resultante da decomposição de matérias orgânicas. A compostagem é uma maneira natural de reciclar as plantas,

Leia mais

Tecnologias adequadas de transformação e conservação de produtos agrícolas

Tecnologias adequadas de transformação e conservação de produtos agrícolas Tecnologias adequadas de transformação e conservação de produtos agrícolas 1883 Saber Tropical www.iict.pt António Eduardo B. Leitão Centro de Ecofisiologia, Bioquímica e Biotecnologia Vegetal Instituto

Leia mais

Processamento. Cacau

Processamento. Cacau Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra Licenciatura em Engenharia Alimentar Processamento do Cacau Márcia Rodrigues 20603001 Catarina Medina 20603002 Nuno Pratas 20603021 Celestino

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

Palavra chave: controle

Palavra chave: controle Em produtos de carne crua as bactérias crescem muito e rapidamente! Palavra chave: controle É necessário controlar o crescimento de bactérias nativas para previnir problemas de segurança alimentar, processamento

Leia mais

Leites Fermentados e bebidas lácteas

Leites Fermentados e bebidas lácteas Leites Fermentados e bebidas lácteas Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL Lipoa.uel@gmail.com neli@sercomtel.com.br www.uel.br/laboratorios/inspecao Leites Fermentados História Período Neolítico (pedra

Leia mais

Conservação da Carne Professora: Sandra Carvalho Princípios de Conservação Aplicado a Carne Controle da contaminação por microrganismos. Remoção de microrganismos. Controle do Crescimento e da atividade

Leia mais

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Alexandra Veiga Manuel Barreto Dias

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Alexandra Veiga Manuel Barreto Dias Alexandra Veiga Manuel Barreto Dias SEGURANÇA ALIMENTAR Prevenir a presença de agentes patogénicos nos alimentos agentes biológicos microrganismos parasitas agentes tóxicos origem microbiana origem no

Leia mais

Leites e derivados. Leites e derivados

Leites e derivados. Leites e derivados Leites e derivados P R O F. M Í R I A N P A T R Í C I A C A S T R O P E R E I R A P A I X Ã O Conceito: Leites e derivados 1 - Emulsão de gordura em água, estabilizada por uma dispersão coloidal de proteínas

Leia mais

APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 PARA AUTOMATIZAR A RELAT LATICÍNIOS RENNER S/A

APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 PARA AUTOMATIZAR A RELAT LATICÍNIOS RENNER S/A APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 PARA AUTOMATIZAR A RELAT LATICÍNIOS RENNER S/A Este case apresenta a aplicação da solução Elipse E3 para controlar as diferentes etapas e equipamentos envolvidos no processo

Leia mais

Nome do Produto: 100% Whey Protein Gold Standard - Optimum Nutrition

Nome do Produto: 100% Whey Protein Gold Standard - Optimum Nutrition Nome do Produto: 100% Whey Protein Gold Standard - Optimum Nutrition Apresentação do Produto: Potes 2lbs, 5lbs e 10lbs Descrição do Produto: 100% Whey Protein é derivado do soro do leite (livre de lactose)

Leia mais

A importância da água na nossa saúde

A importância da água na nossa saúde A importância da água na nossa saúde Todos sabemos que o nosso corpo nãopodefuncionarsemágua.paraa nossa sobrevivência, a água que bebemos é tão essencial como o ar que respiramos. A água compõe maisdedoisterçosdopesodocorpo

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio TRATAMENTO DA ÁGUA Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio Água poluída: água inadequada para beber ou para fazer nossa higiene. Diversas substâncias naturalmente presentes na água são

Leia mais

Características e informação nutricional do ovo

Características e informação nutricional do ovo Características e informação nutricional do ovo Há muito tempo foi confirmada a eficácia e grande importância do ovo na alimentação das pessoas. De fácil preparação e digestão não foi difícil incorporar

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

Alimentação saudável. Nídia Braz Outubro, 2012

Alimentação saudável. Nídia Braz Outubro, 2012 Alimentação saudável Nídia Braz Outubro, 2012 A alimentação tradicional portuguesa é variada, usa matérias primas diversas, preparadas de modos muito variado, quer pela indústria quer em casa. 2 Nídia

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

Características do Leite

Características do Leite Características do Leite Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com) Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com) 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS LAT - ENZIM é o produto indicado para o tratamento de todos os entupimentos de gordura orgânica em canalizações de esgoto e grelhas

Leia mais

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO

Leia mais

Fruta em Taça de Meloa (4 a 6 doses) Iogurte Tropical Gelado (6 a 8 doses) Preparação: 10m

Fruta em Taça de Meloa (4 a 6 doses) Iogurte Tropical Gelado (6 a 8 doses) Preparação: 10m Fruta em Taça de Meloa (4 a 6 doses) ½ meloa grande 150-200g de fruta cortada: ameixas, alperces frescos, uvas, morangos, amoras, nectarinas, pêssegos, laranjas, maçãs ou kiwis. 4 c. sopa de sumo de laranja

Leia mais

III- TIPOS DE FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS

III- TIPOS DE FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS III- TIPOS DE FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS Ingrediente ativo x inerte Ingrediente ativo (i.a.) Composto com atividade biológica Geralmente insolúvel em água Ingrediente inerte Outros componentes (cargas,

Leia mais

Estes microrganismos específicos devem ser viáveis, ativos e abundantes no produto final durante seu prazo de validade.

Estes microrganismos específicos devem ser viáveis, ativos e abundantes no produto final durante seu prazo de validade. MANUAL PARA FABRICAÇÃO DE LEITES FERMENTADOS: IOGURTES E BEBIDAS LACTEAS 1. LEGISLAÇÃO A resolução G M C 47/97 aprovado no Subgrupo 3 do MERCOSUL, em novembro de 1997, é o que regulamenta tanto no Brasil

Leia mais

Limite máximo (g/100g ou g/100ml) Legislação. Mistela composta R 04/88

Limite máximo (g/100g ou g/100ml) Legislação. Mistela composta R 04/88 INS 100i CÚRCUMA, CURCUMINA Função: Corante Amargos e aperitivos Cereja em calda (para reconstituição da cor perdida durante processamento) Queijos (exclusivamente na crosta) Iogurtes aromatizados Leites

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

Processamento de leite UHT

Processamento de leite UHT Processamento de leite UHT O leite foi desde os tempos mais remotos um alimento de eleição para os povos. Contudo, apesar de nutritivo era muito sensível e deteriorava-se depressa, pelo que não tinha poder

Leia mais

De onde vem... o leite? Comissão Europeia Agricultura e Desenvolvimento Rural

De onde vem... o leite? Comissão Europeia Agricultura e Desenvolvimento Rural De onde vem... o leite? Comissão Europeia Agricultura e Desenvolvimento Rural Europe Direct é um serviço que responde às suas perguntas sobre a União Europeia. Linha telefónica gratuita (*) : 00 800 6

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

ULTRA-SOM NA PRESERVAÇÃO E PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS

ULTRA-SOM NA PRESERVAÇÃO E PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS Escola Superior Agrária de Coimbra Licenciatura em Engenharia Alimentar Processamento Geral dos Alimentos ULTRA-SOM NA PRESERVAÇÃO E PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS Ricardo Aranha 20703040 Ana Ferreira 20803028

Leia mais

SOBRAS REQUINTADAS REAPROVEITE RESTOS ALIMENTARES NA PREPARAÇÃO DE RECEITAS ORIGINAIS E SABOROSAS REDUZA O SEU DESPERD ÍCIO ALIMENTAR

SOBRAS REQUINTADAS REAPROVEITE RESTOS ALIMENTARES NA PREPARAÇÃO DE RECEITAS ORIGINAIS E SABOROSAS REDUZA O SEU DESPERD ÍCIO ALIMENTAR SOBRAS REQUINTADAS REAPROVEITE RESTOS ALIMENTARES NA PREPARAÇÃO DE RECEITAS ORIGINAIS E SABOROSAS REDUZA O SEU DESPERDÍCIO ALIMENTAR Legumes cozidos ( ± 0,5 kg, variados) 250 gr de farinha 2dl de leite

Leia mais

Uma receita de iogurte

Uma receita de iogurte A U A UL LA Uma receita de iogurte O iogurte, um alimento comum em vários países do mundo, é produzido a partir do leite. Na industrialização desse produto empregam-se técnicas diversas para dar a consistência,

Leia mais

TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DE SORVETES

TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DE SORVETES TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DE SORVETES HISTÓRIA DO SORVETE Indícios da existência do sorvete datam de 250 A.C., quando os chineses misturavam polpas de frutas à neve e serviam a seus imperadores. No deserto

Leia mais

Arrufada (Pão de Deus)

Arrufada (Pão de Deus) Catálogo Pastelaria Pastelaria Fina Arrufada (Pão de Deus) Arrufada de 90g (produto fresco) Produto completo para massas levedas com açúcar [Farinha (trigo, glúten e soja), gordura vegetal em pó (óleo

Leia mais

RESUMO O iogurte propriamente dito só foi conhecido na Europa em meados do século XVI, por

RESUMO O iogurte propriamente dito só foi conhecido na Europa em meados do século XVI, por ÁREA TEMÁTICA: TECNOLOGIA CURSO DE FABRICAÇÃO DE IOGURTE Apresentador 1 Rodis, Caroline Inglês Apresentador 2 Gadens, Andressa Autor 3 Tedrus, Guilherme de Almeida Souza Autor 4 Ameida, Flávia Caroline

Leia mais

NEWTON. gostava de ler! gelado científico. documento do professor bibliotecário. 2ª série módulo I

NEWTON. gostava de ler! gelado científico. documento do professor bibliotecário. 2ª série módulo I NEWTON gostava de ler! gelado científico documento do professor bibliotecário 2ª série módulo I DVD Carlos Saldanha (realizador) 2006, A Idade do Gelo 2 - Descongelados (título original: Ice Age The Meltdown)

Leia mais

INTRODUÇÃO À DIETÉTICA

INTRODUÇÃO À DIETÉTICA INTRODUÇÃO À DIETÉTICA A Dietética é a disciplina que estuda as operações a que são submetidos os alimentos após a cuidadosa seleção e as modificações que os mesmos sofrem durante os processos culinários.

Leia mais

O papel dos edulcorantes na indústria de laticínios

O papel dos edulcorantes na indústria de laticínios Matéria de capa O papel dos edulcorantes na indústria de laticínios Introdução Roberta Sasso Farmacêutica Bioquímica Divisão AminoScience Ajinomoto do Brasil Fone: 11-5908-8788 A indústria de laticínios

Leia mais

Enzimas. Reações baratas e seguras; São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (10 8 a 10 11 + rápida);

Enzimas. Reações baratas e seguras; São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (10 8 a 10 11 + rápida); Enzimas Enzimas Enzimas - são proteínas de alta massa molecular (MM > 15000 Da) produzidas por células vivas e que têm a capacidade de aumentar a velocidade das reações biológicas por ativação específica

Leia mais

OPERAÇÕES E PROCESSOS DA T.A.

OPERAÇÕES E PROCESSOS DA T.A. Temperatura ambiental A temperatura no armazenamento do produto alimentício está condicionada à exposição deste a diferentes graus de calor ou de frio. Modificações indesejáveis à qualidade do produto:

Leia mais

O FAN Press Screw Separator PSS

O FAN Press Screw Separator PSS O FAN Press Screw Separator PSS Os separadores PSS podem processar resíduos grossos com (20% de sólidos), bem como resíduos finos (abaixo de 0,1% de sólidos). A umidade dos sólidos separados pode ser ajustada

Leia mais

AS MELHORES RECEITAS para a Bimby

AS MELHORES RECEITAS para a Bimby AS MELHORES RECEITAS para a Bimby Clube Top Chefe edição limitada Bolo de Chocolate com Calda 200 gr de farinha 50 gr chocolate em pó 200 gr de açucar 100 gr de margarina derretida 200 gr leite 3 ovos

Leia mais

Aplicação de enzimas na indústria de sucos e vinhos. Prof.Raquel Grando de Oliveira rgrando@gmail.com

Aplicação de enzimas na indústria de sucos e vinhos. Prof.Raquel Grando de Oliveira rgrando@gmail.com Aplicação de enzimas na indústria de sucos e vinhos Prof.Raquel Grando de Oliveira rgrando@gmail.com Tipos de sucos Naturais: frutas espremidas, maceradas Em pó: desidratação Concentrados: redução do volume,

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

Objectivos pedagógicos

Objectivos pedagógicos Programa de Ciências da Natureza 6º Ano Tema: Ambiente de Vida Capítulo II- Agressões do meio e integridade do organismo 1) Os Micróbios O capítulo 1.2, Micróbios Inofensivos, chama a atenção para o facto

Leia mais

Trabalho elaborado por: 5/29/2007 USF Valongo. Enf. Anabela Queirós

Trabalho elaborado por: 5/29/2007 USF Valongo. Enf. Anabela Queirós Trabalho elaborado por: Enf. Anabela Queirós O que é a diabetes? Uma doença que dura toda vida Provocada pela ausência ou perda de eficácia da insulina; Provoca a subida de açúcar no sangue A diabetes

Leia mais

A Família Lima, conhecida como Generoso, deu inícios em suas atividades no setor de café em 1890 situados na região do Paraná

A Família Lima, conhecida como Generoso, deu inícios em suas atividades no setor de café em 1890 situados na região do Paraná AEmpresa A Família Lima, conhecida como Generoso, deu inícios em suas atividades no setor de café em 1890 situados na região do Paraná Como produção agrícola e beneficiamento de café, feijão, milho e atualmente

Leia mais

Os microrganismos são essenciais na produção de alimentos.

Os microrganismos são essenciais na produção de alimentos. Os microrganismos são essenciais na produção de alimentos. Vinho Queijo Cerveja Pão Vinagre Iogurte Louis Pasteur (1822-1895) Primeiro cientista a defender e comprovar a existência de microrganismos na

Leia mais

Bolo de Chocolate na Caneca Sem Glúten

Bolo de Chocolate na Caneca Sem Glúten Bolo de Chocolate na Caneca Sem Glúten Ingredientes Porcentagem () Quantidade Chocolate Meio Amargo 100 110g Ovos 100 110g Manteiga 40 60g Farinha de Arroz 37.5 35g Açúcar 30 30g Amido de Milho 25 25g

Leia mais

Alimentação. no primeiro ano de vida

Alimentação. no primeiro ano de vida Alimentação Trv. Noronha, nº5 A Lisboa Telef: 21 394 73 10 Fax: 21 394 73 18 Email: usf.arco@arslvt.minsaude.pt no primeiro ano de vida A diversificação alimentar deve ser iniciada entre os 4-6 meses de

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Conditionaire I N T E R N A T I O N A L

Conditionaire I N T E R N A T I O N A L TM PROJETO ACOTRAL ECONOMIA DE Visita 08/02/ 2013 COMBUSTÍVEL Visita 08/02/2013 Elton Santos ser Soluções Energéticas Renováveis Ltda Gerente Geral Distribuidor Exclusivo Brasil / Chile Conditionaire I

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais