LISTA DE EXERCÍCIOS 1ª UL Sociologia e Filosofia 2º EM/EP Prof. Mariana

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1 LISTA DE EXERCÍCIOS 1ª UL Sociologia e Filosofia 2º EM/EP Prof. Mariana Exercícios objetivos 1. Considere as afirmações abaixo sobre o conceito de deliberação: I) Deliberação é um processo composto por dois elementos: um raciocínio prático e uma escolha. II) As características necessárias para ser capaz de deliberar são razão e liberdade; por isso, apenas seres humanos são capazes de tal processo. III) A deliberação é uma condição de possibilidade para a ética, de modo que, se não fôssemos capazes de deliberar, a ética não existiria. Estão corretas apenas as afirmações: a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) I, II e III. 2. (PUCPR 2008) Para Aristóteles, em Ética a Nicômaco, felicidade [...] é uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie. Assinale a alternativa que NÃO condiz com a referida definição aristotélica de felicidade: a) Felicidade só é possível mediante uma capacidade racional, própria do homem. b) Ter felicidade é obter coisas nobres e boas da vida que só são alcançadas pelos que agem retamente. c) Felicidade é uma fantasia que o homem cria para si. d) Nenhum outro animal atinge a felicidade a não ser o homem, pois os demais não podem participar de tal atividade. e) A finalidade das ações humanas, o Bem do homem, é a felicidade. 3. Considere as seguintes afirmações sobre a ética aristotélica: Nos primórdios da filosofia, os filósofos, chamados pré-socráticos, tratavam apenas de problemas relacionados à natureza. Aristóteles foi o primeiro filósofo a pensar sobre problemas essencialmente humanos e em, especial, sobre a ética. O problema de que Aristóteles parte para construir sua teoria ética é: O que é uma boa vida e como nós podemos alcançá-la?. Aristóteles desenvolve uma ética centrada na finalidade própria do ser humano a partir da identificação de uma característica comum a todas as ações humanas: seu aspecto teleológico, ou seja, todas as ações são feitas em vista de um fim. O que se afirma é: a) Verdadeiro. b) Falso, porque a ética aristotélica não é centrada na finalidade das ações, mas sim nas intenções do agente. c) Falso, porque antes de Aristóteles outros filósofos pensaram e escreveram sobre problemas éticos. d) Falso, porque a pergunta de que Aristóteles parte é Como devo agir?, como em toda teoria ética. e) Falso, porque o significado de teleológico diz respeito a uma instância divina que regula as ações humanas. 4. (UEL 2003) A virtude é pois uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania... (ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, p. 33.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a virtude em Aristóteles, assinale a alternativa correta. a) A virtude é o governo das paixões para cumprir uma tarefa ou uma função. b) A virtude realiza-se no agir com boa intenção. c) A virtude é a obediência aos preceitos divinos. d) A virtude é a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta. e) A virtude tem como fundamento a utilidade da ação.

2 5. Aristóteles define a virtude como uma disposição da alma relacionada com a escolha de ações e emoções consistente num meio termo determinado pela razão. Acerca da concepção aristotélica de virtude, assinale a alternativa incorreta: a) A virtude não é algo que se alcança por uma ação única, mas só existe quando há uma inclinação para agir de determinada forma. O homem virtuoso não é o que age bem por acaso, mas porque já tem uma disposição para agir dessa forma. b) A virtude é uma disposição para agir no meio termo entre dois excessos, que são vícios. Assim, ao reconhecer os extremos, os homens virtuosos podem determinar pela razão o meio termo exato e absoluto entre os dois e agirem todos nesta medida em todas as situações de suas vidas. c) A virtude pode ser adquirida pela imitação das ações de pessoas virtuosas para que agir virtuosamente se torne um hábito, constituindo então uma inclinação para a ação boa. d) A virtude envolve tanto ações quanto emoções, porque é uma virtude também saber controlar o medo, a raiva e a paixão, emoções estas que estão claramente envolvidas na virtude da coragem, por exemplo. e) A razão utilizada na determinação do meio termo é a razão prática, que leva em conta a situação específica da ação. 6. A felicidade para Aristóteles é uma atividade da alma segundo a virtude perfeita numa vida completa. Dessa forma, podemos dizer que seu conceito de felicidade está intimamente relacionado com o conceito de virtude, ou seja, o caráter de um homem é determinante para que este alcance a felicidade. O aspecto ativo da felicidade nos mostra que um homem feliz é aquele que não apenas é virtuoso, mas age de acordo com sua virtude. Nota-se também que, ao dizer que a felicidade envolve a alma, Aristóteles dá conta de explicar como a razão, traço distintivo da humanidade, está presente em nosso bem maior. A felicidade pode assim ser entendida como prazer ou bem-estar. O que está dito acima acerca da concepção aristotélica de felicidade é: a) Verdadeiro. b) Falso, porque a felicidade e a virtude são conceitos totalmente independentes e não se pode explicar o que é felicidade usando para isso a virtude. c) Falso, porque a felicidade é um estado e portanto não envolve o uso da virtude em atitudes concretas é suficiente ser virtuoso para ser feliz. d) Falso, porque a razão não está presente na alma, mas no espírito, e portanto não existe nenhum traço da razão na definição aristotélica de felicidade. e) Falso, porque a felicidade não pode ser identificada com o prazer, uma vez que o próprio Aristóteles rejeita que o prazer seja o bem maior do homem. 7. (UEL 2005) A busca da ética é a busca de um fim, a saber, o do homem. E o empreendimento humano como um todo, envolve a busca de um fim : Toda arte e todo método, assim como toda ação e escolha, parece tender para um certo bem; por isto se tem dito, com acerto, que o bem é aquilo para que todas as coisas tendem. Nesse passo inicial de a Ética a Nicômacos está delineado o pensamento fundamental da Ética. Toda atividade possui seu fim, ou em si mesma, ou em outra coisa, e o valor de cada atividade deriva da sua proximidade ou distância em relação ao seu próprio fim. (PAIXÃO, Márcio Petrocelli. O problema da felicidade em Aristóteles: a passagem da ética à dianoética aristotélica no problema da felicidade. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, p ) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a ética em Aristóteles, considere as afirmativas a seguir. I. O fim último da ação humana consiste na felicidade alcançada mediante a aquisição de honrarias oriundas da vida política. II. A ética é o estudo relativo à excelência ou à virtude própria do homem, isto é, do fim da vida humana. III. Todas as coisas têm uma tendência para realizar algo, e nessa tendência encontramos seu valor, sua virtude, que é o fim de cada coisa. IV. Uma ação virtuosa é aquela que está em acordo com o dever, independentemente dos seus fins. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 8. (UFU 2001 Adaptada) [Para responder a esta questão, considere dominação como sinônimo de autoridade ] Deve-se entender por dominação, (...) a probabilidade de encontrar obediência dentro de um grupo

3 determinado para mandatos específicos (ou para toda sorte de mandatos). Não consiste, portanto, em toda espécie de probabilidade de exercer poder ou influência sobre outros homens. (...) Nem toda dominação se serve do meio econômico. E ainda menos tem toda dominação fins econômicos. (WEBER, Max. In: Castro, Anna Maria; Dias, Edmundo Fernandes. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1976) Com base no texto acima, analise as afirmativas: I - O poder decorrente de qualquer tipo ideal de dominação tem sempre um conteúdo que lhe atribui legitimidade, seja esta jurídica, costumeira ou afetiva. II - O poder decorre da posse básica e exclusiva de meios econômicos, sem a qual não há poder nas sociedades capitalistas. III - O poder emerge de mandatos extra-econômicos, que são obtidos com ou sem legitimidade, apenas por agentes do Estado nas sociedades capitalistas. IV - Para ser exercido, o poder sempre depende de coerções objetivas, físicas e materiais, embora não utilize coerções morais para operar com legitimidade. Assinalar a alternativa correta. a) I e II estão corretas. b) III e IV estão corretas. c) I e IV estão corretas. d) Apenas I está correta. e) Apenas IV está correta. 9. (UEL 2008) [Para responder à questão, considere dominação como sinônimo de autoridade ] Max Weber, sociólogo alemão, conceituou três tipos ideais de dominação: dominação legal, dominação tradicional e dominação carismática. São tipos ideais porque são construções conceituais que o investigador utiliza para fazer aproximações entre a teoria e o mundo empírico. Leia a seguir o trecho da Carta Testamento de Getúlio Vargas: Sigo o destino que é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. (VARGAS, G. Carta Testamento. Disponível em: Acesso em: 17 nov ) Com base nos conhecimentos sobre os tipos ideais de dominação e levando em consideração o texto citado e as características históricas e políticas do período, assinale a única alternativa que apresenta a configuração correta do tipo de dominação exercida por Getúlio Vargas. a) Dominação carismática e tradicional. b) Dominação tradicional que se opõe à dominação carismática. c) Dominação tradicional e legal. d) Dominação legal e carismática. e) Dominação legal que reforça a dominação tradicional. 10. (UEM - Adaptada) Sobre os conceitos de poder político e de autoridade no pensamento de Max Weber, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa que contém apenas afirmações corretas. I - O poder político se converte em autoridade em governos considerados legítimos por aqueles que vivem sob as suas ordens. II - A autoridade de tipo tradicional é própria da sociedade onde impera o princípio da lei e dos acordos racionalmente estabelecidos. III - A autoridade pode fundamentar-se no reconhecimento de qualidades excepcionais daquele que a exerce. Nesse caso, estamos diante de uma autoridade de tipo carismática. IV - Uma autoridade racional-legal exerce o poder seguindo suas próprias regras, sem interferências ou controles externos que limitem sua atuação. V - Em situações concretas, as autoridades de tipos racional-legal e carismático podem se combinar e garantir legitimidade a um governo. a) I, II e V. b) I, III e IV. c) I, IV e V. d) II, III e V. e) III, IV e V. 11. (UFU - Adaptada) [Para responder a essa questão, considere dominação como sinônimo de autoridade ] Na concepção de Weber, a política é uma atividade geral do ser humano. A atividade política se desenvolve no

4 interior de um território delimitado e a autoridade política reivindica o direito de domínio, ou seja, o direito de poder usar a força para se fazer obedecer. Se há obediência às ordens, ocorre uma situação de dominação. Sobre os tipos de dominação, assinale a alternativa correta. a) Os tipos de dominação são mutualmente excludentes. b) A dominação legal racional é a mais impessoal, pois se baseia na aplicação de regras gerais aos casos particulares. c) A idolatria é o tipo mais característico de dominação legal racional. d) A forma mais típica de dominação tradicional é a burocracia. e) A dominação carismática constitui um tipo bastante comum de poderio, na medida em que se baseia na crença em qualidades pessoais corriqueiras. 12. (UFU - Adaptada) [Para responder a essa questão, considere dominação como sinônimo de autoridade ] Nas Ciências Sociais, particularmente na Ciência Política, definir o Estado sempre foi uma tarefa prioritária. As tentativas nesta direção fizeram com que vários intelectuais vissem o Estado de formas diferentes, com naturezas diferentes. Numa palestra intitulada Política como vocação, Max Weber nos adverte, por exemplo, que o Estado pode ser entendido como uma relação de homens dominando homens. No trecho da canção d O Rappa, Tribunal de Rua, dominação é o que se percebe, também, na relação entre cidadãos e policiais (braço armado do Estado). A viatura foi chegando devagar E de repente, de repente resolveu me parar Um dos caras saiu de lá de dentro Já dizendo, aí compadre, você perdeu Se eu tiver que procurar você tá fodido Acho melhor você ir deixando esse flagrante comigo [...]. (O Rappa. Lado A Lado B. Warner, 1999). A partir da perspectiva weberiana, relacionada ao trecho da canção acima, evidencia-se que a dominação do Estado: a) É exercida pela autoridade reconhecida em virtude das leis, daí caracterizar-se fundamentalmente como dominação racional legal. b) É estabelecida por meio da violência prioritariamente exercida contra grupos e classes excluídos social e economicamente. c) Ocorre a partir da imposição da razão de Estado, ainda que contra as vontades dos cidadãos que, normalmente, àquela resistem. d) A exemplo da dominação de outras instituições, opera de forma genérica, exterior e coercitiva. e) Muitas vezes, se impõe mesmo que sem reconhecimento algum de sua legitimiade pela sociedade, a partir do uso da força. 13. Qual dos elementos abaixo não é um componente do Estado? a) Os instrumentos de comunicação, como a mídia e a estrutura que permite integrar o país a uma mesma rede de informações. b) O poder militar, que permite que o Estado implemente suas decisões a partir do uso da força em casos que a legitimidade de seu poder não é suficiente. c) O território no qual esse Estado se delimita, de modo que um mesmo território não pode compor dois Estados ao mesmo tempo. d) A população deste Estado, que vive no território e que reconhece a legitimidade do governo estabelecido. e) O governo controla o Estado, considerado não apenas como a figura política que tem o poder máximo mas todo aparato político que permite um governo efetivo. 14. Bóris é um rapaz de 25 anos que mora com seus pais em São Paulo. Bóris começou a trabalhar muito jovem e hoje tem um bom emprego, e guardou parte de seu salário por muito tempo para financiar seu grande sonho: fazer um curso de balé na Rússia, com a intenção de se tornar bailarino profissional. Mas Bóris tem um problema: sua família não o apoia. Seu pai acha que balé é coisa de mulher, e não gostaria de ver seu filho vestido com aqueles figurinos. Bóris é aprovado na seleção para o curso, consegue o visto para estudar na Rússia, mas, enfim, não assume sua vaga, por não querer contrariar seu pai. A que tipo de poder podemos dizer que Bóris está submetido? a) Poder econômico, porque ainda mora com seus pais então é necessariamente dependente deles financeiramente. b) Poder político, porque seu pai exerce sobre ele a força de um líder político.

5 c) Poder ideológico, porque é a influência das idéias de seu pai, e suas próprias idéias sobre a relação com sua família, que evitam que ele siga adiante com seu plano. d) Poder político, uma vez que a rejeição de seu pai poderia se transformar em coerção com uso de violência. e) Poder econômico, já que por mais que Bóris tivesse dinheiro para o curso, seria muito mais difícil mudar de país sem tem com quem contar para emergências financeiras. Exercícios Dissertativos 15. Astolfo é delegado de polícia e, juntamente com sua equipe, trabalha para a solução de crimes graves, como homicídios. Ele precisa escolher um dos investigadores que compõem sua equipe para ser promovido, e há dois candidatos. O primeiro é Estênio, um homem reconhecido por sua dedicação e seu profissionalismo, que sempre respeita as leis e os procedimentos corretos em cada investigação e tomou decisões inteligentes que levaram a concluir casos importantes recentemente, sempre tratando a todos os envolvidos da forma devida. Por outro lado, existe Juvesclino, que é o investigador mais eficiente que já passou por aquela delegacia. Juvesclino não tem pudores para resolver um caso, e, se for preciso, faz uso de chantagens, força bruta e métodos de investigação duvidosos para conseguir descobrir e capturar criminosos e é muito bem-sucedido ao fazê-lo. É um homem impetuoso, raivoso e impaciente, mas que permitiu levar as taxas de sucesso nas investigações a patamares muito altos. a) Avalie essa situação e diga quem, do ponto de vista da Ética de Aristóteles, seria justo que Astolfo promovesse. Justifique sua resposta, indicando, em sua explicação, como os elementos teleológico e honorífico da justiça são usados para essa análise. b) A ação de Astolfo pode ter também um impacto mais amplo? Explique como a escolha dele pode influenciar a felicidade de toda a sociedade em que ele vive. Dica: Lembre-se da importância da educação para a promoção da virtude. 16. Para Aristóteles, a justiça tem dois aspectos: é, ao mesmo tempo, teleológica e honorífica. a) Explique o que são esses dois aspectos. b) Aponte como, ao avaliar um caso específico, o aspecto teleológico determina o honorífico. Utilize um exemplo. 17. Considerando seus conhecimentos sobre poder e autoridade, responda as questões abaixo. a) Explique o que é poder e a diferença entre coerção e autoridade. b) San Marcos é um país governado há séculos pela mesma família. O rei atual, chamado Jorge, está no poder há 28 anos, apesar de suas decisões não serem muito populares. Um belo dia, um jovem com ideias muito sedutoras, chamado Pablo, começa a despontar como um líder popular. Com o apoio da população, Pablo causa uma revolução em San Marcos e acaba com o governo de Jorge. O país passa por uma reestruturação e tem uma nova constituição elaborada de acordo com a vontade da população, que estabelece uma democracia no país. Nas primeiras eleições, Pablo é eleito presidente de San Marcos. Aponte todos os tipos de autoridade presentes na história acima. Justifique sua resposta. 18. O sociólogo Max Weber dedicou-se a estudar, entre outros, o conceito de poder, e criou uma tipologia amplamente divulgada que compreende diversas formas de poder político. a) Explique o que significa poder para Weber e a distinção desse poder em dois tipos: coerção e autoridade. b) Diferencie os três tipos de autoridade, explicando o que eles são e fornecendo um exemplo político para cada um. Exercícios Objetivos GABARITO 1 E 2 C 3 C 4 D 5 B 6 E 7 B 8 D 9 D 10 A 11 B 12 A 13 A 14 C Exercícios Dissertativos 15. a) Segundo a Ética de Aristóteles, Astolfo deveria promover Estênio. Sabemos que a decisão justa deve levar em consideração a finalidade daquilo que está sendo disputado. Neste caso, trata-se de um cargo mais importante em uma delegacia de polícia. Precisamos, portanto, começar perguntando qual é a

6 finalidade da polícia. Parece razoável supor que a finalidade da delegacia é não apenas resolver casos, mas zelar pelo cumprimento da lei. Assim, deve receber a honra da promoção aquele que tiver as características necessárias para alcançar essa finalidade. Apesar de seu sucesso em resolver investigações, Juvesclino faz isso à custa da lei, e não em favor dela. Ele não é, portanto, adequado para a finalidade buscada. Além disso, a justiça honra virtudes, e Juvesclino se mostra uma pessoa cheia de vícios incompatíveis com o bom desempenho de sua profissão. Estênio, por outro lado, é virtuoso e colabora para que a delegacia alcance seu fim. Ele deve receber a promoção. b) Sim, a ação de Astolfo pode ter um impacto mais amplo. Ao promover algum de seus investigadores, Astolfo o coloca como um modelo a ser seguido por outros policiais e também por toda a sociedade. Ao escolher uma pessoa virtuosa, ele estimula que outras pessoas se espelhem nela e, imitando-a, desenvolvam o hábito da virtude que os aproxima da felicidade. Se, ao contrário, ele escolhe uma pessoa viciosa, a sociedade teria como modelo de comportamento alguém que jamais os aproximará da virtude, e, dado que a felicidade é uma vida virtuosa, jamais colaborará para que ela seja mais feliz. 16. a) O aspecto teleológico da justiça quer dizer que, para sermos justos, precisamos considerar qual a finalidade daquilo que está sendo disputado. Uma ação justa colaborará para que todos os envolvidos (pessoas, objetos, instituições) alcancem sua finalidade própria. O aspecto honorífico quer dizer que a ação justa deverá honrar certas virtudes e reconhecer os méritos das pessoas que podem servir de exemplo para toda a sociedade. b) Não é qualquer virtude que deverá ser honrada pela ação justa. É preciso honrar aquelas virtudes que são relevantes para levar cada coisa a sua finalidade na situação descrita. Finalidades diferentes implicam em virtudes diferentes sendo honradas. Por exemplo, se quero contratar um bom mecânico para consertar meu carro, é irrelevante saber se tal mecânico é bonito, ou se faz ótimos bolos, ou se tem extenso conhecimento sobre rochas vulcânicas. As virtudes que devem ser honradas por minha decisão justa são aquelas importantes para o trabalho de mecânico: conhecimento sobre carros, precisão técnica, habilidade manual, dedicação, honestidade. Se eu quisesse, no entanto, contratar um modelo, um confeiteiro ou um geólogo, aquelas outras virtudes poderiam ser importantes. 17. a) Poder é a capacidade de fazer com que sua vontade seja cumprida, mesmo na presença de resistência ou oposição (de modo mais informal: poder é fazer com que o outro haja da maneira que você quer porque é o que você quer). Coerção é um poder que não é considerado legítimo (ou justo) por aqueles que são submetidos a ele, enquanto autoridade é um poder que é considerado legítimo (ou justo) por aqueles que são submetidos a ele. b) Nessa história, aparecem os três tipos de autoridade propostos por Weber. Há autoridade tradicional no governo monárquico de Jorge, uma autoridade baseada nas tradições e costumes; há autoridade carismática quando Pablo conquista a população com seu carisma para apoiá-lo na revolução; há autoridade legal-racional quando Pablo é eleito e tem seu poder estabelecido e limitado pela constituição do país. 18. a) Idem à resposta 17 a. b) Autoridade tradicional: o poder é aceito com base nos costumes e tradições de uma determinada cultura. Exemplo político: monarquia. Autoridade carismática: o poder é aceito com base na empatia com aquele que lidera; este conquista as pessoas com seu carisma. Exemplo político: líder revolucionário, ditador. Autoridade legal-racional: o poder é aceito por estar determinado nas regras ou leis de uma instituição ou país. A lei estabelece a existência do poder e as regras e limites para sua execução. Exemplo político: presidente, deputado, juiz.

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