Fil. Semana. Lara Rocha (Debora Andrade)

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1 Semana 5 Lara Rocha (Debora Andrade) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.

2 CRONOGRAMA 17/03 Introdução à Política 09:15 19:15

3 Introdução à política 17 fev 01. Resumo 02. Exercícios de Aula 03. Exercícios de Casa 04. Questão Contexto

4 RESUMO Aristóteles está voltada para a felicidade do indivíduo, enquanto a política está voltada para a felicidade coletiva da Pólis (cidade). Segundo Aristóteles o homem é um animal político, ou seja, é um ser social que necessita da comunidade para alcançar a sua felicidade e a perfeição. A Política nasceu na Grécia Antiga como uma forma de organização da sociedade através de leis que já não estão mais fundadas na relação do homem com o divino, mas sim na própria razão humana. No entanto, isso não significa que, antes de surgir a política, não houvesse relações de poder, mas apenas que o poder, que antes era despótico, passa a ser um poder político. Neste sentido, vários filósofos trataram a questão do poder político, dentre os que mais se destacam na Antiguidade estão Platão e Aristóteles. O pensamento político de Platão encontra-se, sobretudo, nas obras A República e Leis. Ele defende que uma sociedade só pode ser justa na medida em que o governante torne-se um filósofo ou um filósofo torne-se o governante. Isso porque o filósofo é o único que atinge o ponto máximo da sabedoria, ele sabe o que é o bem, a justiça, a virtude, e assim pode governar a Pólis de uma maneira racional, pensando sempre no bem comum e não no seu bem pessoal. Platão escreve, então, sobre uma sociedade ideal e vê no filósofo o único capaz governar a cidade a fim de que ela seja justa. O filósofo grego Aristóteles desenvolveu um pensamento político bastante original, que acabou se tornando o maior representante da teoria política clássica. Tendo se afastado do autoritarismo e da utopia de seu mestre Platão, a política de Aristóteles está intrinsicamente ligada com a ética, na medida em que o fim último do Estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos. Entretanto, a política é diferente da moral, pois enquanto esta tem como objetivo o indivíduo, aquela tem por objetivo a coletividade ou comunidade. Assim, a ética em Quanto aos tipos de governo, o primeiro critério utilizado por ele é a quantidade, assim o governo pode ser uma monarquia (governo de um só), aristocracia (governo de um grupo pequeno) e politeia (governo constitucional da maioria). O segundo critério leva em consideração o valor, assim as três formas serão boas caso predomine o interesse comum, e serão más, caso predomine o interesse particular. A tirania será o nome do governo de um só que visa o interesse próprio, a oligarquia será o nome do governo dos mais ricos ou nobres e a democracia o nome do governo da maioria pobre em detrimento da minoria rica. Portanto, às três formas boas de governo (Monarquia, Aristocracia e Politeia) correspondem três formas degeneradas ou corrompidas (Tirania, Oligarquia e democracia) Resumindo ainda mais... O bom governo para Platão e Aristóteles Platão e Aristóteles Envolveram-se na Política grega buscando os parâmetros para um bom governo. Platão tentou implantar um governo justo na Sicília e o idealizou no livro A República como um modelo utópico a ser alcançado. Aristóteles recusou esse modelo utópico, mas aspirava igualmente a uma cidade justa e feliz. Para ele, há uma ligação fundamental entre vida moral e política. O bom governo deve ter a virtude da prudência pela qual será capaz de agir visando o bem comum. Virtude difícil e nem sempre alcançável. Ambos elaboraram, portanto, uma Teoria Política descritiva (reflexão sobre a descrição dos fatos, mas também normativa e prescritiva por indicar a melhor forma de governo, que permanecerá em vigor na Idade Médica até findar com Maquiavel (séc. XVI). 139

5 EXERCÍCIOS DE AULA 1. Segundo Platão, as opiniões dos seres humanos sobre a realidade são quase sempre equivocadas, ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles mudam de opinião de acordo com as circunstâncias. Como agem baseados em opiniões, sua conduta resulta quase sempre em injustiça, desordem e insatisfação, ou seja, na imperfeição da sociedade. Em seu livro A República, ele, então, idealizou uma sociedade capaz de alcançar a perfeição, desde que seu governo coubesse exclusivamente a) aos guerreiros, porque somente eles teriam força para obrigar todos a agirem corretamente. b) aos tiranos, porque somente eles unificariam a sociedade sob a mesma vontade. c) aos mais ricos, porque somente eles saberiam aplicar bem os recursos da sociedade. d) aos demagogos, porque somente eles convenceriam a maioria a agir de modo organizado. e) aos filósofos, porque somente eles disporiam do conhecimento verdadeiro e imutável A Alegoria da Caverna de Platão, além de ser um texto de teoria do conhecimento, é também um texto político. No sentido político, é correto afirmar que Platão sustentava um modelo. a) monárquico, cujo governo deveria ser exercido por um filósofo e cujo poder deveria ser absoluto, centralizador e hereditário. b) aristocrático, baseado na riqueza e que representava os interesses dos comerciantes e nobres atenienses, por serem os mecenas das artes, das letras e da filosofia. c) democrático, baseado, principalmente, na experiência política de governo da época de Péricles. d) aristocrático, cujo governo deveria ser confiado aos melhores em inteligência e em conduta ética. 3. Segundo Aristóteles, na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas. VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-estado. São Paulo: Atual, 1994.

6 O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania: a) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar. b) era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade. c) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica. d) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais. e) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade. 4. Observe a charge e leia o texto a seguir. 141 LAERTE. Classificados. São Paulo: Devir, p. 25. Animal Político Não alimente É evidente, pois, que a cidade faz parte das coisas da natureza, que o homem é naturalmente um animal político, destinado a viver em sociedade, e que aquele que, por instinto, e não porque qualquer circunstância o inibe, deixa de fazer parte de uma cidade, é um ser vil ou superior ao homem [...]. (ARISTÓTELES. A política. Trad. de Nestor Silveira Chaves. Rio de Janeiro: Ediouro, p. 13.) Com base no texto de Aristóteles e na charge, é correto afirmar: a) O texto de Aristóteles confirma a idéia exposta pela charge de que a condição humana de ser político é artificial e um obstáculo à liberdade individual. b) A charge apresenta uma interpretação correta do texto de Aristóteles segundo a qual a política é uma atividade nociva à coletividade devendo seus representantes serem afastados do convívio social. c) A charge aborda o ponto de vista aristotélico de que a dimensão política do homem independe da convivência com seus semelhantes, uma vez que o homem bastase a si próprio. d) A charge, fazendo alusão à afirmação aristotélica de que o homem é um animal político por natureza, sugere uma crítica a um tipo de político que ignora a coletividade privilegiando interesses particulares e que, por isso, deve ser evitado. e) Tanto a charge quanto o texto de Aristóteles apresentam a idéia de que a vida em sociedade degenera o homem, tornando-o um animal.

7 5. Uma vez que constituição significa o mesmo que governo, e o governo é o poder supremo em uma cidade, e o mando pode estar nas mãos de uma única pessoa, ou de poucas pessoas, ou da maioria, nos casos em que esta única pessoa, ou as poucas pessoas, ou a maioria, governam tendo em vista o bem comum, estas constituições devem ser forçosamente as corretas; ao contrário, constituem desvios os casos em que o governo é exercido com vistas ao próprio interesse da única pessoa, ou das poucas pessoas, ou da maioria, pois ou se deve dizer que os cidadãos não participam do governo da cidade, ou é necessário que eles realmente participem. (ARISTÓTELES. Política. Trad. de Mário da Gama Kury. 3.ed. Brasília: Editora UNB, p. 91.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre as formas de governo em Aristóteles, analise as afirmativas a seguir. I. A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, um governo que prioriza o exercício do poder em benefício do interesse comum. II. A democracia faz parte das formas degeneradas de governo, entre as quais destacam-se a tirania e a oligarquia. III. A democracia é uma forma de governo que desconsidera o bem de todos; antes, porém, visa a favorecer indevidamente os interesses dos mais pobres, reduzindo-se, desse modo, a uma acepção demagógica. IV. A democracia é a forma de governo mais conveniente para as cidades gregas, justamente porque realiza o bem do Estado, que é o bem comum. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e III. e) II, III e IV. 142 EXERCÍCIOS DE CASA 1. - Mas a cidade pareceu-nos justa, quando existiam dentro dela três espécies de naturezas, que executavam cada uma a tarefa que lhe era própria; e, por sua vez, temperante, corajosa e sábia, devido a outras disposições e qualidades dessas mesmas espécies. - É verdade. - Logo, meu amigo, entenderemos que o indivíduo, que tiver na sua alma estas mesmas espécies, merece bem, devido a essas mesmas qualidades, ser tratado pelos mesmos nomes que a cidade. (PLATÃO. A república. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 7 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. 190.)

8 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça em Platão, é correto afirmar: a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou por benefícios pessoais, havendo a possibilidade de ficarem invisíveis aos olhos dos outros. b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito, conforme o princípio universal de igualdade entre todos os seres humanos, homens e mulheres. c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as leis de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe desobedece. d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem sua origem na alma, isto é, deve habitar o interior do homem, sendo independente das circunstâncias externas. e) Ser justo equivale a pagar dívidas contraídas e restituir aos demais aquilo que se tomou emprestado, atitudes que garantem uma velhice feliz. 2. A busca da ética é a busca de um fim, a saber, o do homem. E o empreendimento humano como um todo, envolve a busca de um fim : Toda arte e todo método, assim como toda ação e escolha, parece tender para um certo bem; por isto se tem dito, com acerto, que o bem é aquilo para que todas as coisas tendem. Nesse passo inicial de a Ética a Nicômacos está delineado o pensamento fundamental da Ética. Toda atividade possui seu fim, ou em si mesma, ou em outra coisa, e o valor de cada atividade deriva da sua proximidade ou distância em relação ao seu próprio fim. (PAIXÃO, Márcio Petrocelli. O problema da felicidade em Aristóteles: a passagem da ética à dianoética aristotélica no problema da felicidade. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, p ) 143 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a ética em Aristóteles, considere as afirmativas a seguir. I. O fim último da ação humana consiste na felicidade alcançada mediante a aquisição de honrarias oriundas da vida política. II. A ética é o estudo relativo à excelência ou à virtude própria do homem, isto é, do fim da vida humana. III. Todas as coisas têm uma tendência para realizar algo, e nessa tendência encontramos seu valor, sua virtude, que é o fim de cada coisa. IV. Uma ação virtuosa é aquela que está em acordo com o dever, independentemente dos seus fins. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV.

9 3. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, não de maneira a dar mais do que convém a si mesmo e menos ao seu próximo (e inversamente no relativo ao que não convém), mas de maneira a dar o que é igual de acordo com a proporção; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 89. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a justiça em Aristóteles, é correto afirmar: a) É possível que um homem aja injustamente sem ser injusto. b) A justiça é uma virtude que não pode ser considerada um meio-termo. c) A justiça corretiva deve ser feita de acordo com o mérito. d) Os partidários da democracia identificam o mérito com a excelência moral. e) Os partidários da aristocracia identificam o mérito com a riqueza. 4. Ora, nós chamamos aquilo que deve ser buscado por si mesmo mais absoluto do que aquilo que merece ser buscado com vistas em outra coisa, e aquilo que nunca é desejável no interesse de outra coisa mais absoluto do que as coisas desejáveis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira; por isso chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa. Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Nova Cultural, 1987, 1097b, p De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a ética de Aristóteles, assinale a alternativa correta: a) Segundo Aristóteles, para sermos felizes é suficiente sermos virtuosos. b) Para Aristóteles, o prazer não é um bem desejado por si mesmo, tampouco é um bem desejado no interesse de outra coisa. c) Para Aristóteles, as virtudes não contam entre os bens desejados por si mesmos. d) A felicidade é, para Aristóteles, sempre desejável em si mesma e nunca no interesse de outra coisa. e) De acordo com Aristóteles, para sermos felizes não é necessário sermos virtuosos.

10 5. Leia os textos a seguir: A amizade perfeita é a dos homens que são bons e afins na virtude, pois esses desejam igualmente bem um ao outro enquanto bons, e são bons em si mesmos. Ora, os que desejam bem aos seus amigos por eles mesmos são os mais verdadeiramente amigos, porque o fazem em razão da sua própria natureza e não acidentalmente. (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p Os Pensadores IV.) Os amigos formam uma unidade mais completa e mais perfeita do que os indivíduos isolados e, pela ajuda recíproca e desinteressada, fazem com que cada um seja mais autônomo e mais independente do que se estivesse só. (CHAUÍ, M. de S. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Brasiliense, p. 323.) Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre o pensamento ético e político de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir. I. Uma sociedade de amigos é mais perfeita e durável por considerar a lei como norma mantenedora da amizade. II. Os amigos tornam a sociedade política perfeita ao se isolarem. III. Os virtuosos e bons são verdadeiramente amigos por desejarem o bem reciprocamente. IV. A amizade só pode existir entre os virtuosos, que são semelhantes em caráter; por isso, formam uma sociedade justa. Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas. 145 a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV.

11 QUESTÃO CONTEXTO TEXTO 1 Na Grécia antiga, a política surgiu como uma opção ao poder despótico, voltado para poucos e justificado no divino. A política, neste tempo, era compreendida como a arte de governar, que associada à recente democracia, tornou-se a imagem de um poder voltado para os cidadãos. TEXTO Com base nos dois textos e no seu entendimento sobre o assunto, apresente possíveis explicações para a significativa mudança na visão das pessoas sobre a política. GABARITO 01. Exercício de aula 1. e 2. d 3. b 4. d 5. c 02. Exercício de casa 1. d 2. b 3. a 4. d 5. c

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