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1 Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Recuperação do 3 Bimestre disciplina Filosofia 1º Ano EM A B Conteúdo: Introdução à Filosofia de Aristóteles Hilemorfismo Teleológico Matéria e forma Ato e Potência As quatro causas Ética e Política Eudaimonia, felicidade o valor da vida Lista de exercícios 1 (Ufu 2012) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão ser segundo a potência e o ato, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao serem-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato. (REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349) A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, assinale a alternativa correta. a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-empotência). b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma). c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel. d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto. 2 (Uncisal 2012) No contexto da Filosofia Clássica, Platão e Aristóteles possuem lugar de destaque. Suas concepções, que se opõem, mas não se excluem, são amplamente estudadas e debatidas devido à influência que exerceram, e ainda exercem, sobre o pensamento ocidental. Todavia é necessário salientar que o produto dos seus pensamentos se insere em uma longa

2 tradição filosófica que remonta a Parmênides e Heráclito e que influenciou, direta ou indiretamente, entre outros, os racionalistas, empiristas, Kant e Hegel. Observando o cerne da filosofia de Platão, assinale nas opções abaixo aquela que se identifica corretamente com suas concepções. a) A dicotomia aristotélica (mundo sensível X mundo inteligível) se opõe radicalmente as concepções de caráter empírico defendidas por Platão. b) A filosofia platônica é marcada pelo materialismo e pragmatismo, afastando-se do misticismo e de conceitos transcendentais. c) Segundo Platão a verdade é obtida a partir da observação das coisas, por meio da valorização do conhecimento sensível. d) Para Platão, a realidade material e o conhecimento sensível são ilusórios. e) As concepções platônicas negam veementemente a validade do Inatismo. 3 (Uel 2012) Leia o texto a seguir: No ethos (ética), está presente a razão profunda da physis (natureza) que se manifesta no finalismo do bem. Por outro lado, ele rompe a sucessão do mesmo que caracteriza a physis como domínio da necessidade, com o advento do diferente no espaço da liberdade aberto pela práxis. Embora, enquanto autodeterminação da práxis, o ethos se eleve sobre a physis, ele reinstaura, de alguma maneira, a necessidade de a natureza fixar-se na constância do hábito. (Adaptado de: VAZ, Henrique C. Lima. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. 3ª edição. São Paulo: Loyola. Coleção Filosofia - 8, 2000, p ) Com base no texto, é correto afirmar que a noção de physis, tal como empregada por Aristóteles, compreende: a) A disposição da ação humana, que ordena a natureza. b) A finalidade ordenadora, que é inerente à própria natureza. c) A ordem da natureza, que determina o hábito das ações humanas. d) A origem da virtude articulada, segundo a necessidade da natureza. e) A razão matemática, que assegura ordem à natureza. 4 Qual é a obra na qual Aristóteles dedica-se a pensar sobre a felicidade? a) Política b) Poética c) Ética a Nicômaco d) Metafísica

3 5 O que significa dizer que a filosofia aristotélica é teleológica? a) Uma filosofia voltada para preocupações existenciais e religiosas; b) Uma filosofia orientada pela busca do prazer; c) Uma filosofia orientada pela comprovação científica; d) Uma filosofia que está orientada pela busca por uma finalidade. 6 Como podemos interpretar a seguinte citação de Aristóteles: O bem é aquilo a que todas as coisas tendem (Aristóteles, 1973, p. 249)? a) Na Ética a Nicômaco, a finalidade será identificada com o bem, ou seja, dizer que todas as ações tendem a um fim é o mesmo que dizer que todas as coisas tendem a um bem. b) Na Ética a Nicômaco, a finalidade será identificada com o prazer, ou seja, dizer que todas as ações tendem a um fim é o mesmo que dizer que devemos buscar uma vida de satisfação dos impulsos. c) Na Ética a Nicômaco, a finalidade será identificada com a honra, ou seja, dizer que todas as ações tendem a um fim é o mesmo que dizer que é preciso realizar grandes feitos para ser reconhecido e isso é a verdadeira felicidade. d) Na Ética a Nicômaco, a finalidade será identificada com a riqueza, ou seja, dizer que todas as ações tendem a um fim é o mesmo que dizer que é preciso acumular a maior quantidade de dinheiro possível, pois só assim é possível prevenir-se da pobreza. indicam o pensamento de Aristóteles. 7 Como podemos interpretar a seguinte citação de Aristóteles: O fim da arte médica é a saúde, o da construção naval é um navio, o da estratégia é a vitória e o da economia é a riqueza (Aristóteles, 1973, p. 249)? a) Todas as coisas têm uma finalidade em si mesmas. b) Algumas coisas não têm finalidade em si mesmas. c) A arte médica é a ciência que tem privilégio em relação às outras, pois seu fim é a saúde. d) A arte econômica é a ciência que tem privilégio em relação às outras, pois seu fim é a acumulação de riqueza. 8 Aristóteles, ao observar que não existe um consenso a respeito do conceito de felicidade, identifica três modos de vida. Cada modo de vida tem uma percepção distinta a respeito do que é a felicidade. Quais são eles?

4 a) Vida ética, Vida política, Vida prática; b) Vida ética, Vida ativa; Vida contemplativa; c) Vida política; Vida guiada pelo prazer; Vida contemplativa; d) Vida pública, Vida religiosa, Vida prática; e) Nenhuma das alternativas anteriores. 9 Desvendar os mistérios do mundo e tentar entendê-los, para melhor viver, faz parte da História nos seus mais diversos períodos. Na antiga Grécia, foram destacados os estudos e as concepções de mundo na Filosofia. Um dos seus filósofos mais conhecido, Aristóteles, defendeu: a) as teorias que consagravam o idealismo, criticando qualquer tipo de convivência social distante da democracia. b) a construção de uma ciência próxima dos pensadores sofistas, exaltando o relativismo na ética. c) a existência de um conhecimento resultado da observação e da experiência humanas, discordando, assim, de Platão. d) a desvinculação entre forma e matéria, considerado o universo resultado da criação de um Deus ético e generoso. e) a prevalência dos ensinamentos dialéticos de Heráclito, ressaltando o valor da convivência social para a cultura. 10 Aristóteles, em sua teoria do conhecimento, afirmava que cada ser ou objeto tem sua própria substância e seus acidentes. Para este filósofo, a substância: a) consiste nos elementos físicos que constituem a coisa. b) é o propósito, o objetivo, a finalidade do ser específico. c) é aquela que não altera a essência daquilo que um ser ou objeto é. d) é o conjunto de todas as características fundamentais, como dimensão, qualidade, matéria etc. 11 (UEL 2011) Leia o texto a seguir. A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. (Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, Livro II, p. 273.)

5 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada ética em Aristóteles, pode-se dizer que a virtude ética: a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta. c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta. d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas. e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos. 12 (UEL 2011) Leia os textos a seguir. Aristóteles, no Livro IV da Metafísica, defende o sentido epistêmico do princípio de não contradição como o princípio primário, incondicionado e absolutamente verdadeiro da ciência das causas primeiras, ou melhor, o princípio que se apresenta como fundamento último (ou primeiro) de justificação para qualquer enunciado declarativo em sua pretensão de verdade. É impossível que o mesmo atributo pertença e não pertença ao mesmo tempo ao mesmo sujeito, e na mesma relação. [...] Não é possível, com efeito, conceber alguma vez que a mesma coisa seja e não seja, como alguns acreditam que Heráclito disse [...]. É por esta razão que toda demonstração se remete a esse princípio como a uma última verdade, pois ela é, por natureza, um ponto de partida, a mesma para os demais axiomas. (ARISTÓTELES. Metafísica. Livro IV, 3, 1005b apud FARIA, Maria do Carmo B. de. Aristóteles: a plenitude como horizonte do ser. São Paulo: Moderna, p. 93.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Aristóteles, é correto afirmar: a) Aqueles que sustentam, com Heráclito, conceber verdadeiramente que propriedades contrárias podem subsistir e não subsistir no mesmo sujeito opõem-se ao princípio de não contradição. b) Pelo princípio de não contradição, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa enunciação verdadeira, se possa simultaneamente afirmar e negar um mesmo predicado de um mesmo sujeito, em um mesmo sentido. c) Nas demonstrações sobre as realidades suprassensíveis, é possível conceber que propriedades contrárias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que isso incorra em contradição lógica, ontológica e epistêmica. d) Para que se possa fundamentar o estatuto axiomático do princípio de não contradição, exige-se que sua evidência, enquanto princípio primário, seja submetida à demonstração. e) Com o princípio de não contradição, torna-se possível conceber que, se existem duas coisas não idênticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas também poderá ser aplicado necessariamente à outra. 13 (UEL 2009) Para Aristóteles, Só julgamos que temos conhecimento de uma coisa quando conhecemos sua causa. E há quatro tipos de causa: a essência, as condições

6 determinantes, a causa eficiente desencadeadora do processo e a causa final. (ARISTÓTELES. Analíticos Posteriores. Livro II. Bauru: Edipro p. 327.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a metafísica aristotélica, é correto afirmar. a) A existência de um plano superior constituído das idéias e atingido apenas pelo intelecto permite a Aristóteles a compreensão objetiva dos fenômenos que ocorrem no mundo físico. b) A realidade, para Aristóteles, sendo constituída por seres singulares, concretos e mutáveis, pode ser conhecida indutivamente pela observação e pela experimentação. c) Para a compreensão das transformações e da mutabilidade dos seres, Aristóteles recorre ao princípio da criação divina. d) Na metafísica aristotélica, a compreensão do devir de todas as coisas está vinculada à determinação da causa material e da causa formal sobre a causa final. e) Para Aristóteles, todas as coisas tendem naturalmente para um fim (telos), sendo esta concepção teleológica da realidade a que explica a natureza de todos os seres. 14 (UFU 2011) Segundo Aristóteles, tudo tende a passar da potência ao ato; tudo se move de uma para outra condição. Essa passagem se daria pela ação de forças que se originam de diferentes motores, isto é, coisas ou seres que promoveriam esta mudança. No entanto, se todo o Universo sofre transformações, o estagirita afirmava que deveria haver um primeiro motor [...]. (CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2006, p. 58). Com base em seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que contenha duas características do primeiro motor. a) O primeiro motor é imóvel, caso contrário, alguma causa deveria movê-lo e ele não seria mais o primeiro motor; é imutável, porque é ato puro. b) O primeiro motor é imóvel, mas não imutável, pois pode ocorrer de se transformar algum dia, como tudo no Universo. c) O primeiro motor é imutável, mas não imóvel, pois do seu movimento ele gera os demais movimentos do Universo. d) O primeiro motor não é imóvel, nem imutável, pois isto seria um absurdo teórico. Para Aristóteles, o primeiro motor é móvel e mutável, como tudo. 15 (UFU 2008) Aristóteles (384 a.c. 322 a.c), apesar de ter sido discípulo de Platão, criou sua própria filosofia. Uma das diferenças marcantes entre os dois é a importância dada aos fenômenos naturais do chamado mundo sensível. No mundo sensível, a mudança é constante, característica que Aristóteles procura explicar a partir das concepções de matéria, forma, potência e ato. Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que define corretamente a concepção aristotélica de ato e potência.

7 a) A potência e o ato são conceitos que não se referem, de fato, às coisas materiais sujeitas à transformação. b) A potência é o momento presente, atual da matéria; ato é o que ela poderá vir a fazer. c) A potência e o ato não se relacionam com a matéria. d) A potência é o que a matéria virá a ser, seu devir, o princípio do movimento; ato é aquilo que ela é no presente. 16 (UEL) "Desde suas origens entre os filósofos da antiga Grécia, a Ética é um tipo de saber normativo, isto é, um saber que pretende orientar as ações dos seres humanos". (Fonte: CORTINA, A.; MARTÍNEZ, E. Ética. Tradução de Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 9) Com base no texto e na compreensão da ética aristotélica, é correto afirmar que a ética: a) Orienta-se pelo procedimento formal de regras universalizáveis, como meio de verificar a correção ética das normas de ação. b) Adota a situação ideal de fala como condição para a fixação de princípios éticos básicos, a partir da negociação discursiva de regras a serem seguidas pelos envolvidos. c) Pauta-se pela teleologia, indicando que o bem supremo do homem consiste em atividades que lhe sejam peculiares, buscando a sua realização de maneira excelente. d) Contempla o hedonismo, indicando que o bem supremo a ser alcançado pelo homem reside na felicidade e esta consiste na realização plena dos prazeres. e) Baseada no emotivismo, busca justificar a atitude ou o juízo ético mediante o recurso dos próprios sentimentos dos agentes, de forma a influir nas demais pessoas. 17 (UEL) Ora, nós chamamos aquilo que deve ser buscado por si mesmo mais absoluto do que aquilo que merece ser buscado com vistas em outra coisa, e aquilo que nunca é desejável no interesse de outra coisa mais absoluto do que as coisas desejáveis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira; por isso chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa". (Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Nova Cultural, 1987, 1097b, p. 15) De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a ética de Aristóteles, assinale a alternativa correta: a) Segundo Aristóteles, para sermos felizes é suficiente sermos virtuosos. b) Para Aristóteles, o prazer não é um bem desejado por si mesmo, tampouco é um bem desejado no interesse de outra coisa. c) Para Aristóteles, as virtudes não contam entre os bens desejados por si mesmos.

8 d) A felicidade é, para Aristóteles, sempre desejável em si mesma e nunca no interesse de outra coisa. e) De acordo com Aristóteles, para sermos felizes não é necessário sermos virtuosos. 18 Em relação à ética de Aristóteles, podemos afirmar que: a) trata-se de uma deontologia, pois visa à felicidade. b) é baseada nas virtudes dianoéticas que dependem do hábito. c) tem por finalidade última o exercício da virtude da justiça. d) considera a instrução e o hábito fundamentais para a virtude. 19 (PUC/Paraná 2008) Em relação à definição de Bem apresentada por Aristóteles, no Livro I da Ética a Nicômaco, considere as seguintes alternativas: I. O Bem é algo que está em todas as coisas, sendo identificada nos objetos, mas não entre os homens. II. O Bem é aquilo a que todas as coisas tendem, ou seja, o bem é definido em função de um fim. III. O Bem é o meio para termos uma ciência eficiente e útil, tal como a arte médica será eficiente se tivermos o bem como meio de sua prática. IV. O Bem é algo abstrato, de difícil acesso à compreensão humana. De acordo com tais afirmações, podemos dizer que: a) Apenas a alternativa II está correta. b) As alternativas II e III estão corretas. c) Todas as alternativas estão corretas. d) As alternativas III e IV estão corretas. e) Apenas a alternativa III está correta. 20 (UFU 2007) Leia atentamente o trecho de Aristóteles, citado abaixo, e assinale a alternativa que o interpreta corretamente. Como já vimos há duas espécies de excelência: a intelectual e a moral. Em grande parte a excelência intelectual deve tanto o seu nascimento quanto o seu crescimento à instrução (por isto ela requer experiência e tempo); quanto à excelência moral, ela é o produto do hábito [...]. (ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. ColeçãoOs Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996)

9 a) A excelência moral é superior à intelectual porque é resultado do nascimento. b) A excelência intelectual é positiva e a moral negativa. c) As excelências intelectual e moral anulam-se respectivamente. d) As excelências moral e intelectual possuem, respectivamente, origem no hábito e na instrução.

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