O Direito Minerário na Constituição de 1988 e seus aspectos jurídicos

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1 Aula Direito e legislação Mineral Da evolução e do Perfil atual da propriedade mineraria; (Divisão Solo e Subsolo) ex.: Desapropriação. Do Direito Minerário e Ambiental; Da propriedade constitucional dos bens naturais; Da aquisição de direitos minerários. Atos administrativos do DNPM x Legislação Minerária Código de Mineração (estatuto Decreto Lei 227/1967) Crescimento sustentável da sociedade art 225 da CR. O Direito Minerário na Constituição de 1988 e seus aspectos jurídicos O Direito Minerário na Constituição de 1988 e seus aspectos jurídicos A Constituição Federal de 1988 em seu artigo art. 20, inciso IX estabelece que são bens da União os recursos minerais, inclusive os do subsolo. Desta forma, a Constituição de 1988 retira qualquer direito privado sobre os recursos minerais, colocando estes recursos sob a tutela do Estado: Art As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. 1º. A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. 2º. É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei. 3º. A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente. 4º. Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida. Também de acordo com o mesmo artigo, a pesquisa e a lavra dos recursos minerais podem ser efetuadas através de autorização ou concessão da União com prazo determinado, por brasileiros ou empresa que tenha sede, administração e seja constituída no Brasil.

2 Lima (2007, p. 7-8) em Alterações no Direito Minerário Brasileiro, destaca os termos "autorização" e "concessão" como institutos clássicos do Direito Administrativo, sendo impróprias para a conceituação no setor mineral. Defende que o ato administrativo denominado impropriamente "concessão" não é acordo nem contrato administrativo: não está relacionado à prestação de serviço público, porque não é executado pela Administração Pública, mas por brasileiro ou empresa brasileira. De acordo com o Código de Mineração, a União não delega a execução da lavra, mas cria um direito de lavra em favor do minerador. É ato administrativo vinculado e definitivo. Uma vez obtido o direito de prioridade, e cumpridas as obrigações, o minerador tem direito à lavra. A exploração econômica dos recursos minerais fica então restrita á exploração por entes de direito privado, possuindo característica de temporalidade por serem exauríveis. Segundo Lima (2007, p. 6), a concepção constitucional cria uma figura jurídica moderna, quando assegura o controle do Estado sobre o patrimônio mineral e garante a soberania sobre o solo e o subsolo mineralizado, refletindo também a importância das entidades de direito privado para a produção de bens minerais. Inovou também, a nova Carta Magna, através de seus artigos 21, inciso XXV, e 174, 3º e 4º, criando um novo regime especial de aproveitamento de recursos minerais o regime de permissão de lavra garimpeira: Art Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 3º. O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros. 4º. As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei. A participação da União, Estados e Municípios no resultado da produção de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para geração de energia elétrica é assegurada pela Constituição Federal em seu artigo 20, 1 : Art. 20. : 1º. É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração

3 direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. Princípios ligados ao Direito Mineral O Direito Minerário é considerado disciplina própria, possuindo também influências do Direito Administrativo, e se relacionando com outros ramos do Direito, como o Tributário, Ambiental, Civil e Internacional. Tem, portanto, regras e princípios próprios que disciplinam as relações jurídicas do ramo, sem equivalente em outros ramos do Direito, mas se inter-relacionando com outras disciplinas, principalmente com o Direito Ambiental. Mesmo possuindo princípios próprios, o Direito Minerário se sujeita aos mesmos princípios do Direito Administrativo, orientadores das atividades estatais, quais sejam, princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Os princípios atinentes ao Direito Minerário são de fundamental importância tanto para guiar os legisladores, quanto orientar os intérpretes do Direito, por isso, tendo como foco este ramo do Direito, serão citados alguns princípios atinentes ao mesmo, sendo que eles variam de acordo com diferentes autores. 2.1 Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado Ao longo dos séculos, impôs-se ao Estado a defesa dos interesses coletivos, prevalecendo estes aos interesses privados. Podemos notar que este princípio é um norteador do Código de Mineração, através de seus artigos 27 e 59: Art. 27. O titular de autorização de pesquisa poderá realizar os trabalhos respectivos, e também as obras e serviços auxiliares necessários, em terrenos de domínio público ou particular, abrangidos pelas áreas a pesquisar, desde que pague aos respectivos proprietários ou posseiros uma renda pela ocupação dos terrenos e uma indenização pelos danos e prejuízos que possam ser causados pelos trabalhos de pesquisa, observadas as seguintes regras:

4 Art. 59. Ficam sujeitas a servidões de solo e subsolo, para os fins de pesquisa ou lavra, não só a propriedade onde se localiza a jazida, como as limítrofes. Através do Princípio da Supremacia do Interesse Público é garantida pelo Estado a realização dos trabalhos de pesquisa e extração mineral tanto em áreas públicas como privadas, assim como é garantida a instituição das servidões minerarias necessárias, obrigando os superficiários a permitirem a realização da pesquisa e extração mineral. 2.2 Princípio do Interesse Nacional O desenvolvimento social e a sustentabilidade são pressupostos que o Estado visa alcançar e são os alicerces do Princípio do Interesse Nacional. Por isso, a transformação de potenciais minerais em riquezas deve ser viabilizada para que os Estado alcance seus fins, pois torna-se um meio eficaz para seu desenvolvimento social e econômico. 2.3 Princípio da Dualidade da Propriedade Desde a Constituição de 1937, a dupla propriedade é estabelecida, tornando a propriedade dos recursos minerais distinta da propriedade do solo: Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1937 Art As minas e demais riquezas do subsolo, bem como as quedas d água, constituem propriedade distinta da do solo para o efeito de exploração ou aproveitamento industrial. O aproveitamento industrial das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica, ainda que de propriedade privada, depende da autorização Judicial. Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1946 Art As minas e demais riquezas do subsolo, bem como as quedas d água constituem propriedade distinta do solo para o efeito de exploração ou aproveitamento industrial. Constituição Federal de 1967 Art As jazidas, minas e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo para o efeito de exploração ou aproveitamento industrial. Este princípio foi novamente consagrado com a Constituição de 1988, deixando claro através do seu artigo 176, que a propriedade dos recursos minerais é da União. Carlos Ribeiro (2005, p. 20) destaca que a Constituição de 1988, em seu artigo 20 acaba como equívoco de que há duas propriedades superpostas, uma superior e outra inferior: a do subsolo ou minerária e a do solo. Isto se justifica, pois a grande maioria das

5 jazidas brasileiras se encontram na superfície, e aquelas que se encontram no subsolo se desenvolvem a partir da superfície. Necessitam, assim de servidões para vias de acesso à mina, depósito de minérios e de rejeitos da mineração, construções, estradas, barragens, linhas de transmissão de energia elétrica e outras benfeitorias que são integrantes da propriedade minerária. O Direito Minerário disciplina a exploração econômica dos recursos minerais e possui regime jurídico próprio. Protege os direitos dos superficiários, assegurando-lhes uma renda pela ocupação do terreno e uma indenização pelos danos e prejuízos causados pela atividade minerária, além de participação nos lucros da lavra, e dos detentores das concessões delegadas pela União, obrigando os proprietários do solo a permitirem a realização da pesquisa mineral. O artigo 27, incisos VI e VII do Código de Mineração prevê a ação judicial de avaliação e pagamento de indenização e renda aos proprietários do solo para que se possa realizar a atividade minerária. Art. 27. VI Se o titular do Alvará de Pesquisa, até a data da transcrição do título de autorização, não juntar ao respectivo processo prova de acordo com os proprietários ou posseiros do solo acerca da renda e indenização de que trata este artigo, o Diretor-Geral do DNPM, dentro de 3 (três) dias dessa data, enviará ao Juiz da Comarca onde estiver situada a jazida, cópia do referido título; VII Dentro de 15 (quinze) dias, a partir da data do recebimento dessa comunicação, o Juiz mandará proceder à avaliação da renda e prejuízos a que se refere este artigo, na forma prescrita no Código de Processo Civil; Também o artigo 62 do mesmo Código exige o pagamento da indenização e da fixação da renda pela ocupação do terreno antes da pesquisa ou lavra. Art. 62. Não poderão ser iniciados os trabalhos de pesquisa ou lavra antes de paga a importância relativa à indenização e de fixada a renda pela ocupação do terreno. 2.4 Princípio da Prioridade O Princípio da Prioridade ou Princípio da Anterioridade possibilita à primeira pessoa que requerer junto ao órgão da Administração Pública DNPM, obter os direitos minerários sobre a área em questão, se de acordo estiver seu requerimento e se a mesma área ainda não foi requerida por outro.

6 A aquisição de direitos minerários decorre, primária ou originalmente, do direito de prioridade atribuído ao interessado cujo requerimento de título de direitos minerários tenha por objeto área considerada livre, à data de sua protocolização no DNPM (Código de Mineração, art. 11, alínea a, com redação estabelecida pela Lei n /1976). O pedido deverá ser feito de acordo com a forma exigida pelo órgão responsável, além de ser apresentado também o plano de pesquisa da referida área, juntamente com documentação necessária. Caso contrário, o requerimento será indeferido de plano, ou liminarmente, não marcando prioridade. Através deste princípio, o Estado busca incentivar descobertas minerais, ampliando acessos a direitos minerários, democratizando a exploração dos minerais, pouco exigindo para o requerimento destas áreas descobertas, simplificando assim para o interessado. Este princípio assegura ao primeiro requerimento a análise prioritária se existirem requerimentos posteriores referentes à mesma área. Atualmente, este princípio tem sido substituído por procedimentos licitatórios, denominados disponibilidade, quando determinada área tem seu direito minerário renunciado ou declarado caduco pelo DNPM. Neste caso não haverá direito de prioridade, sendo analisadas as propostas de cada interessado. Segundo Trindade (2009, p. 67) este tipo de procedimento deve ser considerado uma exceção ao princípio da prioridade, pois uma vez decorrido o prazo para a apresentação das propostas sem que surjam interessados, volta a regra da prioridade. Observa o mesmo autor (2009, p. 66) que o nosso Código de Mineração não exige compromissos de investimentos mínimos e demonstração de disponibilidade de fundos para a realização da pesquisa mineral, assim como é exigido em outros países. 2.5 Princípio da Compatibilidade Ambiental Tornou-se necessária a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras, em face do crescente nível de degradação ambiental, do aumento populacional e do desenvolvimento tecnológico constatado na segunda metade do século XX, surgindo então, em 1981, a primeira Lei ambiental no Brasil e após alguns anos a criação dos órgãos ambientais brasileiros. Apesar de a legislação minerária (Dec.-lei n. 227, art. 47), antes mesmo da legislação ambiental, dispor de artigos que impõe ao concessionário medidas visando à preservação do meio ambiente, a mineração passou a ser vista como uma atividade altamente poluidora e degradadora do meio ambiente.

7 Art. 47. Ficará obrigado o titular da concessão, além das condições gerais que constam deste Código, ainda, às seguintes, sob pena de sanções previstas no Capítulo V: X evitar o extravio das águas e drenar as que possam ocasionar danos e prejuízos aos vizinhos; XI evitar poluição do ar, ou da água, que possa resultar dos trabalhos de mineração; XII proteger e conservar as fontes, bem como utilizar as águas segundo os preceitos técnicos quando se tratar de lavra de jazida da Classe VIII; Pelo Princípio da Compatibilidade ambiental, citado por Trindade (2009, p. 67), a exploração mineral deve ser combinada com a preservação do meio ambiente. Segundo o mesmo autor (2009, p. 68), este princípio é próprio da disciplina de Direito Minerário, pois é direcionado à atividade de extração mineral, e incorpora outros princípios, como o princípio da precaução, princípio da prevenção e princípio da reparação, todos pertencentes ao Direito Ambiental. Ribeiro (2005, p.337) afirma que é praticamente impossível minerar sem degradar o meio ambiente, semelhante à impossibilidade da omelete sem a quebra dos ovos. Contudo, ao contrário dos ovos, o meio ambiente degradado poderá ser recuperado. 2.6 Princípio da Rigidez Locacional Deve-se destacar em contrapartida ao Princípio da Compatibilidade Ambiental, o Princípio da Rigidez Locacional, pelo qual não há como a mina ser deslocada não podendo ser escolhido o local onde será retirado o minério, devendo ser extraída a riqueza do solo no local exato em que a natureza a colocou. As minas podem estar situadas próximas aos centros urbanos ou em área distantes dos mesmos, na maioria em terrenos elevados e rochosos, de difícil acesso e impróprios para qualquer outra atividade econômica. Segundo Ribeiro (2005, p. 339), a Constituição Federal em seu artigo 225, 2, quando obriga àquele que explora recursos minerais a recuperar posteriormente o meio ambiente, permite a exploração mineral em qualquer área, desde que haja possibilidade de recuperação do meio ambiente degradado. Art. 225.

8 2º. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. De acordo com o mesmo autor (2005, p. 341), poucas são as áreas cuja degradação é irreversível, pois se limitam às áreas de monumentos geológicos, depósitos fossilíferos, sítios arqueológicos e cavernas de valor histórico e cultural. Como necessitamos dos recursos minerais, há a necessidade de um sistema jurídico capaz de criar condições para a exploração destes minerais, devendo o Licenciamento Ambiental ser um instrumento usado não para impedir o empreendimento, mas para servir de instrumento para criar condições de sua existência com sustentabilidade ambiental (FREIRE, 2007).

9 Aula Direito Mineral e legislação - A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA À MINERAÇÃO 1 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS Os princípios fundamentais que disciplinam a compatibilização da atividade de mineração com a proteção do meio ambiente estão delineados na Carta Magna de 1988, que define os instrumentos da Administração Pública para consecução deste objetivo e a obrigação daquele que efetua o aproveitamento dos recursos minerais do País. O artigo 225 da Constituição estabelece que cabe ao Poder Público: - "Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;" e - "Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a saúde, a qualidade de vida e o meio ambiente;", prescrevendo ainda que: - "Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.". Em decorrência destes dispositivos constitucionais, o exercício da atividade mineradora no País está condicionado a três instrumentos específicos de controle do Poder Público, no que tange aos riscos potenciais de danos ao meio ambiente resultantes da lavra: o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), o Licenciamento Ambiental (LA) e o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD). 2 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL FEDERAL

10 A legislação infraconstitucional, que disciplina a matéria ambiental relativa à atividade de mineração, está consubstanciada basicamente nos seguintes diplomas legais, resoluções e portarias: Leis Federais: - Lei n o 6.938, de 31 de agosto de 1981 e suas alterações (Leis n os 7.804, de 18 de julho de 1989, e 8.028, de 12 de abril de 1990) - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação; - Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Decretos Federais: Decreto n o , de 10 de abril de Dispõe sobre Plano de recuperação de área degradada pela mineração; Decreto n o , de 6 de junho de Regulamenta a Lei n o 6.938, de 31 de agosto de Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA Resolução do CONAMA n o 1, de 23 de janeiro de Estabelece critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA); Resolução do CONAMA n o nº 009, de 6 de dezembro de 1990 Dispõe sobre normas específicas para a obtenção da licença ambiental para a extração de minerais, exceto as de emprego imediato na construção civil. Resolução do CONAMA n o 010, de 6 de dezembro de 1990 Dispõe sobre o estabelecimento de critérios específicos para a extração de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil. Resolução do CONAMA n o 2, de 18 de abril de Dispõe sobre a compensação de danos ambientais causados por empreendimentos de relevante impacto ambiental; Resolução do CONAMA n o 237, de 19 de dezembro de Dispõe sobre os procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental.

11 Ressalte-se que as unidades da federação e os municípios têm competência suplementar, estabelecida pela própria legislação federal, para disciplinar de forma complementar, em suas áreas de jurisdição, as normas estabelecidas pelo Governo Federal sobre a questão ambiental, não podendo, contudo, contrariá-las.

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