ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
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- Simone Camelo Sá
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1 ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Ricardo Carneiro
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4 NECESSIDADE DE MELHORIA NA GESTÃO PÚBLICA X INCERTEZAS E INSEGURANÇA JURÍDICA + DESLEGALIZAÇÃO CRESCENTE DO DIREITO
5 ASPECTOS AMBIENTAIS MAIS RELEVANTES PARA AS ATIVIDADES DE PESQUISA E LAVRA DE SUBSTÂNCIAS MINERAIS
6 MARCO REGULATÓRIO DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS REGIME JURÍDICO
7 MARCO REGULATÓRIO DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS PROPRIEDADE DISTINTA DO SOLO OU DO CORPO HÍDRICO
8 MARCO REGULATÓRIO DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS RIGIDEZ LOCACIONAL ESCOPO DO EIA-RIMA RES. CONAMA Nº 1/1986 Inexistência de risco de agravamento de processos como enchentes, erosão ou movimentos acidentais de massa rochosa INEXISTÊNCIA DE ALTERNATIVA LOCACIONAL SUPRESSÃO NO BIOMA DA MATA ATLÂNTICA LEI Nº /2006 SUPRESSÃO DE APP LEI Nº 4.771/1965 RES. CONAMA Nº 369/2006
9 MARCO REGULATÓRIO DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS MINA JAZIDA EM LAVRA DEPÓSITOS DE ESTÉRIL E REJEITO LAVRA CONJUNTO DE OPERAÇÕES DESDE A EXTRAÇÃO ATÉ O BENEFICIAMENTO PARTES INTEGRANTES DA MINA EDIFICAÇÕES PARA LAVRA OU BENEFICIAMENTO SERVIDÕES DE MINA VEÍCULOS E MATERIAIS EMPREGADOS NA LAVRA
10 APROVEITAMENTO DOS RECURSOS MINERAIS E DOS POTENCIAIS HIDRÁULICOS INTERESSE NACIONAL QUAISQUER DOS REGIMES DE APROVEITAMENTO PREVISTOS NO CÓDIGO DE MINERAÇÃO QUAISQUER DOS REGIMES AUTORIZATIVOS : A)SERVIÇO PÚBLICO; B)PRODUÇÃO INDEPENDENTE; C)AUTO-PRODUÇÃO.
11 APROVEITAMENTO DOS RECURSOS MINERAIS E DOS POTENCIAIS HIDRÁULICOS AUTORIZAÇÃO OU CONCESSÃO NECESSIDADE DE PRÉVIO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Lei nº 7.805/ a concessão de lavra depende de prévio licenciamento do órgão ambiental competente; Lei nº /2004 compete à Empresa de Pesquisa Energética EPE obter a licença prévia ambiental e a declaração de disponibilidade hídrica necessárias às licitações envolvendo empreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de energia elétrica.
12 LEI Nº /2010 POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS
13 SEGURANÇA DE BARRAGENS APLICABILIDADE DA LEI Nº /2010 CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM ALTURA DO MACIÇO IGUAL OU SUPERIOR A 15 METROS CAPACIDADE TOTAL DO RESERVATÓRIO IGUAL OU SUPERIOR A 3 MILHÕES DE METROS CÚBICOS RESERVATÓRIO QUE CONTENHA RESÍDUOS PERIGOSOS QUE COMPORTEM DANO POTENCIAL MÉDIO OU ALTO
14 SEGURANÇA DE BARRAGENS Art. 5 o A fiscalização da segurança de barragens caberá, sem prejuízo das ações fiscalizatórias dos órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama): I - à entidade que outorgou o direito de uso dos recursos hídricos, observado o domínio do corpo hídrico, quando o objeto for de acumulação de água, exceto para fins de aproveitamento hidrelétrico; II - à entidade que concedeu ou autorizou o uso do potencial hidráulico, quando se tratar de uso preponderante para fins de geração hidrelétrica; III - à entidade outorgante de direitos minerários para fins de disposição final ou temporária de rejeitos; IV - à entidade que forneceu a licença ambiental de instalação e operação para fins de disposição de resíduos industriais.
15 SEGURANÇA DE BARRAGENS LEI FEDERAL Nº /2010 LEI ESTADUAL Nº /2004 DN COPAM Nº 62/2002 CLASSIFICAÇÃO Por categoria de risco, por dano potencial associado e pelo volume, conforme em critérios gerais estabelecidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) I - a altura do maciço; II - o volume do reservatório; III - a ocupação humana na área a jusante da barragem; IV - o interesse ambiental da área a jusante da barragem; V - as instalações na área a jusante da barragem a) Altura do maciço (H), em metros; b) Volume do reservatório (Vr), em metros cúbicos; c) Ocupação humana a jusante da barragem, à época do cadastro; d) Interesse ambiental da área a jusante da barragem; e) Instalações na área a jusante da barragem;
16 SEGURANÇA DE BARRAGENS REQUISITOS DE PROJETO LEI FEDERAL Nº /2010 Não há LEI ESTADUAL Nº /2004 I - estudo hidrológico e meteorológico; II - estudo geológico e geotécnico da área em que será implantada a obra; III - previsão de vertedor de fuga ou outro sistema de extravasamento; IV - verificação da estabilidade da; V - previsão de impermeabilização do fundo do lago de barragem destinada ao armazenamento de efluentes. DN COPAM Nº 62/2002 a) Projeto de concepção do sistema; b) Projeto executivo da barragem, incluindo caracterização físico-química do conteúdo a ser disposto, estudos geológico-geotécnicos da fundação, execução de sondagens e outras investigações de campo, coleta de amostras e execução de ensaios de laboratórios dos materiais de construção, estudos hidrológico-hidráulicos e plano de instrumentação; c) Manual de operação do sistema; d) Análise de performance do sistema e elaboração de plano de contingência; e) Plano de desativação do sistema.
17 SEGURANÇA DE BARRAGENS CUSTOS INCIDENTES LEI FEDERAL Nº /2010 Na eventualidade de omissão ou inação do empreendedor, o órgão fiscalizador poderá tomar medidas com vistas à minimização de riscos e de danos potenciais associados à segurança da barragem, devendo os custos dessa ação ser ressarcidos pelo empreendedor LEI ESTADUAL Nº /2004 Na ocorrência de acidente ambiental, as ações recomendadas, a qualquer tempo, pela SEMAD e pelos órgãos seccionais de apoio ao COPAM, como a realização de amostragens e análises laboratoriais e a adoção de medidas emergenciais para o controle de efeitos nocivos ao meio ambiente, bem como os deslocamentos aéreos ou terrestres necessários, serão, prioritariamente, assumidos pelo empreendedor ou terão seus custos por ele ressarcidos ao Estado DN COPAM Nº 62/2002 Nada específico
18 SEGURANÇA DE BARRAGENS LEI FEDERAL Nº /2010 LEI ESTADUAL Nº /2004 DN COPAM Nº 62/2002 A recuperação ou a desativação da barragem deverá ser objeto de projeto específico Nada específico Previsto um plano de desativação do sistema DESATIVAÇÃO
19 SEGURANÇA DE BARRAGENS LEI FEDERAL Nº /2010 LEI ESTADUAL Nº /2004 DN COPAM Nº 62/2002 PLANO DE SEGURANÇA Deve apresentar, contendo Plano de Ação de Emergência (PAE) e relatórios de inspeções de segurança Estudo técnico que comprove a segurança das obras realizadas Todas as barragens devem sofrer Auditoria Técnica de Segurança, conforme disposto no art. 5º, sendo que a periodicidade deve variar de acordo com a classificação da barragem: a) Barragens Classe III, auditoria a cada 1 ano; b) Barragens Classe II, auditoria a cada 2 anos; c) Barragens Classe I, auditoria a cada 3 anos
20 SEGURANÇA DE BARRAGENS FISCALIZAÇÃO DE BARRAGENS DE REJEITO DE MINERAÇÃO LEI FEDERAL Nº /2010 LEI ESTADUAL Nº /2004 Entidade outorgante de direitos minerários para fins de disposição final ou temporária de rejeitos, sem prejuízo da atuação dos órgãos ambientais Órgãos gestores de recursos hídricos e de meio ambiente DN COPAM Nº 62/2002 O empreendedor deverá efetuar junto ao Conselho Profissional competente o registro dos projetos de engenharia, de execução de obras e relatórios técnicos das barragens existentes nas suas instalações industriai. As atividades dos órgãos com atribuições de fiscalização não eximem os proprietários de empreendimentos da total responsabilidade pela segurança das barragens e reservatórios existentes nos seus empreendimentos, bem como das conseqüências pelo seu mau funcionamento
21 PORTARIA DNPM Nº 237/2001 NRM-19
22 BARRAGENS EM MINERAÇÃO Deve constar no projeto técnico estudo que caracterize aspectos sobre: a) alternativas para o local de disposição as quais contemplem a geologia, condições meteorológicas, topografia, pedologia, lençol freático, implicações sociais e análise econômica; b) a geotecnia e hidrogeologia; c) caracterização do material a ser disposto nas pilhas; d) parâmetros geométricos da pilha e metodologia de construção; e) dimensionamentos das obras civis; f) avaliação dos impactos ambientais e medidas mitigadoras; g) monitoramento da pilha e dos efluentes percolados; h) medidas para abandono da pilha e seu uso futuro; i) reabilitação superficial da pilha e j) cronograma físico e financeiro.
23 LEI Nº /2010 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
24 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DIRETRIZES FUNDAMENTAIS ATIVIDADES MINERÁRIAS
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