Determinando o Retorno Futuro dos Investimentos de Capital

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1 C A P Í T U L O 18 Determinando o Retorno Futuro dos Investimentos de Capital Capítulo 6 analisa a entidade de negócios como uma empresa de investimentos e usuária de capital. Do ponto de vista de investimento de capital, a empresa é um empreendimento de risco, objeto de investimentos, que necessita de um portfólio de ativos e passivos operacionais. A empresa precisa levantar o capital necessário para os investimentos no ativo operacional líquido. O capital tem um custo; paga-se juros sobre o capital de terceiros e é necessário gerar lucro líquido suficiente de modo a atingir o ROE necessário à remuneração do capital próprio. ANÁLISE MACRO VERSUS MICRO DOS INVESTIMENTOS EMPRESARIAIS Em contraste com a abordagem da empresa como um todo ou do grande quadro (apresentada no Capítulo 6), os gerentes também precisam tomar decisões sobre investimentos específicos. Por exemplo, a empresa talvez disponha da opção de investir em equipamento altamente automatizado que exija menos mão-de-obra; como alternativa, talvez fosse melhor adotar métodos mais interessantes como mão-de-obra, que utilizem equipamentos menos sofisticados e mais baratos. A opção pelo equipamento mais automatizado exigiria maior montante de capital inicial a ser investido na frente, mas proporcionaria substanciais economias de custo no futuro. Outro exemplo de investimento é a decisão arrendamento mercantil (leasing) versus compra. Em vez de comprar, a empresa pode arrendar equipamentos e máquinas, caminhões e outros veículos, além de vários outros ativos operacionais. No nível macro (a empresa como um todo), a análise dos investimentos de capital se concentra na determinação do lucro operacional total a ser auferido para cobrir o total das despesas financeiras, o total do imposto e renda e o total do lucro líquido, o que depende da estrutura de capital ou da proporção entre capital próprio e capital de terceiros da empresa. A premissa básica é que a empresa continuará operando indefinidamente e continuará a reinvestir capital para assegurar sua sobrevivência como entidade em continuidade. É o chamado postulado da continuidade das entidades ou simplesmente o princípio da continuidade. Assim, no nível da empresa como um todo, a premissa básica é o da continuidade do investimento, mas no nível micro das análises específicas, os investimentos têm uma vida finita e um ponto de encerramento planejado. À medida que se recupera o capital de um investimento específico, o produto desta recuperação se transfere para o pool geral do capital disponível pela empresa. O capital recuperado em cada período não é reinvestido no projeto original específico; cada investimento é um projeto autoliquidante. O padrão de recuperação de capital ao longo da vida do investimento é uma importante informação para os gerentes e como tal deve ser destacada na análise. Conceito Chave EXEMPLO DE INVESTIMENTO DE CAPITAL

2 Suponha que a empresa esteja analisando a compra de novas caixas registradoras eletrônicas para os pontos de venda, capazes de ler as informações em código de barras da maioria dos produtos. O principal objetivo é automatizar a marcação do preço nos produtos. A empresa evitaria o custo de mãode-obra da marcação do preço inicial e de possíveis mudanças posteriores, processo que consome muitas horas cada vez que os produtos são estocados e sempre que ocorrem mudanças nos preços. Os novos equipamentos também proporcionariam melhor controle sobre a variação dos preços no ponto de venda. No passado, os funcionários da empresa às vezes digitavam preços errados nas velhas caixas registradoras, por erro ou intencionalmente, como favor aos amigos. O investimento nos novos equipamentos proporcionaria economias de mão-de-obra no futuro. As saídas de caia anuais da empresa para pagamento de salários e benefícios seria menor com a utilização das novas caixas registradoras. A eliminação de uma saída de caixa é tão boa quanto uma entrada de caixa. Ambas aumentam o saldo de caixa da empresa. O custo das novas caixas registradoras líquido do abatimento pelo recebimento das velhas caixas registradoras como parte de pagamento e com acréscimo do custo de instalação seria R$ ,00 para pagamento imediato. A empresa adota um horizonte de pagamento de cinco anos para este investimento de capital. Em outras palavras, limita o reconhecimento das economias de custo em cinco anos, mesmo que haja benefícios depois deste prazo. As economias de tempo e de custo de mão-de-obra são de difícil projeção além desse período de cinco anos, pois o tempo aumenta as probabilidades de mudanças. No fim dos cinco anos, prevê-se que as caixas registradoras não terão valor residual, premissa provavelmente conservadora. As futuras economias anuais de custo de mão-de-obra foram estimadas com base na redução das horas de trabalho. Evidentemente, as estimativas podem estar erradas. Mas, não há muita escolha; é preciso basear-se em alguma previsão. Estima-se que as economias de mão-de-obra sejam de R$ ,00 por ano durante os cinco anos. (As economias talvez variem de um para outro ano.) Por conveniência de análise, presume-se que as economias de custo em cada final de ano, ainda que efetivamente se acumulem ao longo do ano. O total dos retornos futuros de caixa a partir do capital investido seria de R$ ,00 (R$ ,00 de custo anual da mão-de-obra x 5 anos = R$ ,00) valor que é R$ ,00 superior ao custo de R$ ,00, ou investimento de capital inicial. Em outras palavras, o lucro operacional da empresa (lucro antes das despesas financeiras e do imposto de renda) aumentaria em R$ ,00 durante os cinco anos, após a dedução do custo do investimento. Será que este valor é suficiente para o pagamento das despesas financeiras e do imposto de renda e ainda gerar lucro líquido suficiente para atingir os objetivos de ROE da empresa? A questão leva à estrutura de capitalização da empresa, resumida a seguir: Conceito Chave PREMISSAS DE ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO E DE CUSTO DE CFAPITAL

3 Índice de capital de terceiros em relação ao capital próprio de 1 para 2 Juros anuais de 8,4% sobre o capital de terceiros Alíquota do imposto de renda de 34% Objetivo de ROE anual de 15% Essas premissas refletem exatamente a empresa hipotética que tem sido analisada em todo o livro. No final do ano mais recente, o endividamento oneroso e o total do patrimônio da empresa eram de, respectivamente, R$ ,00 e R$ ,00 (ver Figura 4.2), situação bastante próxima do índice capital de terceiros para capital próprio de 1 para 2 aqui adotado. A taxa de juros, alíquota do imposto de renda e a meta do ROE são as mesmas já utilizadas na empresa do exemplo. Também é possível que haja outros incentivos para investir nas novas caixas registradoras. A empresa talvez esteja prevendo dificuldades crescentes na contratação de empregados qualificados. Os novos equipamentos facilitariam o treinamento dos empregados recém-admitidos. Além disso, capacitariam a empresa coletar importantes dados de mercado em tempo real, o que hoje é impossível. Como se vê, são muitas as justificativas importantes para a aquisição das novas caixas registradoras. Todavia, as atenções aqui se concentram nos aspectos financeiros da decisão. Conceito Chave ANÁLISE DO INVESTIMENTO A abordagem básica da presente análise consiste em calcular as deduções ou incidências sobre o retorno de caixa de cada ano. As quatro demandas básicas sobre os retornos de caixa anuais são as seguintes: 1. Juros sobre o capital de terceiros utilizados durante o ano. 2. Imposto de Renda sobre o lucro tributável do ano. 3. ROE sobre o capital próprio utilizado durante o ano. 4. Recuperação de capital, que é o valor residual, após as três deduções anteriores. A Figura 18.1 apresenta essa quádrupla apropriação do retorno de caixa de cada ano. Para explicar a abordagem, vamos percorrer os quatro passos referentes ao ano um com um pouco mais de detalhes. Os mesmos passos serão repetidos em cada ano sucessivo. O retorno de caixa das economias de mão-de-obra é de R$ ,00, auferido integralmente no final de cada ano. Assim, o uso das novas caixas registradoras melhora em R$ ,00 o saldo de caixa no final de cada ano. Sobre esse retorno o caixa incide quatro demandas: Primeiro, deduzem-se juros no valor de R$ 7.000,00 (dívida de R$ ,33 no começo do ano x 8,4% de taxa de juros = R$ 7.000,00.) Segundo, diminui-se o imposto de renda. O lucro tributável da empresa é mais alto em conseqüência das economias de mão-de-obra. A variação incremental no imposto de renda deve ser levada em conta. O imposto de renda anual dependerá do método de depreciação adotado para efeitos tributários. Como se vê na Figura 18.1, presume-se a utilização do método das cotas

4 constantes, que resulta em R$ ,00 por ano, durante cinco anos, com valor residual zero. (Como alternativa, a empresa poderia adotar o método da depreciação acelerada). Observe que se deduziu a despesa financeira do ano para a apuração do lucro tributável. (Ver o cálculo do lucro tributável anual na Figura 18.1). Terceiro, deduz-se o valor do lucro líquido, ou seja, o rendimento do capital próprio utilizado durante o ano, com base no objetivo de ROE de 15% ao ano. O ROE é de R$ ,00 no primeiro ano (R$ ,00 de patrimônio líquido no começo do ano x 15% de meta de ROE = R$ ,00.) O que estamos fazendo é inserir o mínimo de 15% de taxa de ROE, que é a meta da empresa de retorno sobre o patrimônio líquido. Quarta, e última reivindicação sobre o retorno de caixa de cada ano é a recuperação de capital, que é o valor residual remanescente após a dedução dos juros, do imposto de renda e do ROE. No ano um, a recuperação do capital é de R$ ,00 (ver Figura 18.1). Esse é o valor que efetivamente retorna ao caixa central da empresa. Não é reinvestido em novas caixas registradoras a empresa já tem todas as caixas registradoras necessárias. O exemplo das caixas registradoras é um investimento de capital autoliquidante em ativo operacional depreciável. Autoliquidante significa que o investimento tem uma vida finita (cinco anos, no exemplo) e que o capital recuperado não é rolado ou reinvestido em novas caixas registradoras. No fim da ida útil do investimento, não restará capital investido neste projeto específico. No ano um, a empresa liquida R$ ,00 do investimento; esta é a parcela recuperada do capital inicial investido no ativo, a qual, em consequência, deixou de estar vinculada a este projeto específico. Retornos de caixa (fim do ano) Economias de mão-de-obra ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Totais R$ R$ R $ R$ R$ R$ Distribuição dos retornos de caixa 8,4% ao ano Imposto de Renda (ver quadro abaixo) 15% ao ano Recuperação de capital Total (= retorno de caixa acima) Saldos de caixa no início do ano Capital de terceiros (1/3 do capital total Capital próprio (2/3 do capital total) Capital total investimento no projeto Cálculo do imposto de renda Anualmente, Aumento do o lucro total operacional do capital investido é distribuído Ded. da Depreciação entre capital (cotas de terceiros constantes) e capital Despesa próprio, Financeira com base (ver no acima) índice de endividamento da empresa ( ) (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) (7.000) (5.875) (4.617) (3.209) (1.635) A dedução do ROE anual de 15% resulta em recuperação de capital total durante os cinco anos um pouco superior ao investimento inicial de R$ ,00. Logo, o ROE efetivo é alguma coisa superior a 15%. O investimento é atrativo porque a sua taxa de retorno é superior à meta mínima de ROE fixada para a empresa, com base na sua estrutura de capital. Lucro tributável Figura 18.1 Análise de investimento de capital. Imposto de 34% (s/vr acima)

5 Logo, o saldo do capital investido durante o segundo ano é reduzido em R$ ,00 (R$ ,00 - R$ ,00 de recuperação de capital do primeiro ano = R$ ,00 de saldo inicial no começo do ano dois). A análise do investimento de capital não acompanha a destinação dos R$ ,00 de recuperação do capital. Essa quantia sai do projeto (o investimento em caixas registradoras). A Empresa pode aplicar o dinheiro em outro investimento, aumentar o saldo de caixa, reduzir o endividamento ou pagar dividendos. Não sabemos. Em cada ano sucessivo, o investimento diminui. Observe que o valor anual dos juros e do lucro líquido e a remuneração do capital próprio (ROE) são menores ano a ano, em conseqüência da redução do capital total. Em contraste, o imposto de renda aumenta anualmente, por causa da redução dos juros; lembre-se de que os juros são dedutíveis para a determinação do lucro tributável. Agora, vamos ao ponto crucial da análise: como sabemos se os retornos de caixa futuros são suficientes para proporcionar um ROE de 15% ou mais? A resposta se encontra no total da recuperação de capital durante a vida do investimento. Se, após a dedução dos juros, do imposto de renda e do ROE a partir dos retornos de caixa anuais, o total da recuperação de capital for igual ou superior ao capital inicial investido no projeto, os retornos de caixa são suficientes. Este é o teste crítico: o total da recuperação de capital durante a vida do investimento é igual ou superior ao valor do investimento inicial? Recuperação de capital do investimento Ano um Ano dois Ano três Ano quatro Ano cinco Total de recuperação de capital Capital investido inicial Excesso de recuperação de capital R$ , , , , , ,00 ( ,00) 4.488,00 Como se vê, o total do capital recuperado é R$ 4.488,00, superior ao capital investido inicial. Este excesso de R$ 4.488,00 não é, de fato, recuperação de capital; representa ganhos adicionais acima do rendimento anual sobre o patrimônio líquido já incluído nas deduções, com base na meta de ROE de 15%. Em outra palavras, a taxa de retorno efetiva do projeto é superior aos 15% de ROE utilizados na Figura O investimento em caixas registradoras é atrativo ao ponto de vista de custo de capital, porque a empresa auferirá com o projeto uma taxa superior aos 15% de ROE imposta como taxa de corte. Qual a taxa de retorno exata deste investimento? É possível apurar-se essa taxa e mudar a meta do ROE de modo que o total da recuperação de capital seja exatamente de R$ ,00. No entanto, será que essa é de fato a questão importante? É possível que a previsão de redução no custo de mãode-obra se revele excessivamente elevada. Talvez a pergunta mais relevante seja: qual seria o limite da queda na redução do custo de mão-de-obra para que o projeto ainda gere um rendimento de 15% sobre o investimento. Provavelmente, os gerentes gostariam de saber qual seria o valor mínimo da economia no custo de mão-de-obra que ainda justificaria o investimento de capital.

6 Conceito Chave DETERMINANDO OS RETORNOS FUTUROS PARA ATINGIR AS METAS DE ROE A ferramenta de análise apresentada na Figura 18.1 para o exemplo do investimento de capital nas caixas registradoras foi planejada e executada numa planilha eletrônica de computador (Excel). Um motivo para usar um programa de planilha eletrônica é efetuar todos os cálculos com rapidez e segurança. A planilha eletrônica também proporciona padrões para o exame de alternativas relevantes ou mudanças e se (what-if) no exemplo. É possível mudar qualquer um dos fatores relevantes da análise para teste do impacto decorrente de diferentes dados e premissas. Agora, alteraremos os retornos de caixa futuros, para encontrar o valor da redução anual no custo de mão-de-obra que proporcionaria rendimentos de exatamente 15% sobre o capital investido no projeto. Todos os outros fatores permanecem constantes apenas a economia anual no custo da mão-de-obra é alterada. A apuração da resposta exige um processo de tentativa e erro que se repete até que se encontre o valor exato dos retornos de caixa futuros que resultem em recuperação de capital no total exatamente R$ ,00. O método talvez pareça complexo e demorado, mas ocorre exatamente o oposto. Bastam umas poucas tentativas ou passos para a apuração da resposta exata. Com base na Figura 18.1, já sabemos que R$ ,00 é muito alto; assim uma primeira estimativa talvez seja R$ ,00. Esse valor ainda seria muito elevado. Após algumas tentativas, chegamos à importância exata. A Figura 18.2 apresenta o quadro de análise deste valor. Como se vê, a recuperação de capital total é de exatamente R$ ,00. A taxa de retorno do projeto é de 15%, o mínimo fixado pela empresa, em face de sua estrutura de capitalização. Agora, os gerentes têm condições de decidir se a empresa, realisticamente, seria capaz de atingir a economia anual de R$ ,00 no custo de mão-de-obra. Evidentemente, essa é a tarefa difícil. Mas pelo menos os gerentes sabem que se a economia anual no custo de mão-de-obra atingir ou superar esse limite, a realização do investimento será uma boa decisão. Como já dissemos, qualquer um dos fatores da análise pode ser alterado para verificar-se a sensibilidade ou reação dos resultados a diferentes hipóteses de mudança. Esta é uma das principais razões para o uso de planilhas eletrônicas. Por exemplo, considere o método de depreciação. Nos Estados Unidos, a legislação do imposto de renda admite diferentes métodos de depreciação.* No exemplo, adotou-se o método das cotas constantes. Alternativamente, a empresa poderia optar pela depreciação acelerada. É possível programar-se com facilidade na planilha eletrônica qualquer método de depreciação aceitável. Nota: *No Brasil, o método aceito pelo fisco é o das cotas constantes, segundo prazos de vida útil publicados periodicamente pela Secretaria da Receita Federal ou constantes de atos dispersos, para uso normal, em turnos de oito horas. No entanto, o contribuinte poderá adotar taxas de depreciação baseadas em laudos do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outras entidades oficial. A legislação do imposto de renda, admite a depreciação acelerada em duas hipóteses: a) em função do número de horas diárias de operação, e b) a título de incentivo fiscal). (N.T.)

7 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Totais Retornos de caixa (fim do ano) Economias de mão-de-obra R$ R$ R $ R$ R$ R$ Distribuição dos retornos de caixa 8,4% ao ano Imposto de Renda (ver quadro abaixo) 15% ao ano Recuperação de capital Total (= retorno de caixa acima) Saldos de caixa no início do ano Capital de terceiros (1/3 do capital total Capital próprio (2/3 do capital total) Capital total investimento no projeto (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) ( ) (7.000) (5.895) (4.659) (3.276) (1.730) (22.559) Cálculo do imposto de renda Aumento do lucro operacional Ded. da Depreciação (cotas constantes) Despesa Financeira (ver acima) Figura 18.2 Retornos de caixa futuros para que a taxa de retorno do projeto seja igual à meta de ROE. Lucro tributável Imposto de 34% (s/vr acima) Um ponto importante a observar na Figura 18.2 é que a linha da dedução tributária da depreciação não se confunde com a da recuperação de capital. Por exemplo: O valor da dedução tributária da depreciação no primeiro ano é de R$ ,00 (pelo método das cotas constantes), mas o valor da recuperação de capital no primeiro ano é de R$ ,00. O total da depreciação e o total da recuperação de capital são ambos de R$ ,00 no final dos primeiros cinco anos. Mas as parcelas são diferentes entre si em cada ano Observe que estes dois números são iguais; assim, a taxa de retorno do projeto é de exatamente 15% Isso não faz sentido em análise de investimentos de capital, sobretudo quando se utiliza o método do fluxo de caixa descontado (explicado no próximo capítulo). Repetindo um aspecto já salientado, o uso de planilhas eletrônicas é um meio prático e relativamente indolor de tratar das diferenças anuais entre depreciação para fins fiscais e recuperação de capital. Conceito Chave ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) VERSUS COMPRAS

8 Frequentemente, os gerentes se defrontam com a opção arrendamento mercantil versus compra. Quase todos os itens do ativo operacional de longo prazo (edifícios, veículos, equipamentos, máquinas, etc.) são passíveis de arrendamento mercantil diretamente junto ao fabricante ou por meio de instituições financeiras ou de empresas especializadas. As máquinas registradoras discutidas neste capítulo provavelmente poderiam ter sido arrendada em vez de compradas. Em geral, os gerentes se interessam pela alternativa de arrendamento mercantil, sobretudo se a empresa estiver com pouco caixa, Talvez o custo de capital do arrendador seja inferior ao do arrendatário, situação em que a melhor alternativa para a empresa seria o arrendamento mercantil em vez do investimento de capital na aquisição dos ativos. Suponha que a empresa tivesse condições de arrendar em vez de comprar as caixas registradoras; imagine que o arrendador tenha oferecido uma prestação mensal de R$ ,00 durante cinco anos, que é exatamente a economia anual mínima no custo da mão-de-obra para que a taxa de retorno do projeto seja de 15% (ver Figura 18.2). Em geral, o arrendatário suporta todos os custos de posse e uso do ativo em que incorreria se tivesse adquirido os bens. Por exemplo, a empresa pagaria os prêmios de seguro de incêndio e roubo em qualquer das hipóteses. Ao arrendar as caixas registradoras, a empresa reduziria o custo anual de mão-de-obra em R$ ,00, mas pagaria uma prestação anual pelo arrendamento exatamente do mesmo valor. Do ponto de vista financeiro, o confronto arrendamento versus compra resulta em empate. Mas o arrendamento envolve certas considerações além dos aspectos meramente financeiros. Por exemplo, a empresa talvez prefira não assumir o risco econômico decorrente da propriedade das caixas registradoras. Num ambiente de rápidas mudanças tecnológicas é possível que a empresa prefira evitar o perigo de comprar caixas registradoras hoje que estarão obsoletas em dois anos ou três anos. Assim, talvez seja melhor procurar a alternativa de arrendamento mercantil pelo prazo de dois ou três anos. Para ilustrar a análise arrendamento mercantil versus compra, considere a seguinte situação nova. Suponha que a empresa tenha acabado de instalar novas máquinas e equipamentos na fábrica, para aumento da capacidade de produção. Os ativos estão prontos para uso. O preço contratado pelos itens, inclusive instalações, é de R$ ,00. O fornecedor que construiu e instalou as máquinas e equipamentos, apresentou a proposta de arrendamento de todos os itens pelo prazo de cinco anos, com prestações trimestrais de R$ ,50, ou R$ ,00 por ano. No final do período de arrendamento, a empresa teria a opção de adquirir os ativos por R$ ,00. A empresa estima que, após os cinco anos, os itens teriam um valor de mercado bem superior a este valor residual. No caso de aquisição, a despesa de depreciação no prazo de cinco anos seria dedutível para fins de imposto de renda. Considerando a estrutura de capitalização e o custo de capital da empresa, a hipótese de arrendamento mercantil é atrativa? A planilha de análise utilizada para a avaliação do investimento de capital nas caixas registradoras da parte inicial deste capítulo é igualmente útil na decisão arrendamento versus compra. A idéia base é que ao investir R$ ,00 hoje a empresa evitaria as prestações do arrendamento que equivalem às economias no custo de mão-de-obra no exemplo das caixas registradoras. A Figura 18.3 apresenta a análise do arrendamento. As prestações do arrendamento são consideradas pelo valor anual e incluídas no final de cada ano. (Isso se destina a facilitar a apresentação e não representa qualquer diferença significativa). Observe também que a opção de compra por R$ ,00

9 no final do prazo de arrendamento não existiria na hipótese de compra, motivo pelo qual é apresentada como retorno futuro sobre o investimento. ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Totais Retornos de caixa (fim do ano) Prestações do arrendamento Opção de compra R$ R$ R $ R$ R$ R$ Distribuição dos retornos de caixa 8,4% ao ano Imposto de Renda (ver quadro abaixo) 15% ao ano (*) Recuperação de capital Total (= retorno de caixa acima) Saldos de caixa no início do ano Capital de terceiros (1/3 do capital total Capital próprio (2/3 do capital total) Capital total investimento no projeto ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (16.100) (13.933) (11.380) (8.371) (4.826) (54.611) Cálculo do imposto de renda (*) O arrendador auferiria 24,0% de ROE anual, que é bem superior à meta de ROE de 15% da arrendatária. Essa taxa de ROE é calculada por tentativa e erro, embora o Aumento processo seja do lucro muito operacional rápido numa planilha eletrônica Ded. da Depreciação (cotas constantes) Despesa Financeira (ver acima) Lucro tributável Figura 18.3 Análise arrendamento versus compra. Imposto de 34% (s/vr acima) A análise da Figura 18.3 mostra que as prestações de arrendamento renderiam para o arrendador um ROE de 24,0% que é muito superior ao benchmank de 15,0% para o ROE da arrendatária. Assim, o arrendamento não é uma boa decisão para a arrendatária, pois na hipótese de compra dos ativos hoje por R$ ,00 o retorno sobre o investimento seria de 24,0%. Em outras palavras, o arrendador (o fornecedor que produziu e instalou as máquinas e equipamentos) auferiria com o arrendamento um ROE de 24,0%, se tivesse a mesma estrutura de capitalização da arrendatária. Evidentemente, o arrendador talvez apresente uma proporção entre capital próprio e capital de terceiros diferente e também é possível que sua taxa de juros e sua meta de ROE sejam outras, além de prováveis diferenças na situação tributária Esses dois valores são os fatores críticos da análise. Eles devem ser iguais. Os outros totais são úteis como números de verificação. Em tese, a empresa deveria classificar todas as oportunidades de investimento de capital e selecionar aquelas com as taxas de retorno mais elevadas. Analisando apenas esta opção específica entre o arrendamento e compra, a empresa deveria ficar com a hipótese e compra. Talvez a empresa disponha de outras oportunidades de investimento para o capital disponível que ofereça taxas de retorno ainda superiores a 24%. Se for esse o caso, a empresa deve analisar essas alternativas, embora a situação levante a questão dos motivos pelos quais a empresa se satisfaz com a meta de ROE de 15% na sua principal linha de negócios.

10 Ponto Final Os gerentes se defrontam com muitas decisões sobre investimento de capital. A análise gira em torno das exigências impostas pelo custo de capital do negócio, que por sua vez é determinado pela proporção entre capital de terceiros e capital próprio, pelo custo de cada parcela e da situação tributária da empresa. O custo de capital não decorre de uma taxa de juros. A meta do ROE (return on equity) ou retorno sobre o patrimônio líquido da empresa deve ser determinado pela alta administração. Considerando o benchmark da meta do ROE da empresa, os gerentes devem submeter às estimativas dos retornos futuros dos investimentos de capital a este teste do custo de capital. Alternativamente, partindo do investimento inicial, os gerentes devem determinar quais os retornos futuros mínimos que gerariam uma taxa de retorno igual à meta de ROE da empresa. Em seguida, os gerentes avaliam se é de fato possível atingir esses retornos futuros. Cada capítulo oferece uma ferramenta de análise prática e direta para ajudar os gerentes a aplicar os imperativos do custo de capital às decisões de investimentos de capital da empresa. Os programas de planilha eletrônica para computadores são o melhor meio de usar essa ferramenta de análise. A versatilidade das planilhas eletrônicas as transforma em poderosas ferramentas de análise. Todavia, apesar de toda a importância das análises, o fundamental é a capacidade gerencial para encontrar boas oportunidades de investimento de capital, inserindo-as na estratégia total da empresa.

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